domingo, 25 de janeiro de 2015

Concursos : 2.500 vagas em prefeituras do Ceará



Quatro prefeituras do interior do Ceará estão com seleção em andamento para mais de 2.500 vagas. O maior número de oportunidades está sendo oferecido pela Prefeitura de Paracuru: são 1.503, das quais 501 vagas são para contratação imediata, enquanto as demais formarão o cadastro reserva (CR). Os cargos disponíveis exigem desde o ensino fundamental incompleto ao nível superior, com salários que vão de R$ 788 e R$ 5.600.
As inscrições vão até as 23h do dia 13 de fevereiro pelo site www.cetrede.com.br. As taxas oscilam entre R$ 60 e R$ 120. As provas objetivas serão no dia 15 de março.
No Sertão cearense, Boa Viagem lançou dois editais que, juntos, somam 543 vagas, em cargos de nível fundamental, médio e superior. As remunerações vão de R$ 724 a R$ 9.000.
As inscrições serão abertas no dia 10 de fevereiro e seguirão até 8 de março, pelo site http://concursos.fcpc.ufc.br. As taxas custam R$ 70; R$ 100; ou R$ 150. A prova objetiva está prevista para o dia 12 de abril.
A 300 Km de Fortaleza, Martinópole lançou uma seleção pública simplificada para contratação temporária de 280 profissionais com nível fundamental, médio, técnico e superior. Os salários variam entre R$ 394 e R$ 10.000.
As inscrições presenciais vão de 26 a 30 de janeiro na Secretaria Municipal da Educação, na Rua João Porfírio, S/N. Não será cobrada taxa e a seleção se dará por análise de currículo.
Por fim, a Prefeitura de Tarrafas abriu 176 postos do nível fundamental incompleto ao nível superior, com salários de R$ 724 a R$ 10.000. As inscrições vão até 19 de fevereiro pelo site www.consulpam.com.br, com taxas de R$ 65, R$ 80 e R$ 160. A prova será dia 12 de abril.

Parabéns Iguatu pelos 162 anos de emancipação

Os trabalhos de Cid Gomes

Três meses atrás, Cid Gomes (Pros) dizia à imprensa que, terminado o mandato de governador, iria morar por um ano ou dois nos Estados Unidos como consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Hoje, é não só ministro da área classificada pela presidente Dilma Rousseff como prioritária no seu segundo mandato, como trabalha sob orientação do Planalto numa missão que petistas consideram de grande importância para o projeto do partido: enfraquecer o PMDB no Congresso.
Em novembro do ano passado, Cid declarou que tinha sugerido a Dilma a formação de uma frente parlamentar, ou de um partido, cuja força numérica no Congresso diminuísse o poder de pressão do PMDB. “Que muitas vezes beira até a chantagem”, nas palavras do então governador.

Nomeado por Dilma para o cobiçado ministério da Educação, um dos maiores orçamentos de Brasília, Cid divide com Gilberto Kassab, indicado para o igualmente poderoso e capilarizado ministério das Cidades, a tarefa de formar uma nova base aliada na qual o PMDB não tenha, como hoje, a capacidade de contrariar interesses do Planalto.

Kassab, que criou o PSD em 2011, atua para refundar o Partido Liberal (PL), enquanto Cid busca articular partidos menores em ordem unida pelo governo. Correligionário de Cid, um deputado federal cearense disse ao O POVO que o ex-governador já vem conversando com membros do PSB, seu ex-partido, para fazê-lo voltar à base aliada, depois da saída causada pela candidatura de Eduardo Campos a presidente.

Os movimentos de Cid e Kassab já se fizeram sentir entre as lideranças do PMDB, que disseram à Folha de S. Paulo na semana passada que é “desastrada” a iniciativa da presidente de tentar diminuir o peso do partido.

Dada a tensão crescente entre petistas e peemedebistas, manifestada atualmente na disputa entre os dois grupos pela presidência da Câmara dos Deputados (onde Dilma terá uma base menor do que tinha no primeiro mandato), o desempenho de Cid na função de articulador poderia lhe garantir uma condecoração de nível presidencial em 2018, segundo avalia um integrante da cúpula petista cearense.

“O Cid é bom jogador de xadrez. Mede os movimentos a médio e longo prazos. O projeto dele é ousado. 

É se tornar de confiança, ter relação pessoal com a presidente, construir uma disputa por dentro e se constituir candidato em 2018 com o apoio da presidente”, afirmou esse petista.


Mas, observa a fonte, Cid obviamente não seria o único interessado e teria de enfrentar gente veterana do petismo. “Já há internamente no Palácio um movimento silencioso do Aloizio Mercadante (ministro-chefe da Casa Civil), que disputa ser o nome apoiado pela presidente, e o Cid estaria, a médio e longo prazos, se movimentando em torno dessa construção. 

Vai se viabilizar? É uma interrogação”.


SAIBA MAIS

Depois da reunião em que a cúpula do PMDB tratou da articulação de Cid Gomes e Gilberto Kassab pela formação de uma base aliada “alternativa” ao partido, o ministro Pepe Vargas, das Relações Institucionais, negou que os dois agissem por ordem do governo.

”Só não tem como amarrar as pernas de Cid e Kassab na mesa para que os dois parem de fazer política”, disse o ministro.

Essa versão, porém, não coincide com a de um membro da cúpula petista cearense ouvido pelo O POVO. “Há claramente um movimento com a bênção do Planalto que envolve diretamente Cid e Kassab”.

Para o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), os que querem enfraquecer o PMDB “querem ser o MacGyver, querem viver perigosamente”.
O POVO

Cinco ministros do STJ recebem auxilio moradia

O jornal O Estado de S. Paulo (17/1/2015 ) publicou reportagem mostrando que cinco ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), cinco do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e quatro integrantes do Conselho Superior do Ministério Público, proprietários de imóveis “nos bairros mais caros de Brasília”, estão recebendo auxílio-moradia de R$ 4,3 mil por mês.

O fato é que eles estão rigorosamente dentro da lei, pois o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar decidindo pelo benefício ao Judiciário, privilégio que depois foi estendido ao Ministério Público e à Defensoria Pública. Legal está; porém, é justo? O assunto vai ser analisado pelo pleno do STF, ainda sem data marcada.

Youssef pode receber R$ 10 milhões por recuperar recursos desviados em esquema da Petrobras

O doleiro Alberto Youssef, apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos chefes do esquema de desvios investigado pela Operação Lava Jato, pode ser recompensado com R$ 10 milhões caso consiga ajudar a recuperar os recursos extraviados dos contratos da Petrobras. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o acordo de delação premiada prevê uma taxa de 2% sobre os valores recuperados. Para ganhar R$ 10 milhões, ele teria que ser eficiente em resgatar R$ 500 milhões. "É com essa estimativa que nós trabalhamos. O Alberto conhece muito bem o caminho do dinheiro nos paraísos fiscais", disse em entrevista à Folha o advogado de defesa de Youssef, Antonio Figueiredo Basto. Ele foi o responsável por desenvolver os termos do acordo com o Ministério Público Federal (MPF). De acordo com Basto, o acordo do doleiro é o único dos nove que foram firmados que tem uma cláusula de perfomance ou taxa de sucesso. Apesar do benefício, Youssef deve perder R$ 40 milhões do seu patrimônio se cumprir seu acordo integralmente – esta foi a multa estipulada pelos procuradores que cuidam do caso.

Menina de 11 anos morre ao brincar com celular conectado à tomada

Após tomar um choque ao jogar em um celular conectado à tomada, uma menina de 11 anos morreu na cidade de Ceilândia, Distrito Federal. De acordo com registro da mãe da criança na Polícia Civil local, a menina estava deitada no chão com o aparelho quando levou o choque. Ela foi submetida, durante uma hora e dez minutos, a reanimação cardiopulmonar, mas não sobreviveu, segundo informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Uma sobrecarga de energia pode ter levado ao incidente, de acordo com a capitã Juliana Leal, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. "O chão estava molhado e eles botaram um ventilador e um celular na mesma tomada e a menina tomou um choque fatal", explicou chamando atenção para o risco de situações similares. O caso será investigado pela polícia.

Objetos que pertenceram a ex-presidente dos EUA são leiloados

Diversos objetos que pertenceram ao 16º presidente dos EUA, Abraham Lincoln, foram a leilão, neste sábado (24), na cidade de Dallas. Entre os mais de 300 objetos leiloados estão uma mecha de cabelo de Lincoln e uma carta escrita por ele, em 1862, na qual admite a um advogado que a Guerra Civil não ia bem ao norte e rejeitava a possibilidade de rendição. Toda a coleção, que pertencia a Donald Dow, um morador da cidade de Fort Worth, é avaliada em cerca de US$ 400 mil. Greg Dow, filho de Donald, decidiu vender a coleção após a morte do pai. "Ele começou a coleção por causa de seu interesse na Guerra Civil e na história militar, mas então ele ficou interessado em Lincoln e no seu assassinato", disse Greg. Em 1865, Lincoln recebeu um tiro de John Wilkes e morreu no dia seguinte.

MPF tem cinco dias para reapresentar alegações em processo da Lava Jato


O juiz federal Sérgio Moro determinou, nesta sexta-feira (23), que o Ministério Público Federal (MPF) reapresente as alegações finais no processo que trata das denúncias de desvios na Petrobras, originado da Operação Lava Jato. A decisão foi tomada em virtude da inclusão dos termos do acordo de delação premiada do doleiro Alberto Youssef, que foram anexados à ação. Os procuradores terão cinco dias para entregar os documentos à Justiça.


O MPF já havia apresentado as alegações finais do processo em dezembro. Contudo, o juiz avaliou que seria necessário uma nova análise dos procuradores, devido aos termos do acordo, que ainda não constavam da ação. Os procuradores podem, com isso, incluir ou retirar pontos das acusações que fizeram contra o ex-diretor. De acordo com a Justiça, o prazo deve começar a correr na segunda-feira (26).

Da mesma forma, as defesas tiveram os prazos de resposta alterados. Após os cinco dias que o MPF terá para rever as alegações, os advogados dos acusados terão 15 dias para enviar as defesas. A partir de então, o processo deve seguir para a sentença final em primeira instância.

São réus neste processo: Waldomiro de Oliveira, Pedro Argese Junior, Marcio Andrade Bonilho, Leonardo Meirelles, Leandro Meirelles, Esdra de Arantes Ferreira, Murilo Tena Barrios e Antonio Almeida Silva, além do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Eles são acusados de crimes como lavagem de dinheiro e ocultação de bens, direitos ou valores.

Fonte:G1 - Geral

Lula ouve pedido incomum de bolivianos que querem direito de voto no Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi bastante festejado neste sábado (24), durante a visita que fez à III Feira da Alasita, promovida pela comunidade boliviana em São Paulo. Entre muitos pedidos de fotos e discursos em defesa dos bolivianos, o ex-presidente foi chamado de "pai da integração social da América Latina" e ouviu os bolivianos pedirem direito de voto no Brasil. O rápido discurso de Lula no pequeno palanque foi precedido por diversos elogios do apresentador da festa, que o chamou de "o imigrante mais famoso do Brasil" e "pai da integração social da América Latina". Após término do discurso o apresentador retomou a palavra e puxou o protesto dos bolivianos. "Aqui vivo, aqui voto", gritava o público debaixo de chuva. Ao assumir o microfone, o deputado estadual eleito José Américo (PT-SP) afirmou que o preconceito das elites impede a integração sugerida por Lula. "Só o preconceito das elites das Américas impede uma integração ainda maior", afirmou o petista. Em visita tumultuada de pouco mais de uma hora à feira, o ex-presidente posou para muitas fotos com bolivianos empunhando bandeiras do país e experimentou a saltenha, uma espécie de pastel típico da Bolívia. Depois de comer, Lula foi presenteado com uma caixa cheia de Saltenhas.

Estadão

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

PSOL vai lançar candidato à Presidência da Câmara

O PSOL anunciou nesta sexta-feira que irá lançar o deputado Chico Alencar (RJ) para concorrer à Presidência da Câmara. Com isso, sobem para quatro o número de candidatos, cuja eleição ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro, quando tomam posse os novos parlamentares. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), foi o primeiro a se apresentar como candidato. Arlindo Chinaglia (PT-SP), que conta com o apoio do governo, e Júlio Delgado (PSB-MG), que pretende ser uma terceira via.

Novo campus do IFCE será inaugurado em Itapipoca

Um novo campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) será inaugurado em Itapipoca, município a 147 km de Fortaleza, na próxima segunda-feira, 26.
A solenidade de inauguração ocorre às 10 horas, com a presença do ministro da Educação, Cid Gomes, do governador do Ceará, Camilo Santana, além do reitor do IFCE, Virgílio Araripe e do prefeito de Itapipoca, Dagmauro Moreira.
Será a primeira visita oficial de Cid Gomes ao Estado, depois de tomar posse como ministro.
O campus do IFCE de Itapipoca conta com bloco didático com dois pavimentos, 10 laboratórios e 20 salas de aula, além de bloco administrativo, auditório, biblioteca e sala de videoconferência. Um segundo bloco didático abriga cursos da área industrial, com seis laboratórios, sala de aula e oficina de manutenção, mais ginásio poliesportivo coberto.
A oferta de cursos regulares na instituição inclui oito cursos técnicos e cinco superiores. A escolha dos cursos se deu por meio de audiências públicas com autoridades e com a comunidade de Itapipoca.
O novo campus poderá atender a demanda de outros municípios como Itapajé, Irauçuba, Tururu, Uburetama, Miraíma e Amontada.
Confira a lista dos cursos:
Técnicos
Edificações 
Mecânica 
Sistemas de Energias Renováveis
Meio Ambiente
Desenho de Construção Civil
Multimeios Didáticos
Tradução e Interpretação de Libras
Nutrição e Dietética

Cursos superiores
Mecatrônica Industrial (tecnológico)
Agrimensura (tecnológico)
Saneamento Ambiental (tecnológico)
Fisica (licenciatura)
Teatro (licenciatura)

Serviço
Inauguração do campus de Itapipoca do IFCE
Data: 26 de janeiro de 2015 (10h)
Local: Avenida da Universidade, s/n, bairro Madalena, Itapipoca

O POVO

Deputados dizem que regulação da mídia é o retorno da censura ao País

A retomada do debate sobre a regulamentação econômica da mídia é uma das promessas feitas por Ricardo Berzoini ao assumir o Ministério das Comunicações. Discutido pela sociedade civil há muitos anos – sobretudo a partir da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em 2009 – o assunto divide a opinião de deputados.
"É um absurdo essa proposta. Certamente foi encomendada para censurar a imprensa e as práticas democráticas. O PSDB, tanto na Câmara quanto no Senado, vai confrontar essa matéria, que não corresponde aos sentimentos nacionais”, afirmou o líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy (BA).
Já a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) afirma ser uma “falácia” o argumento de que a regulamentação dos meios de comunicação ameaçaria o direito de livre expressão. “Os defensores da democratização da mídia são, justamente, aqueles que estão à margem do ‘direito de antena’ – o direito de emitir e de receber imagens e sons por meio da radiodifusão”, diz. “Os setores dominantes da sociedade não têm nenhum interesse em mudar a dinâmica de poder da mídia”.
Segundo o governo, a ideia é incentivar a regulamentação econômica da mídia eletrônica e impressa, sem tocar no conteúdo. Atualmente, a principal referência legal para a mídia é o Código Brasileiro de Telecomunicações, de 1962, atualizado pela Lei Geral de Telecomunicações, em 1997.
No entanto, a maioria das normas constitucionais sobre comunicações até hoje não foi regulamentada pelo Congresso. Um exemplo são os princípios para a produção e a programação do serviço de radiodifusão, que deveriam servir de critério para outorga e renovação de concessões.
Outra lacuna é o direito de resposta, que ficou sem regra específica desde que o STF julgou a Lei de Imprensa inconstitucional, em 2009. O Projeto de Lei 6446/13, que tramita apensado a outras propostas sobre direito de resposta e imprensa, foi incluído várias vezes na pauta do Plenário, no ano passado, mas não houve consenso para votá-lo.
Os princípios constitucionais que preveem a regionalização da programação e o estímulo ao conteúdo independente na televisão também não foram regulamentados por lei. Sobre isso, tramita no Congresso o PL 256/91, da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que garante a produção regional independente na TV aberta. Apresentado há 24 anos, o texto foi aprovado pela Câmara, mas encontra-se parado no Senado.
Interesses
A secretária do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, atribui o atraso no debate sobre a regulamentação ao interesse contrário de alguns parlamentares. “Um obstáculo grave para essa discussão é o fato de termos tantos parlamentares como concessionários de rádio e televisão no Congresso, em razão do processo da década de 1980 e início da década de 1990 para conceder outorgas como moedas de troca em votação de projetos. A gente tem o que se chama de coronelismo eletrônico", afirma.

O artigo 54 da Constituição proíbe os parlamentares de manter contrato ou exercer cargos, função ou emprego remunerado em empresas concessionárias de serviço público.
Para Antônio Imbassahy, no entanto, esse tipo de crítica tem o objetivo de constranger os parlamentares. “Se essas concessões irregulares acontecem, é preciso que sejam corrigidas”, afirma. “Uma coisa é censurar a imprensa brasileira, outra coisa é corrigir eventuais irregularidades.”
Fiscalização
A deputada Luiza Erundina acredita ser preciso fiscalizar as concessões de radiodifusão (válidas por 10 anos para a rádio e 15 para a TV) para democratizar o controle dos meios de comunicação. “Quem detinha uma concessão há 30 ou 40 anos, hoje tem um poder muito maior, calibrado pela tecnologia digital”.
Ela afirma que nem os governos mais progressistas tiveram a coragem de desafiar o poder dos “caciques políticos” e dos grandes conglomerados de imprensas, por meio de regras mais transparentes que coíbam a propriedade cruzada – quando o mesmo grupo de comunicação controla diversos tipos de veículos (TV, rádios e jornais).
Na opinião de Renata Mielli, o monopólio de meios de comunicação inviabiliza a regionalização do conteúdo, previsto na Constituição. De acordo com o FNDC, seis famílias controlam 70% da informação produzida no Brasil. “A afiliadas das emissoras que detêm outorga nacional, como a Rede Globo, são obrigadas a reproduzir o conteúdo nacional da cabeça de rede, que responde por 80 ou 90% da grade”, ressaltou.
O FNDC é uma das entidades que recolhem assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular, com o objetivo de regular a mídia brasileira. Chamado de Projeto de Lei de Mídia Democrática, o texto precisa de 1 milhão e 300 mil assinaturas para que possa ser analisado pelos parlamentares. IG