segunda-feira, 12 de maio de 2014

Em Fortaleza, Marina Silva critica polarização entre PT e PSDB

Possível vice na chapa encabeçada por Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva (PSB) criticou, nesta segunda-feira (12/05), em Fortaleza, a rivalidade entre petistas e tucanos. Ela disse também acreditar que as manifestações terão grande influência no resultado das próximas eleições.
Por terem grande estrutura, na visão da ex-ministra, as duas siglas "têm quase o direito de ganhar as eleições"."A oposição pela oposição só vê defeitos, mesmo quando as virtudes são evidentes", disse Marina. "NesClassificando as manifestações como "ativismo autoral", a líder do partido não formalizado Rede de Sustentabilidade acredita que os movimentos têm em comum o fato de não se enquadrarem nas "lógicas anteriores". "Esse ativismo autoral está transformando, e eu espero que seja para melhor, a política. Ele não é mais dirigido pelo sindicato, pelo partido, pela ONG, não tem mais um líder carismático", explicou ela, afirmando ainda que a tendência desses movimentos é crescer, tento em vista a facilidade de mobilizar na atualidade.
"As pessoas não querem mais ser espectadoras das políticas, elas querem ser autoras, mobilizadoras, protagonistas. E sabe onde a sociedade identificou que queria isso? Na minha candidatura em 2010 com o Guilherme (Leal)", disse ela.
A ex-ministra fez palestra pela manhã, em Fortaleza, na International Climate Change Adaptation Conference, promovida pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CCST/INPE) e Programa das Nações Unidas para Estudos sobre Vulnerabilidade, Impactos e Adaptações às Mudanças Climáticas (Provia).te momento as pessoas querem mudança", acrescentou.
De acordo com Marina Silva, PT e PSDB não são capazes de reconhecer as conquistas de outros como um ganho da sociedade. E a briga travada pelos dois partidos, avalia, vem dessa incapacidade em reconhecer as conquistas um do outro.
Ela aposta numa transformação da política brasileira a partir das manifestações desencadeadas em junho do ano passado. Marina avalia que essas manifestações deverão influenciar diretamente no resultado das eleições presidenciais previstas para outubro deste ano.
ÉPOCA

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