sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ceará registra duas mortes neste ano causadas por gripe


O Estado do Ceará registrou duas mortes provocadas por gripe em 2013, de acordo com o Coordenador de Promoção e Proteção da Saúde do Estado, Manoel Fonseca

Um homem de 52 anos em Baturité foi vítima de H1N1 (gripe A ou gripe suína) e uma mulher de 25 anos foi vítima da influenza sazonal (gripe comum) em Pindoretama. Os nomes não foram divulgados.

O Ministério da Saúde orienta os médicos a prescrever o medicamento antiviral Oseltamivir, conhecido como Tamiflu, a todos os pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento, conforme protoloco atualizado em 2011.

Os sintomas da síndrome gripal são surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor de garganta, dor de cabeça, dores musculares ou nas articulações.

O Brasil imunizou, desde o começo de maio deste ano, 25,1 milhões de pessoas contra a gripe, segundo tabela do Programa Nacional de Imunizações. O número equivale a 83,3% do público-alvo, formado por idosos, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, profissionais de saúde e índios.

Entre as orientações para se prevenir contra o vírus da gripe estão lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável. Em caso de síndrome gripal, a orientação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.

O Povo

Ministro Aloizio Mercadante passa mal e é internado em Brasília



O ministro Aloizio Mercadante (Educação) foi internado no início da tarde desta sexta-feira (19) no Hospital das Forças Armadas em Brasília após queixar-se desde a tarde de ontem de dores no corpo.
Segundo a assessoria do hospital, ainda não há informações sobre o estado de saúde do ministro. Ele passará por exames ao longo de toda a tarde.
O hospital deve divulgar um boletim médico oficial até o fim da tarde desta sexta-feira.
Não há previsão de alta médica.

Folha

Deputados querem votar em 30 dias mudanças na Lei Eleitoral para 2014


 Depois de sucessivas tentativas frustradas de votar uma reforma política, a Câmara dos Deputados quer, em um mês, colocar em votação um outro tipo de proposta, a de atualização da Lei Eleitoral. O primeiro passo nesse sentido foi dado ontem (18). Um grupo de trabalho, formado por partidos da base e de oposição, foi criado para elaborar o texto.

Para evitar que o projeto seja alvo de questionamentos na Justiça, os parlamentares já têm uma reunião marcada na próxima quinta-feira (25) com o responsável pela legislação eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli. O coordenador do grupo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), diz que a comissão deve trabalhar em duas frentes. A primeira vai trabalhar com mudanças que possam ser aplicadas já eleições do ano que vem. A outra vai pensar em mudanças no Código Eleitoral, que vão exigir negociação mais demorada.

Um dos pontos que deve ser discutido é o que estabelece que, no caso de cassação de prefeitos, novas eleições sejam convocadas. “Hoje, como não há prazo definido para o julgamento do registro pela Justiça Eleitoral, o processo se arrasta e a decisão sai muitas vezes quando boa parte do mandato já foi cumprida. O problema é que [nesses casos] assume o que perdeu a eleição. Isso não é democrático e não contribui para a segurança jurídica”, disse Vaccarezza.

Ainda segundo Vaccarezza, questões menores, consideradas burocráticas, devem ser abolidas na proposta. “Hoje, cada candidato tem que apresentar uma declaração à Justiça Eleitoral, que é quem emite o documento, provando que está em dia com as obrigações eleitorais. Isso é completamente desnecessário. Imagina a quantidade de [cópia] xerox envolvida nesse processo”. Outro deputado, Marcus Pestana (PSDB-MG), diz que há quem defenda ainda a proibição de divulgação de pesquisas eleitorais 30 dias antes do pleito para não influenciar os indecisos.

Depois que as alterações mais urgentes forem feitas, o grupo também deve se dedicar às propostas mais profundas de reforma do Código Eleitoral. Criada em 1967, para muitos parlamentares a norma está completamente obsoleta.

Nessa discussão deve entrar o poder dos tribunais de Contas de declarar a inelegibilidade de um candidato. Hoje, pela Lei da Ficha Limpa, isso acontece, por exemplo, nos casos em que o tribunal não aprova as contas de um político. Quem é contrário a regra diz que o Tribunal de Contas não pode ser confundido com um Tribunal de Justiça. Por isso, a proposta é que a palavra final fique restrita à Justiça e às câmaras de Vereadores no caso de prefeitos; às assembleias legislativas, no caso de governadores; e ao Congresso Nacional, no caso de presidente da República.

Os deputados que integram a comissão dizem que a proposta a ser apresentada pelo grupo não pode ser confundida com reforma política. “Na verdade, o processo de reforma foi abortado. Nós fizemos o enterro melancólico da reforma política. Agora, está se tratando de um esforço de recuperação do terreno para minimizar o estrago, já que há a necessidade de mudança do processo político-eleitoral”, avaliou o deputado Marcus Pestana.

A última tentativa sem sucesso dos deputados de votar alguma proposta em torno da reforma política foi feita no início deste mês, com a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/99, que prevê a coincidência dos mandatos e das eleições gerais e municipais. A proposta havia sido colocada em votação para substituir outro fracasso: o relatório sobre a reforma política elaborado pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS), que enfrenta muitas resistências.

Na última quarta-feira (17), a Câmara aprovou o texto principal de um projeto ( PL 4.470/12) que impede a transferência do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão e dos recursos do Fundo Partidário relativos aos deputados que mudam de partido durante a legislatura. A conclusão da votação depende ainda da apreciação dos destaques.

Agência Brasil

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Ceará é o estado com maior frequência escolar de beneficiários do Bolsa Família


O Ceará é o estado com maior indíce de frequência escolar de crianças entre 6 e 15 anos, e adolescente entre 16 e 17 anos, beneficiários do Bolsa Família, informou o levantamento parcial do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) realizado entre os meses de fevereiro e março de 2013. 54,74% das crianças e 45,12% dos adolescentes cearenses nessa faixa etária, monitoradas pelo levantamento, tiveram suas presenças em salas de aula nos meses referentes, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (18).
No total, a presença dos beneficiários pelo Bolsa Família no Estado foi de 53,53%, acima da média nacional. O indíce de assiduidade em todo Brasil registra 40,35%. Atrás do Ceará, o Píauí (46,80%) e o Paraná (46,34%) apresentaram as melhores porcentagens.
A frequência escolar dos beneficiários é uma das exigências realizadas pelo Governo para manter o programa assistencial. Estudantes com idades entre 6 e 15 anos precisam ter frequência mínima de 85% das aulas e os adolescentes de 16 e 17 anos, de pelo menos 75%.
O Bolsa Família transfere cerca de R$ 2 bilhões a mais de 13,8 milhões de famílias em todos os municípios brasileiros.


Fonte: Diário do Nordeste Online

'Ninguém é imbatível na vida', diz FHC sobre Dilma

 O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta quinta-feira, em entrevista à Agência Estado, que "ninguém é imbatível na vida", ao ser indagado sobre o favoritismo da presidente Dilma Rousseff à reeleição em 2014, de acordo com o que indicam as mais recentes pesquisas de intenção de voto. Apesar da avaliação, Fernando Henrique cobrou que a oposição assuma um discurso político segmentado na disputa eleitoral e citou a inflação como um dos pontos a serem levados ao debate. "Embora seja ainda tênue, o povo começa a sentir algum efeito negativo da inflação", exemplificou.

Eduardo Campos : avaliação do jantar é positiva

Com o nome colocado para disputar a Presidência da República no próximo ano, o governador Eduardo Campos (PSB) saiu do jantar oferecido pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), anteontem, em Brasília, com um saldo positivo. Com a presença de parlamentares de diversos partidos e localidades, o socialista pôde colocar o que vem expondo em todos os estados brasileiros por onde tem cumprido agenda recentemente. Para um grupo de opositores do Governo Federal, o governador falou sobre políticas econômicas, externas e sociais. O resultado foi o entusiasmo dos senadores, que viram em Eduardo Campos a possibilidade de encabeçar um projeto maior para o Brasil. 

Presente no jantar oferecido por Jarbas Vasconcelos (PMDB), o senador Cristovam Buarque (PDT) revelou que todos os parlamentares saíram contentes e entusiasmados com a postura do líder socialista. “Também saí convencido que ele está determinado, e ao mesmo tempo, contente. Ele está preparado para ser presidente da República”, destacou o pedetista, durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ontem. “Precisamos de um presidente que pense diferente”, completou Cristovam. 

Da ala do PMDB contrária ao Governo, o senador Ricardo Ferraço (ES) afirmou que, se o momento da definição pela candidatura fosse agora, teria certeza de que Eduardo seria candidato. “Minha impressão é que se a decisão tivesse que ser tomada hoje, o governador disputaria. Há uma consciência (em comum com Eduardo) que há um esgotamento vigente”, pontuou Ferraço, que disse que as características da atual gestão também foram avaliadas no jantar. 

Segundo Cristovam Buarque, os senadores saíram determinados a  dialogar com os seus partidos sobre um possível apoio em torno do nome de Eduardo Campos. “Sei que vai ser difícil. Quase impossível para alguns. Haviam dois senadores do PMDB (Ricardo Ferraço e Waldemir Moka - MS) e sabemos que eles (os peemedebistas) não vão apoiar. E é até melhor que não apoiem. Também estavam dois senadores do PDT: eu e Pedro Taques, além de Armando Monteiro Neto (PTB)”, relatou.
 
Folhape

Justiça nega recurso para incluir nome de Sarney em prédio

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) negou pedido para incluir o nome do senador José Sarney (PMDB-AP) na fachada do edifício sede do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-16). A Quinta Turma do TRF-1 rejeitou por unanimidade recurso da União contra a decisão de primeira instância que, em agosto de 2006, determinou a retirada do nome de Sarney após processo movido pelo Ministério Público Federal. Atualmente, o letreiro não consta do prédio.

Durante a sessão desta quinta-feira, os integrantes da Turma seguiram o voto da desembargadora Selene Maria de Almeida. O MP havia alegado na ação civil pública que há uma proibição legal para o uso do nome de pessoas vivas em prédios públicos. Para o procurador da República Marco Aurélio Adão, autor da ação, a homenagem a Sarney seria um "direto desrespeito ao princípio constitucional".

Novo aeroporto para Sobral


O senador Inácio Arruda (PCdoB) e o prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda (PT), estiveram nesta quarta-feira (17.04), com ministro Moreira Franco, da Secretaria de Aviação Civil, em Brasília. Eles foram tratar da construção de um novo aeroporto em Sobral, já que o atual tem limitações técnicas para atender à demanda da região. 
“Precisamos de um novo aeroporto, mais adequado, para atender à região norte do Ceará, que inclui a Serra do Ibiapaba e o litoral”, afirmou Inácio Arruda ao ministro. O prefeito Clodoveu Arruda anunciou que já identificou o terreno destinado à obra, informando que a região tem 1 milhão e 500 mil habitantes. 
O ministro Moreira Franco aceitou positivamente a demanda, dizendo que o projeto já foi contemplado no plano de expansão aeroportuária do país. Participaram também da reunião os deputados federais Padre José Linhares (PP) e Danilo Forte (PMDB) e assessores.

Deputado Leonardo Pinheiro destaca proposta de isenção de INSS para municípios


Durante a ordem do dia da sessão plenária desta quinta-feira (18/04), o deputado Leonardo Pinheiro (PSD) elogiou a proposta do deputado Welington Landim (PSB), sobre a isenção de pagamentos de INSS para os municípios atingidos pela estiagem. Landim solicitou o apoio de senadores cearenses para que seja incluído um artigo na Medida Provisória 589/2012, que consiste em isentar em 100% do pagamento do valor mensal dos parcelamentos do INSS.

Para Leonardo Pinheiro, muito se tem discutido sobre a problemática da estiagem e o sofrimento do povo do Interior, mas se têm esquecido os prejuízos econômicos que ela tem causado.

“A verdade é que a seca acaba afetando direta ou indiretamente toda a economia do Estado, principalmente dos municípios mais atingidos, logo essa proposta de Welington Landim é de valiosa importância”, pontuou o parlamentar.

Dilma Rousseff cobra controle sobre veículos oficiais


No ano passado, o governo federal desembolsou R$ 5,1 bilhões em aquisição e manutenção de veículos oficiais, valor três vezes maior do que o gasto de 2011, quando R$ 1,6 bilhão saiu dos cofres públicos. No entanto, conforme matéria divulgada no último domingo pelo jornal Correio Braziliense, o governo sequer sabe quantos veículos possui. O descontrole fez a presidente Dilma Rousseff pedir explicações ao Ministério do Planejamento, órgão que centraliza informações sobre servidores públicos e imóveis da União.

As despesas incluem acessórios, combustíveis e lubrificantes, impostos, taxas e pedágios, aluguel de carros e até serviços de estacionamento. A título de comparação, o montante gasto com os veículos da União em 2012 supera os dispêndios globais de três ministérios juntos: Meio Ambiente, Turismo e Cultura desembolsaram R$ 4,9 bilhões no ano passado.

De acordo com o jornal Correio Braziliense, fontes ligadas à Presidência da República afirmaram que Dilma telefonou para a ministra Miriam Belchior, o que solicitou aos secretários executivos da Esplanada detalhes a respeito da quantidade e dos custos da frota oficial. A cobrança aconteceu também depois que o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Alessandro Teixeira, foi flagrado utilizando veículo oficial para ir malhar em uma academia em Brasília.

Apesar de o Planejamento reunir as informações sobre os servidores e os bens imóveis, cada ministério é responsável pela própria frota. A falta de órgão centralizador das informações a respeito da quantidade de veículos no Executivo e as despesas com manutenção aos cofres públicos é criticada por entidades que defendem maior controle da sociedade sobre a administração pública.
Atualmente, não é possível quantificar o número de veículos oficiais do governo federal senão com levantamento em cada um dos órgãos da administração. O Ministério do Planejamento limita-se a normatizar o uso e a compra de tais veículos, e o gerenciamento da frota cabe aos órgãos em particular.

Além da presidente da República e ministros, secretários executivos, ocupantes de cargos DAS nível 6 e alguns diretores têm direito à regalia. A maioria dos carros utilizados por ministros é o modelo Ford Fusion, avaliado em R$ 82 mil. Por lei, os veículos oficiais devem ser utilizados, exclusivamente, para o serviço público.
Segundo levantamento do Contas Abertas, quase 80% dos gastos com automóveis em 2012 foram destinados à compra de veículos de tração mecânica, que custaram R$ 3,9 bilhões à União. Em 2011, menos da metade dos recursos dessa categoria de despesa (R$ 702 milhões) foram utilizados para aquisição de carros.  A compra de veículos de tração mecânica envolve desde a aquisição de viaturas e caminhões até ambulâncias e carros-pipa.
O Ministério da Defesa foi o maior responsável pelo aumento dos gastos com a aquisição de veículos de tração mecânica. Ao todo, a Pasta desembolsou R$ 2,8 bilhões em 2012. Os dispêndios do ministério com esse tipo de despesa foram onze vezes maiores do que os de 2011. No período, o órgão desembolsou R$ 252 milhões.

Os maiores desembolsos foram feitos pelo Comando Logístico do ministério, que gastou R$ 2,2 bilhões. A unidade desembolsou, por exemplo, R$ 376 milhões para a compra de 1.267 caminhões 4x4 da Mercedez-Benz do Brasil, para o Comando do Exército de São Bernardo do Campo (SP). Outros R$ 364 milhões foram destinados para aquisição da mesma quantia de automóveis da marca Volkswagen para o comando da capital paulista. As viaturas operacionais são camufladas e funcionam com qualquer tipo de diesel. O comando ainda gastou R$ 100 milhões na compra de 252 ônibus rodoviários interestaduais da marca Volkswagen, nas cores verde-floresta fosco.

De acordo com o Ministério da Defesa, o grande aumento nos gastos com veículos se deve ao PAC Equipamentos. Lançado pelo governo federal em 2012, o Programa de Aceleração do Crescimento destinou R$ 1,8 bilhão para o Ministério da Defesa. A verba foi disponibilizada por meio das Medidas Provisórias 572 e 573. A primeira abriu crédito extraordinário para atender ao projeto “Apoio a Comunidades Afetadas por Desastres ou Calamidades”. Já a segunda, da ordem de R$ 1,3 bilhão atende aos projetos estratégicos “Recuperação da Capacidade Operacional”, “Sistema ASTROS 2020” e “Família de Blindados Médios de Rodas GUARANI”.
Segundo a Pasta, os outros R$ 994 milhões foram repassados para o órgão pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, além de fundos e segmentos do governo federal, que também incluem recursos do PAC Equipamentos.

Contas Abertas

Partido de Marina obtém na Justiça direito a ter CNPJ


Um dia após o revés no plenário da Câmara dos Deputados, que restringiu o acesso de novas siglas ao fundo partidário e ao tempo de TV, a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, comemora uma vitória na Justiça. A embrionária legenda obteve na 16ª Vara Federal o direito ao CNPJ.

Isso permite que aliados da ex-ministra do Meio Ambiente adotem as providências legais para arrecadação de recursos e locação de espaços que servirão de sedes regionais para coleta de assinaturas.

O núcleo jurídico da Rede havia ingressado com mandado de segurança contra instrução normativa da Receita Federal de agosto de 2011.

A norma estabelece que apenas poderia ser concedido o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica após o registro do partido na Justiça Eleitoral. Para tanto, é necessária a validação de adesões em pelo menos nove Estados.

Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, Marina disse que a resolução da Receita parecia "encomenda para prejudicar essa força política que legitimamente tem direito de se organizar na forma de partido".

A Câmara aprovou na noite de ontem o projeto que inibe a criação de novos partidos. A proposta tira das legendas novatas possibilidade de amplo acesso ao fundo partidário e ao tempo de televisão, mecanismos vitais para o funcionamento financeiro e eleitoral das siglas. O texto foi aprovado por 240 votos a 30.

Os deputados aprovaram ainda uma emenda ao projeto que diminui ainda mais o tempo de propaganda eleitoral no rádio, que é dividido igualmente entre os candidatos. Na prática, isso reduz a fatia do tempo de partidos sem representação na Câmara ou que vão ser criados, recuperando o espaço perdido com a criação do PSD.

O projeto deve ainda passar pela análise do Senado.

Os parlamentares deixaram, no entanto, para a próxima terça-feira a votação de cinco sugestões de mudanças no texto. Uma delas propõe que as novas regras só terão validade a partir de 2015, o que salvaria o novo partido da ex-senadora Marina Silva de ser enquadrado pelas medidas.

(Folhapress)

Sobe número de famílias endividadas no Brasil


O número de famílias brasileiras endividadas e inadimplentes aumentou em abril, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (19) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O porcentual de famílias que declaravam ter algum tipo de dívida passou de 61,2% em março para 62,9% neste mês. O número é 6,1% superior ao mesmo período do ano passado, quando registrou 56,8% das famílias endividadas. Para quem ganha até dez salários mínimos, o percentual é o pior e alcança 63,8% em abril, ante os 61,9% registrados no mês passado e os 57,9 % em abril de 2012. Para aquelas com renda acima de dez salários mínimos, o porcentual passou de 57,1%, em março, para 58,5% em abril. Em abril de 2012, a parcela era de 48,7%. Informações de O Globo.