sábado, 30 de agosto de 2014

Charge: olha o fantasma Dilma !


Com Aécio em queda, coordenador cobra mudanças na TV

O ex-governador Alberto Goldman, coordenador da campanha do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta sexta-feira (29), após a divulgação da pesquisa Datafolha que os tucanos terão de reavaliar a estratégia. "Éramos a mudança, hoje aparece uma competidora forte, então é hora de parar, analisar, mudar os programas do horário eleitoral para reforçar que somos a oposição e que somos os melhores para fazer as mudanças que o País precisa", afirmou. Goldman disse quem em sua trajetória política de mais de 40 anos já viu muita eleição mudar totalmente em menos de 40 dias. "Mas também já vi quadros que não se alteraram." Por isso ele avalia a necessidade da campanha tucana centrar esforços para tornar Aécio mais conhecido do eleitorado e para mostrar que sua candidatura é a que tem condições de fazer as mudanças que o Brasil precisa. "Precisamos conseguir mostrar à população que quer derrotar o PT que temos mais consistência. Marina entrou forte na disputa, empurrada pelo fluxo da mudança, mas sua candidatura não tem consistência e nem expectativas para o futuro", argumentou o tucano. O coordenador lembra que a presidente Dilma Rousseff também perdeu pontos nas pesquisas com a entrada de Marina como cabeça de chapa do PSB, após o acidente aéreo que vitimou o ex-governador Eduardo Campos.

A burocracia prejudica o Ceará

No Ceará, há algumas manchas propícias para a agricultura irrigada. São áreas de boas terras que se localizam no médio e no baixo Jaguaribe e nos vales do Curu e Paraipaba. Mas apenas 4,4% dessas áreas estão hoje ocupados e em produção. Ou seja, há nas áreas beneficiadas pela irrigação um latifúndio à espera de quem produza. E o que não falta é gente com dinheiro e com vontade de produzir. E por que isso não acontece? Por causa de várias pedras no caminho - uma das quais, talvez a maior delas, é a secular burocracia do serviço público, que atrasa por anos o que o setor privado resolve em minutos. O caso do Dnocs é exemplo: seus abnegados servidores têm tentado, mas uma força estranha impede que mais empresas produzam em seus perímetros irrigados.

Frase de Eunício em Quixelô

“Esse Governo não respeitada a população. Os cearenses estão com vergonha de dizer que são cearenses. É triste e cruel o que a gente está vendo no interior. Nós temos a obrigação de resgatar o diálogo que foi rompido com a sociedade. Não adianta só prédio e carro bonito. Ouvindo as pessoas, nós estamos aprendendo para fazer o que elas desejam quando estivermos no Governo”.

Declaração de Eunício Oliveira em Quixelô.

A reeleição de Dilma está nas mãos de Lula

Há apenas dois meses, analistas políticos do Partido dos Trabalhadores (PT) tinham certeza de que nem os maus resultados da economia seriam um obstáculo para uma nova vitória da candidata Dilma Rousseff. O motivo de tal esperança era a força outorgada ao apoio com que contava o carismático ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Existia a convicção de que em plena campanha a presença do ex-sindicalista, que continua sendo o motor do PT e seu líder mais ouvido, poderia ser definitiva para convencer sobretudo o eleitorado de renda mais baixa, mas até mesmo empresários e banqueiros, de que um segundo mandato de sua pupila seria melhor do que o primeiro. Mais ainda: que em tal segundo Governo sua presença seria mais forte e decisiva.
Tudo isso acabou sofrendo uma reviravolta e até posto em dúvida depois da chegada do furacão Marina Silva, nas asas do avião-fantasma da tragédia que acabou com a vida do líder socialista, Eduardo Campos.
As últimas notícias negativas sobre o estado de saúde da economia brasileira, como a entrada em recessão técnica e as previsões de um PIB que poderia beirar o zero, estão convencendo os últimos otimistas do PT, e alguns de seus aliados de Governo mais fiéis, de que a esperança agora de uma vitória de Dilma no segundo turno dependeria exclusivamente da capacidade de Lula, de sua força real para conseguir para ela os votos suficientes para não chegar à segunda tragédia destas eleições, desta vez não sangrenta, mas, sim, com gosto amargo de catástrofe, a de uma derrota histórica do PT.
Trata-se, neste ponto, de uma esperança e de uma incógnita. Lula continua sendo hoje, com efeito, o cabo eleitoral com que todo o candidato às eleições sonharia para si, e se disputasse, em vez de Dilma, poderia talvez ser o único capaz de derrotar sua ex-companheira de partido, Marina. A incógnita é saber se, dado o terremoto que se abateu sobre as eleições, Lula continua ainda com a força capaz de conseguir uma vitória para a candidata que apresentou sempre como a mais preparada, depois dele, para governar o país.
A dificuldade desta vez para o ex-presidente, ainda com grande carisma, consiste em como desconstruir a imagem de Marina, à qual o inconsciente brasileiro se apressou a ver como uma reencarnação feminina da figura de Lula, de sua biografia, de seu carisma, e possuidora de boa parte dos ímpetos que fizeram dele vitorioso.
Uma dificuldade adicional que impediria Lula de atacar Marina, dizem os analistas políticos, é o fato de ter sido Marina a escolhida por ele, em seu primeiro Governo, como ministra do Meio Ambiente, um reconhecimento então de seu valor e de sua capacidade de comandar um ministério que naquele momento estava na mira da atenção internacional, dada a importância ecológica do gigante brasileiro. Trata-se de um país que abriga uma das maiores riquezas naturais do planeta, a começar por contar com um quarto da água potável da Terra, um bem precioso capaz de promover as novas guerras do futuro.
Como poderia hoje Lula acusar Marina, para compará-la com Dilma, de ser uma má gestora? Com Marina, Lula tampouco pode erguer a arma de ser a defensora das elites, algo que lhe seria fácil se o adversário mais perigoso de Dilma fosse o tucano Aécio Neves, que por hora não é.
Para Lula desconstruir Aécio, se fosse necessário, poderia parecer-lhe uma brincadeira de criança. Mas para fazê-lo com Marina, que militou no seu partido, que foi sua ministra e sua amiga pessoal durante 30 anos, e a quem é impossível acusar de direitista, a receita se tornaria mais difícil.
É também difícil para ele atacá-la pelo lado da ética ou dos princípios morais, como pessoa e como política. E menos ainda por falta de projeção internacional, algo que Marina pode exibir no mesmo nível que ele pelos reconhecimentos internacionais conferidos ao seu trabalho como defensora do meio ambiente.
Poderia Lula atacar Marina como despreparada para governar ou por sua falta de experiência administrativa? Mas justamente Lula chegou ao poder sem necessidade desses atributos. Chegou, na época, nas asas do mito e do desejo de mudança da sociedade, exatamente dois componentes que são hoje o capital de Marina, que encarna o desejo de mudança, aberto ou subconsciente, da maioria dos brasileiros. E que, como ocorreu com ele, por méritos ou não dela, transformou Marina nesse mito que se torna necessário e difícil de derrotar nos momentos em que numa sociedade irrompe a comichão de abrir caminhos novos.
Marina acaba sendo, em tantos aspectos, tão parecida com uma boa parte do mito que tornou Lula vitorioso que hoje ele só pode atacá-la atacando a si mesmo. Não por acaso, Marina surpreendeu com seu desejo de poder contar com o apoio dele no caso de uma possível vitória.
Se tudo isso for verdadeiro, o desafio de Lula para convencer a maioria do eleitorado de que o mito e a bandeira da mudança exigidos pela sociedade continuam nas mãos de sua escolhida Dilma se torna hoje duplamente difícil.
Se conseguir, sem a necessidade de se lançar de novo à arena, terá demonstrado que neste país ninguém ainda é capaz de superar a força de seu mito e de sua capacidade de sagacidade política.
Se a luta entre Dilma e Marina começa a ser vista como o enfrentamento bíblico entre o gigante Golias e o pequeno Davi, uma luta aberta entre o gigante Lula e sua ex-discípula Marina seria um duelo não menos sangrento.
Marina é uma espécie de filha política de Lula. Um enfrentamento aberto durante a campanha em curso estaria revestido de tons mais do que políticos, tipicamente edipianos, que deveriam então ser analisados mais pelos psicanalistas do que pelos especialistas em filosofia política.
El País

Veja a íntegra do plano de governo de Marina Silva

A candidata Marina Silva (PSB) divulgou hoje (29), em São Paulo, seu programa de governo. Em quase 250 páginas, o “Plano de Ação para Mudar o Brasil” prevê menor participação do Estado na economia, com autonomia e independência do Banco Central, e “democratização da democracia”, com maior participação popular nas decisões de governo.
“Deixará de ver o setor público como um fim em si mesmo e como algo superior, quase como o criador da sociedade. O Estado tem de servir à sociedade, e não dela se servir. Ou seja, inverteremos uma lógica dominante nos últimos quatro anos. Partimos do pressuposto de que a sociedade criou o Estado e o governo para servi-la. E não o inverso.”
O programa prevê a independência do BC “o mais rapidamente possível, de forma institucional, para que ele possa praticar a política monetária necessária ao controle da inflação”.
“Como em todos os países que adotam o regime de metas, haverá regras definidas, acordadas em lei, estabelecendo mandato fixo para o presidente, normas para sua nomeação e a de diretores, regras de destituição de membros da diretoria, dentre outras deliberações”, diz o documento.
Além de criticar o atual modelo econômico, o plano de governo diz que há uma “crise de valores” motivada pela “reprodução da velha política”. Propõe uma reforma política, com revisão do sistema de financiamento de campanha, o fim da reeleição, a unificação das eleições e a adoção de um mandato de cinco anos para o Executivo.
A campanha defende, ainda, a criação de mecanismos de participação popular, por meio da internet, e a intensificação de plebiscitos, consultas populares e conselhos sociais. Veja a íntegra.
Congresso em Foco

PT abandona polarização com PSDB, alvo é Marina

O comando da campanha de Dilma está convocando, para segunda-feira, reunião com seus coordenadores estaduais de comunicação. O PT vai mudar seu alvo de ataque para Marina. O objetivo é instruir sobre a melhor forma de tentar desconstruí-la. Bater, mas sem vitimizá-la. A nova linha se aplicará aos programas de TV e ao uso das redes sociais. O PT se despede da estratégia de polarização com o PSDB. Por ilmar Franco

Eunício, Tasso e Agenor Neto realizaram a maior carreata já registrada em Quixelô

Quixelô viveu na noite desta sexta-feira, 29, um momento histórico, onde recebeu uma das maiores carreatas já realizadas para aquela cidade. Eunício Oliveira e Tasso Jereissati, acompanhados do Agenor Neto encabeçaram o encontro político que teve início em Iguatu.
A concentração aconteceu no Aeroporto Tomé da Frota e por volta das 18h tomou as principais vias da cidade, mais de 320 veículos e centenas de moto impressionaram populares que foram para as calçadas saldar as lideranças políticas.
A alegria da população foi uma marca constante por onde passava a carreata, destaque para a Vila do Antonico que tinha uma multidão a espera da caravana 15.


E ao se aproximarem da sede do município de Quixelô, um segundo momento marcante, milhares de pessoas estavam à espera da carreata que impressionava a todos.
Eunício e Agenor Neto foram ao encontro dos populares e saíram pelas ruas da cidade realizando um verdadeiro arrastão formado por crianças, jovens, homens e mulheres, todos queria participar daquele momento.
Enquanto isto, centenas de motos e carros tomavam as ruas de Quixelô, que viveu por alguns instantes momentos de alegria.
E nas COHABs  outro grande momento, que foi cercado de emoção por todos os oradores que lembraram da ausência de José Ilo Dantas, Agenor Neto bastante emocionado chorou várias vezes no palco montado e recebeu o apoio de amigos.

Ainda hoje mais detalhes da festa

Veja o vídeo:

Em Salvador, Dilma atribui queda do PIB a feriados

Em visita a Salvador, em uma agenda mista com eventos oficiais e gravações para a propaganda eleitoral, a presidente Dilma Rousseff classificou como “momentânea” a queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre do ano e disse esperar uma “grande recuperação” dos indicadores no segundo semestre.
Segundo Dilma, o excesso de feriados, por causa da Copa do Mundo, e a queda nos preços das commodities no mercado internacional foram os principais responsáveis pela redução de 0,6% do PIB do País no segundo trimestre. “Por causa da Copa do Mundo, tivemos a maior quantidade de feriados na história do Brasil, nos últimos anos, nesse trimestre, mas no próximo trimestre, teremos uma situação oposta”, alegou a presidente. “Nós estamos vendo que os únicos países que se saíram bem no segundo trimestre no mundo foram a China, os Estados Unidos e o Reino Unido, este último um pouco menos, mas bem”, completou Dilma.

TRE indefere registro de candidatura de Netinho de Paula

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) indeferiu ontem registro da candidatura de Netinho de Paula (PCdoB) a deputado federal por falta de provas de desimcompatibilização. Para disputar a eleição, a Justiça determina que servidores públicos se licenciem de seus cargos. Antes de confirmar sua candidatura, Netinho era secretário de Promoção da Igualdade Racial do prefeito Fernando Haddad (PT).

Acopiara abraça Eunício e pede mais segurança, água, saúde e emprego

Foi sob o sol forte do meio-dia que Eunício 15 governador, Roberto Pessoa vice-governador e Tasso 456 senador sentiram, nesta sexta-feira, 29, a força do abraço e o desejo de mudança da população de Acopiara, cidade do Centro-Sul cearense distante 345 quilômetros de Fortaleza.
Os candidatos da coligação “Ceará de Todos” reuniram cerca de oito mil pessoas em carreata e caminhada pelas ruas do município, finalizando a visita com comício no centro comercial. Acompanhados de lideranças locais e regionais, Eunício, Roberto e Tasso ouviram da população quais demandas devem ser tratadas como prioritárias pelos próximos governador e senador. Por onde passava, Eunício era apresentado como “o homem que vai trazer a faculdade de Medicina aqui pro Centro-Sul” pelos próprios acopiarenses.
Eunício, Roberto e Tasso ouviram queixas principalmente sobre quatro setores: falta d’água, saúde, segurança pública e geração de emprego e renda.
Por conta das poucas chuvas e da inexistência de uma política planejada de convivência com a seca, Acopiara sofre com a falta de chuvas dos últimos quatro anos. “O Ceará tem hoje 169 cidades em situação de calamidade por conta da estiagem. Aí, o atual governador está gastando R$ 1 bilhão na construção de um aquário na Capital e quer gastar outro R$ 1 bilhão na construção de um teatro de ópera. Isso é desrespeitoso com o povo! Queremos fazer um governo que seja do povo e para o povo”, declarou Eunício.

Segurança

Acopiara também sente o aumento dos seus índices de criminalidade. Casos de homicídios e tráfico de drogas, especialmente de crack e cocaína, já são registrados até nos distritos mais distantes da sede. “Noventa por cento dos crimes de morte do Ceará não são elucidados. Encheram o estado de carros e prédios chiques pra segurança, mas não contrataram gente pra investigar. Do que adianta?”, questionou o peemedebista.
Saúde
Na saúde, o quadro de Acopiara é igualmente preocupante. O município dispõe de apenas um hospital. Casos mais complexos precisam ser levados para Juazeiro do Norte, cerca de 200 quilômetros de distância, e até para Fortaleza. Não há médicos especialistas na cidade. “Esse drama da saúde é no Estado todo. Estive em Maranguape ontem e uma senhora me disse que tinha suspeita de câncer e há um ano tenta exame para confirmar o pré-diagnóstico. Mas não consegue. Se ela estiver mesmo com câncer, numa altura dessas a doença já deve ter se alastrado. O Estado está matando essa senhora. Isso é um absurdo!”, lamentou Eunício.
Mais emprego
Os acopiarenses também reivindicaram do peemedebista a atração de mais indústrias para a região. Assim, seriam gerados mais emprego e renda. Consequentemente, a economia local seria consideravelmente alavancada em pouco tempo. “Só tem sentido fazer política se for para corresponder ao sentimento da população. E nós temos vários programas sendo montados para o nosso governo a partir do sentimento que vem das ruas. As pessoas não podem desanimar, achando que as coisas não têm jeito. As coisas têm jeito, sim”, asseverou Eunício.
Presidente do PMDB local, Robinho Almeida classificou Eunício como “o candidato que reúne todas as condições para comandar um novo ciclo de desenvolvimento no Ceará”. Sentimento semelhante ao do vice-prefeito de Acopiara, Francisco Rogério Barroso (PRTB). Ele rompeu com o prefeito Francisco Vilmar Félix (Pros) – apoiador do candidato governista - para apoiar Eunício. “O Eunício é um nome trazido pelo povo, enquanto que o lado de lá foi decidido dentro de um gabinete, por três irmãos. O Eunício significa esperança pra nossa gente”, resumiu Rogério.
Além da carreata, caminhada e comício, Eunício e Tasso também participaram da inauguração do comitê do candidato a deputado estadual Ricardo Almeida e concederam entrevista à rádio Carinhosa AM 1450.

Vem aí pesquisa IBOPE para governo do Ceará

 IBOPE acaba de registrar no TRE uma pesquisa de opinião pública para governador do Ceará. O registro da pesquisa sepulta todas as falsas pesquisas que foram divulgadas nos últimos dias. Será a segunda pesquisa após o início da campanha.
Como a partir do registro são cinco dias para a divulgação, os eleitores do Ceará serão entrevistados nos próximos dias e o resultado da pesquisa será conhecido em 3 de setembro. Confira o registro da pesquisa:
Registro Ibope