segunda-feira, 6 de abril de 2015

A frase do dia

“A política é uma mulher sedutora, infiel e cara. Sedutora porque é apaixonante; infiel porque é traiçoeira; e cara porque só se faz com dinheiro”. Governador Virgílio Távora.

Brasil vendeu 104 smartphones por minuto em 2014

No Brasil foram vendidos 104 smartphones por minuto em 2014. De acordo com levantamento da IDC Brasil, no ano passado foram comercializados 54,5 milhões de aparelhos, 55% a mais que em 2013. A projeção para 2015 é de alta de 16% nas vendas, apesar do dólar alto e da conjuntura econômica.

A pesquisa mostra ainda que 15% dos aparelhos vendidos em 2014 têm acesso a 4G, número que em 2015 deve subir para 30% a 35%. Os aparelhos intermediários e os dual-sim deverão ser os destaques dentre os dispositivos 4G, prevê o instituto de pesquisas e consultoria.


Por outro lado, as vendas de tablets, PCs e impressoras recuaram. O analista da IDC Leonardo Munin pondera que o brasileiro é muito sensível a preço, "mas em smartphones tem avaliado melhor a questão do custo-benefício. E como tem a facilidade de crédito e parcelamento oferecida pelo varejo, em vez de comprar um celular de entrada tem optado cada vez mais por um intermediário, contribuindo não só para o aumento das vendas mas também para o aumento do tíquete médio", diz, por meio de nota.

As vendas no último trimestre foram recorde, conforme o estudo IDC Mobile Phone Tracker Q4, com 16,2 milhões de celulares inteligentes vendidos, 43% acima do 4º trimestre de 2013 e 14% na comparação com o 3º trimestre de 2014, puxado pelo evento Black Friday. Na comparação com 2013, as vendas na data aumentaram em mais de 600%, calcula o IDC.

O mercado de smartphones é concentrado, destaca o analista, com 95% das vendas em torno de seis grandes marcas, algo que, segundo ele, não acontece em outros países emergentes.

Inflação para 2015 continua subindo na pesquisa Focus e chega a 8,20%

O mercado financeiro elevou pela 14ª semana consecutiva sua projeção para a inflação deste ano medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com o Relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, pelo Banco Central, a estimativa do grupo de economistas ouvidos pela autoridade monetária passou de 8,13% para 8,20%. Há um mês, a previsão para a alta de preços de 2015 era de 7,77%. O próprio Banco Central espera uma inflação de 7,9% este ano.

Relacionamento piora entre Dilma e o Congresso

Pesquisa realizada na Câmara entre 24 e 26 de março deste ano mostra que 61% dos deputados federais avaliam como ruim ou péssima a relação entre Executivo e Legislativo. Os dados mostram um aumento de 11 pontos porcentuais nesse índice na comparação com fevereiro. O levantamento, feito pela consultoria política Arko Advice, ouviu 102 deputados federais de 22 partidos, distribuídos conforme a representatividade de cada bancada. Segundo o analista sênior da consultoria, Cristiano Noronha, quatro fatores influenciaram as respostas dos deputados na pesquisa de março: as manifestações ocorridas no dia 15 do mês passado, a queda maior na popularidade da presidente Dilma, o atraso na reforma ministerial e a dificuldade de reação do governo. "Nesse período, a popularidade da presidente caiu mais ainda, conforme mostraram os institutos de pesquisa", disse Noronha, um dos responsáveis pelo levantamento. "Além disso, tivemos manifestações onde milhões de pessoas foram às ruas. Ao mesmo tempo, o diálogo do governo com o Congresso não apresentou melhora." Entre uma e outra pesquisa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao Supremo Tribunal Federal a lista de políticos suspeitos de envolvimento com o escândalo de corrupção na Petrobrás. Na lista constam 35 parlamentares. A desaprovação à maneira de a presidente governar também aumentou entre os deputados: passou de 64% em fevereiro para 66% em março. Além disso, a nota média dada ao governo pelos deputados caiu de 3,8 para 3,6. Na opinião de Noronha, uma das principais mensagens sobre a conjuntura política e econômica que o resultado da pesquisa de março aponta é que o quadro não deve ter melhora significativa nos próximos meses. Segundo ele, quando a maioria dos deputados diz que o relacionamento entre Executivo e Legislativo deve continuar ruim ou manter-se como está, isso significa que o Congresso não acredita que uma mudança ministerial alterará esse quadro. "Ou porque a reforma ministerial será limitada ou porque a representação partidária continuará mais ou menos a mesma que temos hoje", disse o analista. Ainda segundo a pesquisa feita em março, 50% dos entrevistados avaliam a política econômica do governo Dilma como ruim ou péssima. No levantamento de fevereiro, esse número era de 49%. A avaliação ruim da política econômica caiu de 29% para 25%, mas a péssima subiu de 20% para 25%. 

Prostituição poderá ser reconhecida como uma profissão pelo Governo Federal

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou o desarquivamento do projeto de lei 4.211/12 de autoria do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que regulamenta a atuação de garotos e garotas de programa. Segundo a coluna Esplanada, do portal UOL, a decisão de Cunha é uma tentativa de compensar a bancada feminista e progressista, que tem atritos com o presidente da Casa devido ao seu posicionamento sobre temas polêmicos como aborto e questões religiosas. O projeto de lei visa garantir aos “profissionais do sexo” acesso à saúde, ao direito do trabalho e à segurança pública, tirando a profissão da "marginalidade". De acordo com a proposta, profissional do sexo é toda pessoa capaz e maior de 18 anos que, voluntariamente, presta serviços sexuais mediante remuneração. “O atual estágio normativo, que não reconhece os trabalhadores do sexo como profissionais é inconstitucional e acaba levando e mantendo esses profissionais no submundo, na marginalidade. Precisamos resgatá-los para o campo da licitude”, defende Wyllys, autor da proposta. O projeto de lei foi arquivado pelo ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB) no fim da sua gestão. Na última semana, antes do recesso de páscoa, Eduardo Cunha autorizou a criação de Comissão Especial para que o projeto seja apreciado.

Saiba como se preparar para a chegada do 9º dígito no Ceará

Os telefones celulares dos estados de Pernambuco, Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte deverão acrescentar o dígito 9 à frente dos números celulares para fazer chamadas a partir do dia 31 de maio. O objetivo é aumentar a disponibilidade e padronizar os números da telefonia móvel no País.
De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), após a data, as ligações marcadas com oito dígitos ainda serão completadas por um tempo determinado, para adaptação das redes e dos usuários. Gradualmente haverá interceptações e os clientes de operadores receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem. Após o período de transição, não será mais possível realizar chamadas com o padrão antigo.
O 9º dígito deverá ser acrescentado, no momento da discagem, por todos os usuários de telefone fixo e móvel que liguem para números registrados nestes Estados, independentemente do local de origem da chamada. Até agora, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Pará, Amazonas, Maranhão, Amapá e Roraima passaram pela mudança.
Para facilitar a vida dos usuários, diversos aplicativos adicionam, automaticamente, o 9º dígito aos números de telefones da agenda de contatos. Confira abaixo uma algumas ferramentas para Android, iOS e Windows Phone que facilitam a atividade:
9 Dígitos
Aplicativo que promete atualizar os números rapidamente e permite visualizar, previamente, quais contatos serão modificados. Para os mais esquecidos, a ferramenta ainda envia lembretes sobre a data em que o 9º dígito vai começar a vigorar no estado selecionado.
O 9 Dígitos está disponível gratuitamente na App Store.
Vivo 9º Dígito
Aplicativo oficial da Vivo para que os usuários possam atualizar sua agenda. Os números de celular das áreas que tiveram alterações serão rapidamente modificados para o novo formato, incluindo o dígito 9 no início.
O aplicativo é gratuito e pode ser baixado por clientes de todas as operadoras na App Store e Google Play.
BR9
O BR9 é um aplicativo para Windows Phone criado para incluir o nono dígito em telefones. A ferramenta, no entanto, não identifica quais contatos devem ser alterados automaticamente. É preciso selecioná-los em uma lista para, posteriormente, permitir a edição dos números.
O BR9 está disponível gratuitamente na Windows Phone Store
Leia Já

Governo adia projeto sobre regulação da mídia

Dilma Rousseff mandou ao freezer a ideia de enviar ao Congresso um projeto de regulação da mídia, prioridade do PT. “O governo entende que a melhor maneira de contribuir para fomentar esse debate é não apresentar uma proposta agora, não sair com uma formulação do governo”, disse o ministro petista Ricardo Berzoini (Comunicações).

Em entrevista aor repórteres Eduardo Maretti e Paulo Donizetti de Souza, Berzoini disse há na sociedade “muitas visões diferentes” sobre a tese. Há um quê de exagero na afirmativa. Grosso modo, há apenas duas visões: o PT e alguns poucos aliados são a favor. O resto é contra.

“É um tema que é artificialmente sectarizado, artificialmente antagonizado”, acha Berzoini. Ao assumir a pasta das Comunicações, no segundo mandato de Dilma, ele guindara a regulação da mídia ao topo de suas preocupações. Agora, afirma que não basta elaborar uma proposta para “veleidade de um ministro ou de alguns.” Quer dialogar “para construir um projeto que seja viável de ser aprovado.”

“O ministério vai fomentar esse debate”, disse Berzoini. Pretende “estimular que entidades da sociedade civil, movimentos sociais, entidades empresariais e entidades do setor também organizem os seus debates.” Quando virá à luz um projeto? Berzoini prefere não fixar um prazo. Convertida em gestora de crises, Dilma parece ter outas prioridades. Esse adiamento tem cara de arquivamento.

Blog do Josias 

Câmara começa a discutir nesta semana mérito da PEC da Maioridade Penal

Quase 23 anos após a apresentação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, a Câmara dos Deputados inicia nesta quarta-feira (8) a análise do mérito do texto. A comissão especial criada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para discutir a PEC será instalada na quarta, quando serão eleitos o presidente e os vice-presidentes e escolhido o relator da matéria.
A comissão será formada por 27 deputados titulares e igual número de suplentes.
Caberá a ao colegiado debater o mérito da PEC, realizar audiências públicas para discutir a mudança da imputabilidade penal, com a redução da maioridade penal, e elaborar um parecer sobre a proposta, o qual será votado pela comissão.

Se aprovada pela comissão, a matéria será encaminhada à apreciação do plenário da Câmara, em dois turnos de votação. Parada há mais de 22 anos na Comissão de Constituição e Justiça, a PEC teve sua admissibilidade aprovada na semana passada e agora terá o mérito apreciado pela comissão especial.

CPI  da  Petrobras  ouvirá  o  tesoureiro  do  PT,  João Vaccari Neto, na quinta-feiraArquivo/Agência Brasil
Outro tema que vai movimentar o Congresso Nacional nesta semana é o depoimento do secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Vaccari será ouvido quinta-feira (9), às 9h30, Ele é um dos acusados de receber recursos desviados da Petrobras. Na terça-feira, às 14h30, a CPI tomará o depoimeto do diretor de Gás e Energia da Petrobras, Hugo Repsold Júnior.
Também nesta semana as recém-criadas CPIs do Sistema Carcerário Brasileiro e a destinada a investigar a morte e o desaparecimento de jovens negros e pobres vão se reunir para definir o roteiro de trabalhos e votação de requerimentos.
A comissão especial que analisa as propostas de reforma política ouvirá fará terça-feira, em audiência pública, o presidente do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, sobre sistemas eleitorais e financiamento de campanhas. Dirigentes de outros partidos políticos serão ouvidos pela comissão no mesmo dia.
Na quinta-feira (9), às 14 horas, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara promoverá audiência pública sobre "os 100 dias de direitos humanos" em alusão aos 100 dias do atual governo, que se completados na sexta, dia 10. Para o evento, foram convidadas as ministras das secretarias de Direitos Humanos, Ideli Salvatt, de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, e de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. EBC


Lula preocupado com o 12 de abril


Preocupado com os novos protestos previstos para o dia 12, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou as cobranças sobre o governo e quer que Dilma Rousseff mude com urgência a articulação política do Palácio do Planalto, sob pena de trilhar um caminho sem volta. Para ele, a presidente não pode mais esperar e precisa mexer nos interlocutores com o Congresso, que se transformou em uma trincheira contra o governo após a Operação Lava Jato.
"Mercadante vive falando de rating para cá, rating para lá. Que rating que nada! A crise é política e o governo tem que resgatar a confiança. O resto acontece naturalmente", disse Lula, em recente conversa com um senador do PT, numa referência ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
Nos últimos dias, tanto Mercadante como o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmaram que o ajuste fiscal é necessário para manter o grau de investimento no País, com uma nota de crédito (rating) elevada. Lula, porém, escolheu Mercadante como alvo das críticas. O ex-presidente não esconde a contrariedade com o fato de Dilma manter o chefe da Casa Civil no comando da articulação com o Congresso. No varejo das negociações com os parlamentares está Pepe Vargas, titular da Secretaria de Relações Institucionais, mas é Mercadante quem dá a linha política.

Rearranjo

Em mais de uma ocasião, Lula aconselhou Dilma a transferir essa função para Jaques Wagner, hoje ministro da Defesa, e pôr no lugar de Pepe um nome do PMDB, como o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, ligado ao vice-presidente Michel Temer. Dilma, no entanto, resiste à troca. Diante desse quadro, o PMDB entende que o atual modelo da articulação deixa o ocupante da Secretaria de Relações Institucionais como uma "rainha da Inglaterra" e não quer assumir a tarefa.
Na avaliação de Lula, a raiz da crise é política, mas, como o governo não consegue dissipar as turbulências com os aliados, o problema contamina a economia. A instabilidade se agravou com a inclusão dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), ambos do PMDB, na lista de investigados por denúncias de corrupção na Petrobrás, no rastro da Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.