terça-feira, 12 de agosto de 2014

Eunício defende um governo de diálogo com a sociedade organizada

O candidato da coligação "Ceará de Todos" ao Governo do Estado, Eunício 15, debateu a realidade política e econômica do Brasil e do Ceará na noite desta segunda-feira, 11, em encontro com as entidades que formam o Centro Industrial do Ceará (CIC). Convidado pelo presidente da instituição, José Dias de Vasconcelos, o peemedebista participou do Ciclo de Debates Políticos 2014, ocasião em que apresentou ideias e ouviu sugestões para um novo momento político no Ceará.
Provocado pelo vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Alexandre Pereira, Eunício afirmou que o Ceará precisa de uma ampla reforma administrativa para que o Estado possa dar a devida resposta aos anseios da população. O foco do governo, caso o peemedebista seja eleito, será no planejamento, no diálogo com a sociedade e no cuidado com as pessoas.
José Dias de Vasconcelos, ao acolher Eunício no CIC, entregou ao candidato um estudo que mostra as diferenças econômicas e de oportunidades de desenvolvimento entre as regiões do Brasil. Ele ainda apresentou demandas as entidades que formam o CIC, como por exemplo o incentivo a polos industriais, a revisão na lei do fundo de renovação tecnológica e a destinação de pelo menos 20% das vagas em cursos profissionalizantes do Estado para formar mão-de-obra relacionada ao setor produtivo.
Ao receber as sugestões, Eunício defendeu que o Estado volte a dialogar com o Centro Industrial do Ceará, como também com todos os setores organizados da sociedade. Ele defendeu um novo momento de ruptura, como o que aconteceu em 1986, a partir da eleição de Tasso para o Governo do Estado. O hoje candidato a senador pela coligação "Ceará de Todos" é egresso do CIC e foi o responsável como um choque de gestão no Ceará.
Eunício respondeu a questionamentos presentes sobre suas ideias para as mais diversas áreas da administração pública estadual. Defendeu mudanças profundas na segurança pública, com foco na reorganização das polícias e na valorização dos policiais. Disse que carro-pipa é um paliativo para a convivência com a seca, mas nunca deve ser encarado como uma solução. Ele condenou ainda o uso do Fundo de Combate à Pobreza para a criação de cargos com o objetivo de contemplar projetos políticos e disse que é possível tornar realidade o sonho de o Ceará contar com sua refinaria de petróleo.
"Não sou o contra, sou o a favor. Não sou o anti, quero construir. O meu compromisso, caso seja governador pela generosidade do povo cearense, é conduzir um governo de diálogo e reordenar as prioridades, superando a burocracia com gestão e planejamento. Só tem sentido se fazer política se for pra cuidar das pessoas", concluiu.

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