quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Deputado Agenor Neto defende convocação de eleições gerais

O deputado Agenor Neto (PMDB) externou sua preocupação, em pronunciamento no primeiro expediente da sessão plenária desta quinta-feira (03/12), com a queda na economia brasileira e atribuiu à presidente Dilma Rousseff a crise que atravessa o País. O parlamentar defendeu que a saída para a situação seria a convocação de eleições gerais.
O deputado citou uma matéria da Folha de São Paulo que divulga o Produto Interno Bruto do Brasil referente ao ano de 2015 com o desempenho negativo de -1.7, e afirmou que o dado corresponde à falta de ação da presidente Dilma Rousseff. “Só em outubro perdemos quase 200 mil empregos diretos. E isso porque o Governo não cumpriu o que prometeu sobre diminuir gastos para conter esse desastre econômico”, apontou Agenor Neto.
O parlamentar observou que, comparando os anos de 2014 e 2015, houve uma queda muito pequena de despesas, ressaltando que o corte de cargos comissionados prometido pela presidente “não saiu do papel” e que, em vez de cortar as despesas do Palácio, que somam mais de R$ 2 bilhões, a presidente optou por cortar R$ 600 milhões das farmácias populares.
“Dilma garantiu que não mexeria nos direitos dos aposentados e trabalhadores, que não subiria o valor da conta de luz, da cesta básica e da gasolina, e vejam só o que aconteceu. Ela já sabia das pedaladas fiscais, dos gastos excessivos e que não poderia arcar com isso, pois seu governo foi continuado. Então ela é mais que responsável pela situação econômica do nosso País. O povo brasileiro perdeu as esperanças, e só vejo uma saída: eleições gerais”, defendeu Agenor Neto.
Em aparte, o deputado Carlos Matos (PSDB) afirmou que o Brasil hoje amarga um momento raro na sua história. “O líder do governo foi preso por tentar atrapalhar a ação da Justiça. Nessas horas, creio que o Brasil ainda pode sonhar com um futuro, pois nossa Justiça está fazendo seu papel”, opinou.
Já o deputado Audic Mota (PMDB) pediu que não confundissem o papel do presidente da Câmara com o mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diante do pedido de impeachment. “Ha menos de dez dias, o líder do governo na Câmara defendeu Eduardo Cunha, pois estava pedindo para que ele não aceitasse o pedido de impeachment. Ele fez o que a população está pedindo. Já está provado que houve pedalada fiscal no ano de 2015”, avaliou.



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Posted by Iguatu.net on Quinta, 3 de dezembro de 2015

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