quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Brasil está em 58º no ranking de qualidade de vida para idosos

O relatório Global Age Watch 2014, divulgado nesta quarta-feira por ocasião do Dia Internacional do Idoso, aponta que o Brasil ocupa o 58º lugar no ranking de qualidade de vida para os integrantes da terceira idade, uma posição bem abaixo da média global. Entre os 96 avaliados, a Noruega ocupa o primeiro lugar, seguido da Suécia, Suíça, Canadá e Alemanha.

O motivo do Brasil, a maior economia latino-americana, aparecer numa posição tão desconfortável se deve à insatisfação de sua população idosa em relação à segurança e aos transportes públicos. A classificação Global Age Watch 2014, que é elaborada todos os anos pela organização britânica de ajuda à velhice HelpAge International, é o único estudo que aborda a questão da terceira idade.


É o resultado da combinação de vários documentos de instituições internacionais e de fatores como renda, saúde (expectativa de vida e bem-estar psicológico), transportes (possibilidade de trabalho ou educação), e segurança.

Na América Latina, a Venezuela é um dos piores países do mundos para os idosos viverem e aparece em 76º lugar. Os resultados da Venezuela se explicam pela insegurança e porque o país tem a maior taxa de pobreza na terceira idade.

O Brasil, por sua vez, está muito atrás do Chile (22), Uruguai (23), Panamá (24), Costa Rica (26), México (30), Argentina (31), Equador (33), Peru (42), Bolívia (51), Colômbia (52), Nicarágua (54), El Salvador (57). O Brasil só está à frente da República Dominicana (62), Guatemala (63), Paraguai (66) e Honduras (75).

As pessoas com mais de 60 anos formam 12% da população mundial, ou seja, 868 milhões de pessoas. Calcula-se que em 2050 serão 21%, quase o mesmo número dos menores de 15 anos (2 bilhões). France Presse

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