segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PSB confirma candidatura de Nicolle Barbosa ao governo do Estado

O presidente do PSB no Ceará, Sérgio Novais, garantiu que o partido já optou pela candidatura própria ao governo do Estado e reafirmou predileção pessebista pela presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), Nicolle Barbosa, que já se filiou à sigla com essa finalidade, atendendo ao convite do presidente nacional da legenda, o presidenciável Eduardo Campos.
Nicolle Barbosa, argumenta Novais, “tem perfil interessante” e “vem cumprindo bom papel na presidência do CIC”, além de ser  “preocupada com os problemas do cotidiano do País.
Ceará News 7

Empresa de Dirceu alterou razão social cinco vezes

O ex-ministro José Dirceu multiplicou suas possibilidades de negócios após a passagem como ministro da Casa Civil do governo Lula. Fora do governo e com o mandato de deputado cassado pelo envolvimento no esquema do mensalão, Dirceu alterou cinco vezes a razão social da JD Assessoria e Consultoria e incluiu no seu escopo de atuação a atividade de lobby para diversos setores com interesses no governo federal.
As mudanças no contrato da empresa incluem o registro de uma filial no Panamá, conforme revelou ontem o Estado. A filial tem o mesmo endereço da Truston International, sócia majoritária do hotel St. Peter, que ofereceu o cargo de gerente-administrativo a Dirceu, com salário de R$ 20 mil, dez dias após ele ser preso pela condenação no mensalão. No endereço da JD e da Truston funciona o escritório de advocacia Morgan Morgan, que oferece testas de  erro para abertura das filiais no paraíso fiscal.
Ao ampliar o escopo de sua consultoria, Dirceu fez fortuna. Sua última declaração de bens pública, apresentada à Justiça Eleitoral em 2001, informa que ele tinha bens e valores que somavam R$ 172,8 mil, em valores da época. Somente a casa em que funcionava sua consultoria, em São Paulo, está avaliada  em R$5 milhões por corretores.
Após sua prisão, o imóvel na  Avenida República do Líbano, a 300 metros do Parque do Ibira-puera, foi colocado à venda.
A oposição cobrou ontem investigação sobre a filial da JD Assessoria e Consultoria no Panamá. “A cada dia surge uma nova descoberta daquilo que seria um grande “laranjal” arquitetado em torno do mensalão. Isto é gravíssimo, o que exige das instituições que façam ampla investigação”, disse o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR).
Estado de São Paulo

Dilma confirma salário mínimo de R$ 724 para 2014

A partir de 1º de janeiro, o salário mínimo será de R$ 724. O valor foi confirmado nesta segunda-feira (23) pela presidente Dilma Rousseff, em seu Twitter, e representa um aumento de 6,78% (atualmente o mínimo é de R$678).
Inicialmente, o governo havia previsto um mínimo de R$ 722,90 para o ano que vem, mas o valor foi atualizado na semana passada durante votação da proposta orçamentária pelo Congresso. O valor final, no entanto, ainda dependia de confirmação de um decreto presidencial.

PTC do Ceará

O PTC do Ceará ameaça pedir de volta mandato de vereadores de Arneiroz, Pacajus, Santa Quitéria e Caucaia. Segundo a direção estadual, porque essa turma não vem pagando a contribuição partidária, que é de 5%.

Eliomar de Lima

Água contaminada no Cariri

São as águas do subsolo que abastecem boa parte das cidades da Região do Cariri, no Sul do Ceará, entre as quais as maiores - Juazeiro do Norte e Crato. Pois estudos elaborados pela Cogerh e análises de controle de qualidade feitos pela Cagece acabam de revelar que essas águas estão contaminadas pela infiltração dos esgotos das fossas domésticas e dos que existem a céu aberto. Tem mais: esses estudos e análises apuraram traços de metais pesados cuja origem está nas atividades industriais localizadas na geografia de Juazeiro do Norte. Solução apontada por recente seminário técnico sobre saneamento básico no Cariri: ampliar a rede de esgotamento sanitário das cidades da região. Principalmente as redes de Juazeiro do Norte e Barbalha, as mais graves.

Egídio Serpa

Senador Pompeu: Ex-vice-prefeito é alvo de cautelares

O ex-vice prefeito do Município de Senador Pompeu, Luiz Flávio Mendes de Carvalho, o ‘Luizinho do Inharé’, investigado sob a suspeita de comandar um esquema criminosos de desvio de verbas públicas naquele Município, voltou a ser alvo de uma ação da Justiça.

Desta vez, por decisão do juiz Fabiano Damasceno Maia, respondendo pela Comarca de Senador Pompeu, foi decretada uma série de medidas cautelares contra o ex-gestor para impedir que ele intimide testemunhas e elimine provas do processo no qual responde por diversos crimes, entre eles, falsificação de documento público, peculato e formação de quadrilha, além de desvio de verbas públicas.

No ano da Copa, ex-jogadores de futebol buscam votos para vaga no Parlamento

Ainda restam algumas dúvidas entre aqueles que o técnico Luiz Felipe Scolari convocará para defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo no ano que vem. Porém, goleiros, laterais, zagueiros, meias, atacantes e cartolas já estão escalados pelos partidos políticos para disputar outra competição: as eleições de outubro. Em Minas, os principais candidatos a integrar a bancada da bola são os presidentes do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares (PV), e do Atlético, Alexandre Kalil (PSB). No Rio de Janeiro, craques que brilharam no passado recente e disputaram posições na Seleção devem competir por votos: Bebeto, Romário e Edmundo. Ou melhor: o atual deputado estadual Bebeto (Solidariedade), o deputado federal e presidente do PSB fluminense, Romário, e Edmundo, recém-filiado ao PDT.



“Realizei-me como deputado estadual”, garante Marques (PTB), o ex-atacante do Atlético, que está no primeiro mandato e quer repetir a dose no ano que vem. Marques tem vários colegas na bancada da bola entre os 77 parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas. Um deles é o deputado estadual João Leite (PSDB). No quinto mandato seguido, o ex-goleiro do Atlético já foi também vereador e secretário de Esportes de Belo Horizonte. Conseguiu com o tempo se desvincular do eleitorado da torcida e desbravar novas áreas, como os evangélicos. 

O objetivo de Marques também é ampliar o espectro de votos. “Acho que abandonar os torcedores é impossível. Eles me acompanharam a vida inteira e vão continuar acompanhando. Mas quero conquistar votos com o meu trabalho”, diz Marques, que destaca entre seus feitos ter viabilizado 130 academias em praças, parques e pistas de caminhada.

Além dos dois ex-jogadores, outro representante da bancada da bola na Assembleia é Gustavo Valadares (PSDB), que está no terceiro mandato e uma das alavancas para chegar ao Legislativo foi o fato de ser filho de Ziza Valadares, ex-presidente do Atlético. Gustavo Perrella (SDD) também contou com o apoio do pai, o senador Zezé Perrella (PDT), que foi presidente do Cruzeiro por vários anos. 

A Assembleia ainda tem mais dois membros da bancada da bola: os radialistas João Vítor Xavier (PSDB) e Mário Henrique Caixa (PCdoB). Ambos conseguiram a notoriedade necessária para ingressar na política graças às transmissões esportivas. Outro que também chegou à política com o eco do microfone foi Alberto Rodrigues, narrador titular das transmissões dos jogos do Cruzeiro na Rádio Itatiaia e primeiro suplente do Partido Verde na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Rodrigues já foi vereador e, caso tente se candidatar à Assembleia no próximo ano, pode disputar votos mais uma vez com Gilvan de Pinho Tavares, que já venceu Rodrigues na disputa pela presidência do Cruzeiro e se filiou ao mesmo partido do radialista. 

 “Ele (Gilvan) veio para contribuir com o quadro partidário. Não vejo como aposta e nem como estratégia, mas acredito que ele (Gilvan) escolheu o PV por ser uma bandeira leve”, afirma o presidente municipal do PV, o vereador Sérgio Fernando. Ele avalia que o presidente do Cruzeiro chega embalado pelo título brasileiro deste ano e pode merecer uma boa fatia dos votos da torcida, estimada em mais de 8 milhões de pessoas, a grande maioria em Minas Gerais. 

Gilvan, aliás, é correligionário do ex-jogador Reinaldo, maior craque da história do Atlético. Reinaldo já foi vereador e é ídolo da torcida, mas a grande aposta dos atleticanos é o presidente do clube, Alexandre Kalil (PSB), que cogita disputar o Senado. Caso vença, poderá reeditar os debates com o ex-presidente cruzeirense Zezé Perrella na tribuna do Senado.

EM

Nova lei pode deixar 32 ex-gestores de Fortaleza sem julgamento

Medida que prevê prescrição de processos no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) após cinco anos pode anular, apenas em 2014, ações envolvendo 32 ex-gestores de Fortaleza. Um dos principais beneficiados é o próprio autor da proposta, deputado Tin Gomes (PHS), que responde a ao menos quatro processos na Corte. Com a nova norma, uma das ações já perde a validade em fevereiro. Na sexta-feira, foi aprovada na Assembleia mensagem do TCM que adequa a lei à emenda constitucional proposta por Tin Gomes, aprovada em 2012. 
Há 32 ex-gestores à espera de decisão final em processos que começaram a tramitar em 2009. Como todas as ações anteriores a este ano serão anuladas, número de gestores sem julgamento será muito maior, sem falar de contas dos outros 183 municípios. Na maioria dos casos, inspetoria da Corte aponta irregularidades como contratação sem licitação pública ou erros nos dados fornecidos ao Tribunal.
Além de Tin Gomes, aguardam julgamento na Corte diversos ex-secretários de Luizianne Lins (PT), entre eles Geraldo Accioly (Projetos Especiais), Alfredo Oliveira (Planejamento) e Alexandre Cialdini (Finanças). Em todos os casos, há parecer do Ministério Público de Contas (MPC) pela condenação.
A maioria dos processos pouco avançou na Corte, com conselheiros pedindo vistas ou retirando as ações de pauta. O POVO procurou o TCM ontem tanto pela sua assessoria de imprensa quanto pelo telefone do presidente, Francisco Aguiar, mas conseguiu contato.
O POVO

Justiça Eleitoral: Brasil tem 12 governadores por um fio

A menos de um ano das eleições, pelo menos doze Estados do país são comandados por governadores cujos destinos estão nas mãos da Justiça Eleitoral. Há casos de pedidos de cassação paralisados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e processos que, após meses nos escaninhos em Brasília, retornaram agora aos tribunais de origem nos Estados. As idas e vindas desses processos, como nos casos em que um candidato derrotado nas urnas recorre à instância superior sem ter passado pela anterior, ampliam a morosidade da Justiça Eleitoral e causam instabilidade — pois mantêm no ar a ameaça de que governantes possam ser obrigados a deixar o posto.
Na última semana, o TSE recebeu mais um caso envolvendo pedidos de afastamento de governadores: Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, recorreu e conseguiu uma liminar para permanecer no cargo apesar de ter sido condenada por abuso de poder econômico e político em seu Estado. O caso foi definido provisoriamente pela ministra Laurita Vaz e amplia a lista composta por outros 11 governadores com mandatos questionados na Justiça.
Uma decisão dos juízes do TSE ampliou a lentidão na tramitação de diversos processos — já emperrados pelas manobras perpetradas por advogados. Em setembro, os ministos da Corte concluíram que é inconstitucional utilizar o Recurso contra Expedição de Diploma (RCED), que podia ser apresentado diretamente na instância superior – no caso, o próprio TSE –, para tentar cassar mandatos de políticos. Esse tipo de estratégia era usada justamente para tentar encurtar o tempo de tramitação das ações. Porém, segundo os ministros, as impugnações agora devem ser feitas por meio de Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime), o que acaba remetendo processos de cassação de governadores, por exemplo, para análise dos TREs – e, somente depois desta etapa, a um eventual recurso ao TSE. 
Desde a decisão do TSE, retornaram aos tribunais regionais eleitorais, por exemplo, pedidos de cassação dos governadores do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), do Piauí, Wilson Martins (PSB), e de Alagoas, Teotônio Vilela (PSB). Decisão semelhante foi aplicada em um dos pedidos de cassação da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), mas houve recurso dentro do próprio TSE. Em todos esses processos, as acusações relatam supostas irregularidades ocorridas há mais de três anos, nas eleições de 2010, como compra de votos, distribuição de benefícios e celebração ilegal de convênios. Não é exagero afirmar que, em 2014, alguns governantes terminarão seus mandatos ou tentarão a reeleição sem que seus processos jamais tenham sido concluídos pela Justiça Eleitoral.
Cid Gomes
Aliado da presidente Dilma Rousseff, Cid Gomes (Pros), governador do Ceará, é acusado de ter utilizado indevidamente a propaganda institucional do governo do Estado para promover sua candidatura. Ele também responde a suspeitas de abuso de poder econômico e político. O TRE do Ceará já arquivou recurso semelhante que questionava supostas irregularidades no uso de publicidade do governo. Ele nega as acusações.
Veja

Campanha nas redes sociais pede um Natal sem Simone

Quem presta vestibular este ano provavelmente não sabe o que é um Natal sem Simone. Há dezenove anos, é só chegar dezembro para que lojas, restaurantes e elevadores disparem a canção mais tocada e grudenta dessa época do ano: “Então, é Natal, e o que você fez?/ O ano termina / e nasce outra vez”. A voz da baiana Simone, cantora que já conta 40 anos de carreira, mas há quase duas décadas é mais conhecida como uma espécie de intérprete "do peru" do país, sobe para entoar nada menos que seis vezes o verso “Então é Natal”, quatro vezes a variação “Então, bom Natal” e outras três a abreviação “É Natal”. Em quatro minutos de canção.
Cansados dessa repetição, usuários de redes sociais organizaram a campanha Natal sem Simone, que pede para estabelecimentos comerciais evitarem a faixa-chefe de 25 de Dezembro, disco lançado por Simone em 1995 – se não o álbum todo. Procurada para comentar a ação nas redes, a cantora não atendeu a reportagem. No programa Altas Horas, exibido pela Globo neste sábado, contudo, Simone, vestida de branco como um Roberto Carlos, considou “lamentáveis” as críticas que 25 de Dezembro e Então É Natal vêm recebendo. "Eu lamento que se pratique esse ato violento e espero que a gravadora tome as providências cabíveis e necessárias, porque isso não cabe a mim, a mim cabe cantar", disse.

Lamentável mesmo é que ela não entenda que toda repetição ao extremo vira tortura. E que não veja como esse trabalho que defende fez mal à sua carreira – que já foi, digamos, mais ambiciosa, flertando com o samba e a MPB, e hoje é estigmatizada pela canção do eterno retorno. 

Veja

Xuxa está deprimida com fim de programa

De acordo com o jornal O Dia, a apresentadora Xuxa, não está feliz com sua saída da programação fixa da TV Globo.
Apesar de ter renovado seu contrato com a emissora, a apresentadora estaria deprimida com o fim do TV Xuxa e a demissão de 10 de seus funcionários.
O programa saiu da grade de programação da emissora e dará lugar a uma atração apresentada por André Marques, ex-apresentador do programa Vídeo Show. Em 2014, Xuxa deverá fazer participações em diversos programas da Globo.
(DOL, com informações do UOL)

Eduardo e Dilma trocam farpas e indiretas no Facebook sobre Bolsa Família

A presidente Dilma Rousseff (PT) utilizou o mesmo caminho, as redes sociais, para rebater o ataque do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e mostrar o êxito do Bolsa Família na vida dos estudantes pernambucanos. O perfil oficial no Facebook de Eduardo, que é pré-candidato à Presidência da República, traz, em uma das postagens, críticas ao modelo atual do benefício e sugestões para romper com o ciclo de miséria e evitar que a iniciativa seja utilizada para ‘fins políticos’. O governador aponta os caminhos para impedir que as filhas do programa tornem-se mães dependentes do auxílio pago pelo governo federal.
Em maio deste ano, no encontro de vereadores do PSB, no Recife, o presidente do partido, Eduardo Campos, já criticava a dependência "sucessória" das famílias pobres ao benefício mensal. Na ocasião, o governador pernambucano pontuou que o País devia investir mais em educação para tirar as famílias da dependência. Desde o rompimento oficial entre PT e PSB, em meados de setembro, os ânimos e as críticas estão mais acirradas dos dois lados. Com a formalização da aliança entre Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva a crise acentuou-se ainda mais.
“O Bolsa Família é importante para muitos brasileiros e deve continuar. Mas não podemos deixar de enxergar nosso objetivo final: um Brasil onde todas as famílias beneficiadas possam passar a garantir o sustento com seu trabalho ou empreendimento. É preciso enxergar mais longe e planejar a longo prazo, algo que não vem acontecendo, para chegarmos a um Brasil onde o Bolsa Família não será mais necessário”, defende Campos, no Facebook.
A arte que ilustra a postagem mostra como o programa se constitui atualmente. O ‘círculo vicioso’, sugerido pela imagem, apresenta a perpetuação da condição de miséria, com o pagamento do benefício e a dependência financeira. Para romper com a situação, ‘a fim de chegarmos a um Brasil onde o Bolsa Família não será mais necessário’, Campos aponta sete etapas para proporcionar autonomia financeira aos beneficiados.
No modelo exibido pelo socialista, a solução para as famílias garantirem o sustento sem a necessidade da transferência direta de renda pelo governo Federal propõe a manutenção do programa social, seguido do pagamento dos benefícios, posteriormente ele sugere a quebra da dependência financeira através da criação de novas oportunidades com o investimento em estudos e no mercado de trabalho pelo governo federal. A partir daí, acredita-se que haverá a inclusão social do beneficiado e a autonomia econômica.
Em tom crítico ao governo petista, o texto afirma que “a estagnação econômica que o Brasil vive está invertendo isso [a melhoria na vida das pessoas]. As filhas do Bolsa Família, ao invés de conquistarem a independência econômica, estão se tornando as mães do Bolsa Família. Não há mais evolução e sim acomodação por parte do governo”, afirmou. A postagem, com 3.176 curtidas e mais de dois mil compartilhamentos, vem provocando debates na rede social sobre o modelo do programa.
NO FACEBOOK, DILMA REBATE CRÍTICAS
Dilma Rousseff respondeu aos ataques feitos pelo governador Eduardo Campos no site do Bolsa Família e em seu perfil oficial no Facebook, mesmo canal escolhido por Campos para fazer as provocações.
Ao focar no tema educação, grande trunfo usado pelo governo do Estado para trabalhar a campanha de 2014, a presidente rebate as críticas e exalta o Bolsa Família.

“O Estado (Pernambuco) tem a segunda maior taxa de aprovação (79,7%) entre os estudantes do ensino médio participantes do programa e a menor taxa de abandono escolar (4%), quando comparado aos alunos das escolas públicas não beneficiários do Bolsa Família”, diz a postagem no site oficial do programa, publicada cinco dias antes do encontro entre Eduardo Campos e Dilma Rousseff, em Suape, na última terça (17) - o primeiro após o rompimento entre as siglas.

Ao pinçar os índices pernambucanos para exemplificar o ‘êxito do programa’, o governo federal demarca o território e demonstra estar atento às críticas feitas pelo opositor.
Blog do Jamildo

Transexual afirma que ficou, sim, com o deputado Romário


Ao contrário do que diz Romário, Thalita Zampirolli confirmou que teve um relacionamento amoroso, sim, com o jogador. A transexual disse que os dois ficaram em um show do Luan Santana e depois partiram para um jantar romântico. No entanto a modelo afirmou que em nenhum momento contou a Romário sobre sua sexualidade

domingo, 22 de dezembro de 2013

Brasil tem pior serviço público entre 30 países

Perto das 9h de uma terça-feira, quase três horas após sair de casa, Reinaldo Freire da Silva, 39 anos, chegou à agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) da Asa Sul, em Brasília, se equilibrando em uma muleta. Dias antes, já havia peregrinado pelo posto de Luziânia, onde mora, e do Gama, para onde mandaram que ele fosse. Em lugar algum, o Estado soube resolver o problema: uma simples inscrição no programa de reabilitação profissional por conta da amputação de um terço da perna direita.

O drama de Reinaldo ilustra o de milhares de brasileiros quando precisam dos serviços públicos. Por mais de um mês, o Correio visitou órgãos como o INSS, a Receita Federal, a Junta Comercial, o Departamento de Trânsito, além de hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Burocracia excessiva, conflito de informações, gestão capenga e má vontade de funcionários despreparados ajudam a compor o leque da ineficiência diária do Estado.

Cada brasileiro, incluindo Reinaldo, terá pago ao fim de 2013 uma média de R$ 8.202 em impostos — o equivalente a 12 salários mínimos —, totalizando R$ 1,62 trilhão. O país não para de bater recordes de arrecadação. Em contrapartida, amarga o pior retorno dos tributos entre as 30 nações com a maior carga tributária, conforme estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). É essa disparidade que potencializa a indignação externada nas manifestações que tomaram as ruas em junho deste ano, mas que de nada adiantaram para reverter a precariedade de serviços tão caros.

Correio Braziliense

Pentacampeão mundial com a Seleção,se filia a partido para concorrer nas eleições de 2014

Pentacampeão com a Seleção Brasileira  em 2002, o ex-atacante Edilson ganhou o apelido de Capetinha por infernizar as defesas adversárias. Deixou o futebol   em 2010. Agora prepara-se para atacar na política. Edilson se filiou ao DEM para concorrer a deputado federal pela Bahia   . Adorado pelas maiores torcidas locais, Vitória e Bahia , Capetinha é a esperança do DEM para alavancar o partido nas próximas eleições.

Lula x Eduardo em Pernambuco

"Lula quer morar no Recife porque o IPTU e a passagem de ônibus dos governos do PSB são mais baratos que os de Haddad, do PT."
Do líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), sobre o ex-presidente dizer que vai se "mudar" para Pernambuco para enfrentar Eduardo Campos.

Governador mais bem avaliado em pesquisa tem gasto alto com propaganda

Uma gestão de poucos conflitos e gastos altos em publicidade rendeu a Omar Aziz (PSD-AM) o posto de governador mais popular do país.

Pesquisa CNI/Ibope divulgada neste mês mostrou que 74% dos amazonenses consideram o seu governo ótimo ou bom. Aziz também lidera em confiança do público: 75%.

Ficou à frente de colegas como o presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE), segundo mais bem avaliado com 58% de ótimo/bom, e o tucano Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que, com 31%, é o 14º.

Se nos bastidores o resultado foi uma surpresa para o próprio governo –que classificou o levantamento como um "presente de Natal"–, analistas e políticos locais acreditam ter a receita dessa popularidade.

Para o antropólogo Ademir Ramos, que integra o núcleo de cultura política da Ufam (Universidade Federal do Amazonas), Aziz colhe os frutos dos investimentos que fez em publicidade.

A gestão gastou, por exemplo, R$ 82 milhões em propaganda em 2012 (valor inclui pessoal da pasta e é quase o dobro gasto no vizinho Pará, de economia de porte semelhante). Supera os investimentos em apoio à pesquisa (R$ 70,5 milhões) ou em órgão ambiental (R$ 22,2 milhões).
As inserções, produções de alta qualidade, costumam ocupar horário nobre. "O Estado é muito grande, e rádio e TV são os principais canais com a população", justifica a secretária de Comunicação de Aziz, Lúcia Gama. Entre os temas da publicidade, há áreas em que o governo ainda patina, como segurança (homicídios dolosos avançaram 10% desde 2010), e obras por fazer, como a cidade universitária.
"O governo tem usado propaganda como meio de campanha antecipada: o que tem feito e o que ainda será", avalia Tiago Jacaúna, professor de ciências sociais na Ufam. Quem também trabalha pela imagem do governo é a primeira-dama Nejmi Aziz, presidente do PSD local. Presença constante em ações assistenciais e em colunas sociais, ela mantém uma equipe só para redes sociais.

Folha

Câmara Federal compra 100 sofás por R$ 60,6 mil

Pensando no descanso que todos desejam, a Câmara dos Deputados comprará 100 sofás. As aquisições incluem sofás de um e dois lugares, sendo 60 deles de um lugar e 40 deles com dois lugares. Os assentos totalizarão em R$ 60,6 mil. As informações são do Contas Abertas.
Além da Câmara, outro órgão que também fará compras é a Secretaria do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela pretende cuidar do jardim. O STJ comprará mais de duas toneladas de adubo de esterco puro de galinha, uma tonelada de adubo químico, seis sacos de 25 quilos de humus de minhoca.
Também serão adquiridos cinco litros de inseticida de contato e de indigestão, dois litros de óleo mineral parafínico e 600 limitadores de grama com borda fina de polietileno reciclado. Os insumos custarão R$ 9,3 mil ao todo.
Ainda nos limiares do STJ, serão adquiridos 10 frigobares e 4 mil cadernos de anotação. Os frigobares têm capacidade básica de 103 e 130 litros, com a voltagem 220 V. O gasto com os frigobares será de R$ 5,7 mil. Os cadernos de anotação, do tipo moleskine, com direito a alguns detalhes de acordo com o padrão do órgão, custarão R$ 31 mil. 
Blog Folha PE

Agenor Neto é reverenciado durante desfile natalino


Agenor Neto é definitivamente o nome de destaque no Ceará e praticamente uma unanimidade na região Centro-Sul. Quem acompanhou neste sábado, 20, a sua passagem pelo “Corredor de Luz” do desfile natalino iguatuense percebeu que a sua popularidade continua em alta.
É o político que tem aprovação entre todas as classes e faixas etárias; são crianças, jovens, homens, mulheres e idosos que fizeram questão de aplaudir, tirar fotos, acenar com as mãos e demonstrar de alguma forma a sua admiração pelo líder iguatuense.
Agenor Neto não é mais o prefeito de Iguatu, mas ao fazer a parceria com o atual gestor, Aderilo Filho que continuou a sua política com uma agenda positiva de ações, o ex-gestor ainda sente o reflexo da sua administração.
Vai para 2014 com uma força política que o coloca como uma das lideranças que deverão obter um grande êxito eleitoral.
Com habilidade consegue transitar entre todas as alas políticas do Ceará, é o nome que todos pretendem ter nas suas fileiras eleitorais e com isto consegue realizar feitos que poucos políticos conseguiram na história para o seu município e região.



Durante o desfile Agenor Neto apresentou o seus filhos Ilo Neto; Agenorzinho e Victor que ao seu lado homenagearam o seu avô, Agenor Gomes de Araújo pelo centenário e aguçaram a imaginação de muitos que ali estavam, como sendo a imagem de uma nova geração  que está para surgir na política de Iguatu e região.  

Ciro Gomes diz que perdeu o prazer de conversar com Lula

Aliado da presidente Dilma Rousseff e cotado para assumir o Ministério da Saúde - o atual titular da pasta, Alexandre Padilha, deixará o cargo em janeiro para concorrer ao governo de São Paulo –, o secretário de Saúde do Estado do Ceará, Ciro Gomes, se mantém fiel ao que ele mesmo classifica como jeito franco de ser. Em rápida passagem por Belém, fez um panorama bastante crítico da economia e das medidas tomadas pelos governos desde Fernando Henrique Cardoso. Ciro foi o palestrante do evento que marcou o lançamento do Anuário do Pará 2013-2014, promovido pelo DIÁRIO. Foi um dos primeiros a chegar ao local do evento e, apesar de bem humorado, manteve o estilo sem papas na língua que se tornou uma de suas características.

Nesta entrevista exclusiva ao DIÁRIO, falou de economia, mas também disse que está ficando “chato” conversar com o amigo e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Ele não ouve, só fala”, disparou. Ao ouvir o nome do tucano José Serra, a quem classifica de “figura nefasta”, deu três batidinhas na mesa, um gesto para espantar o azar. E, mesmo se negando a falar como ministro da saúde, afirmou que o principal mal da área é a falta de gestão.

P: O país discute bastante o baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Como o senhor avalia esse momento da nossa economia?

R: A economia brasileira não vai bem. Não tem nada trágico, nenhuma explosão à vista assim de curto prazo, mas não vai bem e não vai bem há muito tempo. Há 30 anos o Brasil não cresce mais que dois, dois e meio por cento como regra. Há momentos excepcionais em que você encontra quando houve rupturas com a inflação, e no mais você tem ciclos como recentemente o de Lula e Dilma, que foi impulsionado por três movimentos que se exauriram. Pimeiro, o galope do salário mínimo de U$ 176 quando o Lula tomou posse, e passou a valer mais de U$ 300. O segundo foi a ampliação do crédito proporcional ao PIB. O Brasil tinha a menor proporção de crédito em relação ao PIB do mundo capitalista há muitos anos, e com Lula isso saltou de 13% do PIB para 50%. E o terceiro foi a consolidação e a expansão inéditas da rede de proteção social puxada pela Bolsa Família. Isso também transferiu renda pelo território brasileiro e dinamizou a economia. Mas esses três movimentos, que foram brilhantes, se exauriram. Eles três tinham a lógica de puxar o crescimento pelo consumo. Agora, nós voltamos ao desafio de sempre, e que nunca conseguimos equacionar politicamente, que é entender que o verdadeiro desenvolvimento é aquele sustentado no tempo, que pode mudar estruturamente um País e é puxado pela formação bruta de capital, pelo investimento e não pelo consumo.


P: Falando em consumo, uma das alternativas do governo para tentar segurar empregos e a produção industrial foi a redução de tributos, o que fez com que Estados e municípios ficassem de pires na mão...

R: Isso é um grande equívoco e revela o desequilíbrio político do País. Atende a um pequeno lobby, um pequeno grupo de pressão que reúne os oligopólios sediados em São Paulo, ligados aos grandes sindicatos que também se sediam em São Paulo e são a base social de Lula, o que eu já chamei no passado, quando fui Ministro da Fazenda, de coalizão inflacionária, que traduz todo esse tipo de coisa. Neste momento em que falo com você, o Brasil consolida uma renúncia fiscal de R$ 80 bilhões, e quando você vai analisar, não houve nenhum ânimo econômico por causa disso nos setores que foram estimulados. Agora quando se olha a plataforma de reverso de lucros e dividendos para estrangeiro, a gente vê claramente a montanha de dinheiro que foi convertido de subsídio aos oligopólios para remessa de lucros para o estrangeiro. Com esses R$ 80 bilhões, se bem distribuídos, seria possível construir duas refinarias de petróleo, concluir todas as mega obras de infraestrutura que há no Norte e Nordeste, como a Cuiabá-Santarém.

P: E para os estados e municípios a conta está chegando agora?

R: Isso nem se fala, porque o fundo de participação é constituído por esses elementos de renúncia fiscal. E para os estados ricos, o fundo de participação não importa, é irrelevante como proporção de receita, mas para os estados e municípios mais pobres é grave desfalque.


P: Como esse cenário econômico pode influenciar as eleições de 2014?

R: O povo brasileiro percebe que a presidente Dilma é uma pessoa decente, bem intencionada e que está se esforçando para fazer as coisas direito. Isso dá a ela um respeito, uma preferência da população. A população quer avançar, e não vai aceitar qualquer tipo de proposta ou antagonismo político que represente, sequer remotamente, uma ameaça a essas conquistas. Isso faz dela favorita.

P: Onde Dilma não conseguiu acertar?

R: É evidente que o papel da presidente da República é insubstituível, mas falta ao Brasil uma formulação estratégica, uma formulação teórica, um projeto de País. A gente tem fragmentos disso acontecendo. Por exemplo, o Brasil retoma a indústria naval por um processo de compra governamental e substituição de importação. Portanto são ferramentas que estão sendo usadas atualmente pelo governo, mas episodicamente. Isso não é uma política de governo e quando você olha, só no complexo industrial da saúde o Brasil está importando R$ 15 bilhões de compras governamentais, 76% de patentes vencidas. Por que não colocar um instituto de engenharia reversa em Santarém? Produzir uma indústria, um complexo industrial na área da saúde? A Petrobras está vendendo petróleo barato produzido no Brasil e comprando derivado de petróleo caro e vendendo a preço político subfaturado no Brasil.

P: A Copa trará algum benefício real para população?

R: Ela colocará dois bilhões de cidadãos do mundo em um lugar chamado Brasil, com uma variedade de paisagens extraordinária. Se a gente fizer alguma coisa na sequência disso, podemos, finalmente romper essa coisa de cinco a seis milhões de turistas [ao ano] que vêm para esse país extraordinário, onde a conta de turismo tem um déficit. Os brasileirosgastam muito mais dinheiro fora do que os estrangeiros do mundo inteiro gastam neste país maravilhoso. Além disso, a Copa permitiu que o País vivenciasse esse projeto. O povo viu que quando tem um foco, os obstáculos institucionais são removidos, o dinheiro aparece, os prazos são cumpridos e as coisas são no padrão FIFA. O que precisamos é fazer isso com a saúde, com a segurança e com a educação, com a infraestrutura do País...

P: O senhor tem conversado bastante com o ex-presidente Lula sobre sucessão...

R: [Interrompendo] Não, ultimamente não. Perdi o prazer em conversar com Lula.

P: Por quê?

R: Ficou meio sem graça, a conversa. Ele está muito diferente do que ele já foi.

P: Em que sentido?

R: Pouco atencioso com as realidades, muito endeusado. Nós tínhamos grandes conversas. Somos amigos desde 1988. Tivemos e temos uma relação de fraterna amizade durante esses anos todos, e tive muita alegria em trabalhar com ele. O Lula é uma figura muito interessante, mas hoje me parece que perdeu a modéstia, a humildade. Sei lá o que houve com ele. Ficou uma pessoa, uma amizade desagradáveis. Ele não ouve mais. Ele só fala...

P: Surpreende que um aliado a dois passos de assumir um ministério tenha uma visão tão crítica...

R: Não estou a dois passos de assumir o ministério. E a minha visão crítica é uma inerência da minha franqueza. Não estou dizendo aqui que não gosto do Lula e que não seja amigo dele. Gosto e sou amigo dele.

P: Ele tem feito um esforço pessoal para trazê-lo para a base e colocá-lo no ministério.

R: Eu jamais saí da base [de apoio à presidente Dilma]. Pelo contrário, eu fiz um movimento importante, difícil, desgastante, que foi romper com o PSB, o meu partido e fundar o PROS para ajudar o País a não ter retrocesso.

P: O senhor assume o Ministério da Saúde em janeiro?

R: Nesse momento, a minha obrigação é servir aos cearenses como secretário de saúde. É com isso que estou ocupado nesse momento.

P: Mas o Senhor já foi sondado, convidado?

R: Não.

P: Se convidado, aceitará?

R: A isso não se responde. Hoje tenho um foco. Minha missão é servir ao Ceará.

P: De qualquer maneira, a saúde é uma área muito sensível. Como o senhor avalia a saúde pública atual?

R: Na percepção popular esse é o principal problema do País. Eu digo a você que está faltando tudo, mas hierarquicamente, falta gestão. O Sistema Único de Saúde é muito generoso. O Brasil é o único País do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que botou na constituição, anunciou como um direito de todas as pessoas, o acesso à saúde pública, gratuita em qualquer nível de complexidade e incondicional. Pode a classe média, pobre ou rico, mas isso nunca saiu do papel. Hoje você tem uma distorção tremenda, escandalosa, que é instrução do Judiciário determinando até internação de pessoas em UTI, determinando a entrega de remédios importados, sem registro na Anvisa. É completamente caótico... Só os ricos têm acesso à justiça, o povão está sendo tratado como bicho, na rede básica que não funciona. Faltam remédios básicos para diabetes, hipertensão que não são entregues.

P: José Serra, que é um economista, fez no Mistério da Saúde um trabalho que até hoje as pessoas consideram como relevante...

R: O Serra é uma figura tenebrosa [dando três batidinhas na mesa], mas ele é um bom administrador e o que ele fez foi isso. Não mudou estrategicamente nada, não aperfeiçoou em nada o SUS, mas fez mutirões de cirurgias. Fez a quebra da patente – e talvez isso sim seja simbólico - do coquetel da AIDS. O que o Brasil poderia fazer: uma política industrial baseada em substituição de exportações em compras governamentais. Isso sim seria uma mudança estratégica na saúde.

P: A doença principal do sistema de saúde então é falta de gestão?

R: Para começar. No limite, você não vai resolver o problema só com gestão, mas não há muito como legitimar reclamação por mais dinheiro se você está vendo dinheiro escorrendo pelo ralo, aplicado com grave ineficiência.

P: Então falta um economista no ministério?

R: Eu não sou economista. Sou administrador. O atual ministro até que está fazendo um bom trabalho. O programa “Mais Médicos” foi mal embalado, mas a iniciativa em si é importante e foi corajosa.
(Diário do Pará)

Lula avisa que vai priorizar Pernambuco para derrotar Campos

O ex-presidente Lula decidiu priorizar Pernambuco na eleição do próximo ano. Quer derrotar o governador Eduardo Campos em seu estado. Na conversa que teve recentemente com o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – durante viagem à África do Sul para o funeral de Nelson Mandela – Lula foi direto: “No próximo ano, vou morar em Pernambuco. E só vou sair depois que ganhar a eleição”.
Para interlocutores petistas, Lula explicou a sua estratégia. “Se eu for para o enfrentamento pesado em Pernambuco, vou obrigar Eduardo a perder mais tempo do que ele pensava para fazer campanha no estado”, disse Lula, segundo relatos. O ex-presidente disse que sua ideia é dar trabalho para Campos no estado e, com isso, não deixar o socialista solto para fazer campanha pelo Brasil.
Lula tem dito ainda que a candidatura presidencial de Eduardo Campos é uma incógnita. “Pode não dar muita coisa. Mas também pode ser o principal adversário de Dilma”, ressaltou. Por isso, a ordem no PT é sufocar a candidatura de Campos.
Por Gerson Camarotti 
Veja a mensagem de Lula para Pernambuco:

Reforma ministerial começa a ganhar os primeiros contornos. Mercadante deve assumir Casa Civil

Depois de confirmar a manutenção de Guido Mantega na Fazenda, a presidente Dilma Rousseff tem pelo menos outra definição para a reforma ministerial que fará no primeiro trimestre de 2014: o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, irá para a Casa Civil, em substituição a Gleisi Hoffmann, que disputará o governo do Paraná.
Gleisi e Mercadante já tiveram a primeira reunião de trabalho na última segunda-feira (16) sob a coordenação da própria Dilma. Depois desse encontro, que foi a formalização da decisão da presidente, Gleisi convocou os assessores mais próximos e em tom de despedida, anunciou que Mercadante assumirá seu posto. A informação, no entanto, é tratada com sigilo no Palácio do Planalto. Gleisi pediu às subsecretarias da pasta relatórios de gestão para apresentar ao colega.
Gleisi Hoffmann fará plantão no Planalto nos recessos de Natal e Ano Novo. A partir de 6 de janeiro, ela sairá de férias por dez dias e depois retorna ao Planalto para auxiliar Mercadante na transição. Dilma também vai tirar uns dias de férias em janeiro.
Semana passada, Dilma confirmou que irá fazer a reforma ministerial entre de janeiro e o Carnaval, no início de março, para substituir os dez auxiliares que deixarão o governo para concorrer às eleições em seus Estados. A intenção da presidente era fazer as mudanças no começo do ano, mas os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Alexandre Padilha (Saúde), pré-candidatos aos governos de Minas e São Paulo, respectivamente, articularam o adiamento das mudanças. Eles não têm mandato e precisam se manter sob os holofotes.
Desde as manifestações populares, que levaram as pessoas às ruas, em junho, Mercadante tem assumido posição chave como conselheiro político de Dilma. Ele foi um dos idealizadores da proposta da reforma política por meio de uma Assembleia Constituinte e participou da elaboração dos cinco pactos que a presidente propôs, à época. Dilma o elegeu para fazer o papel de porta-voz do governo na crise que abalou sua popularidade.
No entanto, a exposição de Mercadante, considerado agressivo pelos colegas, desencadeou um processo de ataque de aliados enciumados com a escalada relâmpago do petista.
Mercadante começou a sofrer críticas públicas de políticos, que argumentavam que, ao exercer o papel de braço-direito de Dilma na área política, estava relegando a segundo plano suas funções como ministro da Educação.
Por recomendação da própria Dilma, Mercadante passou a ter um relacionamento mais discreto com a chefe, deixando de ir a todas as viagens com ela, como fazia, para participar apenas das agendas de sua área. Mercadante repete que quer ficar na Educação e, dentro do possível, ajudar na campanha da reeleição. Mas, como bom funcionário, assumirá a missão que lhe for entregue. A ministra da Cultura, Marta Suplicy, é um dos nomes defendidos pelo PT para o lugar de Mercadante.
Com o argumento de que ainda não tem a reforma definida, a presidente adiantou apenas que Mantega, que tem sido criticado pela condução da economia, não será demitido. "Eu não tenho a reforma aqui e não pretendo dá-la (...). No que se refere ao ministro Guido, pela vigésima ou trigésima vez, eu reitero que ele está perfeitamente (bem) no lugar onde está."
PADILHA
A substituição de Padilha na Saúde é um dos principais dilemas da presidente. Apesar dos problemas da área, a pasta tem um dos maiores orçamentos da Esplanada e é visada pelos partidos aliados. O PT não quer abrir mão da pasta. Padilha trabalha por uma solução interna, mas a presidente sofre pressão de governistas, como o PROS, dos irmãos Cid e Ciro Gomes.
No Ministério da Saúde, a bolsa de aposta gira em torno de três nomes: Helvécio Magalhães, secretário de Atenção à Saúde, Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde, e Mozart Salles, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Responsável pelo programa Mais Médicos, Mozart é o preferido de Padilha.
Além de Mercadante, a ministra Miriam Belchior (Planejamento) e o secretário-executivo da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, também estavam cotados para substituir Gleisi na Casa Civil. O nome de Mercadante era aventado para o posto ou para a coordenação da campanha de Dilma à reeleição. Uma ala do PT defendia a escolha do ministro da Educação para a Casa Civil porque, trabalhando diariamente próximo a Dilma poderia ajudá-la informalmente na campanha, sem deixar de exercer suas funções no governo.
A presidente tem mais três vagas na Esplanada para preencher: o Ministério da Integração Nacional, a Secretaria de Portos e a Secretaria de Assuntos Estratégicos, que estão ocupados por interinos.
Jornal do Comercio

Dilma irá apresentar balanço otimista no último pronunciamento do ano em rede nacional

A pouco mais de um semana para o fim de 2013, a presidente Dilma Rousseff (PT) fará na noite desta segunda (23) o último pronunciamento do ano em rede nacional de rádio e TV , segundo adiantou a jornalista Vera Magalhães, editora da coluna Painel da Folha de São Paulo.
Apesar de terminar o ano com aprovação (41%) bem abaixo do pico de março (65%), a petista vai ressaltar o recorde da menor taxa de desemprego e os cinco pactos propostos após os protestos de junho. Segundo auxiliares, orientada por pesquisas qualitativas, Dilma vai abordar o Programa Médicos, iniciativa considerada a mais popular de seu governo.
Blog do Jamildo

Joaquim Barbosa é o personagem do ano

Para o bem ou para o mal, de quem se falou mesmo em 2013 na cena política foi de Joaquim Barbosa, alçado à condição de celebridade por sua atuação no caso do mensalão, como relator e presidente do Supremo Tribunal Federal na fase final do julgamento.
Desde então se especula sobre a possibilidade de o ministro se candidatar à Presidência da República. Tempo ele tem: magistrados podem se filiar a partidos até seis meses antes da eleição, enquanto para os demais interessados em se candidatar o prazo é de um ano.
Popularidade tampouco falta a Barbosa: é aplaudido e homenageado por onde passa; na última pesquisa do instituto Datafolha, o nome dele foi incluído. Apareceu com 15% das intenções de voto, na frente de Aécio Neves (14% nesse cenário) e de Eduardo Campos (9%). Fica atrás, bem distante, da presidente Dilma Rousseff (44%).
A questão é: ele teria vontade? Sondado a respeito, o ministro não confirma nem desmente. Essa dubiedade, junto com a disposição já insinuada de antecipar sua aposentadoria do STF por julgar que cumpriu o seu papel, alimenta as especulações.
A versão corrente entre políticos é a de que Barbosa "joga para a plateia" com o objetivo de disputar votos. O fato é que ele cogita, sim, entrar na política e vem se aconselhando com gente do ramo para avaliar essa possibilidade.
Aos interlocutores disse que não rejeita concorrer à Presidência. Acredita que, se o fizesse, estaria dando razão às acusações de que conduziu o julgamento do mensalão com a finalidade de angariar apoio político e eleitoral.
Sobre a hipótese de vir a compor uma chapa como candidato a vice-presidente, não abre nem fecha portas. Mas aí haveria o mesmo problema. Obviamente ele não concorreria por partido governista - até porque um dos conselheiros mais frequentes é marcadamente de oposição -, o que também daria margem a críticas do PT em relação à conduta dele no Supremo.
Tal comprometimento da figura de Joaquim Barbosa não interessaria a ele nem ao candidato a presidente que porventura viesse a tê-lo como companheiro de chapa.
A melhor porta de entrada na política, na avaliação resultante das consultas feitas pelo ministro, seria uma candidatura ao Senado pelo Rio de Janeiro.
Embora a maioria dos partidos diga que a filiação de Joaquim Barbosa não seria do interesse deles, nenhum o recusaria como cabo eleitoral. O apoio do ministro é tido como um ativo imperdível.
Estadão

Ministro do STF diz que 'inércia' do Congresso 'traz riscos à democracia'

Duas semanas após o início do julgamento das doações de empresas em campanhas eleitorais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou que “a inércia do Congresso traz riscos para a democracia” e “proteger as regras da democracia é um papel do Supremo”. Uma ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apreciada pelos magistrados pode, se aceita, proibir a contribuição das pessoas jurídicas, hoje mais de 80% do que é arrecadado por candidatos. À Folha e UOL, o mais novo membro da Corte, diz que entende a paralisia do Legislativo quando se trata de reforma do sistema político. "Há muita dificuldade de se formarem consensos. Não querem mudar a lógica do jogo que os ajudou a chegar lá", considerou. Relator do chamado “Mensalão do PSDB”, Barroso prevê que o processo seja julgado “ainda no primeiro semestre”. “Não depende só de mim. O processo está em alegações finais. É a ultima manifestação do acusado em um processo, depois de ouvidas todas as testemunhas e produzidas todas as provas”, declarou.

Bahia Notícias

Há 25 anos, morria Chico Mendes

Em 22 de dezembro de 1988, um tiro de espingarda disparado em Xapuri, no interior do Acre, ecoou por toda a Amazônia. Estirado no pátio de casa, assassinado a mando de fazendeiros, o seringueiro e sindicalista Francisco Alves Mendes Filho, conhecido como Chico Mendes, aos 44 anos, converteu-se em mártir da causa ambientalista, chamou a atenção do mundo inteiro para a proteção das florestas e promoveu o debate ecológico no Brasil.

21.173 mil armas foram destruídas no Ceará em 2013

Foram 21.173 mil armas neste ano, por iniciativa da Assistência Militar em parceria com o apoio do Exército Brasileiro. O equipamento foi recolhido de 150 comarcas no Interior, das Varas Criminais, do Júri, Tóxico e de Unidades de Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca de Fortaleza pela comissão de policiais militares, responsável pela guarda e transporte do armamento.

Bancos funcionarão por duas horas na véspera do Natal, no Ceará

As agências bancárias só funcionarão por duas horas, entre 8h e 10h, na terça-feira (24), no Ceará. Segundo a  Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nos feriados nacionais dos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro as agências estarão fechadas. E, em 31 de dezembro, não haverá atendimento ao público.
De acordo com a Febrabran, a população pode utilizar os canais alternativos de atendimento para realizar operações bancárias, como caixas eletrônicos, Internet Banking, Mobile Banking, banco por telefone e correspondentes (casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados).
As contas de consumo (água, luz, telefone e TV a cabo, por exemplo) e os carnês que vencerem nestas datas poderão ser pagas no próximo dia útil (26/12 e 02/01), sem a incidência de multa. Os tributos, normalmente, já estão com a data ajustada pelo calendário de feriados (federais, estaduais e municipais).
Os clientes também podem agendar nos bancos os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos, ou em correspondentes. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).
G1

Ceará já tem acordo com mais três jogadores para 2014

Nos próximos dias novas contratações devem ser anunciadas em Porangabuçu. O diretor de futebol do Ceará, Robinson de Castro, confirmou que o clube já tem acordo com mais três atletas para 2014, falta só a assinatura dos contratos.
Um dos três atletas é o lateral-direito Marcos, que deverá renovar contrato com o Ceará para a próxima temporada.
O Vovô já está apalavrado com mais um zagueiro e um meio-campista. Os nomes dos atletas deverão ser revelados nos próximos dias.
Além desses jogadores, a diretoria do Ceará procura mais doiz zagueiros e um meia. Esse último deverá ter características parecidas com as de Lulinha, que não renovou com o clube.
"Queremos mesclar isso com o talento da equipe de 2013, que era um time talentoso, mas não era tão rápido", afirmou Robinson de Castro.
Os jogadores que já chegaram e que ainda irão chegar têm o aval do técnico Sérgio Soares, que permanecerá no comando da equipe na próxima temporada.
"Vamos pedir o que ele (Sérgio Soares) puder fazer para a gente garantir o acesso, além do tetracampeonato cearense", concluiu o dirigente do Ceará.

Esporte Interativo

sábado, 21 de dezembro de 2013

Zezinho Albuquerque em campanha para 2014

Não há mais muitas dúvidas de que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque, está em campanha para ser o sucessor do governador Cid Gomes. Ontem, concedeu uma longa entrevista no programa João Hilário, de grande audiência e credibilidade no Cariri, veiculado pela Abolição FM, de Juazeiro do Norte. Falou por quase meia hora sobre os benefícios que está levando para o Crato, graças à sua parceria política anunciada aqui, nesta sexta-feira, com o prefeito Ronaldo Matos. Foi uma oportunidade para Zezinho apresentar suas credenciais políticas e se qualificar como um nome a ser apoiado pelo governador Cid em sua sucessão. Porém, Zezinho sabe e repete como um mantra: "Eleições, Cid só discute em 2014." É verdade, só que Zezinho está com o seu nome nas ruas para se viabilizar eleitoralmente.
AGITAÇÃO
Para quem tem dúvida quanto às pretensões eleitorais do presidente Zezinho Albuquerque , na noite de quinta-feira, lá, estava ele acompanhado de um grupo de seis deputados estaduais na Câmara Municipal de Aracati. Na agenda, Zezinho foi receber o título de cidadão aracatiense.
DIAS NERVOSOS
O esforço para tornar a imagem do presidente Zezinho Albuquerque conhecida em todo o Ceará o impõe a conceder dezenas de entrevistas a rádios de todas as regiões quase todos os dias. Sempre atencioso, Zezinho sabe o nome dos radialistas e as obras que o Governo Cid levou.
TAPETE VERMELHO
Na festa oferecida pelo governador Cid à imprensa ainda na noite de quinta-feira, o presidente Zezinho Albuquerque mostrou todo seu fôlego político. Quem acompanhava Cid em todas as mesas e cumprimentava os profissionais da comunicação um a um, pelo nome, era justo Zezinho.
VISIBILIDADE
Zezinho tem dado toda uma dedicação para apresentar os resultados de seu trabalho à frente do Legislativo e, com isso, se qualificar de olho nas urnas. Ontem, aproveitou para fazer um balanço das atividades parlamentares da Assembleia quando mostrou resultados positivos.
INTERINO
Se não bastassem todos esses compromissos, Zezinho Albuquerque ainda terá a chance de ser governador por 15 dias. Como Cid vai tirar férias a partir do dia 15 de janeiro, juntamente com o
vice Domingos Filho, Zezinho poderá viajar pelo Ceará no exercício do cargo

AUSENTES
Enquanto Zezinho vive seus dias de holofote, seus adversários no PROS – Mauro Filho, Izolda Cela, Domingos Filho e Leônidas Cristino – não se manifestam sobre a corrida ao Abolição. E, estranhamente, não concedem entrevistas. Esperam calados
sobre uma definição da candidatura de Cid.

Donizete Arruda/Ceará News7

PSDB articula dobradinha de Aécio Neves e Tasso Jereissati

Desde que autorizou seus aliados no PSDB a intensificarem negociações para a formação de uma candidatura “puro-sangue”, o senador Aécio Neves (direita), virtual candidato tucano ao Planalto, passou a ser pressionado a buscar um vice no Nordeste.
O argumento apresentado pelos tucanos é o de que pode ser arriscado deixar só por conta do adversário Eduardo Campos (PSB-PE) a tarefa de reduzir a força da presidente Dilma Rousseff na região.
E é nesse cenário, segundo o deputado federal Raimundo Gomes de Matos, que o nome do ex-senador Tasso Jereissati surgiu, durante reuniões políticas em Brasília na última quinta-feira, 19, para fazer frente à penetração de Dilma no Nordeste.
“As sugestões de composição de chapa com o Aécio ainda estão num processo embrionário. Mas, o nome do Tasso, quando colocado, é sempre muito bem aceito”, explica.
No entanto, segundo o parlamentar cearense, o partido só deve deliberar sobre as possíveis composições em março do ano que vem. “Nós ainda estamos consumando os apoios partidários e as discussões ainda devem avançar muito. Mas o importante é que estamos unidos, sem mal-estar ou brigas”.
AQUI CE