quinta-feira, 6 de março de 2014

Joaquim Barbosa decide na África se será ou não candidato a presidente

Longe do braseiro que provocou ao reconhecer que penas da AP 470 foram elevadas artificialmente para evitar a prescrição, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, cumpre agenda oficial na África.
Enquanto advogados cobram sua saída da Corte e a possibilidade de um novo julgamento, o magistrado tem outra preocupação em mente. Declaradamente interessado em se engajar na política e com intenção de se aposentar este ano, ele tem sido cortejado por partidos políticos como arma de oposição à reeleição de Dilma Rousseff.
Em pesquisas nacionais para presidente, ele chega a 15% das intenções de voto. O PSB, do presidenciável Eduardo Campos, e o PDT, de Carlos Lupi, estão no páreo para lançar o polêmico juiz em 2014.
No entanto, Barbosa parece mais propenso a aceitar o convite do PV. Segundo Ilimar Franco, do Globo, ele começou conversas informais com dirigentes do partido e prometeu pensar, na África, na possível filiação.
A ideia é Barbosa disputar o Senado pelo Rio de Janeiro, na chapa de Alfredo Sirkis, candidato verde ao governo estadual.
O presidente do STF deve retornar ao Brasil no dia 10 de março, já com a decisão. Ele embarcou no último sábado (1º) para uma semana de encontros com autoridades de Gana, Benin e Angola, para profundar as relações entre o Supremo brasileiro e países africanos.
Na volta, comandará a continuação do julgamento dos recursos do processo do chamado “mensalão”. Derrotado na última fase dos embargos infringentes - Supremo absolveu oito acusados do delito de formação de quadrilha, Barbosa levará ao plenário a decisão se mantém ou não condenações a três acusados do crime de lavagem de dinheiro, entre eles o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT).
Tribuna Hoje

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