segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dilma anuncia reforço no combate ao crime organizado nas fronteiras

A presidenta Dilma Rousseff anunciou, no programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (3), o fortalecimento da parceria com estados e municípios para fiscalizar os mais de 17 mil km de fronteiras do Brasil. O governo deve investir, segundo Dilma, R$ 30 milhões na instalação de câmeras de vigilância em 60 municípios, e os estados montarão uma estrutura para a transmissão dessas imagens. A presidenta ainda comentou os primeiros resultados da operação Ágata 7, que faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras, e é coordenada pelo Ministério da Defesa.

“Os resultados da Ágata 7 são muito bons. Nesses primeiros dias da operação foram vistoriados 184 mil veículos e 12 mil embarcações, e isso levou à apreensão de mais de seis toneladas de drogas e 8 mil quilos de explosivos, que poderiam ir para as mãos de criminosos em nossas cidades se não tivessem sido apreendidos na Operação Ágata ainda lá na fronteira do Brasil. Então, protegendo as nossas fronteiras, nós ajudamos a aumentar a segurança da nossa própria população e a dos grandes eventos que se aproximam, a Copa das Confederações agora em junho, e a Jornada Mundial da Juventude Católica, no mês que vem, quando vamos receber a visita do Papa Francisco”, detalhou.

Dilma Rousseff ainda revelou outros investimentos em tecnologia para fiscalização das fronteiras, como a doação de scanners similares aos que já são usados pela Polícia Rodoviária Federal na Operação Sentinela (outra iniciativa do Plano Estratégico de Fronteiras, comandada pelo Ministério da Justiça), capazes de localizar armas e drogas escondidas em um caminhão, por exemplo, sem precisar parar o veículo suspeito. Segundo a presidenta, até o ano que vem, cada estado terá recebido um, e os estados da fronteira vão receber duas unidades.

“Quando a gente aumenta a capacidade das polícias civis e militares de fiscalizarem as estradas estaduais, nós fechamos ainda mais o cerco contra o crime. (…) Olha só, Luciano, a segurança pública é uma responsabilidade dos estados, prevista na Constituição para os estados, mas o governo federal tem o dever de participar e ajudar esse processo. O governo federal não pode se omitir. E fazemos isso cuidando das nossas fronteiras por meio desse Plano Estratégico. Essa é uma das mais importantes contribuições do governo federal para fortalecer a segurança do nosso país. E o nosso objetivo é estreitar cada vez mais a parceria com estados e municípios”, completou.

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