quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Deputado Sarto contesta acusações feita pela IstoÉ ao governador Cid Gomes

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado José Sarto (Pros), comentou durante o primeiro expediente da sessão plenária desta terça-feira (23/09) as acusações feitas contra o governador Cid Gomes nas últimas semanas.
Sarto disse estranhar a riqueza de detalhes que alguns deputados apresentam sobre a delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, já que a investigação corre em segredo de justiça. “Acho que a revista IstoÉ que li é diferente das demais. Li e reli e nenhuma delas traz qualquer indício de relação não republicana do governador do Estado com o ex-diretor da Petrobras. A imprensa veicula que ele citou Eduardo Campos, Cid Gomes, o presidente do Senado e da Câmara, mas quem garante a veracidade?”, questionou.
O parlamentar sugeriu aos deputados que leiam a revista e reparem bem nas fotos, pois, segundo ele, a reunião retratada foi com a diretoria da Petrobras, e como a foto é editada, só mostra um diretor, mesmo estando presente vários deles. “Isso induz o leitor a pensar que houve um encontro pessoal do governador com Paulo Roberto”, ressaltou.
“A função do governador é captar investimento para o Estado, dando incentivo fiscal para as empresas. Por isso está sempre se reunindo com presidentes e diretores de empresas. Nunca existiu interesse em fazer parte de nenhuma mini -refinaria, e sim ser sócio de uma grande refinaria”, esclareceu o líder.
Por fim, o deputado ainda destacou outra notícia veiculada pela imprensa sobre o governador e seu candidato à sucessão, Camilo Santana. “Dizer que Ciro Gomes brigou com Camilo Santana, a meu ver, é extrapolar. Chamaram Camilo de vaqueiro do governador”, relatou.
Em aparte, o deputado Nelson Martins (PT) afirmou que o governador Cid Gomes tomou a atitude correta ao recorrer à Justiça contra a revista IstoÉ. Já os deputados Roberto Mesquita (PV) e João Jaime (DEM) pediram mais esclarecimentos em relação às mini-refinarias. ALECE

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