sexta-feira, 31 de maio de 2013

Justiça suspende liminar e Brasil x Inglaterra pode ser realizado


A juíza de plantão no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro revogou a liminar que suspendia o amistoso Brasil x Inglaterra, marcado para domingo, no Maracanã. O Governo do Estado entrou com recurso apresentando laudo da Polícia Militar que comprova o cumprimento de todas as regras de segurança no Maracanã. O laudo não havia sido entregue à Suderj por falha burocrática.
Mais cedo, o jogo havia sido suspenso pela Justiça do Rio de Janeiro. A juíza da 13ª Vara de Fazenda da Capital, Adriana Costa dos Santos, concedera liminar pedida pelo Ministério Público Estadual, pois o estádio não apresentaria condições de segurança suficientes para os torcedores.
Na ocasião, o Governo do Estado já havia divulgado nota à imprensa, dizendo que recorreria da decisão.
"Todos os requisitos de segurança para o amistoso Brasil e Inglaterra foram cumpridos e, por uma falha burocrática, o laudo da PM que comprova o cumprimento das regras de segurança no Maracanã não havia sido entregue à Suderj. O laudo será encaminhado com o recurso do Estado ao plantão Judiciário", diz a nota.
Segundo a juíza, o único laudo emitido pela PM “demonstra que o estádio ainda está em fase de construção.” Reformado para oferecer mais conforto e segurança ao torcedor, por ora, o Maracanã ainda é um risco. De acordo com a liminar, a existência de material de construção e de estruturas inacabadas podem ser usadas como armas em confrontos entre torcedores”.

O Globo

Ministro pede que PF apure com rigor se houve abuso policial em desocupação de fazenda


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal (PF) apure, "com rigor", se houve abuso policial durante a desocupação de uma fazenda localizada em Sidrolândia (PA), a cerca de 60 quilômetros da capital sul-mato-grossense, Campo Grande. A fazenda estava ocupada por índios terenas desde o último dia 15. Durante o cumprimento da decisão judicial de reintegração de posse, um índio, Osiel Gabriel, foi morto a tiros.

"Vamos apurar com muito rigor o que houve. Se houve abuso, todos os responsáveis serão punidos", disse o ministro, informando que a PF já instaurou inquérito para apurar os fatos. Cardozo acrescentou que já pediu relatórios detalhados à Polícia Federal e à Fundação Nacional do Índio (Funai), cujos representantes acompanhavam a operação. "É impossível dizer, neste momento, quem atirou nos índios. Já determinamos que os fatos sejam apurados", comentou.

Crise PT-PMDB nos estados ameaça Dilma Rousseff


Em 2010, a presidente Dilma Rousseff foi eleita no segundo turno com 55,8 milhões de votos, 12 milhões a mais que o tucano José Serra. O mapa da eleição revelou que a presidente assegurou sua vitória a partir da ampla vantagem numérica que obteve em todos os estados do Nordeste, no Amazonas, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. A um ano e meio da eleição de 2014, a presidente tem cerca de 60% de intenções de voto e continua sendo mais forte no Nordeste, mas crises estaduais na aliança com o PMDB ameaçam a tranquilidade nos estados que garantiram a maior "gordura eleitoral" para Dilma em 2010: Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Minas e Rio.
Os dois estados que mais contribuíram para a vitória de Dilma foram Bahia e Pernambuco. No primeiro, ela obteve 2,79 milhões de votos a mais que Serra, e no segundo, 2,34 milhões. Ironicamente, os dois são os únicos em que a própria direção nacional do PMDB já considera perdidas as chances de aliança. Pré-candidato ao governo, o peemedebista Geddel Vieira Lima trabalha junto com PSDB e DEM para definir os rumos da oposição ao PT no estado. Em Pernambuco, por sua vez, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que sempre esteve contra Dilma, uniu-se no ano passado ao governador Eduardo Campos (PSB) no projeto presidencial do socialista.
As crises mais recentes na relação PT-PMDB são nos dois outros estados nordestinos que deram maior vantagem à presidente: Ceará e Maranhão. As seguidas declarações de apoio do governador Cid Gomes (PSB) à presidente Dilma Rousseff e a aproximação dele com o líder do PT, José Guimarães (PT-CE), levou o senador Eunício Oliveira (PMDB) a abrir conversas com integrantes da oposição cearense, e chegou a sinalizar recentemente a possibilidade de unir-se ao tucano Tasso Jereissati.
Eunício pretende disputar o governo do estado, mas teme a recente aproximação do PSB com o PT no estado. Isso porque Cid pretende eleger um sucessor de seu partido e Guimarães quer chegar ao Senado, o entendimento dos dois deixaria Eunício sozinho. Em 2010, com PSB, PT e PMDB unidos no estado, Dilma saiu do Ceará com vantagem de 2,33 milhões de votos sobre José Serra. Para completar, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, deu o tom da crise que atinge a região no jantar dos governadores do PMDB com o vice Michel Temer, no Palácio do Jaburu, semana passada. Apesar das dificuldades iniciais para a aliança em 2010, PT e PMDB acabaram marchando juntos no Maranhão e hoje petistas ocupam secretarias no governo. Mas dirigentes do PT usaram a propaganda partidária deste semestre para criticar Roseana e as imagens só saíram do ar após uma intervenção da direção nacional petista.
- A diferença de votos que o Serra teve em São Paulo a gente praticamente zerou no Maranhão. Mas um parte deles (dos petistas) todo dia está batendo, criticando. Do mesmo jeito que o PMDB do Rio tem o direito de fazer seu sucessor, eu tenho - disse a governadora, que ajudou a garantir para Dilma uma vantagem de 1,69 milhão de votos.
Se é verdade que a crise entre os partidos atinge estados que deram ampla margem a Dilma, é igualmente verdade que dos quatro apenas no Maranhão o PMDB contava em 2010 com o candidato a governador, que naturalmente transforma-se no principal cabo eleitoral do candidato a presidente. Na Bahia, em Pernambuco e no Ceará esse papel foi exercido respectivamente pelos governadores Jaques Wagner (PT), Eduardo Campos (PSB) e Cid Gomes (PSB) - todos na época disputando reeleição e ao fim vitoriosos.
O risco da crise no Nordeste - além dos problemas com o PMDB, o PSB pode lançar Eduardo Campos à Presidência - é que Dilma chegue ao fim da eleição com vantagem menor do que a de três anos. A densidade eleitoral do PT no Nordeste, especialmente após o governo Lula, é reconhecida até mesmo pela oposição. O PSDB tem desde 2002 a meta de conquistar 40% dos votos na região e nunca conseguiu. Para os tucanos, é fundamental é reduzir a margem de votos de Dilma na região para tentar chegar à vitória com uma compensação no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
- É muito provável que ela vença no Nordeste, como é provável que vençamos no Sul. Mas não se repetirá o que ocorreu em 2010. O semiárido Nordestino está muito sofrido, a classe média rural que passou a votar no PT não votará mais. Sempre foi muito difícil fazer oposição ao Lula, mas isso não acontece com a Dilma - diz o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que deve cuidar da campanha tucana.
O PSDB aposta em conseguir mudar o panorama favorável à presidente nos dois outros estados que deram vantagens de mais de um milhão de votos para Dilma: Rio e Minas. Do Rio, ela saiu com 1,71 milhão à frente de Serra, e de Minas, com 1,80 milhão. No primeiro, o governador Sérgio Cabral avisou que não apoiará a presidente caso o PT efetivamente lance o senador Lindbergh Farias como candidato contra o vice Luiz Fernando Pezão.
Em Minas, os petistas apostam que Dilma terá dificuldade natural caso enfrente o ex-governador Aécio Neves (PSDB), que soma altos índices de popularidade no estado. Para completar, o PMDB-MG não tem comando único e há uma ala crítica à Presidência, comandada pelo deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). Ele abriu mão da candidatura a prefeito de Belo Horizonte em 2010, em favor de Patrus Ananias (PT), e se diz traído por Dilma ao não ser nomeado a ministro da Agricultura. O cargo foi para Antônio Andrade, seu correligionário.
Crise nos estado ameaça aliança nacional
A crise entre PT e PMDB nesses estados pode vir a ameaçar a própria aliança nacional. O tema ainda é muito incipiente, a começar pelo fato de a presidente manter altos níveis de aprovação, mas até mesmo aliados do vice Michel Temer reconhecem que os problemas precisam ser contornados.
Rio, Ceará e Minas Gerais reúnem o maior número de convencionais que sacramentarão - ou não - a aliança nacional com o PT em 2014. Outros estados problemáticos, como Paraná, Pará e Bahia tem peso relevante na convenção. O vice-presidente costura pacientemente o apoio à aliança nos estados. Semanas atrás conseguiu que os prefeitos e parlamentares do PMDB se reunissem com Dilma e manifestassem seu apoio à reeleição. O vice também avançou em negociações no Paraná, em Santa Catarina e no Mato Grosso do Sul.
Temer, no entanto, tornou-se alvo de boa parte dos parlamentares do partido que reclamam de sua atuação junto a Dilma. No Congresso é comentado que Temer deixou de ser um representante do PMDB no governo para converter-se em um representante do governo no PMDB. A aproximação reduziu sua popularidade dentro do partido.
O Globo

500 morrem na Índia por onda de calor


Mais de 500 pessoas morreram na Índia vítimas de uma onda de calor. O país sofre há dez dias com temperaturas acima de 45 graus centígrados.
Milhares de pessoas estão internadas com desidratação e queimaduras provocadas pelo Sol.

As temperaturas deveriam diminuir este mês, quando, geralmente, começa a época de chuvas, mas aconteceu o contrário e a previsão é de mais calor para os próximos dias.

Deputado Chico Lopes anuncia que Inácio Arruda vai postular reeleição


Podem entrar na disputa Tasso Jereissati, Heitor Férrer ou outro político considerado forte, porque o senador Inácio Arruda não vai deixar de postular a reeleição ao Senado. A colocação, em tom de desafio, é do deputado federal comunista Chico Lopes, acrescentando que o senador do seu partido tem o direito de postular a reeleição e já decidiu nesse sentido.
“O Inácio já nos comunicou que vai postular a reeleição e acredito no sucesso dele, porque tem grandes serviços prestados ao Ceará, como deputado e como senador, sendo que o eleitor vai lembrar-se disso em outubro de 2014”, acredita. O parlamentar disse ainda que um candidato a senador ou a outro qualquer cargo político não pode escolher os adversários.
Segundo ele, Inácio está se preparando para entrar nessa disputa majoritária, percorrendo os bairros de Fortaleza e os municípios cearenses e a aceitação dele é muito grande dando para pensar em vitória. “Se o Inácio perder essa eleição, coisa que não acredito, ele vai perder para gente importante”, comentou o deputado, referindo-se a Tasso Jereissati.
ALIANÇA
O parlamentar acha muito importante o apoio do governador Cid Gomes à reeleição do senador Inácio Arruda, como também será importante os partidos da coligação situacionista. Observou que o senador do PC do B tem trânsito livre nessa coligação, mas como a eleição ainda está distante não dá para saber se o apoio vai acontecer na totalidade.

Ontem o deputado Chico Lopes voltou a Brasília para o esforço concentrado que começou na última segunda-feira. O parlamentar, que confirmou disposição de postular reeleição, segue hoje a Goiânia, onde vai participar como convidado especial de debate sobre a formação de professores no Congresso Nacional da União dos Estudantes, que acontece no feriadão.
O Estado CE

Aécio aposta em inflação para desgastar imagem de Dilma


Assim como nas inserções exibidas há dez dias, a inflação se tornou o principal tema do programa do PSDB, que foi ao ar ontem à noite no rádio e na televisão. Dos dez minutos de propaganda, nove foram protagonizados pelo presidente nacional do partido, o senador Aécio Neves (MG), provável candidato da legenda à Presidência da República em 2014.
O último minuto foi dedicado ao evento que conduziu Aécio à direção da legenda, apresentando momentos dos discursos do governador Geraldo Alckmin, do ex-governador José Serra e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, expoentes do tucanato paulista, justamente o Estado em que as resistências ao mineiro ainda são significativas.
No bloco de dois minutos dedicado à inflação, Aécio participa de uma roda de conversa com a população, na qual, diz que a alta generalizada de preços penaliza "quem não tem como se defender" - em referência à população mais pobre. Uma das participantes lembra a alta do preço do tomate e diz ter uma "sensação de abuso".
Aécio diz que a inflação "tem que ser tratada com tolerância zero", inclusive com o "exemplo" do governo. "Um governo que gasta mais do que arrecada é o governo que vai estar ao final estimulando a inflação", afirma o tucano.
O senador destaca a criação do Plano Real durante o governo Fernando Henrique Cardoso - classificada como "mais exitoso plano de controle da inflação" - e a estabilidade decorrente do novo plano econômico.
"A gente não teria o investimento que o Brasil teve se não tivesse estabilidade. Não ia ter os programas de transferência de renda se você não tivesse estabilidade", diz o tucano na peça publicitária.
O tucano também aborda outra questão sensível ao governo petista, ao dizer não acreditar que "a herança que um pai de família pode deixar para o seu filho é o cartão do Bolsa Família", principal programa de transferência de renda direta do governo e maior vitrine eleitoral do PT.
Aécio percorre estradas em Minas Gerais, Estado de que foi governador para mostrar realizações de sua gestão. O programa traz trajetórias de pessoas comuns que conseguiram obter sua própria fonte de renda a partir das diretrizes apontadas pelos governos estaduais tucanos: apoio a empreendedores, parcerias para o desenvolvimento, apoio a produtores, investimento em educação e transformação de vidas. "Planejamento em governo é essencial e é isso que o PSDB sabe fazer", diz o presidente nacional da legenda.
Valor Econômico

Opinião: Juro e eleição

Esta sexta-feira espremida entre feriado e fim de semana promete ser agitada nos mercados financeiro e de capitais. Os operadores passaram o Corpus Christi com dois números novos em casa. Hoje, teremos a noção mais clara da alteração de humor causada por esses algarismos tão próximos: seis e cinco décimos. Foi de 0,6% a variação do Produto Interno Bruto (PIB) nos três primeiros meses do ano em relação ao quarto trimestre de 2012, resultado revelado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira pela manhã.

Embora já tenha feito muito estrago no dia do anúncio, colaborando para que o Ibovespa fechasse em baixa de 2,5% e o dólar em alta de 1,9%, o baixo crescimento do PIB ganhou nova importância diante de outro valor, anunciado à noite pelo Banco Central (BC): a alta de meio ponto percentual na meta da Selic, a taxa básica de juros do país, que passou a ser 8%. Ainda vamos ouvir muito sobre os efeitos desses dois números. E não só hoje.
O PIB aponta tendências, mas é basicamente um retrato do passado. A decisão do BC fala mais do futuro: quando aumenta a Selic, indica que a atividade econômica será forçada para baixo e a inflação será contida. Mas a escolha da autoridade monetária também revela a análise sobre o que aconteceu nos últimos tempos, sobretudo quanto ao comportamento dos preços. Os aumentos ficaram acima do esperado, do contrário não se teria decidido, de forma unânime, por uma alta de juros acima das expectativas de analistas de mercado.

A carestia também apareceu de forma clara no resultado do PIB. O consumo das famílias cresceu apenas 0,1% no trimestre, abaixo do resultado geral, e por consequência puxando-o para baixo. Isso demonstra corrosão dos ganhos de renda conseguidos pelos trabalhadores.
Não é possível ter certeza se as decisões do BC se pautam em algum grau por preocupações políticas. O fato é que, coincidentemente ou não, o aumento de meio ponto na Selic é adequado ao calendário eleitoral. É melhor para o governo encarar os efeitos negativos de um crescimento menor agora, e, em troca, conseguir já daqui a alguns meses, mas sobretudo no próximo ano, um nível de crescimento econômico mais forte em ambiente de preços estáveis.
Isso é o que desejam todos — ou quase todos. Resta saber se a dose forte no aumento da Selic será suficiente para acalmar a inflação.


Correio Braziliense

PMDB pode ser cabeça de chapa no Ceará, diz aliança


A eleição será em 2014, mas as articulações já estão sendo costuradas. O quadro reflete a importância dos desdobramentos das sucessões estaduais para o plano político do governo federal e sua expectativa pela reeleição. Neste contexto, a aliança PT, PSB e PMDB é observada de perto.  A legenda do vice-presidente da República, Michel Temmer, se movimenta no tabuleiro para encabeçar as chapas estaduais. No Ceará, os rumores tomam forma e apontam o senador Eunício Oliveira como favorito para candidato à chefia do Estado.
O líder do PT na Câmara Federal, deputado José Guimarães, revelou que tem conhecimento de que em alguns estados o PMDB está lutando pela candidatura própria, acrescentando que tomou conhecimento de que o partido no Ceará está construindo esse projeto. Para ele, os planos do partido são normais. O petista, no entanto, faz duas ressalvas. A primeira é de que tudo é válido, desde que seja montado um palanque para apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
A segunda, defende ele, é de abrir o diálogo para a candidatura de sua legenda, que também é uma sigla grande como o PMDB. “Acho que o PMDB pode ter o seu candidato, o PT do mesmo jeito onde for possível, mas desde que seja garantido o palanque para a reeleição da presidente Dilma que não vai aceitar que partidos da base não estejam do seu lado”, alertou.
O importante, avaliou Guimarães, é conservar a aliança PT, PMDB e PSB, que não pode ser “fraturada”. “Vamos consolidar essa aliança, resolvendo o problema do candidato a governador. Vamos sentar à mesa, Cid, eu e Eunício para resolver essa parada. A fratura dessa aliança põe em risco o projeto que construímos para o Ceará em 2006”, argumentou.
Para o deputado federal Ilário Marques (PT), a escolha de Eunício para concorrer ao Governo do Estado não será surpreendente, porque o partido do senador pertence a coligação situacionista. Marques afirmou que seguirá a orientação de Cid Gomes, mas que aprova o nome do peemedebista. “O governador Cid Gomes apontando Eunício Oliveira para lhe substituir no comando do Ceará, a partir de janeiro de 2015, estará muito bom para o PT”, esclarecendo que a opinião é pessoal, pois ele não pode falar pelo partido.
COLIGAÇÃO EM XEQUE
A blindagem da coligação não é uma aposta do deputado federal Aníbal Ferreira Gomes (PMDB). Segundo ele, quase todos os partidos da aliança que apoia o governador Cid Gomes lançarão candidato próprio ao Governo. “Todo partido pensa em ter candidato ao governo estadual e com o PMDB não vai ser diferente, porque pensa em continuar crescendo e para tal tem que procurar o poder”, comentou o parlamentar.

O peemedebista reforçou, ainda, que, em sua opinião, a legenda não apenas tem projeto para disputar o Governo do Estado como já indica o disputante que é Eunício Oliveira.
O senador, sempre apontado nos rumores da sucessão estadual, é consenso entre os membros de seu partido, ponderou Aníbal. “Eunício Oliveira é o nome que reúne todo o partido, porque tem força política suficiente para candidatar-se e ganhar a eleição, no caso de conseguir apoio dos demais partidos da coligação. Eunício foi o candidato em 2010, postulando o Senado da República, que teve o maior número de votos no Ceará”.

APOIO DE CID
Os dados políticos estão sendo arremessados, mas o principal jogador, no Ceará, ainda é o governador. Mesmo defendendo o nome de Eunício, o deputado Aníbal Ferreira Gomes admitiu que a sucessão estadual vai ser comandada por Cid Gomes.

Conforme, o parlamentar, o nome que Cid apontar da aliança será o vencedor, porque vai conseguir unidade de todos os demais partidos coligados.
Ilário Marques também confirmou que o PT tem o projeto de participar da chapa majoritária, que será apontada pelo governador, no cargo de vice-governador ou de senador da República. O petista disse ainda que o seu pensamento é o da maioria do partido, no caso do nome para governador ser apontado por Cid Gomes.
O Estado Ce

Asteróide passa próximo à Terra nesta sexta-feira


Um asteroide cinco vezes maior que um navio transatlântico vai passar nesta sexta-feira a 5,8 milhões de quilômetros da Terra, uma distância curta em termos astronômicos, informou a agência espacial norte-americana (Nasa).
Chamado 1998 QE2, ele será observado por meio de telescópios e radar pelos cientistas, que esperam obter "imagens de alta resolução que poderão revelar muita coisa sobre as suas características", disse o astrônomo Lance Benner.
Seguindo a trajetória atual, o 1998 QE2 atingirá às 21h59 (hora de Lisboa, 1h59 no Brasil) de amanhã o ponto mais próximo da Terra e só voltará a aproximar-se dentro de cerca de 200 anos.
O asteroide, que mede cerca de 2,7 quilômetros de diâmetro, não poderá ser observado a olho nu ou com binóculos: sua baixa luminosidade só o torna visível aos telescópios mais potentes.
O interesse público nos objetos celestes que passam perto da Terra reacendeu-se depois da queda do meteorito de Chelyabinsk, na Rússia, em fevereiro passado.
Além da Nasa, a Casa Branca seguirá com atenção o trajeto do asteroide, uma vez que a administração norte-americana aposta em convencer o Congresso a liberar mais verbas para vigiar os objetos que se aproximam da Terra.
"Temos que encontrar os asteroides antes que eles nos encontrem", disse o assessor de Política Espacial da Casa Branca, Phil Larson.
O programa espacial dos Estados Unidos prevê o envio de astronautas que "capturem" um asteróide até o ano 2020.
Agência Brasil

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Juíza suspende amistoso entre Brasil e Inglaterra por falta de segurança no Maracanã

A juíza Adriana Costa dos Santos, da 13ª Vara de Fazenda da Capital, concedeu liminar na tarde desta quinta-feira suspendendo o amistoso entre Brasil e Inglaterra, partida que marca a reabertura do Maracanã, agendada para o domingo. A informação foi confirmada ao UOL Esporte pelo governo do Estado do Rio de Janeiro.

O pedido para o cancelamento do jogo amistoso foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, com argumentos de que o novo Maracanã não oferece condições mínimas de segurança ao visitante. Consultado pelo reportagem, o governo estadual diz que vai recorrer da decisão nas próximas horas.

O texto da juíza Adriana Costa dos Santos ainda informa que, se a partida for realizada nas atuais circunstâncias burocráticas (sem a apresentação dos laudos de vistoria de engenharia; de prevenção e combate de incêndio; de condições sanitárias e de higiene), a Confederação Brasileira de Futebol, o Comitê Organizador Local e o presidente destas entidades, José Maria Marin, terão de pagar multa de R$ 1 milhão (por evento realizado).

O UOL Esporte também consultou a assessoria de comunicação da CBF, que afirmou que o "departamento jurídico diz que todos os laudos necessários foram emitidos e serão encaminhados para a juíza a fim de mostrar que a decisão não faz sentido".

A ação civil pública do MP pede que o jogo seja suspenso para garantir a segurança até que todos os laudos técnicos do estádio sejam apresentados. O órgão alega que não recebeu a documentação em sua totalidade até o momento e que o status do Maracanã é de "estádio em fase de construção".

A liminar emitida nesta quinta apresenta relatório que aponta a existência de materiais perigosos na região do estádio, nas partes interna e externa, como pedras, pedaços de calçada e restos de obras - objetos que podem ser usados em caso de distúrbios de multidão. O texto ainda ressalta problema de piso "mal fixado".

Em sua argumentação, a juíza ainda registra que o jogo-teste realizado no Maracanã no dia 27 de abril, apenas para convidados, mostrou que havia inúmeros problemas, amplamente repercutidos pela imprensa do país. 

Vice-presidente dos EUA visita Dona Marta, favela pacificada no RJ


O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou nesta quinta-feira a favela Dona Marta, no Rio de Janeiro, uma das comunidades pacificadas na cidade pela polícia, e conheceu os projetos sociais locais. "Os desafios enfrentados por estas comunidades são, de certa maneira, semelhantes aos que vemos nas comunidades pobres dos Estados Unidos e a melhora da qualidade de vida dessas áreas passa pela união de seus moradores", disse Biden.
A visita de Biden ao morro Dona Marta durou cerca de 40 minutos e o vice-presidente teve tempo para comprar biscoito em um estabelecimento, posou para fotos com crianças e conheceu a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) instalada no Dona Marta.
Depois da visita, que ocorreu em meio a um forte esquema de segurança, Biden e sua comitiva retornaram a um hotel para uma reunião com representantes consulares e diplomatas americanos, antes de sua partida, ainda hoje para Brasília.
Ontem, Biden fez um discurso diante de autoridades locais no píer do Rio de Janeiro e posteriormente se reuniu com diretores da Petrobras e empresários de vários países no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Antes de viajar ao Brasil, Biden passou por Trinidad e Tobago e Colômbia.
Atualmente, segundo o vice-presidente, o comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos é de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 200 bilhões) ao ano. Amanhã, em Brasília, o vice-presidente será recebido pela presidente Dilma Rousseff, a quem transmitirá formalmente o convite para que a governante visite a Casa Branca em 23 de outubro. Após encontrar com Dilma, Biden terá uma reunião de trabalho com o vice-presidente Michel Temer e concluirá sua visita com uma entrevista coletiva conjunta.
Terra

PSDB pede acesso ao inquérito sobre Bolsa Família


A cúpula do PSDB entrará nesta sexta-feira (31) com um mandado de segurança na Justiça Federal para ter acesso ao inquérito conduzido pela Polícia Federal (PF) que investiga os motivos dos boatos que provocaram uma onda de saques dos beneficiários do Bolsa Família. A ação deverá ser apresentada pelo líder do partido na Câmara, deputado Carlos Sampaio (PSDB). No entendimento de Sampaio, o partido passou a ser parte integrante do processo no momento em que a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse, nas redes sociais, que os boatos sobre o fim do programa tinham sido espalhados pela oposição. Essa compreensão, segundo o tucano, teria sido confirmada pelo próprio diretor-geral da PF, Leandro Daiello, em reunião realizada nesta terça-feira (28) em que lideranças da oposição cobraram agilidade nas investigações. No encontro, Sampaio chegou a apresentar o advogado do partido para ter acesso aos documentos. Na ocasião, Daiello não teria feito objeção. Ao retornar à PF, nesta quarta-feira, o advogado não chegou nem a ser recebido pelo diretor-geral. "Vou recorrer à Justiça para assegurar um direito que me foi confirmado, do próprio delegado Daiello", disse o delegado Sampaio ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.