sábado, 21 de março de 2015

Papa Francisco pede para almoçar com prisioneiros gays, transexuais e portadores de HIV

O papa Francisco pediu para almoçar neste sábado (21) com 90 prisioneiros de uma cadeia próxima a Nápoles, na Itália. Entre os presos estão gays, transexuais e portadores de HIV. O encontro não estava no cronograna operado por bispos italianos, segundo informações da Época, mas o líder católico fez esse pedido especial e abriu espaço na agenda. A atitude é semelhante àquela que ele tomou semanas depois de ser escolido papa, quando lavou os pés de muçulmanos e mulheres encarceirados. 

Petrobras bate recordes em produção no pré-sal com 555 mil barris por dia em fevereiro

A produção da Petrobras na camada pré-sal das bacias de Santos e Campos bateu novos recordes em fevereiro. No dia 26, foram produzidos para a estatal 555 mil barris por dia (bpd) e a produção operada, que inclui a parcela operada para empresas parceiras, chegou a 737 mil bpd. A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras, no mesmo mês, por outro lado, caiu 1,5% e registrou 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) - em janeiro, o patamar registrado foi 2,845 milhões. A redução nos volumes produzidos deveu-se, principalmente, às paradas programadas para manutenção das plataformas P-19, no campo de Marlim, e P-58, no Parque das Baleias, ambas na Bacia de Campos; e do FPSO Cidade de Angra dos Reis, no campo de Lula, em Santos. Do total registrado em fevereiro, 2,612 milhões boed foram produzidos no Brasil e 189 mil boed, no exterior.

Sistema do Fies registra mais de 196 mil novos contratos; MEC vai garantir todas as renovações

O Sistema do Fundo de Financiamento Estudantil (SisFies) registrou mais de 196 mil solicitações de novos contratos no primeiro balanço de adesões, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Estes estudantes estão com as vagas reservadas e devem agora validar as informações nas instituições de ensino e contratar o financiamento com os bancos. O ministro interino, Luiz Cláudio Costa, observa que o número de contratos é alto quando comparado à oferta dos demais processos seletivos da pasta no primeiro semestre: 205 mil vagas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e 213 mil bolsas no Programa Universidade para Todos (ProUni). De acordo com o MEC, não há um número limite de novas vagas, mas um limite financeiro para contratações e por isso estão sendo priorizados nas novas adesões cursos com nota 5 - que serão totalmente atendidos. Para os financiamentos de graduações com notas 3 e 4, serão considerados alguns aspectos regionais, com prioridade para localidades e cursos que foram historicamente menos atendidos. A partir de 30 de março, entram em vigor as novas regras do Fies, que terão como critério para obter financiamento a pontuação mínima de 450 pontos na média das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter tirado zero na redação. Atualmente não há exigência de nota mínima. O prazo para solicitar novos financiamentos e renovar contratos vai até 30 de abril. Além dos novos contratos, o MEC diz que vai garantir todas as renovações do Fies, conforme publicado pela Agência Brasil. A maior parte dos cerca de 1,9 milhão de contratos existentes já fez o aditamento (que inclui etapas na universidade, no sistema online e no banco), mas ainda há 228.154 contratantes que estão na primeira fase do processo. Nesta semana, o SisFies passou a aceitar os cadastros dos reajustes das mensalidades nas instituições acima de 6,4% para as renovações e passou por melhorias.

População mundial deverá enfrentar déficit de 40% no abastecimento de água

A população mundial deverá enfrentar um déficit de 40% no abastecimento de água até 2030, caso não tome medidas drásticas para melhorar a gestão do recurso natural. Essa é a conclusão do Relatório de Desenvolvimento Mundial da Água 2015 das Nações Unidas, Água para um Mundo Sustentável, lançado na última sexta-feira (20), em Nova Délhi, na Índia, pela Unesco. O relatório, que faz parte das ações atreladas ao Dia Mundial da Água, comemorado domingo, aponta medidas para que a comunidade internacional elabore um novo programa de desenvolvimento. Segundo o relatório, 748 milhões de pessoas em todo o mundo ainda não têm acesso a água potável. Por outro lado, a água nunca foi tão consumida. Até 2050, a agricultura, área que consome mais água, deverá produzir 60% mais alimentos do que hoje. O estudo destaca ainda que a demanda por bens manufaturados vai aumentar, pressionando ainda mais os recursos hídricos. A estimativa é de que, até 2050, a demanda mundial de água pela indústria tenha um aumento de 400%. O estudo chama a atenção para o grande volume de água usado para geração de energia e destaca a necessidade de estímulos a fontes renováveis, como subsídios para as fontes eólica e solar. O objetivo do relatório é estabelecer metas sobre temas como governança e qualidade da água, gestão de águas residuais e prevenção de desastres naturais. O relatório da Unesco destaca as iniciativas de um programa batizado de Rio Rural, realizado no norte do Estado fluminense. O programa, que até 2018 receberá recursos do Banco Mundial, é voltado para a produção agrícola na região. "Em partes do norte do Estado do Rio, políticas rurais do passado priorizaram a monocultura do café e da cana-de-açúcar, além da pecuária. O desmatamento e a exploração não sustentável resultaram em degradação do solo e em esgotamento dos recursos hídricos", informa o relatório. O documento também destaca que, desde 2006, o programa Rio Rural trabalha para reverter a situação, com suporte para que pequenos agricultores adotem sistemas produtivos ecológicos.



Papa Francisco diz que pena de morte é fracasso do Estado de Direito

O papa Francisco afirmou nesta sexta-feira (20) que "a pena de morte é o fracasso do Estado de Direito", em uma carta que entregou ao presidente da Comissão Internacional contra a Pena de Morte, durante audiência no Vaticano. Francisco, que se reuniu com Federico Mayor Zaragoza e uma delegação da comissão, agradeceu no documento "o compromisso por um mundo livre da pena de morte e pela contribuição para o estabelecimento de uma moratória universal das execuções, tendo em vista a abolição da pena capital". Na carta, o papa afirma que para o Estado de Direito "a pena de morte representa um fracasso, porque obriga a matar em nome da justiça" e porque "nunca haverá justiça com a morte de um ser humano". Francisco lembrou que "a pena de morte perde toda a legitimidade devido à seletividade do sistema penal e perante a possibilidade do erro judicial". A pena capital é "um recurso frequente de regimes totalitários e grupos de fanáticos, usado para o extermínio de dissidentes políticos, de minorias e de qualquer pessoa considerada perigosa, ou que possa ser percebida como ameaça ao poder ou à consecução dos seus fins", destacou.

Estado Islâmico reivindica ataque que matou pelo menos 142 pessoas no Iêmen

Quatro homens-bomba detonaram explosivos dentro e fora de duas mesquitas na cidade de Sanaa, capital do Iêmen, durante esta sexta-feira (20). De acordo com O Globo, o ataque matou pelo menos 142 pessoas e deixou outras 350 feridas. O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ato através do Twitter. A ação aconteceu por volta do meio-dia, durante orações nas mesquitas xiitas de al-Badr e al-Hashahush. Segundo a Casa Branca, ainda não há indícios de que o EI tenha sido responsável pelo ataque. "Estamos investigando a mensagem assumindo a autoria pelo braço iemenita do Estado Islâmico. Os EUA estão tentando descobrir se o grupo tem uma estrutura que o permita coordenar este ataque. O EI agride por propaganda, mas todos os países da região estão ameaçados pelo grupo", diz nota do governo americano. 

Força-tarefa do Ministério Público estuda punição a partidos políticos envolvidos na Lava Jato

A força-tarefa do Ministério Público que atua na Operação Lava Jato estuda a possibilidade de punir partidos políticos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras. Até o momento, os partidos com maior envolvimento no esquema de desvio na estatal são PP, PMDB e PT, segundo o ex-diretor Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, delatores da Lava Jato. "Se há algum partido que se vale de recursos não contabilizados de caixa 2, além das sanções eventualmente atribuídas aos candidatos, há que se prever também um mecanismo de responsabilização das próprias agremiações partidárias", defendeu o subprocurador-geral da República, Nicolao Dino. De acordo com informações da Istoé, a proposta do MP, que será enviada como anteprojeto de lei ao Congresso Nacional, é que partidos possam ser responsabilizados com multa ou até cancelamento do registro - esta última nos casos de condutas de responsabilidade do diretório nacional. A proposta determina que os partidos sejam multados com valor entre 10% e 40% dos repasses do fundo partidário relativos ao exercício no qual ocorreu o crime, mas os repasses também podem ser suspensos. A responsabilização dos partidos, pela proposta do MPF, é objetiva, ou seja, não depende da comprovação de culpa na irregularidade.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Xuxa teria sido a pivô para a saída de Ivete Sangalo da Globo

A cantora Ivete Sangalo será substituída por Sandy como jurada do reality show Superstar, da Globo. No entanto, de acordo com o site Notícias da TV, a rescisão do contrato não foi amigável. De acordo com a publicação, a baiana teria se desentendido com a emissora por causa da amizade com Xuxa Meneghel.

Quando a apresentadora deixou a Globo pela Record, a nova casa de Xuxa exibiu um vídeo em que Ivete a parabeniza pela contratação. O vídeo foi exibido pelo Domingo Espetacular e, nele, a cantora diz que a Record é "uma casa querida". "Alô, Record, que sorte, agora vocês têm a loira mais amada do Brasil", disse. Apesar da saída da Globo, Ivete continua no comando do programa Superbonita, no canal pago GNT.


Bancada evangélica do Congresso Nacional propõe boicote a novela Babilônia

Uma nota assinada pelo deputado federal João Campos (PSDB-GO) e apoiada pela Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional repudia o beijo gay exibido na novela Babilônia, da TV Globo, e propõe um boicote a narrativa escrita por Gilberto Braga. De acordo com o Terra, o texto foi divulgado nesta quinta-feira (19) e classifica o beijo protagonizado pelas atrizes Fernanda Montenegro e Nathália Timberg como um dos "estupros morais impostos pela mídia liberal" exibidos pela novela. Campos é pastor evangélico e também foi o autor do projeto conhecido como 'cura gay', que já foi arquivado. “Assim como outras anteriormente exibidas pela Rede Globo, Babilônia tem a clara intenção de afrontar os cristãos em suas convicções e princípios, querendo trazer, de forma impositiva, para quase toda a sociedade brasileira, o modismo denominado por eles de ‘outra forma de amar’, contrariando nossos costumes, usos e tradições", afirma a nota, destacando que as atrizes tem 85 anos e um “reconhecido talento e conceito artístico”.

A língua e o Dedo de Cid Gomes o derrubaram

O dia de ontem foi histórico na Câmara dos Deputados em vários aspectos. Não tenho conhecimento de que, na história do Poder Legislativo, uma autoridade do Poder Executivo já tenha se referido daquela forma aos parlamentares. O ex-ministro Cid Gomes (Pros) foi corajoso, certamente. A fala tornou sua situação política insustentável. Por isso, fato também inusitado, quando abandonou o plenário já era ex-ministro de fato. Cruzou a rua e foi ao Palácio do Planalto para formalizar o inevitável.


Cid abandonou a sessão para a qual havia sido convocado - coisa que já era inédita em mais de duas décadas - depois de ser chamado de palhaço pelo deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ). Exigiu respeito, teve a palavra cortada e ainda foi repreendido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): “Vossa excelência nem parlamentar é pra interferir dessa forma”, disse o peemedebista. Era demais para quem, como governador, nunca teve problema real com o Legislativo. A insatisfação dos parlamentares derrubou, de forma quase imediata, um dos mais importantes ministros do governo. Também não é algo que se possa considerar rotineiro na política.


Foi por uma trapalhada verbal que o ex-governador cearense se tornou um dos ministros de mais efêmera passagem da história do Poder Executivo no Brasil. Não que tenha dito algum absurdo. É senso comum o clientelismo, o fisiologismo, o patrimonialismo, o jogo de interesses e chantagem que compõe as relações políticas. Quando governador, Cid teve alguns entreveros com sua bancada federal. Sabe do que está falando. O problema foi ter ficado nesse senso comum.


Pela posição que ocupava até ontem, Cid precisaria ir além, ser mais profundo e específico. Não apenas generalizou – o que já seria ruim. Na sua contabilidade de “300 a 400”, colocou na maioria do Congresso Nacional a pecha de “achacadores”. Não deixou margem para dúvida de que, em sua opinião, são eles que comandam o Poder Legislativo brasileiro. E sobretudo na base aliada do governo do qual fazia parte.


E teve razão na cobrança o líder peemedebista Leonardo Picciani (RJ): a fala de Cid foi sem consistência e sem dar nomes. Os deputados se mostraram chocados, mas sabem que o ministro não fala de algo irreal, absurdo. Para ser dito, entretanto, precisa ser provado. E precisa ser nominado. Sem isso, é apenas desaforo.


CID FICOU SEM MARGEM PARA RECUO

Cid argumentou que não falou a frase em público. Mas é o cruel ônus do mundo de hoje: tudo se grava, tudo é difundido. Uma vez que sua manifestação foi divulgada, ele tomou a única atitude que caberia: admitiu o que disse. A partir daí, poderia ter recuado, pedido desculpas. Fez isso com meias palavras. Pediu perdão àqueles em quem não cabia a carapuça. Assim, manteve o ataque a outros tantos. Foi corajoso, mas inviabilizou a permanência.

O ex-governador procurou demonstrar respeito pelo Legislativo. Mas completou: “O que não quer dizer que concorde com a postura de alguns, de vários, de muitos”. E disse haver oportunismo. Apontou para o presidente Eduardo Cunha e nele personificou a crítica de achacador. Àquela altura, com dedo em riste, devia se saber ex-ministro. Ao falar dos membros da base aliada que pressionam o governo, exortou: “Larguem o osso. Saiam do governo. Vão para a oposição”. E mais: cobrou à Câmara que investigasse quem custeou as despesas da comitiva de deputados médicos que foi a São Paulo na semana passada, para conferir se ele estava mesmo doente e impossibilitado de comparecer.


Os deputados já estavam furiosos e ficaram ainda mais, como seria previsível. Líderes de PMDB, DEM, Solidariedade, PSC, o líder da oposição e outros mais cobraram a saída imediata dele do ministério.


Foi constrangedor o silêncio da base aliada. Afora Domingos Neto, cearense e líder do Pros, ninguém partiu em sua defesa. A própria oposição cobrou do líder do PT que se posicionasse em defesa do ministro. Ao falar depois que Cid já se retirara, o líder governista José Guimarães (PT) informou que o ex-governador havia ido ao Palácio do Planalto se reunir com a presidente Dilma Rousseff (PT). E disse que não podia analisar qual era o cenário.

Os governistas não tinham argumentos para defender Cid. E, se tivessem, não seria inteligente fazê-lo, diante da fragilidade da base aliada e da crise política.


O FUTURO DE CID

Perante a opinião pública, Cid Gomes não se saiu mal. Falou o que muita gente pensa. Diante dos parlamentares, quem se pretendia o articulador de um novo grande bloco para dar sustentação à base aliada sai com as pontes queimadas, implodidas, destruídas. No Ceará, segue um líder político de primeira grandeza, embora seja o caso de se observar qual será a posição da bancada federal. Um bom punhado dos deputados cearenses querem lhe ver pelas costas.

Para o futuro, Cid mantém a força estadual. Perde, porém, o espaço que lhe daria projeção nacional. Fica sem visibilidade. Provavelmente, irá para os Estados Unidos, conforme era seu plano. Mas, certamente, voltará. Talvez para 2018.



Até lá, deverá enfrentar os processos que Eduardo Cunha anunciou que irá mover, tanto como pessoa física quanto em nome da Câmara.


O presidente da Câmara que, aliás, já apresentou queixa-crime contra o irmão de Cid, Ciro Gomes, por ter sido chamado, anos atrás de “relator dos trambiques que se fazem nas medidas provisórias”.

Erico Firmo/O Povo

Lula x Mercadante, a luta!

Tem digitais do ex-presidente Lula a gritaria da base governista para que a presidente Dilma demita o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que coordena a interlocução com o Legislativo. Parte do PT – os Lulistas – e todo o PMDB querem a vaga por dois motivos. Primeiro, porque a articulação com Mercadante e Pepe Vargas (Relações Institucionais) está um desastre. E segundo porque interessa ao próprio Lula neutralizar Mercadante, um potencial candidato a presidente em 2018, quando Lula tentará voltar.


Todo-poderoso
No jantar que teve com a presidente Dilma no Alvorada, Lula deixou entrelinhas que Mercadante é uma ameaça imediata a ela própria. Com muito poder concentrado.


Barba x Bigode
Lula e Mercadante já não se tratam mais como antes há meses. Quando o ex-presidente percebeu as iniciativas do ministro para concentrar poder e o projeto 2018.

Blog Esplanada



E o dólar sobe...

O dólar comercial fechou em alta de 2,56%, a R$ 3,297 na venda nesta quinta-feira (19), maior valor desde 1º de abril de 2003, quando valia R$ 3,304. Com isso, a moeda interrompeu uma sequência de três quedas seguidas. De acordo com a Exame, a valorização do dólar acompanhou a tendência do mundo todo, mas, no Brasil, pesaram também as tensões políticas. O avanço se intensificou depois que a presidente Dilma Rousseff (PT) informou que não vai fazer uma reforma ministerial em seu governo. O operador de câmbio de um importante banco nacional disse à agência de notícias Reuters que a declaração frustrou a expectativa dos investidores, que era a de que mudanças no Executivo poderiam atenuar a rebeldia no Congresso.

Facebook vai permitir transferências financeiras entre usuários

A partir dos próximos meses, o Facebook vai permitir que seus usuários não só troquem mensagens através do aplicativo Mensager, mas também transfiram dinheiro entre eles. O novo serviço vai chegar primeiro nos Estados Unidos e só depois deve estar a disposição de outros países. Segundo o site da revista Exame, em cada conversa particular haverá um símbolo de cifrão e a partir dele serão feitas as transferências. Cada usuário poderá definir uma senha específica para usar o serviço. Ainda de acordo com a Exame, por enquanto ele não funciona com cartões de crédito e PayPal. Para enviar e receber dinheiro, as pessoas vão precisar informar o número do cartão de débito e a compensação acontecerá em até três dias úteis.

Zavascki promete analisar pedido de investigação contra Dilma apresentado pela oposição

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, garantiu ao líderes da oposição na Câmara dos Deputados Arthur Maia (SD), Rubens Bueno (PPS), Bruno Araújo (Minoria), Mendonça Filho (DEM) e Carlos Sampaio (PSDB) que irá analisar com celeridade o pedido de investigação da presidente Dilma Rousseff (PT). O pedido foi apresentado pelos partidos em reunião na noite da última quarta-feira (18), um dia após Zavascki negar o pedido de investigação da presdente Dilma, protocolado pelo PPS na última sexta-feira (13). O ministro disse que irá encaminhar o caso para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifeste. "Ao interpretar o artigo 86 da Constituição, entendemos que a chefe do Executivo não pode ser responsabilizada por atos alheios ao seu mandato, mas pode ser investigada. Mesmo porque, se formos esperar terminar o mandato para se iniciar a investigação, certamente estarão perdidas as provas e a investigação ficará totalmente prejudicada. Nossa interpretação é que, de fato, ela deva ser investigada agora", declarou Arthur Maia.

Líder do governo indica vice-governadora do CE para substituir Cid

O líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), sugeriu à presidente Dilma Rousseff o nome da atual vice-governadora do Ceará, Izolda Cela (Pros), para substituir Cid Gomes (Pros) no Ministério da Educação (MEC). De acordo com o parlamentar, Izolda é um "grande quadro" pois tem "história e legado" na área da educação. Ligada a Cid, Izolda foi secretária da Educação quando o ex-ministro governou o Ceará e é responsável pela implantação do Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic), criado em 2007. Bastante elogiado pelo governo federal, o programa serviu de inspiração para a presidente Dilma criar, em 2012, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). "O governo está avaliando, mas evidentemente o Ceará tem sugestões, e Izolda é um dos nomes que apresentei", afirmou Guimarães ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O nome da atual vice-governadora chegou a ser cotado para assumir o MEC durante a reforma ministerial do ano passado. Na época, Cid declarava que pretendia trabalhar no Banco Mundial, nos Estados Unidos, após deixar o governo cearense.Fontes afirmam que Cid já teria apresentado o nome da correligionária durante a conversa nesta quarta-feira (18) com Dilma na qual pediu demissão. A assessoria do ex-ministro, contudo, nega a informação. Izolda é de extrema confiança de Cid e foi colocada na chapa para concorrer a vice na chapa do governador Camilo Santana (PT) por articulação do próprio ex-ministro. Essa ligação com Cid pode gerar resistência ao nome de Izolda entre partidos da base aliada, como o PMDB - o líder da legenda no Senado, Eunício Oliveira, é adversário político do ex-ministro no Ceará. "Quem indica e demite ministro é a presidente, não é nenhum partido", ameniza Guimarães.



quarta-feira, 18 de março de 2015

Lula convoca grande reunião com a cúpula do PT

A pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT convocou, nesta quarta-feira (18), seus dirigentes para uma grande reunião em São Paulo.

Além da cúpula do partido, os presidentes estaduais foram chamados para o encontro, que acontecerá no dia 30 num hotel da capital.

O objetivo, diz o email de convocação, é "discutir as tarefas do PT na atual situação política". "A reunião também será para preparar o partido para atuar na agenda de mobilização dos movimentos populares em defesa da democracia e das conquistas sociais nos governos de Lula e Dilma", diz.

Leia a convocação:

*

Aos
Membros da Comissão Executiva Nacional
Presidentes de Diretórios Estaduais do PT

Companheiras e companheiros,

Dia 30 de março realizaremos uma reunião com a presença do ex-presidente Lula, cujo objetivo é fazer uma discussão das tarefas do PT na atual situação política. A reunião também será para preparar o partido para atuar na agenda de mobilização dos movimentos populares em defesa da democracia e das conquistas sociais nos governos de Lula e Dilma. É fundamental que os presidentes (as) estaduais reúnam-se antes com as direções estaduais.


Após atuação de Cid Gomes na Câmara e demissão, Dilma diz que ‘não esperava isso’

A presidente Dilma Rousseff (PT) disse que “não esperava” que o agora ex-ministro da Educação, Cid Gomes, fizesse “isso” –  em referência à discussão acalorada na Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira (18). “Não precisava ter sido assim”, afirmou a mandatária, de acordo coluna Radar Online, da Veja. A conversa confessional de Dilma aconteceu no Palácio do Planalto, onde ela recebeu Cid.

País fecha 2.415 vagas de emprego em fevereiro

O país fechou 2.415 vagas de emprego em fevereiro deste ano, pela série sem ajuste sazonal, resultado bem pior que a geração de 260.823 em igual mês do ano passado, mas melhor que a eliminação de 81.774 postos em janeiro de 2015. O dado do mês passado é o pior para meses de fevereiro desde 1999, quando foram fechados 78 mil postos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira, 18, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo negativo ficou dentro do intervalo de estimativas coletadas pelo AE Projeções, que iam de fechamento de 23.500 vagas a abertura de 118.500 postos de emprego, e abaixo da mediana, positiva em 30.000. O setor de serviços foi o responsável pela maior geração de vagas formais de trabalho em fevereiro, com um saldo positivo de 52.261 postos, segundo dados do Caged. A indústria de transformação gerou 2.001 vagas no mês passado. O comércio puxou o saldo para baixo com o fechamento de 30.354 postos em fevereiro. No mês, a construção civil fechou 25.823. A agricultura, por sua vez, extinguiu 9.471 postos no mês.

Após demissão, Cid Gomes admite que criou "dificuldades"

 Ao explicar seu pedido de demissão, o ministro da Educação, Cid Gomes, disse que sua postura na Câmara dos Deputados na tarde desta quarta-feira “cria dificuldades” para a base do governo. Cid pediu demissão à presidente Dilma Rousseff (PT) depois de atacar o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e dizer que parlamentares “oportunistas” da base do governo deveriam “largar o osso”.
“A minha declaração, e mais do que ela, a forma como eu coloquei a minha posição na Câmara, é óbvio que cria dificuldades para a base do governo. Portanto, eu não quis criar nenhum constrangimento e pedi demissão, em caráter irrevogável, agradecendo a ela (Dilma)”, disse Cid enquanto deixava o Palácio do Planalto.
“Já falei com ela. Eu disse para ela que lamentava muito, que tinha muito prazer (no trabalho). Disse que acreditava nela e continuo acreditando. Continuo confiando na presidente Dilma. Agora, a situação, a minha presença no ministério ficou em situação de indisposição com boa parte da base que apoia o seu governo”, completou o ministro.
De acordo com o ministro, não houve “margem” para que a presidente insistisse na sua manutenção no cargo. “Eu não dei margem para isso. Disse ‘presidenta, lamento muito, agradeço, mas estou aqui entregando o cargo’”, afirmou. Em nota, o Planalto disse que Dilma "agradeceu a dedicação" de Cid à frente da pasta.
“Achacadores”
Cid foi à Câmara prestar esclarecimentos sobre uma declaração que deu na Universidade Federal do Pará de que haveria entre 300 e 400 deputados federais “achacadores” – para ele, esses parlamentares apostam na fragilidade do governo para ganhar vantagens. Hoje, Cid pediu desculpas a quem tenha se ofendido, mas partiu para o ataque: apontando para Cunha, respondeu uma afirmação do peemedebista, que havia classificado o ministro como “mal-educado”. “Prefiro ser acusado de mal-educado que ser acusado de achaque”, disse no plenário.

Sobre as declarações, o ministro disse que “não podia agir diferente”. “Na situação em que eu me encontrei, sendo convocado pela Câmara e questionado de declarações que eu havia feito em local reservado, eu não podia agir diferente se não confirmar aquilo que disse, aquilo que penso pessoalmente”, afirmou. “Embora como ministro eu tenha sempre procurado ter uma relação respeitosa, é necessário, é imposição do cargo, pessoalmente eu falei a minha opinião.” Terra

Cid pede demissão do cargo de Ministro

O ex-governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), apresentou à presidente Dilma o pedido de demissão do cargo de Ministro da Educação nesta quarta, 18.
Cid solicitou o abandono do cargo logo após se retirar da sessão geral da Câmara dos Deputados sobre esclarecimentos às acusações de "achaque" por parte de parlamentares ao Governo dilmista.
 "A minha declaração na câmara, é obvio que cria dificuldades para a base do governo. Portanto, eu não quis criar nenhum constrangimento. Pedi demissão em caráter irrevogável".
 A demissão de Cid foi proferida no Plenário da Câmara pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Comunico à Casa o comunicado que recebi do chefe da Casa Civil comunicando a demissão do ministro da Educação, Cid Gomes", disse Cunha. Durante discurso, Cid chegou a apontar o dedo ao presidente da Câmara acusando-o de ser um dos "achacadores".
O Palácio do Planalto distribuiu nota oficial dizendo que "o ministro da Educação, Cid Gomes, entregou nesta quarta-feira, 18 de março, seu pedido de demissão à presidenta Dilma Rousseff". A nota diz ainda que a presidente Dilma "agradeceu a dedicação dele à frente da pasta".
O POVO


Procurador da Câmara vai à Justiça cobrar de Cid Gomes nomes dos "achacadores"

Procurador da Câmara, o deputado Claudio Cajado (DEM-BA) disse que entrou com um processo extrajudicial e dois judiciais contra o ministro da Educação, Cid Gomes. Ele quer que o ministro reconheça a autoria da fala em que se refere a deputados como “300 ou 400 achacadores”, indique quem seriam tais parlamentares e quais os malfeitos imputados a eles.
Cajado minimizou a defesa de Gomes, segundo quem as declarações sobre "achacadores" refletem a sua opinião pessoal, não sua posição como ministro. “O senhor foi ao Pará como ministro, participar de um ato oficial, usando avião da FAB. Não pode se furtar de ter dito [a fala contra o Congresso] investido na função do ministro”, afirmou o deputado.
Cajado disse ainda que, se não apontar os crimes e os culpados, Cid Gomes é cúmplice dos malfeitos. “Se se calar, o dinheiro continuará com os achacadores, e o senhor será réu”, cobrou.
O deputado Julio Lopes (PP-RJ) disse que o ministro da Educação presta um desserviço ao vir à Câmara com um discurso de confronto e afronta. “Compareceu acompanhado de uma claque, que não sabemos de onde veio, não para se desculpar, mas compareceu a esta Casa para nos afrontar”, criticou. Lopes acusou ainda o ministro de tentar uma “nobre saída” ao deixar o ministério com o discurso de herói, porque afrontou o Parlamento.

No Nordeste, reprovação de Dilma chega a 55%, aponta Datafolha

Dados da pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (18) mostram que a reprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), no Nordeste, atingiu 55%. O número representa a soma dos que consideram a administração como ruim ou péssima. Os votos do Nordeste foram decisivos para a reeleição da presidente em outubro do ano passado.
A pesquisa mostra que a aprovação de Dilma no Nordeste, soma de ótimo e bom, soma apenas 16%. Os que consideram o governo regular são 28% dos entrevistados. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Capitão Wagner critica PT e afirma que manifestação foi contra calote eleitoral

O deputado Capitão Wagner (PR) ocupou a tribuna, durante o segundo expediente da sessão plenária desta terça-feira (17/03), para defender a manifestação popular ocorrida no último domingo (15/03). Segundo ele, o ato foi um protesto coerente do povo brasileiro, porque não tinha apenas eleitores de oposição, mas pessoas que lutavam pelo Fies (Financiamento Estudantil), pela saúde pública de qualidade, entre outras questões. “O clamor não foi apenas contra a presidente Dilma Rousseff, mas foi pelo fim do calote eleitoral, e esperamos que a presidente da República entenda isso”, afirmou.
Citando matéria do jornal O Povo de hoje, na qual Gilberto Carvalho, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, afirma que é necessário que o PT reconheça as falhas, o parlamentar criticou o Partido dos Trabalhadores, que, segundo ele, antes defendia a ética e a moral e hoje tenta justificar o erro com as falhas dos outros. “É inadmissível que o PT, que defendia a ética e a moral no passado, venha agora justificar o erro dizendo que o PSDB, o PMDB, o PR e outros partidos também faziam isso. Temos que apresentar o problema e resolver, e não procurar culpados”, ponderou.
O deputado também criticou a Prefeitura de Fortaleza, afirmando que o prefeito Roberto Cláudio tem utilizado o mesmo expediente do PT ao apontar os erros da administração de Luizianne Lins. Ele disse que o mesmo jornal O Povo informa que Fortaleza possui 24 mil casas do programa Minha Casa, Minha Vida contratadas, mas em 2 anos e 3 meses da atual administração só foram entregues 200 unidades habitacionais. De acordo com o deputado, o problema se agrava ainda mais com as desocupações promovidas pela Prefeitura. “Só no Mucuripe foram mais de mil casas derrubas por desocupação”, informou.
O parlamentar comentou também os problemas dos semáforos da Capital, que continuam sem solução. “Hoje a sinalização é um samba do criolo doido”, ironizou.
Encerrando o pronunciamento, Capitão Wagner defendeu a reforma política e a ética no Brasil para acabar com  a corrupção.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) disse que o PMDB é a favor de taxar as grandes fortunas e que o PT está há 12 anos no poder e não aprovou essa lei.  Segundo ele, o Partido dos Trabalhadores está querendo que os governos peguem o dinheiro dos impostos do cidadão para financiar campanhas políticas, em vez de utilizá-los em obras para a população. “Antes, o discurso do PT era de um partido diferente, que defendia a ética e a moralidade pública”, criticou.
O deputado Audic Mota (PMDB) parabenizou Capitão Wagner pelo pronunciamento e defendeu a participação dos parlamentares nas manifestações, mas não da forma como a que ocorreu na sexta-feira (13/03), que, segundo ele, teve o “mensalinho”. ALECE

Agenor Neto comenta manifestações por faculdade de Medicina em Iguatu

O deputado Agenor Neto (PMDB) informou, nesta terça-feira (17/03), durante o segundo expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa, sobre as manifestações realizadas em favor da implantação de uma faculdade de Medicina em Iguatu. O parlamentar destacou que, recentemente, o ministro Cid Gomes anunciou cinco cursos de Medicina para o Ceará, um desses para a região centro-sul do Estado.
Conforme salientou o deputado, na última sexta-feira (13/03), mais de 10 mil jovens foram às ruas de Iguatu. Uma das principais motivações foi a cobrança da instalação da faculdade de Medicina. O deputado disse que conversou com uma assessora do Ministério da Educação e recebeu a informação de que nada estaria definido com relação a esse curso.
O parlamentar frisou que a população “não aceita mais o atraso na construção do campus (Fatec), parada desde 2010". A unidade conhecida por Cidade Universitária vai abrigar cursos da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu (Fecli), unidade descentralizada da Universidade Estadual do Ceará (Uece), da Universidade Regional do Cariri (Urca) e da Faculdade de Tecnologia (Fatec) do Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec).  
Ao comparar os investimentos em saúde, ele disse que, em 2014, foram gastos R$ 400, per capita, na região norte do estado, enquanto na centro-sul foram menos de R$ 100 por habitante. “Não queremos tirar nada de nenhuma região, mas não podemos aceitar a desigualdade em relação à região norte”, assinalou.
Agenor Neto também acentuou que o Governo do Estado banca, com recursos próprios, avião para levar médicos para a região norte, e não disponibiliza o mesmo transporte para as demais. “Em 2014, foram investidos R$ 8 milhões no Hospital Regional do Cariri, pela prefeitura de Iguatu, mas, em Sobral, nada foi investido pelo município”, revelou.   
“A população não está mais aceitando as discriminações e o desvio de dinheiro público. A manifestação em prol da faculdade de Medicina é a mesma contra a corrupção e o desvio de dinheiro público. Vimos um povo que quer mudança, para ver um país diferente”, disse.
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) disse acreditar no ex-governador do Estado. “Quero crer que Cid Gomes seja homem de moral. Nunca presenciei nenhum embuste ou lambança por parte do atual ministro da Educação. Esse assunto da implantação da faculdade deve ser tratado diretamente com ele. Não acredito que Cid Gomes foi a Iguatu fazer uma promessa que não seja real”, acrescentou.  
O deputado Capitão Wagner (PR) destacou a importância de se levantar o debate, para que a faculdade seja realmente implantada em Iguatu. O deputado Welington Landim (Pros) observou que Iguatu tem as condições técnicas e, por isso, merece a faculdade de Medicina. “É um avanço significativo para a região, transformando Iguatu em um centro universitário”, pontuou. 

Após o " Lava Jato", parlamentares triplicam fundo partidário

Mesmo em meio a uma crise econômica, parlamentares aprovaram uma medida que triplica o volume destinado ao Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o chamado Fundo Partidário. Na proposta de Orçamento Geral da União de 2015, aprovado pelo Congresso na noite desta terça-feira (17), o fundo passará dos atuais R$ 289,5 milhões para R$ 867,5 milhões. O projeto segue agora para sanção presidencial.
De acordo com o relator-geral da proposta orçamentária, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a medida já é um primeiro passo em direção a uma da propostas do PT visando o combate à corrupção no país: o financiamento público de campanhas eleitorais. “Ampliar o fundo é uma necessidade dos partidos e o início das discussões do financiamento público”, admitiu Jucá.
Ainda pela proposta do Orçamento da União para 2015, houve um remanejamento de R$ 2,67 bilhões na proposta inicial para emendas parlamentares dos 265 novos congressistas eleitos para a atual legislatura (2015/2018). Ainda segundo Jucá, o Orçamento da União prevê um crescimento de R$ 13 bilhões nos gastos públicos em relação ao projeto encaminhado pelo Poder Executivo. Ao todo, o governo federal prevê gastos da ordem de R$ 2,9 trilhões durante o ano de 2015.
“Cada um dos 265 novos parlamentares que ingressaram neste ano no Congresso contará com cerca de R$ 10 milhões em emendas, dos quais metade para o setor de saúde”, afirmou o senador Romero Jucá. Jucá também defendeu o orçamento impositivo para investimentos e políticas públicas, além do já aprovado para emendas parlamentares por meio da Emenda Constitucional 86. Ele disse que o projeto orçamentário em votação é uma “peça de ficção” porque depende da boa vontade do Tesouro para efetuar os gastos. “Eu defendo um orçamento impositivo para não ficarmos à mercê de contingenciamentos”, opinou.
Se, por um lado, parlamentares conseguiram aumento de receita para emendas parlamentares, por outro o relator do Orçamento admitiu que os reajustes solicitados por servidores do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Justiça Federal não foram concedidos.
A projeção de receita toma como base um crescimento de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, um IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – principal base de cálculo da inflação) da ordem de 6,5% e uma taxa selic de 11,97%.

Oposição pede que STF investigue Dilma

Os partidos de oposição vão pedir a investigação da presidente Dilma Rousseff ao STF (Supremo Tribunal Federal) no esquema de corrupção da Petrobras. Os oposicionistas vão subscrever ação, já encaminhada pelo PPS ao Supremo, em que o partido pede ao ministro Teori Zavascki para apurar se a presidente tem algum envolvimento no caso.
A oposição considera que as investigações contra Dilma ganharam força após o Ministério Público denunciar o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na Operação Lava Jato. O Ministério Público Federal denunciou nesta segunda (16) mais 27 pessoas, entre elas o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha no esquema de corrupção da Petrobras. Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse que o fato de Dilma ser presidente da República não impede o STF de investigar sua conduta em relação ao esquema de propinas na Petrobras. “Não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação. Lamentavelmente, nem a presidente da República e nem o seu governo compreendeu a dimensão do que está acontecendo no Brasil”, afirmou.

Sentimento
O tucano articulou reunião dos principais líderes da oposição ontem em que ficou decidido o pedido de investigações sobre Dilma. Derrotado pela petista nas eleições de outubro, Aécio e os partidos de oposição querem aproveitar o sentimento “anti PT” demonstrado nas manifestações de domingo para mobilizarem a oposição contra o governo federal. Além do PSDB, DEM, PPS e Solidaridade, representantes do PSB, PMDB e PP participaram do encontro – os chamados “dissidentes” dos partidos aliados do governo.
A oposição se mostrou surpresa com o número de manifestantes nas ruas em todo o país, assim como o foco no “fora Dilma” nos principais protestos. A ordem entre os partidos opositores a Dilma é aproveitar a insatisfação de parte da população com o governo, mantendo uma espécie de “plantão” das siglas oposicionistas com ações contrárias ao Palácio do Planalto. O PPS encaminhou o pedido de investigações ao Supremo na sexta-feira (13). A ação, assinada pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), argumenta que o Supremo já tem entendimento de que é possível um chefe do Executivo ser investigado no exercício do mandato e, eventualmente, responder somente após sua saída do cargo. O pedido será analisado pelo plenário do STF.
O nome da presidente da República surgiu no depoimento do doleiro Alberto Youssef, que apontou que integrantes da cúpula do governo, entre eles Dilma, sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Porém, Youssef não deu detalhes sobre essa acusação, nem apresentou provas sobre isso.

Assessoria confirma presença de Cid Gomes na Câmara nesta quarta

A assessoria de imprensa do Ministério da Educação afirmou nesta terça-feira (17) que "até o momento" está mantida a ida do ministro Cid Gomes à Câmara dos Deputados hoje, apesar de seu afastamento por motivo de saúde. O ministro vai participar nesta quarta de Comissão Geral marcada para as 15 horas, quando deve explicar aos parlamentares sua declaração de que haveria na Casa "300 ou 400 achacadores" que se aproveitam da fragilidade do governo. O Diário Oficial da União desta terça trouxe despacho autorizando o afastamento do ministro para tratamento de saúde no período de 10 a 21 de março. A audiência para que Cid Gomes explicasse a declaração foi marcada inicialmente para a quarta-feira da semana passada, dia 11, mas, no dia anterior, o ministro passou mal e foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com um quadro de "sinusite, traqueobronquite aguda e pneumopatia", o que impediu o comparecimento dele à sessão. A ausência do ministro e o respectivo motivo foram informados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por ofício enviado pelo interino do MEC, Luiz Cláudio Costa, na manhã da quarta-feira - mesmo dia da audiência, que seria à tarde. Na data, Eduardo Cunha chamou Cid Gomes de "agressivo e arrogante" e afirmou que, se ele estivesse realmente doente, teria a oportunidade de comparecer à Casa na próxima quarta-feira, referindo-se ao dia de hoje, 18. Ele destacou que "a ausência de um ministro de Estado convocado na data determinada implica crime de responsabilidade".

Maioria das pessoas participou de protesto para protestar contra corrupção, diz Datafolha

Quase metade das pessoas que participaram das manifestações do último domingo (15) em São Paulo queriam protestar contra a corrupção. Segundo pesquisa feita pelo Datafolha durante o ato, esse foi o motivo apontado por 47% entrevistados para estar na Avenida Paulista. O impeachment de Dilma Rousseff ficou em segundo lugar, apontado por 27% das pessoas. Em seguida, os motivos apontados foram protestar contra o PT (20%) e contra os políticos (14%). Por outro lado, o Datafolha também indica que nas manifestações organizadas por movimentos sindicais na sexta-feira (13), a maioria dos participantes protestava contra perdas de direitos trabalhistas (25%), motivo seguido pelo aumento salarial para professores (22%) e reforma política (20%). Em contrate, nos atos que aconteceram no final de semana, 82% dos manifestantes declararam ter votado em Aécio Neves no segundo turno das eleições presidenciais de 2014, enquanto na sexta-feira, 71% disseram ter votado em Dilma Rousseff.

Em resposta a manifestações, ministro apresenta 'pacote anticorrupção' ao Congresso Nacional

O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, apresentou na tarde desta terça-feira (17) ao Congresso Nacional um 'pacote anticorrupção' que deve ser anunciado pelo governo ainda nesta semana e aparece como uma resposta às manifestações do último domingo (15). Segundo Cardoso, a apresentação das propostas ao presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) já é uma ação que visa aumentar o diálogo entre o governo e os parlamentares, uma das maiores críticas feitas a presidente Dilma Rousseff no Congresso. "Nesse momento é muito importante que façamos o diálogo com forças políticas do Congresso, sejam elas governistas, oposicionistas, com forças vivas da sociedade. As políticas de combate à corrupção não se encerram nestas, devem abarcar outras iniciativas", disse o ministro, sem adiantar as propostas que estão no pacote. 

Reprovação dos brasileiros ao governo Dilma sobe para 62%, diz Datafolha

A avaliação ruim/péssima do governo de Dilma Rousseff subiu de 44% em fevereiro para 62% após as manifestações do último domingo. É o que mostra a pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo. Já a avaliação dos que consideram o governo petista ótimo ou bom caiu de 23% no mês passado para 13% agora. Segundo o instituto, essa é a mais alta taxa de reprovação de um mandatário desde setembro de 1992, véspera do impeachment do então presidente Fernando Collor. À época, a reprovação de Collor era de 68%. As taxas mais altas de rejeição estão nas regiões Centro-Oeste (75%) e Sudeste (66%). A região Norte é que tem a maior taxa de aprovação (21%). A pesquisa Datafolha foi feita com 2.842 entrevistados em 172 municípios entre segunda-feira (16) e terça-feira (17). A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais. O instituto ouviu também a opinião dos brasileiros a respeito do Congresso. A pesquisa mostra que somente 9% consideram ótimo ou bom o desempenho dos deputados e senadores. Para metade da população (50%), a atuação dos congressistas é ruim ou péssima.

terça-feira, 17 de março de 2015

FHC chama Lula à responsabilidade de responder aos protestos

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) avaliou que as manifestações do último domingo passaram um recado tanto para a presidente Dilma Rousseff (PT) como para o ex-presidente Lula (PT). Em entrevista ao jornal Valor Econômico, FHC disse que os ânimos se acirraram após a fala de Lula de que exércitos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) iriam para as ruas defender o governo. O tucano reclamou ainda do silêncio do petista .
– Ele sumiu e agora só a Dilma que é a culpada? Só se lê nos jornais que Lula reclamou da Dilma. Que é isso? – questionou.
Ele avaliou que os protestos e especialmente os panelaços mostraram que é a sociedade que está surda ao governo e não o contrário. Disse ainda não crer que Lula e Dilma não soubessem sobre o esquema de corrupção na Petrobras.
– Em português claro: não é crível que o que aconteceu na Petrobras fosse desconhecido por quem estivesse no poder, seja Lula seja Dilma. Não digo que estejam involucrados no assunto, mas não é crível que estivessem alheios. Foram muitos anos com diretores sustentados pelos partidos.

Crise econômica

Fernando Henrique cobrou Lula, Dilma e o PT pelo que considera erros econômicos. Argumentou que as falhas em optar por controle de preços de combustíveis, política de campeões nacionais – de priorizar empréstimos do BNDES para algumas companhias – e mesmo as decisões de política energética não podem ser colocadas na conta do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. FHC repetiu a argumentação que vem sendo feita pelo PSDB e pela oposição de cobrar um mea-culpa do governo petista.
– Quantas vezes não disse que errei por não ter ajustado o câmbio antes de 1998? Tinha mil razões para dizer por que não ajustei, mas não importa. Não se pode fugir da responsabilidade histórica.
O ex-presidente tucano avaliou ainda que o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi nomeado "não pela razão, mas pelo coração". Para FHC, fica evidente o entendimento do Planalto de que, se Levy for embora, "a coisa explode". Ele apontou, contudo, não ser fatalista e ver condições para a correção de rumo na economia.
– O desemprego cresceu, mas ainda não é assustador. A inflação subiu, está pegando mais que o desemprego, mas ainda há margem de manobra do governo. O ex-presidente avaliou que o PMDB pode até ter diminuído em tamanho de bancadas no Congresso Nacional, mas ainda tem consistência e poder de influenciar partidos próximos. Ele avaliou que a legenda pode ajudar na aprovação de ajustes fiscais, mas que o PT vai ter colocar a mão no fogo.– Quem vai pagar o preço é o PT. Ninguém vai pôr a mão no fogo para tirar as castanhas. Claro que não são malucos de negar o necessário. Acho que não haverá irresponsabilidade de negar o ajuste, mas vai custar para fazer. 
Sobre os rumores de que ele se encontraria com Dilma em um gesto de acalmar os ânimos entre os dois partidos adversários em um momento que ganham força discursos mais radicais de impeachment, FHC disse nunca ter recusado o chamado de ninguém para conversar, mas que o "momento não é de conchavo".– Se a presidente achar que é o momento de chamar, deve ser público – afirmou.
Estadão

Site lança campanha para Temer assumir presidência; vice não sabe quem é o responsável

Com a crescente insatisfação de parte do eleitorado, que cobra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) por conta dos escândalos de corrupção na Petrobras e a crise econômica, já começou a se falar na possibilidade do vice, Michel Temer (PMDB), assumir o cargo. Tanto que um site já foi criado para promovê-lo, com sua biografia e, numa referência ao número do PMDB, lista 15 motivos por que o vice seria credenciado para assumir o Executivo. O problema é que, de acordo com a coluna Radar Online, Temer e seus assessores não fazem ideia de quem criou o site e podem tentar tirá-lo do ar. Baseado nos Estados Unidos, o site não permite que se descubra o nome de quem o registrou.

Governo irá adotar número no WhatsApp para fazer propaganda e desmentir boatos

O WhatsApp está mesmo em moda na política brasileira. Depois do vereador Isnard Araújo (PR) propor um centro de recuperação para os "viciados" no aplicativo e do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) ironizar um possível grupo dos ministros de Dilma Rousseff, o governo irá adotar o app. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o Palácio do Planalto terá, em abril, um número para enviar mensagens de Whatsapp para quem se cadastrar. A ideia é divulgar fatos positivos e rebater boatos contra a presidente nas redes sociais. Segundo a publicação, o governo avalia que a popularização do Whatsapp impede o monitoramento confiável de adesão a manifestações e do potencial de alcance de notícias negativas, como havia em junho de 2013, por exemplo.

Cid Gomes poderá ser substituído por Aloizio Mercadante na educação

A presidente Dilma Rousseff está mesmo disposta a fazer uma reforma política após três meses de seu segundo mandato, e pressionada pelas manifestações realizadas no último final de semana e embates internos.

Aconselhada pelo ex-presidente Lula, com quem ela se reuniu na noite desta segunda-feira (17), a mexida em áreas em áreas específicas do primeiro escalão terá como principal objetivo dar mais espaço ao PMDB, e garantir o apoio do partido às medidas do ajuste fiscal.

Em uma das principais mudanças, Dilma estuda enviar o atual chefe da Casa Civil para a Educação, hoje sob o comando de Cid Gomes (PROS-CE), fragilizado desde que entrou em atrito na Câmara de fortaleza.

*Com Folha de S. PAULO.

Brasileiros já pagaram mais de R$ 400 bilhões em impostos em 2015

Os contribuintes brasileiros já pagaram mais de R$ 400 bilhões em impostos federais durante 2015. A marca foi alcançada no início da tarde desta segunda-feira (16), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Segundo Rogério Amato, presidente da ACSP, em 2014 o número foi alcançado apenas no dia 24 de março, demonstrando um aumento da arrecadação no país. "E esse aumento é resultado da elevação de preços e do fim de isenções fiscais”, afirmou em entrevista ao G1. Ao final do ano passado, o impostômetro beteu recorde ao alcançar R$ 1,8 trilhão, montante superior ao 1,7 trilhão arrecadado em 2013.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Henrique Eduardo Alves não quer ministério das Relações Institucionais, diz coluna

O ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB) não quer o ministério das Relações Institucionais – de acordo com a coluna de Felipe Patury, da revista Época. Segundo a publicação, a recusa do peemedebista é motivada pela “alta temperatura” entre o governo e o congresso. Apesar da negativa, Alves continua mesmo de olho e no Ministério do Turismo, cargo pelo qual ele já foi especulado em outras oportunidades.

Camilo Santana diz que diálogo em 2016 "depende do PMDB"

Nesta segunda-feira,16,  foi publicado na coluna Vertical do Jornal O Povo que tem a frente o blogueiro Eliomar de Lima. Uma nota onde afirma que o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), indagado se o partido do seu principal rival na eleição passada pode entrar no diálogo sobre a disputa eleitoral de 2016, disse que "depende do PMDB". Na última semana, Camilo fez críticas ao PMDB dizendo que a sigla "não se comporta como partido da base aliada".

Protestos rendem quase 2 milhões de tuítes durante o final de semana

Os protestos que aconteceram no Brasil provocaram uma onda de tuítes sobre o assunto ao longo do final de semana. Entre 0h da última sexta-feira (13) e 12h desta segunda-feira (16) foram registradas 1,7 milhões de mensagens na rede social com as hashtags #Dilma, #governo, #manifestação e #protesto. O período de análise abrange os protestos organizados por movimentos sindicais na sexta e a mobilização contra o governo que aconteceu neste domingo (15). O pico de tuítes aconteceu ontem às 15h30, momento em que cerca de 2 mil novas mensagens eram publicadas por minuto no Twitter. O Twitter chegou a preparar um mapa interativo com o fluxo de tuítes com as hashtags analisadas ao longo dos últimos dias.

Cearense terá três feriados nas próximas semanas

O fortalezense e os habitantes de vários outros municípios do Estado terão três feriados nas três próximas semanas. Os dois primeiros, nesta semana e na próxima, concentram-se no intervalo de sete dias. Um é feriado celebrado em vários municípios pelo Estado Ou outro é o único de âmbito estadual no Ceará. A seguir, haverá o feriadão da Semana Santa. 
Nesta quinta-feira, 19, será o dia de São José, festa religiosa católica do santo padroeiro do Estado. Embora seja tradição comemorar a festa em todo o Ceará, trata-se de feriado a ser definido a critério de cada município. Em Fortaleza, o dia de São José é oficializado como feriado pela lei 8.796, de 9 de dezembro de 2003, sancionada pelo então prefeito Juraci Magalhães.
Em vários outros municípios, também há lei estabelecendo feriado no dia do padroeiro do Estado. Entre eles estão Aracati, Aquiraz, Caucaia, Crateús, Iguatu, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Pacajus, Quixadá, Sobral, entre outros. E há lugares em que é feriado pela tradição, embora não haja decreto oficial.
O dia de São José é um marco para o sertanejo que, pela crença popular, acredita que a chuva ou a ausência dela neste dia indica se haverá ou não quadra chuvosa favorável ao plantio.
Em 25 de março, haverá o feriado mais novo a que o cearense tem direito. Criado há quatro anos, marca o dia da abolição da escravidão no âmbito estadual, em 1884, há 133 anos. Instituído por emenda constitucional aprovada na Assembleia Legislativa, a partir de proposta de autoria do ex-deputado estadual Lula Morais (PCdoB), o feriado demarca o pioneirismo do Ceará na libertação dos escravos. Foi a primeira província - denominação usada na época do Império - a tomar a atitude, cinco anos antes de a princesa Isabel sancionar a Lei Áurea. É o único feriado instituído no âmbito estadual, considerado data magna do Ceará.
Na primeira semana de abril, haverá o feriado de Sexta-Feira Santa, no dia 3. Em escolas e algumas repartições públicas, o feriado começa um dia antes, na quinta-feira. Na Justiça Federal, é feriado a partir da quarta-feira.
Ao longo do ano, haverá mais nove feriados em Fortaleza. Sete deles em dias úteis, um num sábado (15 de agosto) e um num domingo (15 de novembro).

Saiba mais

Próximos feriados
19 de março (quinta-feira) – Dia de São José (feriado municipal)
25 de março (quarta-feira) – Abolição dos escravos no Ceará, data magna do Estado
3 de abril (sexta-feira) – paixão de Cristo
21 de abril (terça-feira) – Tiradentes (feriado nacional)
1º de maio (sexta-feira) – Dia do Trabalho (feriado nacional)
4 de junho (quinta-feira) – Corpus Christi (feriado municipal)
15 de agosto (sábado) – Dia de Nossa Senhora da Assunção (feriado municipal)
7 de setembro (segunda-feira) – Dia da Independência (feriado nacional)
12 de outubro (segunda-feira) – Dia de Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional)
2 de novembro (segunda-feira) – Dia de Finados
15 de novembro (domingo) – Proclamação da República (feriado nacional)
25 de dezembro (sexta-feira) – Natal (feriado nacional)

Outras datas
Há outras datas que não são feriado por lei, mas nas quais é decretado ponto facultativo no serviço público, ou nas quais há feriado para algumas categorias. Por exemplo, em 11 de agosto, Dia do Estudante, não há aula nas instituições de ensino. Assim como em 15 de outubro, dia do professor. O mesmo vale para o comércio no dia dedicado aos trabalhadores do setor, 26 de outubro.  
É decretado ponto facultativo, válido sobretudo para o serviço público, na segunda-feira e na terça-feira de Carnaval, até 14 horas da Quarta-feira de Cinzas, no Dia do Servidor Público (28 de outubro) e a partir de 14 horas dos dias 24 de dezembro (véspera de Natal) e 31 de dezembro (véspera de Ano Novo). Nos municípios em que não é decretado feriado, Corpus Christi também tem ponto facultativo.
O POVO

Eduardo Cunha diz que vai arquivar pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), indicou nesta segunda-feira (16) que vai arquivar os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff que chegarem à Casa. Cunha, que é o terceiro na linha de sucessão da Presidência, disse que não leu o pedido do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), mas acredita que o impeachment "não é a solução". Ele ainda disse que o impedimento da presidente é uma situação que "beira o ilegal e o inconstitucional". "Efetivamente, da nossa parte, não tem guarida para poder dar seguimento até porque entendemos que esta não é a solução. Entendemos que temos um governo que foi legitimamente eleito e que, se aqueles que votaram neste governo se arrependeram de terem votado, isso faz parte do processo político. E não é dessa forma que vai resolver", argumentou o peemedebista, após participar de um encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. "Temos que debater, sim, o que aconteceu nas ruas ontem, temos que buscar formas que ajudem o governo a se encontrar com aquilo que a sociedade deseja ver. Mas não a partir de situações que cheiram e beiram o ilegal e o inconstitucional", completou. Em seguida, o presidente da Câmara passou a fazer críticas ao governo e aos ministros José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, escalados para defender o governo no início da noite desse domingo (15). Cunha disse que a fala dos ministros não refletiu o clima das ruas e chamou a participação dos dois de "desastre". "Não vi ninguém nas ruas pedir reforma política, vi pedir reforma de governo", disse Cunha. "Não vi ninguém nas ruas dizendo que o financiamento empresarial é o problema". Sobre a proposta apresentada pelos ministros de um pacote anticorrupção, Cunha ironizou dizendo que há dois anos escuta o governo dizer que vai mandar as medidas para o Congresso. "Qualquer proposta que mandarem eu coloco em votação imediatamente", disse.

YouTube permitirá que usuários assistam vídeos em 360 graus

O YouTube anunciou neste final de semana que dará suporte para o envio de vídeos em 360 graus, no site e também em dispositivos móveis com sistema Android. O recurso permite que os usuários assistam às publicações em diferentes ângulos. Para o desenvolvimento da ferramenta, o YouTube trabalha em parceria com empresas do setor de câmeras 360 graus, já disponíveis no mercado. De acordo com nota emitida pelo site, em breve o recurso estará disponível para iPhone e iPad. No Brasil, a primeira experiência com vídeos que podem ser assistidos em vários ângulos foi realizada durante o carnaval de Salvador deste ano, com os shows de Anitta e do cantor Neto Lx; confira.

MPF denuncia João Vaccari Neto e Renato Duque por corrupção e lavagem de dinheiro

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 27 pessoas por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Entre os envolvidos estão João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, e Renato de Souza Duque, ex-diretor de serviço da Petrobras que foi preso nesta segunda-feira (16), dia em que foi deflagrada a 10ª fase da Operação Lava Jato. De acordo com o G1, a denúncia aponta que os dois participavam de reuniões para tratar de pagamentos de propina. Segundo o MPF, aconteceram 24 pagamentos ao longo de 18 meses, totalizando R$ 4,26 milhões. O valor foi pago na forma de doações oficiais ao PT, mas tinha origem como propina. Entre os denunciados também estão o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o ex-gerente da Petrobras Pedro José Barusco Filho. Confira a lista com os 27 denunciados: Adir Assad, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Alberto Elísio Vilaça Gomes, Alberto Youssef, Ângelo Alves Mendes, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, Dario Teixeira Alves Júnior, Francisco Claudio Santos Perdigão, João Vaccari Neto, José Aldemário Pinheiro Filho, José Américo Diniz, José Humberto Cruvinel Resende, Julio Gerin de Almeida Camargo, Lucélio Roberto Von Lehsten Góes, Luiz Ricardo Sampaio de Almeida, Mario Frederico Mendonça Góes, Marcus Vinícius Holanda Teixeira, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, Paulo Roberto Costa, Pedro José Barusco Filho, Renato de Souza Duque, Renato Vinícios de Siqueira, Rogério Cinha de Oliveira, Sérgio Cunha Mendes, Sonia Mariza Branco, Vicente Ribeiro de Carvalho, Waldomiro de Oliveira.

Ao falar de manifestações, Dilma chora e diz que 'vontade das urnas devem ser respeitadas'

Em meio a protestos que pedem o fim da corrupção, a sua saída da Presidência da República e até mesmo a intervenção militar, a presidente Dilma Rousseff disse, nesta segunda-feira (16), durante a sanção do novo Código Processual Civil que “as ruas são o espaço legítimo da manifestação popular” e que, apesar de considerar os atos “pacíficos e sem violência”, “as urnas traduzem a vontade da nação, que não pode ser desrespeitada”. “Houve um tema presente tanto nas manifestações de sexta-feira quanto nas de domingo: o combate à corrupção e à impunidade. Nos próximos dias, como prometido nas eleições, anunciaremos um conjunto de medidas voltadas ao combate à corrupção e à impunidade. Estaremos abertos, obviamente, a ouvir toda a sociedade para a tomada de outras medidas. Reitero minha convicção de que a conjuntura atual aponta para a necessidade urgente da realização de uma ampla Reforma Política. Meu compromisso é governar para os 203 milhões de brasileiros”, discursou. Em um momento de emoção, Dilma afirmou que, ao ver as cenas, “valeu a pena lutar pela democracia”. “O país está mais forte”, concluiu.  Ainda no mesmo evento, a presidente voltou a defender as modificações em impostos realizadas, recentemente, pelo governo federal. De acordo com a presidente, “meu governo tem responsabilidade com a estabilidade da economia, é ela quem garante empregos e crescimento para o país”.