sábado, 7 de junho de 2014

Cid Gomes convoca base para discutir candidato

O governador Cid Gomes e o prefeito Roberto Cláudio (ambos do Pros) vão comandar reunião com os 22 partidos da base nesta segunda, no Marina Park Hotel, para começar a definir quem será o candidato da aliança à sucessão estadual.  
A esperada conversa cara a cara com Cid vem na sequência de três reuniões de secretários do governo com integrantes da base, feitas nas últimas duas semanas no Marina para, segundo o Pros, ajudar na elaboração de um plano de governo.
Os líderes partidários mostraram pouco interesse em ouvir e debater com os gestores. No último desses encontros, na quinta, com a participação dos secretários do Turismo, Desenvolvimento Econômico e Agrário, Esporte e Cultura, apenas cinco presidentes de legendas apareceram: PEN, PPL, PMN, PTN e PPS. 
Debate de cargos
O que os líderes das siglas aliadas preferiam desde o começo é discutir quem eles vão apoiar na disputa pelo Palácio da Abolição - e, ao menos no caso declarado do Partido Trabalhista Cristão (PTC), negociar os cargos que poderão ser obtidos.

“Os partidos pequenos sobrevivem basicamente do fechamento desses acordos, porque eles não têm estrutura. Queremos discutir o que é que nós vamos ganhar. Política é feita disso”, disse ontem Aldenor Brito, presidente estadual do PTC.
“Queremos saber: se porventura for um sucesso a eleição, o que vai acontecer depois? É preciso ter uma discussão política, de espaço, de qual espaço poderemos ter agora ou depois”, completou Brito, segundo quem o PTC espera fazer dois deputados estaduais em outubro. 
Com Cid, todos vão
Com Cid lá para tratar do assunto que mais lhes interessa, todos os dirigentes deverão comparecer à reunião. “Agora vai todo mundo. Agora o termômetro esquenta”, previu o presidente do PT do Ceará, Francisco de Assis Diniz. 
Tendo como pré-candidato ao Senado o deputado federal José Guimarães, os petistas dizem necessitar saber quem será o candidato ao governo antes da convenção nacional do partido, marcada para 21 de junho.
“Essa eleição, para nós, não se trata apenas de eleger governador e senador. Faz parte de uma estratégia nacional visando a reeleição da presidente Dilma”, afirmou Diniz.
O Povo

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