quarta-feira, 25 de julho de 2012

Saúde é o grande problema da população

Tema central nos debates da campanha para a sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), as propostas para melhorar o sistema de saúde municipal de São Paulo deverão colocar em embate os principais candidatos que disputam essas eleições na maior capital do País. Entre as propostas, a ampliação do atual sistema de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), defendido pelo candidato do PSDB, José Serra, a aproximação com o governo federal em busca de mais recursos, proposto pelo petista Fernando Haddad e por Gabriel Chalita, do PMDB, e a reestruturação administrativa dos hospitais, pregada por Celso Russomanno (PRB). A discussão deverá ganhar o centro dos debates justamente pelo fato de que a população já deu mostras claras de sua insatisfação: em pesquisa CNI/Ibope, divulgada no fim de junho, 66% dos entrevistados desaprovam a saúde brasileira.



Para tentar ganhar a adesão do eleitorado, os candidatos Fernando Haddad e Gabriel Chalita pretendem usar o bom trânsito com o governo federal para ampliar as parcerias na área da saúde. "A cidade de São Paulo não tem uma só UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Por quê? Pela falta de cooperação e de parceria entre o município e a União. É o partidarismo falando mais alto quando deveria se subordinar ao interesse do cidadão", acusou Chalita. Em suas diretrizes para a saúde, Haddad afirma que se eleito vai "garantir recursos necessários e adequados ao financiamento do sistema municipal de saúde com a participação e compromisso dos três níveis de governo".
José Serra, que já foi prefeito entre 2005 e 2006 e ministro da Saúde de 1998 a 2002, citou realizações de sua administração na Prefeitura e de seu sucessor, Gilberto Kassab, na gestão da saúde. "Em 2005, a cidade tinha 545 equipamentos, incluindo hospitais, prontos-socorros, UBS, etc. Hoje, são 937 unidades. Uma das maiores inovações foi a criação das AMAs, as unidades de Assistência Médica Ambulatorial", defendeu o tucano. "Para fortalecer ainda mais a rede, vamos criar, em parceria com o governo estadual, mais seis AMES (Ambulatórios Médicos de Especialidades) na capital", emendou.
Uma das principais bandeiras do PSDB neste setor, contudo, é duramente criticada pelo candidato do PT à Prefeitura. Segundo Haddad, as AMAs ocupam o mesmo espaço dos postos de saúde, prejudicando o atendimento. "Visitei 30 AMAs e todas que visitei foram feitas dividindo espaço com postos de saúde. Quero saber quantas das 113 foram (realmente) construídas. São duas portas no mesmo espaço, mas não há dialogo entre elas", argumentou o petista. O PT critica também a não adesão de São Paulo às UPAs 24 horas. Ao participar de um debate promovido por Haddad, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), afirmou que as UPAs resolvem 97% dos problemas dos pacientes, conseguindo assim reduzir a demanda por hospitais nas cidades onde estão instaladas e disse ser um absurdo São Paulo não ter aderido.
Celso Russomanno (PRB) cobra atitudes rápidas e urgentes para melhorar o sistema municipal de saúde. Para ele, a demora no atendimento seria reduzida se os centros de saúde mudassem o foco de suas ações do tratamento para a prevenção. "As pessoas precisam da emergência, mas só descongestiona (o sistema) quando você trabalha a prevenção", adverte. O candidato defende o aumento das equipes do programa Saúde da Família. "Especialmente com idosos, pessoas com deficiência e crianças. Assim você diminui o fluxo e acaba com as filas". Russomanno também prega a reestruturação na administração de equipamentos de saúde.
24 horas. O candidato do PMDB promete, caso seja eleito, instalar unidades de atendimento 24 horas na Capital paulista. "Atualmente, o cidadão que precisar de uma UBS ou de uma AMA no final de semana, por exemplo, não é atendido", comentou Gabriel Chalita. "Há apenas 11 AMAs funcionando 24 horas em toda cidade", emendou.
Apesar das propostas diversas, Serra, Chalita e Haddad têm um ponto em comum: apostam no investimento em tecnologia para dar celeridade ao atendimento na rede de saúde pública de São Paulo. "É preciso usar a tecnologia para tornar mais ágil o agendamento, realização e análise de exames - incluindo serviços de diagnóstico por imagem à distância", sugeriu Serra ."Quem é atendido numa AMA, mas precisa de um exame, pode esperar meses. Quando afinal consegue, o resultado do exame fica retido ali e não vai para uma ficha digital do usuário do sistema, que poderia ser acessada em outra data ou outro local", propõe Chalita.
Estadão

CPI faz cerco a Cachoeira, mas chega à metade dos trabalhos ainda sem rumo

Sem resultados concretos, a CPI do Cachoeira , que investiga a relação do bicheiro que dá nome à comissão com políticos e agentes públicos e privados, completa três meses nesta quarta-feira (25) ainda sem ditar o rumo das investigações. Até agora, ouviu envolvidos no grupo do contraventor, mas sem conseguir destrinchar toda a pilha de documentos que possui, entre eles os dados das quebras de sigilo dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). O tucano foi quem sofreu o maior desgaste político com as investigações da CPI e deve voltar a depor no segundo semestre para explicar a venda da casa onde o bicheiro foi preso, em 29 de fevereiro.


A CPI também enfrenta dois desafios em agosto, quando retoma os trabalhos: vencer as desconfianças sobre os seus resultados práticos e minimizar o impacto das eleições que vão esvaziar o Congresso e, por consequência, as sessões da comissão.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), líder tucano no Senado, cobra maior rapidez no acesso aos dados das quebras de sigilo aprovadas na comissão e afirma que o maior desafio dos trabalhos da CPI é vencer o descrédito. “A CPI é forte porque quebra sigilos. Mas elas demoram muito a chegar de forma efetiva à comissão. Nisso se vê uma clara mão do governo, que tem ligação com os bancos e com os órgãos de controle. Agora, essa imposição de que toda CPI acaba em pizza só interessa aos desonestos. As pessoas não conhecem a CPI por dentro. Então a comissão já começa com o desafio de fazer com que as pessoas acreditem nela”, afirmou Dias.
Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), vice-presidente da CPI, a comissão cumpriu seu papel nesses primeiros três meses pelo impacto que teve na cassação do senador Demóstenes Torres e pela manutenção da prisão do Cachoeira, que foi preso em fevereiro e teve vários pedidos de habeas corpus negados pela Justiça.
“A CPI criou um ambiente que conseguiu levar adiante processos contra diversos políticos. Só ela tem essa autoridade. Deu visibilidade ao esquema Cachoeira, que não era conhecido, e evitou a soltura do contraventor da prisão. Além disso, foi fundamental para a cassação do senador Demóstenes Torres”, disse Teixeira.
Agora, segundo ele, o papel da CPI será desvendar “todo o sistema econômico do esquema Cachoeira e processar quem tiver foro especial”. Na sua volta, na próxima semana, a comissão terá de marcar as datas dos depoimentos do ex-presidente da Delta Fernando Cavendish; do ex-diretor do Dnit Luiz Antônio Pagot; e do ex-diretor da Dersa Paulo Preto. E ainda votar nova convocação do governador Perillo, que, segundo reportagem da revista Épocateria recebido propina para liberar pagamentos do governo do Estado à Delta. O acordo, segundo a revista, envolveria a venda da casa do governador, onde Cachoeira foi preso. Perillo nega as acusações e disse não ter relação com o bicheiro.
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), considerado do grupo de “independentes” da CPI, também vê avanço nesses três meses, principalmente no que diz respeito à rede de negócios do bicheiro. “Há a demonstração de que se reduziu a impunidade no Brasil, de que não há blindagem de culpados. Em relação ao Cachoeira, os efeitos são visíveis. Os habeas corpus que ele havia conseguido foram cassados e ele continua preso. Cada vez se revela mais esse entrelaçamento do esquema com a empresa Delta, a lavagem dinheiro por empresas fantasmas e o absoluto insucesso de se partidarizar a CPI, graças à liberdade da imprensa.”
Para o deputado do PDT, no entanto, é preciso desenvolver mecanismos que acabem com o mau uso do dinheiro público, que ponham fim nos esquemas de corrupção. “Agora temos que começar a refletir sobre uma questão interessante. Por que é que quando acaba uma CPI vem outro escândalo em seguida? Por que não se desenvolve uma forma de se acabar com a prática da corrupção? Não se mata no nascedouro esse desvio dos recursos públicos?”, afirmou.
Mas o grande desafio da CPI nesses próximos três meses são as eleições de outubro . Muitos deputados e senadores membros da comissão devem deixar Brasília já em agosto para se dedicar às campanhas de seus colégios eleitorais, o que deve provocar um esvaziamento das sessões e prejudicar os trabalhos de investigação. O presidente da Comissão, o senador Vital do Rêgo, já deu seu recado: quem não puder deve sair e indicar um substituto. Se não houver prorrogação, a data limite para o encerramento da CPI é 4 de novembro.
IG


Falta de mão de obra qualificada é um dos principais entraves para o crescimento do país

Brasil e o mundo têm enfrentado uma carência de mão de obra qualificada, desde o nível básico até o nível superior, principalmente quando se trata de executivos. Esse cenário tende a se agravar até 2020. Segundo o McKinsey Global Institute, em 2020 faltarão 40 milhões de profissionais com nível superior no mundo. No entanto, haverá um excesso de 95 milhões de profissionais com baixa qualificação.

 O jornal Valor Econômico noticiou que, nos últimos dois anos, 82% dos executivos brasileiros receberam ao menos uma oferta de emprego, enquanto 15% dos executivos receberam mais de seis ofertas. As empresas fazem o que podem para reter seus talentos, principalmente através de aumentos e promoções. Essa saída obviamente exige grandes esforços, já que a carga tributária sobre a folha de pagamentos é muito alta.

 Devido à crise na Europa, muitos projetos foram postecipados para 2013, então, ainda pode existir uma demanda reprimida, principalmente em relação aos preparativos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Se essa suspeita se confirmar, os profissionais “prontos” não serão facilmente encontrados. De acordo com Alfredo Assumpção, da Consultoria FESA, o mundo acadêmico hoje está atrasado em relação ao mercado. Na sua visão, a capacitação é um problema mais facilmente resolvível pelas empresas do que pelas Universidades.

 A solução para desatar esse nó consiste no investimento em formação de talentos sendo realizado pela própria empresa. Em alguns casos, vai ser bastante difícil explicar para os empregadores que estão contratando pessoas que ainda precisam ter seus talentos lapidados. Esse papel de convencimento precisa ser encarado pelo RH e pelas Universidades Corporativas. Os investimentos em capacitação não são incorporados ao salário, portanto, em vez de integrarem a base de encargos trabalhistas, são despesas dedutíveis dos impostos sobre a renda.

Além disso, enganam-se aqueles que acreditam que somente salário alto é fator de motivação. A felicidade de um profissional passa, sim, pelo salário, mas antes, pelo clima da empresa, pela sua capacidade de transformar e pela geração de oportunidades.

 Eric Barreto Coordenador da CINECORP e do SAINT PAUL INSTITUTE, professor da FIA e da FIPECAFI

Lei determina medidas de segurança para juízes e promotores


O Ministério Público e os tribunais terão 90 dias para adotar uma série de medidas de segurança com o objetivo de garantir o andamento e julgamento dos processos envolvendo organizações criminosas. A Lei 12.694, aprovada pelo Congresso Nacional, foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. O texto está publicado na edição de hoje (25) do Diário Oficial da União.
A iniciativa ocorre um ano depois do assassinato da juíza Patrícia Acioli, de 47 anos, em Niterói no Rio de Janeiro. A juíza foi morta por dois homens encapuzados que dispararam pelo menos 16 tiros. Patrícia Acioli investigava o crime organizado na região. O caso ganhou repercussão nacional porque os magistrados classificaram o crime de atentado à democracia.
No texto, os juízes, integrantes do Ministério Público e seus parentes poderão receber proteção especial, se considerarem que estão sob ameaça. A proteção especial poderá ser feita pela Polícia Judiciária, por órgãos de segurança institucional e agentes policiais. “A prestação de proteção pessoal será comunicada ao Conselho Nacional de Justiça ou ao Conselho Nacional do Ministério Público, conforme o caso”, diz o texto.
A decisão permite que o juiz responsável por processos envolvendo organizações criminosas tome medidas como revogação de prisão e transferência de suspeitos para penitenciárias de segurança máxima.
Pelo texto, é compreendida como organização criminosa a associação de três ou mais pessoas, que dividem tarefas com o objetivo de obter vantagens mediante prática de crimes. A associação em organizações criminosas pode levar a quatro anos de prisão. Para definir as medidas de segurança, o magistrado pode convocar um colegiado.
A lei prevê ainda que os tribunais tomem medidas para reforçar a segurança dos prédios da Justiça em caso de ameaças ao processos em julgamento. Pelo texto, poderão ser reforçados o controle de acessos das pessoas aos prédios e instalados sistemas de detectores de metais e de câmeras de vigilância.
Além disso, os veículos usados nas ações de investigações e julgamento dos casos de organizações criminosas poderão ter temporariamente ter placas especiais para a impedir a identificação dos usuários.
IG

Lula Morais negocia na Seplag benefícios para servidores do Detran


Na tarde desta quarta-feira (25/07), foi realizada a primeira rodada de negociação entre representantes da Secretaria de Planejamento do Estado (Seplag) e do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Trânsito do Ceará (Sindetran) sobre a mensagem nº 54/12 aprovada pela Assembleia Legislativa, no último dia 17, que concede vantagens aos servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE).
Segundo o deputado Lula Morais (PCdoB), que está mediando as discussões, a principal reivindicação é a extensão dos benefícios concedidos aos servidores para os aposentados e pensionistas. “Não ficou claro na mensagem como esse grupo específico receberá as vantagens já aprovadas e essa é nossa principal preocupação”, acrescentou o parlamentar. 

 Segundo ele, o governo está disposto a ouvir os servidores e chegar a um acordo bom para todos. “É só uma questão de diálogo, pois a matéria tem até 30 dias, após sua aprovação pela Assembleia Legislativa, para ser sancionada pelo Governo do Estado”, disse.
  
Além do deputado Lula Morais e dos representantes da diretoria do Sindetran, participaram da reunião o Procurador Geral do Estado, Fernando Oliveira, o representante do setor jurídico da Seplag, Adriano Costa, o secretário adjunto da pasta, Philipe Nottingham e o assessor de comunicação do Detran, Paulo Ernesto Serpa.
DP/CG

Cidadão tem papel fundamental na fiscalização do processo eleitoral, diz secretário-geral do TSE


Personagem central do processo eleitoral, o cidadão também deve desempenhar papel decisivo na fiscalização das eleições, segundo o secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o juiz Carlos Henrique Braga. Segundo ele, apesar de a Justiça Eleitoral estar presente em todo o território nacional, ela não consegue estar ao mesmo tempo nos 5.568 municípios onde serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores no próximo dia 7 de outubro.
Segundo ele, desde o início do processo, o eleitor deve acompanhar os passos dos candidatos e colaborar para a lisura do pleito. “O grande desafio da Justiça Eleitoral é garantir o processo de escolha completamente isento, sem qualquer mácula”, disse. “Então, temos ressaltado a importância do eleitor. Portanto, após deflagrado o processo eleitoral, o eleitor tem como utilizar de mecanismos que possibilitem a fiscalização”, completou Braga.
“Se o eleitor vir um cartaz colado em uma árvore, por exemplo, ele já pode acionar a Justiça Eleitoral. Em todos os sites da Justiça Eleitoral estamos ressaltando isso, em todos os estados temos os tribunais regionais, em todos os tribunais no estados temos as ouvidorias e os links para as reclamações. No TSE, por exemplo, temos a Central do Eleitor, muito utilizada para essa finalidade”, exemplificou o secretário-geral do TSE.
Nas eleições municipais, o juiz eleitoral de cada cidade tem papel fundamental na fiscalização do processo. Ele é responsável por receber as denúncias e aplicar as penalidades. A comunicação ou denúncia à Justiça Eleitoral também pode ser feita por e-mail e diretamente ao promotor de Justiça Eleitoral. Além dos canais disponíveis no âmbito da Justiça eleitoral, o cidadão também pode fazer denúncias às polícias Civil e Militar.
Os tribunais regionais eleitorais também atuam na fiscalização, como uma espécie de segunda instância. Para facilitar a interação com o eleitor, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, por exemplo, desenvolveu um sistema que permite ao eleitor fotografar irregularidades e enviá-las ao órgão para que sejam tomadas as devidas providências. “Neste momento, a fiscalização do eleitor já pode ser nas campanhas”, ressaltou Braga.
Como órgão máximo da Justiça Eleitoral, o TSE também fiscaliza todo o processo. Mas nas eleições municipais, cabe ao órgão dar a palavra final aos recursos que chegam à corte. Por isso, o secretário-geral do TSE recomenda aos eleitores que, primeiramente, façam suas eventuais denúncias ao juiz eleitoral ou ao promotor da Justiça Eleitoral para que a respostas ocorram de forma mais célere.

Agencia Brasil

Acusado de matar por uma garrafa de aguardente será julgado nesta quarta-feira


A 5ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua levará a julgamento, nesta quarta-feira (25/07), às 14 horas, Joaquim Rodrigues Lima Neto, de 22 anos, conhecido por “Netinho”. Ele é acusado do assassinato de Carlos Alberto Duarte Ferreira, no bairro Dias Macedo, em Fortaleza.

O júri estava marcado para o dia 21 de maio passado, mas foi adiado em virtude da greve de defensores públicos. O homicídio ocorreu em 29 de junho de 2008. Segundo o Ministério Público do Ceará (MP/CE), o réu pegou, sem autorização, uma garrafa de aguardente que estava na mesa da vítima, que reclamou.

Os dois entraram em luta corporal, sendo contidos por amigos. Em seguida, saíram do local. Carlos Alberto decidiu ir para casa e teve que passar novamente em frente ao bar.

Naquele momento, “Netinho” se aproximou e desferiu vários golpes de faca na vítima, que não resistiu aos ferimentos e faleceu. Em depoimento, o réu confessou o crime. Disse que agiu movido pela raiva.

O julgamento será presidido pela magistrada Valência Aquino, titular da Vara. A defesa ficará a cargo da defensora pública Luciana Amaral e a acusação por conta do promotor de Justiça Antônio Edvando Elias de França.

O réu será submetido ao júri por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que impossibilita a defesa da vítima).
 TJCE

terça-feira, 24 de julho de 2012

Campanha eleitoral em Fortaleza já registra 221 processos de propaganda irregular dos candidatos


A Comissão da Propaganda Eleitoral em Fortaleza já contabiliza 221 processos administrativos contra as coligações e candidatos que são flagrados com propaganda irregular pelas ruas da cidade. A maioria das infrações (95%) está relacionada à pintura nos muros – acima de 4m² -  proibida pela legislação eleitoral.
Só neste final de semana, foram realizados 66 autos de constatação pelos fiscais da propaganda, que percorreram seis bairros da capital: João XXIII, Bonsucesso, Granja Portugal, Vila Peri, Parque São José e Vila Manoel Sátiro.
Além das pinturas irregulares nos muros, os fiscais da Comissão da Propaganda, em Fortaleza, apreenderam neste domingo (22/7) um carro de som (trio elétrico), placas JOZ-8911, que fazia propaganda do candidato a prefeito, Roberto Cláudio (PSB), estacionado no Parque de Exposição da Cidade Fortal. No local, considerado bem de uso comum,  estava sendo realizado um evento festivo (micareta) e,  por ordem da juíza Maria das Graças Almeida de Quental, da 117ª zona eleitoral, foi determinada a busca e apreensão do veículo que fazia a propaganda irregular do candidato.
TRECE

Ministério Público firma TAC com coligações de Ipaumirim


O Ministério Público do Ceará [MP-CE] firmou um Termo de Ajustamento de Conduta [TAC] com as coligações que irão concorrer nas eleições de 2012 da 58ª Zona Eleitoral, que compreende os municípios de Ipaumirim, Baixio e Umari, na região Centro-Sul cearense.

Representado pelo promotor eleitoral Thiago Marques Vieira, o MP-CE tomou a iniciativa para normatizar a conduta dos candidatos. O documento foi assinado no dia 17 de julho pelas coligações “Juntos iremos fazer ainda mais” [PMDB, PDT, PTB, PSB] e “União, paz e progresso” [PT, PSDB, PSD].

Dentre outros pontos, o TAC define que: a propaganda eleitoral será feita em dias alternados - o primeiro grupo citado ficará com os dias ímpares e a segunda coligação com os dias pares; todos os atos de propaganda devem ser comunicados ao MP com uma antecedência mínima de 48h; a utilização de aparelhos de som fixos ou móveis será permitida nos horários de 8h às 12h e das 14h às 19h, devendo obedecer aos limites impostos pela legislação eleitoral; a propaganda por meio de veículos de som está condicionada ao cadastro prévio junto à Justiça Eleitoral; cada coligação poderá cadastrar até 20 carros de som e o cadastro precisa ser feito até o dia 10 de agosto; é proibido o uso de paredões de som e de fogos de artifício na campanha, exceto nos casos de comícios e carreatas, porém com restrição de horário.

O descumprimento de qualquer uma das cláusulas do Termo de Ajustamento de Conduta implica em multa de R$ 5 mil, que deve ser duplicada a cada reincidência verificada pelo Ministério Público.

MPCE

Ministro lembra de investimentos e projeta mais medalhas que o COB

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse que o Brasil pode ter na Olimpíada de Londres 20 medalhas, cinco a mais do que a expectativa do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), que quer repetir o desempenho de quatro anos atrás.


 Segundo Aldo, os investimentos foram maiores para Londres e, por isso, o Brasil pode chegar a 20 medalhas.
"O COB faz uma projeção de 15 medalhas. É uma projeção compatível com o nosso desempenho na Olimpíada de Pequim, mas creio que com os investimentos públicos que foram aportados no esporte de alto rendimento e na infraestrutura ao longo dos últimos quatro anos, nós podemos sonhar com 20 medalhas", disse.
Para o ministro, Londres-2012 é a "antessala da Olimpíada do Rio, onde queremos despontar como potência olímpica". Aldo Rebelo diz que, para 2016, o governo fará um planejamento no "Plano Medalha", onde cada modalidade será discutida individualmente.
"Há um planejamento milimétrico detalhado, chamado Plano Medalha, modalidade por modalidade, para que o Brasil tenha em 2016 um desempenho compatível com o seu status de país-sede da Olimpíada", afirmou.
Aldo Rebelo viaja para Londres nesta terça-feira, em comitiva presidencial.

Folha

Marcos tira o “Cals” do nome


O candidato do PSDB à Prefeitura de Fortaleza, Marcos Cals, decidiu extrair o sobrenome “Cals” durante a campanha municipal. A nova estratégia de marketing, segundo ele, facilitará a divulgação de sua candidatura e o diálogo com o eleitorado. “É pra ficar mais fácil. Todos os candidatos usam um nome só, entendeu? Em nível nacional, estadual e municipal todo mundo usa um nome só”, explica.
Questionado se a decisão é uma tentativa de desvinculá-lo do termo “caos”, que é homônimo do sobrenome “Cals”, ele negou de imediato. “Não, não. Não tem nada a ver. Foi uma decisão nossa de simplificar”, enfatizou Marcos.
Em tempo: A mudança pode até simplificar a comunicação com o eleitor, mas não deixa de enfraquecer a identidade do candidato, afinal, o sobrenome tem um peso muito forte e é assim que a maioria da população o identifica.

Blog do Eliomar

Juíza multa Zezé di Camargo por propaganda eleitoral antecipada


Uma juíza eleitoral do interior de Minas multou em R$ 25 mil o cantor sertanejo Zezé Di Camargo por propaganda eleitoral antecipada.
A juíza Sônia Helena Tavares de Azevedo, da 45ª Zona Eleitoral da Comarca de Bom Despacho (MG), considerou que o cantor fez propaganda negativa a um candidato durante show na cidade no início do mês passado, antes do período eleitoral -a propaganda dos candidatos só é permitida a partir de 5 de julho.
Segundo a ação, proposta pelo Ministério Público Eleitoral, durante show no início do mês passado, que reuniu cerca de 12 mil pessoas, o cantor incitou o público a "vaiar" um "candidato da oposição".
"A gente sabe da história do político, do vereador aí que criou maior caso e que faz parte da oposição...esse cara que quis atrapalhar uma festa dessa, uma vaia bem grande que eu quero ouvir aqui!", disse Zezé no palco, segundo a ação. "Então, meu querido vereador, pense direito, senão o senhor não ganha nem a próxima eleição para síndico do prédio".
O candidato da oposição, no caso, é Fernando Cabral (PPS), que é vereador e disputa a prefeitura da cidade.
O Ministério Público também pediu multa ao atual prefeito, Haroldo Queiroz, sob alegação de que, como contratante do show, teria solicitado ao cantor que fizesse as críticas ao candidato da oposição.
Na decisão, no entanto, a juíza aceitou a defesa do prefeito, que alegou não existir prova de que pediu a Zezé as vaias ao adversário.
Em sua defesa, o cantor afirmou que as afirmações feitas durante o show representaram a sua opinião e que não conhecia o candidato da oposição, bem como sua intenção de concorrer ao cargo de prefeito nas eleições deste ano.
A defesa de Zezé Di Camargo já recorreu da sentença, proferida na última sexta-feira. Procurada pela reportagem, a assessoria do candidato não retornou até a publicação da notícia.

Folha Press