terça-feira, 24 de maio de 2016

Elmano Freitas defende luta de agentes mas critica condução da greve

Dep. Elmano Freitas (PT)
Dep. Elmano Freitas (PT)Foto: Máximo Moura
O deputado Elmano Freitas defendeu nesta terça-feira (24/05), durante o primeiro expediente da sessão plenária, a luta dos agentes penitenciários em busca do reajuste de 100% da gratificação por atividade de risco. O parlamentar argumentou que apesar do risco que os profissionais correm diariamente, a categoria foi a única na área da segurança pública que não foi contemplada no Estado. Porém, criticou a forma como tudo ocorreu.
Segundo ele, no dia da paralisação houve um erro no comando de greve de proibir a entrada da Polícia Militar e a visita de familiares dos presos nos presídios. “Isso gerou uma revolta nos presos e o governador não podia autorizar que a polícia entrasse pois poderia gerar um choque armado entre a Polícia e agentes penitenciários”, relatou. Conforme Elmano, o Governo do Estado foi preparado para respeitar a greve e garantir o funcionamento do presídio com segurança. “O governador se reuniu com os agentes e resolveu a greve”, esclareceu.
Para o petista, não foi razoável a postura dos agentes em proibir a entrada da PM e as visitas, “porque, evidentemente, se colocará em risco a vida inclusive dos agentes penitenciários”.
O deputado considerou prudente a convocação da Força Nacional pelo governador para que a reforma das unidades prisionais sejam feitas, garantindo o controle dos detentos. “Para garantir que não tenha fuga, porque o povo cearense não merece ter uma insegurança do sistema prisional e ter uma fuga em massa”, acrescentou.
Elmano Freitas também comentou a divulgação das gravações entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. “Ficou claro que a partir das falas gravadas os corruptos do País resolveram afastar a presidente Dilma porque ela não aceitou qualquer acordo para a proteção desses envolvidos em corrupção. Se alguém com boa intenção foi de camisa verde amarelo para rua acabou que, no Parlamento, se fez um grande acordão para colocar os corruptos no governo e para atacar os direitos dos pobres e trabalhadores”, lamentou.

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