quarta-feira, 25 de junho de 2014

Na TV, Eduardo Campos nega ser "mandão"

Numa entrevista marcada por brincadeiras e pegadinhas, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) aproveitou como pode a conversa com a apresentadora Luciana Gimenez no final da noite dessa terça-feira (24) para apresentar propostas para o País, negar a pecha de “mandão” e exaltar a figura da ex-senadora Marina Silva, que será vice em sua chapa presidencial, e é vista como um trunfo para que ele consiga se aproximar do eleitorado do Sudeste, onde ainda é desconhecido.
“Qual seria a grande obra do socialismo no Brasil de hoje? Educação. Acabar com essa história de que existe a escola do pobre e a escola do rico”, disse o ex-governador, ao ser questionado sobre a visão socialista do PSB, partido que preside nacionalmente. “Educação é o que liberta. Um dos maiores exemplos disso é a nossa Marina Silva, que aprendeu a ler com 16 anos”, emendou logo em seguida.
“Na verdade, o Partido Socialista Brasileiro é diferente dos outros partidos socialistas tradicionais”, explicou Campos na entrevista, ao dizer que o PSB nasceu como um equlíbrio entre os radicais de esquerda e de direita. “Um partido que era pequeno, mas que se colocava contra aquea polarização do bem contra o mal”, afirmou o pré-candidato, que busca se firmar como terceira via nacional.
Ex-ministro da Ciência e Tecnologia entre os anos de 2004 e 2005, o pernambucano também defendeu a importância do programa espacial brasileiro e das pesquisas com células tronco, apesar de revelar não ter guardado o cordão umbilical do filho Miguel, nascido em janeiro deste ano.
Como vem fazendo desde que começou a viabilizar a própria candidatura presidencial, o ex-governador também aproveitou o espaço para criticar o governo federal, comandado pela presidente Dilma Rousseff (PT), contra quem disputará a próxima eleição.
“Hoje a administração publica é uma das coisas mais arcaicas. Cheia de burocracia e de papel”, se queixou, lembrando o slogan da “nova política”. “A vida das pessoas melhorou da porta de casa pra dentro. Mas da porta de casa pra fora as pessoas continuam enfrentando o trânsito, os juros, a inflação que volta”, alfinetou.

PRB decide hoje o seu destino no Ceará. PMDB ou PROS ?

A decisão sobre com qual partido o PRB deve se coligar para a disputa deste ano vai ser tomada a apenas cinco dias do prazo final para a oficialização das candidaturas proporcionais e majoritárias. A Executiva Estadual da agremiação vai se reunir na noite de hoje, na sede da legenda, para definir se fará aliança com o PMDB ou PROS, além de ratificar a data e o local, onde realizará a convenção da sigla.
O PRB rompeu com o governador Cid Gomes durante o ano passado e já havia definido que iria assumir uma postura de oposição no pleito deste ano, mas a necessidade de fazer parte de uma ampla coligação para eleger deputados estaduais e federais motivou a legenda a voltar atrás, reabrindo grande possibilidade de a sigla se aliar ao PROS.

Roberto Pessoa na vice de Eunício Oliveira

E está sendo  dado como certo, nos meios políticos locais, a participação de Roberto Pessoa, representando o PR, na chapa majoritária encabeçada pelo senador Eunício Oliveira (PMDB), apoiada pelo PSDB, segundo entendimento com o ex-senador Tasso Jereissati. O nome do candidato ao Senado nessa aliança dos três partidos ainda não estaria definido, mas tem sido apontado o do ex-senador Luiz Pontes.
Blog Política

Documento irá questionar o " Padrão Fifa "

O governo prepara documento sobre a realização da Copa crítico à Fifa, para entregar à Rússia, que sediará os jogos em 2018. Fontes encarregadas da tarefa, se reuniram com dirigentes da África do Sul, que se somaram aos questionamentos aos métodos da entidade. "Não vamos polemizar agora para não reascender a polêmica, mas há muita coisa errada", diz um ministro.
Boca no trombone
O documento deverá ser debatido no âmbito do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), para incluir os problemas enfrentados pelos africanos com a Fifa e, depois junto aos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China). A intenção do Brasil é fazer alerta aos países que querem ser sede da Copa, e à Fifa, mostrando que precisa reavaliar sua conduta para realizar a Copa em nações democráticas e com controle social. As críticas vão da relação autoritária da entidade, à terceirização da festa de abertura, considerada de "péssimo gosto", à dificuldade de comprar ingressos, até à falta de comida e de segurança nos estádios.

Ilmar Franco

Plano Nacional de Educação deve sofrer corte na sanção presidencial

Depois de três anos até ser aprovado na Câmara e no Senado, o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê metas e compromissos para o setor na próxima década, será sancionado hoje pela presidente Dilma Rousseff. A lei, prevista para ser publicada amanhã no Diário Oficial da União, define, por exemplo, que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país serão destinados à educação até 2024 (veja o quadro). O texto aprovado no Congresso Nacional, porém, deve sofrer vetos, segundo fontes do Palácio do Planalto.
A meta que incomoda o governo federal, de acordo com interlocutores da Presidência, é a implantação do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi). Com a ferramenta, o valor a ser investido, por estudante, anualmente, passaria a considerar gastos com salários, com formação dos professores, com infraestrutura como laboratórios e bibliotecas, além de quadras poliesportivas. Estados e municípios que não conseguirem arcar com as despesas do CAQi contarão com complemento financeiro da União. Por esse motivo, a meta pode virar alvo de veto da presidente.
Segundo pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), com a aplicação do CAQi, o país teria que investir cerca de R$ 54 bilhões a mais nas escolas públicas de educação básica.

Discurso de Marina inspira ‘nojo’, diz Ciro Gomes

Ex-correligionário de Eduardo Campos (PSB), o ex-ministro Ciro Gomes, hoje no Pros, disse nesta terça-feira (24) ter “nojo” e “pavor” do discurso “simpatiquinho, mas mentiroso” de Marina Silva, candidata a vice de Campos na disputa pela Presidência.
Após o PSB romper com o governo Dilma Rousseff e decidir ter nome próprio ao Planalto, Ciro e seu irmão Cid Gomes trocaram o partido pelo Pros.

PP do Ceará não apoiará Dilma Rousseff

O Estado do Ceará é mais um local onde o PP não irá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, junta-se a Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás.

Candidatura de José Guimarães ainda é rechaçada por aliados

Preocupados com a movimentação do pré-candidato ao Senado, deputado José Nobre Guimarães (PT), aliados do governador Cid Gomes (Pros) tentam minar a postulação do petista. Nos bastidores, a informação é de que 16 partidos aliados de Cid pediram que Guimarães desista da vaga ao Senado. Até o momento, Cid não fez nenhuma defesa pública sobre a candidatura de Guimarães, embora o petista seja o nome indicado e confirmado pelo PT Nacional para a disputa no Ceará.
O projeto enfrenta a resistência de lideranças do DEM, assim como do PCdoB que tenta viabilizar a reeleição do senador Inácio Arruda. Os comunistas, porém, não vislumbram sentido na candidatura de Guimarães, sobretudo quando existe um projeto de um aliado estratégico nacionalmente ao partido em jogo. “Acho que isso é algo realmente inexplicável”, salienta Inácio Arruda, que promete manter as articulações até o último momento. O comunista lembra que, em 2006, a disputa foi acirrada, entretanto, conseguiu o apoio dos aliados. Agora, espera ter a mesma compreensão, inclusive do PT.
PCdoB é aliado da presidente Dilma Rousseff e promete dar-lhe apoio à sua reeleição ao Planalto. Por isso, Inácio acredita que com mais discussões e diálogo será possível convencer o PT a desistir de lutar contra os comunistas. Nas últimas semanas, lideranças das duas legendas têm trocados farpas por conta da vaga ao Senado. O Estado CE

Quem pensa um projeto para o Ceará?

Há indicativos sugerindo que o governador Cid Gomes desenvolveu quadro hipertensivo. O mesmo problema atingiu também a ex-prefeita Luizianne Lins. Assim como se deu com o governador do Ceará, a petista sofreu picos de pressão que a levaram ao internamento quando ainda exercia o mandato. Talvez não seja coincidência. Além de diagnósticos parecidos, registre-se que os problemas na saúde dos dois vieram à tona nos momentos de grande pressão política. Momentos decisivos de definição de candidaturas, de delicadas escolhas, de muita articulação, noites insones e reuniões tensas.
A política brasileira colocou nas mãos dos governantes poder excessivo. O nosso presidencialismo de coalizão, que convive com amontoado de siglas de baixa representatividade e múltiplos interesses, alguns os mais rasteiros, exacerbou o personalismo no processo de decisão. As decisões não são partidárias. No máximo, remete a ínfimo grupo cujo parecer final é apenas corroborado pela instância partidária. E, como tem sido peculiar, a passagem por essa instância, geralmente sem vida orgânica, se tornou apenas formalidade estabelecida pelas regras da Justiça Eleitoral.
No fim das contas, a responsabilidade é quase que inteiramente assumida por quem está no exercício do mandato executivo em todos os âmbitos da República (Federal, Estadual e Municipal). O processo político, em grande medida, virou propriedade de quem controla o orçamento. É evidente que nas sociedades mais pobres essa característica torna-se mais relevante.

O mais grave é que, aqui e alhures, esse tenso, insano e nada saudável processo de decisão tem passado longe da discussão que mais interessa. Não há ideias e projetos em discussão que estabeleçam o Brasil ou Ceará como o foco primordial do embate político. Os perfis de candidaturas e pré-candidaturas que surgem não apontam para uma ideia de País ou de Estado.
No caso do Ceará, o noticiário político, embora faça imenso esforço para tirar dos competidores um conjunto de ideias para o futuro do nosso Estado, tem refletido mais a dura realidade do pobre (de ideias) quadro político que hoje temos. Trocando em miúdos, o debate político reflete com destreza os projetos de poder que pretendem se estabelecer ou pretendem continuar em vigor, mas esses projetos de poder esquecem quase por completo que o Ceará precisa de um projeto de Estado. O Povo

terça-feira, 24 de junho de 2014

Minirreforma eleitoral só vale para eleições de 2016, decide TSE


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite desta terça-feira, por maioria de votos, que a minirreforma eleitoral, sancionada em dezembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, só pode ser aplicada nas eleições de 2016.

O placar foi de 4 votos a 3, vencidos os ministros relator, João Otávio de Noronha, além Henrique Neves e Laurita Vaz, para quem a Lei 12.891/2013, que introduziu a minirreforma, poderia ser aplicada em parte já nas eleições deste ano.

A maioria dos ministros entendeu que, para começar a valer, mudanças no processo eleitoral devem ser aprovadas pelo menos um ano antes do pleito, como determina a Constituição. A minirreforma, porém, foi aprovada pelo Congresso após 5 de outubro, portanto a menos de um ano das eleições de 2014.

Alguns parlamentares entendiam que as alterações foram apenas administrativas e, por isso, poderiam ser aplicadas desde já. O TSE avaliou uma consulta formulada pelo senador Sérgio Souza (PMDB-PR) sobre a validade ou não da minirreforma nas eleições deste ano.

O ministro Gilmar Mendes foi o primeiro a votar pela aplicação só a partir de 20 16, e foi seguido pela maioria. A Lei 12.891 traz medidas para reduzir o custo das campanhas eleitorais, como a limitação de cabos eleitorais e de despesas com alimentação e combustível.

Também diz que, havendo mais de uma filiação partidária, prevalecerá a mais recente, com o cancelamento das demais. A troca de candidatos só poderá ser feita até 20 dias antes das eleições. A nova lei também autoriza que políticos punidos pela Justiça Eleitoral parcelem a multa em até 60 vezes, desde que as parcelas não ultrapassem 10% de seus rendimentos.

Além disso, quem fizer boca de urna pode ser processado, pagar multa e receber pena de prisão. Pela regra atual, a prisão pode ocorrer, mas depende da autoridade policial que fizer o flagrante. Valor

Cid Gomes espera conversa com Lula antes de definir candidato

O governador Cid Gomes que, nesta terça-feira, se submeteu a exames médicos, vai conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes da definição do candidato do PROS ao Governo do Estado. Cid mantém a agenda de conversas políticas, mas concilia o dia a dia com as recomendações médicas de repouso e exames clínicos após sofrer, no último domingo, durante convenção estadual do PDT, um desmaio por queda da pressão arterial.
A reunião com Lula pode acontecer dentro das próximas 48 horas. Há uma preocupação entre os aliados porque, nessa quinta-feira, o PT realizará reunião do Diretório Estadual para ratificar a decisão do Encontro Estadual que definiu pela participação na chapa majoritária com partidos da base aliada da presidente Dilma Rousseff e a escolha do nome do deputado José Guimarães como pré-candidato ao Senado.
A reunião do Diretório Estadual começa a partir das 10 horas, em Fortaleza, e qualquer anúncio oficial de aliança com o PROS somente será feito com a revelação do nome do candidato a ser lançado pelo grupo do Governador Cid Gomes ao Palácio da Abolição. Ou seja, até 10 horas da manhã de quinta-feira o PT quer saber quem é o candidato do PROS ao Governo do Estado para oficializar apoio. Os dirigentes do PROS enfrentam a pressão não apenas do calendário eleitoral, mas, também, entre os aliados.

Ceará Agora

Jogo do Brasil teve mais de 6 milhões de tuítes

A partida do Brasil contra Camarões, nesta segunda-feira, com vitória brasileira por 4-1, gerou uma avalanche de 6,1 milhões de tuítes, informou o microblog à AFP. O nível mais alto de publicações foi registrado quando Fred marcou um gol aos 49 minutos, com 146.709 tuítes por minuto.
Neymar, autor de dois dos gols da vitória, Fred e Fernandinho foram os jogadores brasileiros e da partida que receberam mais comentários no Twitter. Na equipe africana, os mais famosos foram Joel Matip, Allan Nyom e Charles Itandje.
Até agora, considerando-se todos os jogos da primeira fase do Mundial, inaugurado em 12 de junho, as partidas mais comentadas foram: a de abertura, Brasil-Croácia, com 12,2 milhões de tuítes; Brasil-México, com 8,95 milhões; e Alemanha-Portugal, com 8,9 milhões.
Com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil é um líder mundial no acesso a redes sociais, como o Facebook e o Twitter. Mais da metade dos brasileiros tem acesso à Internet. O jogo entre Brasil e Camarões começou às 17h, no estádio Mané Garrincha lotado, em Brasília. [Da AFP]