quarta-feira, 9 de julho de 2014

Sancionada lei que obriga exibição de filmes nacionais nas escolas

Lei assinada pela presidenta Dilma Rousseff modifica artigo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei 9394/96). A nova lei obriga escolas brasileiras a exibirem no mínimo duas horas mensais de filmes nacionais como complemento à grade curricular.
Uma questão levantada pela professora Alice Martins, especialista em cinema na educação, é a de como planejar as aulas para encaixar a exibição de filmes. Segundo a especialista, o tempo que o professor tem para dar aula é muito curto, sendo necessário dividir o filme em partes para exibir aos alunos.
"Em primeiro lugar, porque, em geral, a duração dos filmes não tem espaço dentro dos horários de aula, da hora aula regular da escola, então os professores sempre ficam tendo que gerenciar ou filmes mais curtos ou fatiar os filmes em varias partes para poder mostrar, enfim. Então a necessidade de abrir espaços alternativos na forma de cineclubes ou na forma de programações regulares, mesmo que envolvam os alunos fora do horário regular da escola para projeção é fundamental."
O relator do projeto na Comissão de Educação da Câmara, deputado Paulo Rubem Santiago, do PDT de Pernambuco, lembra que agora o importante é colocar a lei em prática.
"Esse projeto é uma iniciativa do Senado, então nós temos que trabalhar pela sua implementação. Tirar a lei do papel e garantir condições de investimento, financiamento nas escolas e isso tem a certeza que vai ser viabilizado agora com a nova lei do Plano Nacional de Educação e a meta de investimento de 10% para a educação."
A professora Alice Martins ressalta que o desafio é criar uma cultura de filmes que não sejam apenas relacionados ao conteúdo dado em sala de aula, mas que se possa ter um debate em cima do filme exibido.
"Ou seja, mostrar um filme para ilustrar um determinado conteúdo de história ou de artes, enfim, mas criar um espaço expositivo mesmo de filme. Para se ver, para se discutir um filme como tal, enquanto narrativa cinematográfica. Eu acho que essa questão é que vai ter que se explanar mais para se criar essa cultura."
O projeto de lei (PL 7507/10) de autoria do senador Cristovam Buarque, havia passado pela Câmara, em novembro, onde foi alterado, mas os senadores rejeitaram o novo texto e enviaram o projeto original para sanção presidencial. A lei foi publicada no Diário Oficial da União no dia 27 de junho.
Agência Câmara

João Ananias fora das Eleições 2014

O deputado federal João Ananias (PCdoB) confirmou, em entrevista do jornal O Estado, a desistência de postular reeleição à Camara Federal, nas eleições de outubro. O parlamentar revelou que está com problemas cardiológicos que precisam ser tratados com a maior brevidade. Segundo Ananias, adiar o tratamento clínico por trazer complicações para a saúde dele. Por isso, o deputado viajou a São Paulo onde será submetido a uma bateria de exames em uma clínica especializada.
Ananias acrescenta que nos últimos dois meses, tem sentido uma piora no quadro de angina – problema que é causado pelo estreitamento das artérias que conduzem sangue ao coração e provoca dores no peito. A doença foi diagnosticada anos atrás e o parlamentar, que já sofreu um infarto do miocárdio, possui quatro stents - tubo minúsculo, expansível e em forma de malha, utilizado para devolver um ritmo próximo ao normal ao fluxo sanguíneo da artéria coronariana. “De dois meses para cá voltei a sentir de forma mais intensa esses problemas cardiológicos e o que tenho que fazer é procurar um tratamento a altura das necessidades”, explica.
Ele assegura que a desistência de postular a reeleição a que tem direito não é para beneficiar ninguém, ou seja, para que outro comunista possa se candidatar a uma vaga na Câmara Federal e sim porque está sem condição de enfrentar o desgaste característico de uma campanha eleitoral. O deputado ainda enfatizou que tem feito cateterismos, todos os anos, desde que recebeu o diagnóstico de alterações coronarianas.

Morre ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio


Morreu na terça-feira (8), em São Paulo, o deputado Plínio de Arruda Sampaio, 83. Sampaio fez parte do grupo dos deputados cassados por força  dos atos institucionais nºs 1 e 2, assinados em 10 de abril de 1964. Eleito deputado federal pelo PDC de São Paulo, foi um dos cem primeiros a perder o mandato na década de 60.

Em 1980 foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Em 1986, Plínio Sampaio foi eleito pelo PT para a Assembleia Geral Constituinte. Nas eleições estaduais de 1990, disputou o governo de São Paulo, mas foi derrotado. Desfiliou-se do PT em 2005. Em 2010 disputou seu último pleito: foi candidato a presidente da República pelo PSOL, e ficou em quarto lugar, com 886 mil votos.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Lúcio Alcântara fora das eleições 2014

O ex-governador Lúcio Alcântara (PR) não registrou candidatura a nenhum mandato eletivo. Desistiu, atendendo a um apelo da família. 

PMDB pode expulsar prefeito de Santa Quitéria por infidelidade partidária


A Comissão de Ética do PMDB decidiu abrir uma apuração contra o prefeito de Santa Quitéria, Fabiano Lobo, por ter declarado apoio à candidatura de Camilo Santana (PT) ao governo do Estado, indo de encontro aos interesses do senador Eunício Oliveira, que também está na disputa pelo Palácio da Abolição. 

Para evitar punições, Fabiano deve desistir do apoio ao governador Cid Gomes (Pros) e alinhar-se com os interesses peemedebistas. Caso o prefeito ressalte seu apoio a Camilo ou não convença a Comissão de sua boa vontade para com o PMDB, poderá ser expulso do partido, ficando impossibilitado de disputar as Eleições 2014.
 
Entenda o caso

No dia 29 de junho, Fabiano não compareceu à convenção estadual do PMDB para prestigiar o lançamento do deputado federal Camilo Santana (PT) ao governo do Estado. Ele afirmou que apoia o candidato petista, pois é eleitor da presidenta Dilma Rousseff (PT). Dias antes, em conversa com o Cid, o prefeito teria garantido apoio a Camilo Santana.

Ceará News 7

PSOL, PCB e PSTU juntos tem 67 candidaturas

Já a coligação do PSOL, PCB e PSTU, a Frente de Esquerda Socialista, protocolou o registro de 67 candidaturas, sendo 39 para deputado estadual, 48 para deputado federal e três para os cargos majoritários de Senado, Governo e vice. O candidato a vice-governador do partido, Benedito Oliveira (PCB), e a candidata a senadora, Raquel Dias (PSTU), acompanharam os correligionários pessoalmente par registrar as candidaturas.

PSB Ceará tem 32 candidatos

O PSB, que não participa de nenhuma coligação, protocolou o pedido de registro de 32 candidatos, dos quais 4 a deputado estadual, 25 para deputado federal, um para o Senado, um para o Governo e um para vice.

Coligação de Eunício Oliveira tem 122 candidatos

A coligação liderada pelo PMDB, por sua vez, soma 122 candidaturas, sendo 86 para deputado estadual, 33 federal, uma para o Senado, uma para a governador e outra para vice.

Coligação de Cid Gomes tem 139 candidatos

A coligação governista do PROS apresentou uma relação de 139 candidatos, dos quais 92 disputam vagas de deputado estadual, 44 de deputado federal, um para o Senado, um para o Governo e outro para vice.

Luizianne Lins não subirá no palanque de Camilo Santana. Só com Dilma

A ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) disse que só subirá ao palanque do Partido dos Trabalhadores quando a presidente Dilma Rousseff, postulante a reeleição, estiver no Ceará, deixando clara sua postura diante da indicação de Camilo Santana (PT) à sucessão do governador Cid Gomes (Pros). A aliança, porém, vai de encontro aos anseios de Luizianne, que, desde as eleições de 2012, tem feito oposição ferrenha aos irmãos Ferreira Gomes. A petista disputará uma das vagas à Câmara dos Deputados.
“Não estarei presente no palanque porque os aliados que ele escolheu não me cabem. Eles viviam me xingando. Então, acho que não tem clima para subir no palco”, disse, alfinetando que “eles [Cid e Ciro Gomes] iludem e depois traem. É o modo operante. Já fizeram com o Tasso, comigo e, agora, fizeram com o Eunício”.
Ontem, a petista deu o ponta pé inicial da sua campanha com uma caminhada no Vila do Mar, onde durante sua gestão foi realizada obras de urbanização, beneficiando toda a extensão litorânea dos bairros Pirambu, Cristo Redentor e Barra do Ceará. Enquanto isso, diversas lideranças petistas participaram de uma caminhada com o candidato ao Governo, Camilo Santana (PT), no Mercado Central, seu primeiro evento de campanha.
Luizianne salientou ainda que solicitou uma audiência com o ex-presidente Lula e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, para esclarecer a postura no Ceará. Ela, porém, espera que o encontro aconteça nesta semana. “Mostrarei como eles [irmãos Ferreira Gomes] falam do PT. Qual a minha preocupação? Se ele [Camilo] vai continuar o governo do Cid com a grife do PT”, observou. A petista diverge sobre a postura diante da sucessão do governador Cid Gomes e, até o último momento, articulou uma candidatura própria do PT, deixando de fora os principais aliados do partido no Estado, principalmente, os irmãos Ferreira Gomes. Segundo ressalta, isso evitaria a aproximação do senador Eunício Oliveira (PMDB) do ninho tucano e, portanto, não prejudicaria o palanque do Dilma no Ceará. Até então, Luizianne evitou tecer críticas ao correligionário Camilo Santana.

Valores das campanhas nas Eleições do Ceará

Como já era esperado, todos os partidos deixaram para pedir o registro de seus candidatos na última hora. No total, 16 coligações foram formadas para a disputa das 46 vagas na Assembleia Legislativa, 22 na Câmara Federal, um senador e o governador do Estado com o vice.
Os candidatos a governador e senador admitem gastar até R$ 167,2 milhões, segundos informações que deram ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Enquanto a coligação liderada pelo PMDB estipulou o limite de gastos em R$ 67 milhões para a campanha ao Governo, a coligação representada pelo PT e pelo PROS apresentou o teto de R$ 64 milhões; o PSB, de R$ 9,5 milhões; e a coligação do PSOL definiu o limite de R$ 300 mil.
Já para a campanha dos candidatos ao Senado, Tasso Jereissati (PSDB) estabeleceu um limite de até R$ 9 milhões, Mauro Filho (PROS) de até R$12,3 milhões, Geovana Cartaxo (PSB) de até R$ 4,5 milhões e Raquel Dias (PSTU), até R$ 60 mil.

Veja o tempo de TV dos candidatos ao governo do Ceará

A principal motivação das articulações políticas no processo eleitoral – o tempo de TV- pode fazer a diferença em uma disputa majoritária. Pensando nisso, as legendas trabalharam até o último minuto as coligações para que dessem uma boa vantagem aos seus candidatos. Neste quesito, Camilo Santana sai na frente. O nome da base governista conseguiu reunir 19 partidos ao projeto de sucessão do governador Cid Gomes (Pros), o petista terá aproximadamente nove minutos em rede de rádio e TV. Já seu principal adversário Eunício Oliveira (PMDB) garantiu a composição de oito partidos, ficando com sete minutos de propaganda. Já Eliane Novais (PSB) e Ailton Lopes (PSol) deverão ter cerca de 1 minuto, cada, para apresentar suas propostas ao eleitorado. A propaganda eleitoral gratuita na cadeia de rádio e televisão começa a partir do dia 19 de agosto.