sexta-feira, 13 de junho de 2014

PMDB rebelde pode atrapalhar campanha de Dilma

A presidente Dilma e o PMDB precisam resolver suas diferenças até o início da campanha. A cúpula peemedebista avalia que se Dilma não mudar sua estratégia de diálogo com os rebeldes, não conseguirá o apoio que precisa para enfrentar a eleição. O PMDB acha que está faltando política e sobrando confiança no marketing de João Santana para garantir a reeleição.

PMDB rebelde prejudicará reeleição
A rebeldia do PMDB afeta o apoio à presidente Dilma em estados que foram fundamentais para sua vitória, em 2010. No Rio, ela fez o dobro dos votos do tucano José Serra e 1,1 milhão a mais que Marina Silva. Com o “Aezão” e o forte conflito entre as candidaturas de Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Lindbergh Farias (PT), a presidente tende a encolher. Em São Paulo, onde Alexandre Padilha (PT) não decola, Dilma precisa do candidato do PMDB, Paulo Skaf, que ganha musculatura. Em Minas, mesmo com a aliança entre PT e PMDB, um grupo trabalha para Aécio Neves e, na Bahia, o partido é oposição ao PT.


“Nós vamos aplicar a lei da reciprocidade. O tratamento que a presidente Dilma nos deu é o tratamento que terá na campanha”

Lúcio Vieira Lima
Deputado Federal (PMDB-BA)

Ilmar Franco

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