domingo, 18 de maio de 2014

'Quem é esse?': Moradores de favela de São Paulo não conhecem Eduardo Campos

Moradores de Paraisópolis, favela de São Paulo, estranharam a presença de um “desconhecido” acompanhado de aliados, jornalistas e fotógrafos nas ruas e becos da região nesta sexta-feira (16). "Eduardo Campos? E quem é esse?”, questionou a estudante Nara Silvestre, de 17 anos, e outras pessoas que passavam. Sem gravata e com as mangas dobradas, o pré-candidato do PSB cumpriu agenda típica de campanha eleitoral e aproveitou a oportunidade para se apresentar para aqueles que o cumprimentavam. A ação faz parte de um esforço do presidenciável de se tornar conhecido na região Sudeste, onde tem apresentado seu pior resultado nas pesquisas. Nas últimas campanhas eleitorais, a favela de habitantes tornou-se destino obrigatório de candidatos à sucessão presidencial. Em 2010, por exemplo, tanto Dilma Rousseff (PT) como José Serra (PSDB) a visitaram durante visita à capital paulista. Informações da Folha de S. Paulo.

Artistas se aventuram em marcar posição política e provocam reações


A arte e a política sempre andaram juntas, mas nem todos os artistas gostam de misturar as duas coisas. É que muitas vezes essa combinação pode render discussões acaloradas e muitas críticas, principalmente em tempos de explosão das redes sociais, em que todos dão palpite em tudo. Quem não se lembra da atriz Regina Duarte que, na disputa presidencial de 2002, apareceu no programa do então candidato José Serra (PSDB) declarando ter medo da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. Ou das atrizes Cláudia Raia e Marília Pêra que pediram votos na eleição de Fernando Collor, em 1989, e foram criticadas até mesmo pela classe artística que, na disputa, cerrou fileiras para tentar, sem sucesso, eleger Lula na época. Depois do episódio, considerado traumático, Cláudia Raia não dá mais pitaco em política. Mas nem todos se esquivam de dar palpites nesses assuntos.

Que o diga o cantor Ney Matogrosso que, semana passada, em entrevista a um programa da televisão portuguesa, criticou o PT, a saúde no Brasil e os gastos com a Copa do Mundo e derrapou ao tecer comentários, equivocados, sobre o programa Bolsa Família. A fala do ex-Secos & Molhados — banda que, no auge da ditadura militar, desafiou os chamados bons costumes — provocou a ira dos simpatizantes do governo Dilma Rousseff, que rebateram a fala do cantor de que o programa de complementação de renda não exige a matrícula na escola e que as mulheres fazem mais filhos para ganhar o benefício. O Bolsa Família exige que as crianças estejam matriculadas e estabelece um número máximo de cinco filhos para o complemento do benefício, que hoje é de R$ 70 mensais. Mas se de um lado houve críticas, do outro foram só aplausos, e a entrevista do cantor foi reproduzida na internet dando munição para os críticos da realização do Mundial no Brasil. Procurado, o cantor não quis comentar o episódio.

Mas não foi só ele quem esteve na berlinda esta semana. O ator Wagner Moura — que já manifestou simpatia pela Rede e por sua fundadora, a ex-senadora Marina Silva (PSB), mas não pelo partido ao qual ela está filiada — anunciou estar de malas prontas para deixar o Brasil, alegando estar impossível viver no país. “Tenho o maior amor por esse país, mas não está dando para viver aqui. Nunca pensei que fosse dizer isso, mas estou gostando que meu próximo projeto vai me tirar do Brasil por uns dois anos”, disse o ator, em entrevista no dia 14. Dois dias depois foi rebatido pelo cineasta Jorge Furtado que, em seu blog, lamentou, sem citar Moura, a declaração. “Fico triste ao ver artistas brasileiros, meus colegas, tão mal-informados. Dizer que não dá mais para viver no Brasil logo agora, agora que milhões de pessoas conquistaram alguns direitos mínimos”, escreveu o diretor de Meu tio matou um cara.


Correio Braziliense

Oficializado o primeiro candidato ao governo do Ceará

Primeiro partido a definir nomes para a eleição deste ano no Ceará, o Psol elegeu na tarde deste sábado, 17, o sindicalista Ailton Lopes como candidato da sigla ao governo do Estado. Apesar de sair na frente, a legenda terá ainda que enfrentar um racha interno para se unir em torno da indicação, defendida como alternativa à polarização entre Cid Gomes (Pros) e Eunício Oliveira (PMDB) no Estado.

A escolha foi definida em votação de delegados do partido em Fortaleza. No total, 129 filiados votaram entre Ailton Lopes - integrante de tendência mais próxima do vereador João Alfredo e do advogado Renato Roseno - e Adelita Monteiro - do grupo da vereadora Toinha Rocha. O placar final foi de 75 votos contra 54, com vitória do sindicalista. O Povo


PMDB exige resposta de Lula

Nem mesmo a ala do PMDB satisfeita com a aliança do partido com o PT ficou imune às declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre palanques. Até ele, que tinha um bom trânsito no maior partido aliado, conseguiu azedar ainda mais a relação. No Encontro Nacional do PT, organizado para reforçar a pré-candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff, Lula disse que não está sujeito aos acordos feitos pelo presidente do PT, Rui Falcão. “Temos um pequeno problema para resolver que é o seguinte: a Dilma, por conta dos acordos da aliança, não vai poder ir a vários lugares. Eu não sou presidente do PT. Então, não estou subordinado aos acordos que o Rui Falcão fez. Aonde tiver candidato do PT, eu estarei lá”, disse.
Desde o encontro, feito há cerca de duas semanas, os peemedebistas mais conciliatórios buscam, ainda sem sucesso, acertar a relação. Outros, mesmo sinalizando apoio à manutenção da chapa de Dilma com o vice-presidente, Michel Temer, assim como os dissidentes, não querem saber de conversa. O argumento é que o ex-presidente está agindo como o PT, sem atenção com as alianças, e que o peso do PMDB é essencial para a vitória da Dilma.

Ceará fica com menos de 1% do Fundo Partidário

Dos R$ 362 milhões de recursos do Fundo Partidário repassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aos partidos políticos em 2013, somente R$ 3,3 milhões foram enviados aos diretórios partidários do Ceará, menos de um 1% do bolo. Além disso, das 32 legendas com representação nacional, apenas 12 transferiram parte da verba para os correligionários cearenses. O PMDB lidera as receitas no Ceará, tendo recebido R$ 970 mil.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em 2013, o PSB cearense recebeu R$ 546 mil da legenda nacional, que acumulou R$ 24 milhões. Já o PSDB do Ceará teve acesso a R$ 461 mil da verba nacional de quase R$ 40 milhões. Ao diretório estadual do PT foram repassados R$ 386 mil dos R$ 58 milhões que o partido teve direito nacionalmente, liderando o ranking.
As legendas tiveram até 30 de abril para prestar contas ao TRE das receitas e despesas de 2013. No Ceará, seis agremiações estão inadimplentes com a Justiça Eleitoral porque não enviaram os dados. Até o momento, constam em situação irregular PCB, PMN, PRP, PTdoB, PTB e PTC.
No ano de 2012, quando foram realizadas eleições municipais, os valores não foram mais expressivos. O TSE distribuiu quase R$ 350 milhões entre as agremiações políticas, enquanto o Ceará ficou com os mesmos R$ 3,3 milhões. O diretório do PMDB no Ceará foi o que mais recebeu verba no Estado, um total de R$ 1,2 milhão, seguido por PSB, com R$ 578 mil, e PDT, que alcançou R$ 420 mil.
Para 2014, a previsão é que o Fundo Partidário ultrapasse os R$ 364 milhões, valor que deverá ser dividido entre os 32 partidos do Brasil. De acordo com o TSE, até abril, já foram repassados R$ 100 milhões.
Partidos recém-criados estão enfrentando batalha jurídica para ter direito à verba referente aos parlamentares que deixaram as agremiações para se filiar às novas siglas. PROS e Solidariedade estão com ações cautelares no TSE. A sentença do Tribunal relativa ao Fundo também vai guiar o entendimento sobre o tempo de rádio e televisão nas campanhas eleitorais, definindo se esses benefícios ficam com a sigla pela qual os candidatos se elegeram ou com os partidos aos quais são filiados agora.
Estatutos
Atualmente, PROS e Solidariedade só estão recebendo 5% do Fundo Partidário, valor distribuído, em partes iguais, entre todos os partidos com estatutos registrados no TSE. Os outros 95% são divididos proporcionalmente entre as agremiações, levando em conta os votos recebidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados. É essa última porcentagem que está sendo reivindicada pelas duas novas legendas. Por enquanto, os valores estão bloqueados.
O presidente estadual do PT, Francisco de Assis Diniz, avalia que a quantia repassada ao Ceará é baixa, mas ele defende que o repasse seja ampliado não somente aos estados, mas ao próprio diretório nacional. "A avaliação que fazemos do Fundo Partidário é que o percentual ainda é pequeno se considerar encontros, formações. No nosso caso, temos uma atividade partidária muito intensa", justifica.
O petista explica que o critério usado pelo Partido dos Trabalhadores para ratear os recursos entre os diretórios estaduais baseia-se no número de filiados que votaram no Processo de Eleições Diretas (PED), que visa a escolher os dirigentes regionais. Conforme Assis Diniz, o PT Ceará é o quarto diretório petista do País em transferência de verba. Ele projeta que deve subir para a segunda ou terceira posição.
Debandada
O presidente do PSDB no Ceará, Luiz Pontes, relata que a debandada de deputados tucanos para outros partidos fez com que o diretório cearense recebesse menos recursos. Ele admite que os valores enviados pelos dirigentes nacionais - cerca de R$ 38 mil mensais - mal são suficientes para manter a infraestrutura da legenda. "(Esse dinheiro) é para ter a sede do partido, os funcionários, visitas ao Interior, despesas normais do partido", alega.
O tucano diz acreditar que o PSDB conta com algumas pessoas que prestam serviços voluntariamente, mas evita fazer críticas à executiva nacional do partido. "Eu acho que a executiva nacional tem que olhar a necessidade. No nosso caso, perdemos deputados. Tenho tido apoio grande do Aécio (Neves) nesse sentido, colocando as contas em dia". E pontua: "O repasse hoje é muito pouco, muito apertado".
Dirigente do PR no Ceará, o ex-governador Lúcio Alcântara reforça a tese de que os recursos repassados pelo diretório nacional são insuficientes para alçar voos maiores da legenda no Estado. "Geralmente só dá para fazer pesquisas ou usar para produzir programas de televisão, manutenção do diretório, passagens áreas", enumera.
SAIBA MAIS
Multas
O Fundo Partidário é distribuído pelo TSE aos diretórios nacionais, que escolhem como usar o dinheiro. O valor é formado a partir de recursos da União, multas, penalidades, doações e outros recursos. A verba é enviada mensalmente às siglas, através de duodécimos e multas

Registro
Todos os partidos com registro no TSE recebem, em partes iguais, 5% do montante do Fundo, enquanto 95% são referentes à representação na Câmara dos Deputados. Quanto mais parlamentares eleitos, maior a verba

Nacionais
No Ceará, PMDB, PSB, PSDB, PT, PSD, PDT, PP, PV, PRB, PSOL e PPL receberam repasses nacionais do Fundo Partidário no ano passado
Lorena Alves/Diário do Nordeste

O drible na Voz do Brasil

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) vai intensificar nas próximas semanas a pressão para que a Câmara dos Deputados vote, antes da Copa do Mundo, o projeto de lei que flexibiliza o horário do programa “A Voz do Brasil”.

A campanha “A voz que eu quero ouvir”, lançada em março, propõe que o programa que há 79 anos é transmitido de segunda a sexta-feira, de 19h às 20 horas, seja veiculado pelas emissoras entre 19h e 22 horas. A mudança possibilitaria a narração ao vivo de seis partidas marcadas para as 18h ou 19 horas.

O motivo alegado pelas emissoras é de que um terço das 64 partidas do Mundial será realizado em dias úteis, o que impossibilitaria a cobertura completa, sem a interrupção do programa do Governo Federal. Em cinco datas, os horários dos jogos coincidem com o início do programa.

“Não queremos que o programa acabe, e sim que a transmissão seja em horários alternativos, pois 1.227 emissoras em todo o País compraram a preços altos os direitos de exibir os jogos da Copa e vão ter que veicular apenas uma parte deles”, explica Luis Roberto Antonik, diretor-geral da Abert.

Pelo projeto de lei nº 595/03, de autoria da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), a emissora escolheria um horário fixo na grade de programação para transmitir o programa. O PL foi aprovado no Senado, mas aguarda apreciação na Câmara dos Deputados. “Os políticos precisam ver com urgência essa questão da flexibilidade, e não é só por causa da Copa. Às 19 horas, as pessoas estão voltando para casa e não têm acesso às notícias locais ou ao entretenimento. O rádio presta um serviço ao público e faz falta ao ouvinte”, destaca Carmen Lúcia Dummar, presidente da Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acert).

“Com a possibilidade de transmissão em diversos horários, ganha a população, que tem o direito de escolher o que ouvir, e ganha também o poder público, pois seu programa estaria no ar em três horários diferentes”, conclui. O Povo

Deputado paulista propõe lei para combater ‘Nova Ordem satânica’

Preocupado com o surgimento de uma “satânica Nova Ordem Mundial”, o deputado Missionário José Olímpio (PP-SP), apresentou o projeto de lei 7561 na última quarta-feira. O texto apresentado na Câmara dos Deputados “proíbe o implante em seres humanos de identificação em forma de chips e outros dispositivos eletrônicos”.

Valdemiro Santiago. Na justificativa do projeto, Olímpio cita a Bíblia para comparar os microchips ao “sinal da besta” e dizer que o “fim dos tempos se aproxima”.
“Infelizmente, de modo sorrateiro, já são conhecidos no Brasil diversas iniciativas de implantação de chips como ‘rastreadores pessoais’ que pretensamente simulam uma ferramenta de segurança na medida em que possibilitariam a rápida localização de pessoas que estivessem em poder de sequestradores. Entretanto, o povo brasileiro não se deve iludir com tais artifícios, que escodem uma verdade nua e cruel: há um grupo de pessoas que busca monitorar e rastrear cada passo de cada ser humano, a fim de que uma satânica Nova Ordem Mundial seja implantada”, justifica.
A legislatura de Olímpio é marcada por projetos de lei excêntricos. No ano passado, ele propôs a transferência temporária e simbólica da sede do Governo Federal para a cidade de Itu (SP). A proposta argumentava que que o município sediou a primeira convenção republicana do Brasil em 1889. O Globo

Rede confirma Marina Silva como vice de Eduardo Campos

Em um ato simbólico, na tarde deste sábado, a Rede homologou a candidatura da ex-senadora e ex-ministra Marina Silva a vice-presidente na chapa do ex-governador Eduardo Campos. Segundo o coordenador executivo da Rede, Bazileu Margarido, a decisão foi tomada por aclamação, e a Rede apresentará a decisão na convenção do PSB, no fim de junho.
Segundo Marina, a Rede e o PSB já acertaram que terão candidatos próprios a governador em 12 estados e estão discutindo a situação nos demais.

TCU pode convocar Dilma para explicar Pasadena

A presidente Dilma Rousseff corre o risco de sofrer um forte desgaste político no curso da campanha eleitoral por conta da compra da refinaria de Pasadena, no Texas: o Tribunal de Contas da União (TCU) poderá convocá-la para uma audiência com o propósito de que explique a polêmica aquisição do empreendimento pela Petrobras, feita no momento em que a petista presidia o Conselho de Administração da estatal. O TCU abriu um processo para investigar o negócio, e o parecer final dos auditores deve chegar ao gabinete do ministro relator, José Jorge, ainda neste mês.
A informação corrente no TCU é a de que o ministro pretende chamar Dilma para uma audiência. Se isso ocorrer, será a primeira convocação de um presidente da República para que preste esclarecimentos nesse tipo de procedimento, segundo fontes ouvidas pelo GLOBO. Questionado sobre eventual decisão de convocar Dilma, José Jorge limitou-se a responder:
— O processo se encontra na unidade técnica. Portanto, não existe decisão ainda. O Globo

Nasi critica política da cracolândia em show

Depois de sete anos fora dos palcos, a banda de rock Ira! abriu neste sábado (17), na praça Júlio Prestes, em São Paulo, a Virada Cultural 2014.
O vocalista, Nasi, criticou o tratamento dado pelo governo a usuários de crack do centro de São Paulo.
“Estamos em uma região da cidade em que está se alastrando uma doença, o vício do crack”, disse, ao introduzir a música “Flerte Fatal”, que fala sobre vício.
“Que o poder público trate [os usuários] com amor, como doentes que são. Porque eles precisam de auxílio médico, e não que os limpem da cidade como se fossem sujeira”, disse músico.
Na quarta, a prefeitura de Fernando Haddad (PT) tentou conter usuários num cercado de metal erguido na esquina da alameda Cleveland com rua Helvetia, o que deixou dependentes indignados.
O secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira, presente no show, afirmou, entretanto, que a crítica não foi dirigida à prefeitura.
O Estado de S. Paulo

CNJ deve investigar juiz que nega status de religião à umbanda

Líderes do movimento negro e parlamentares pedirão ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que investigue o juiz Eugênio Rosa de Araújo, da 17ª Vara Federal do Rio. Ele causou revolta ao afirmar que a umbanda e o candomblé não são religiões.
Em decisão do último dia 28, o magistrado considerou que as crenças afro-brasileiras “não contêm os traços necessários de uma religião”.
De acordo com ele, as características essenciais de uma religião seriam a existência de um texto base (como a Bíblia ou Alcorão), de uma estrutura hierárquica e de um Deus a ser venerado.
Com base nesses argumentos, o juiz rejeitou pedido do MPF (Ministério Público Federal) para obrigar o Youtube a tirar do ar uma série de vídeos com ofensas à umbanda e ao candomblé. A Procuradoria da República já recorreu da decisão.

PT recebe mais doações que PSDB, PMDB e PSB juntos

Tradicionais doadoras de dinheiro para partidos políticos, empresas com negócios no setor público entregaram ao PT no ano passado quase o dobro do que pagaram a PSDB, PMDB e PSB juntos.
O partido da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, levou R$ 79,8 milhões. Os outros três conseguiram R$ 46,5 milhões.
A liderança do PT na captação já ocorria em anos anteriores, mas a diferença para os demais partidos não para de aumentar. A vantagem em relação às três siglas saltou em quatro anos de R$ 9,4 milhões para R$ 33,2 milhões.
O movimento ocorreu num período em que as contribuições empresariais bateram recorde para anos em que não há eleição, segundo as prestações de contas já divulgadas pela Justiça Eleitoral (em anos eleitorais, as verbas para os partidos são maiores).
As grandes construtoras, mais uma vez, dominaram o ranking dos maiores financiadores. Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e OAS foram as campeãs.
Todas elas fazem obras para o governo federal, Estados e municípios. Estão entre os maiores fornecedores da Petrobras. E ganharam concessões para explorar aeroportos, metrô e estradas.