sábado, 22 de setembro de 2012

Acusados de pistolagem em Jucás serão levados a júri popular


O juiz Herick Bezerra Tavares determinou que José Jordão de Oliveira e José Alves de Oliveira sejam julgados pelo Tribunal Popular do Júri. Eles são acusados de participação na morte do agricultor Francisco Alves Bezerra, ocorrida em Jucás.
O crime foi no dia 4 de novembro de 2006, no Sítio Mutuca, zona rural daquele Município. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Ceará (MP/CE), o agricultor chegava em casa quando foi abordado por José Jordão e Raimundo Clementino Cavalcante.

Esse último desceu do veículo e perguntou qual o nome da vítima. Ao receber a confirmação da identidade do homem, o acusado efetuou dois disparos contra Francisco Alves, que morreu no local. Após o crime, os dois fugiram, mas acabaram presos.

José Jordão contou em depoimento que ele e Raimundo Clementino foram contratados por José Alves de Oliveira para matar a vítima. Conforme ainda o MP/CE, o crime teria sido motivado por vingança, pois o agricultor era suspeito do assassinato do filho de José Alves.

José Alves, José Jordão e Raimundo Clementino foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (mediante pagamento ou dissimulação) contra Francisco Alves. O juiz Herick Bezerra Tavares, da Vara Única de Jucás, suspendeu o processo em relação a Raimundo Clementino por ele não ter sido encontrado.

A defesa de José Alves negou que ele tenha encomendado a morte do agricultor. Ao analisar o caso, o magistrado determinou que José Jordão e José Alves sejam julgados pelo Tribunal Popular do Júri. “Não se exige para a pronúncia a mesma certeza que deve existir para a condenação, sendo suficiente a suspeita. E na hipótese presente há bem mais do que meros indícios, há prova contundente, firme e robusta”, afirmou o juiz. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico dessa quinta-feira (20/09).
TJCE

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