segunda-feira, 7 de julho de 2014

Luizianne Lins não subirá no palanque de Camilo Santana. Só com Dilma

A ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) disse que só subirá ao palanque do Partido dos Trabalhadores quando a presidente Dilma Rousseff, postulante a reeleição, estiver no Ceará, deixando clara sua postura diante da indicação de Camilo Santana (PT) à sucessão do governador Cid Gomes (Pros). A aliança, porém, vai de encontro aos anseios de Luizianne, que, desde as eleições de 2012, tem feito oposição ferrenha aos irmãos Ferreira Gomes. A petista disputará uma das vagas à Câmara dos Deputados.
“Não estarei presente no palanque porque os aliados que ele escolheu não me cabem. Eles viviam me xingando. Então, acho que não tem clima para subir no palco”, disse, alfinetando que “eles [Cid e Ciro Gomes] iludem e depois traem. É o modo operante. Já fizeram com o Tasso, comigo e, agora, fizeram com o Eunício”.
Ontem, a petista deu o ponta pé inicial da sua campanha com uma caminhada no Vila do Mar, onde durante sua gestão foi realizada obras de urbanização, beneficiando toda a extensão litorânea dos bairros Pirambu, Cristo Redentor e Barra do Ceará. Enquanto isso, diversas lideranças petistas participaram de uma caminhada com o candidato ao Governo, Camilo Santana (PT), no Mercado Central, seu primeiro evento de campanha.
Luizianne salientou ainda que solicitou uma audiência com o ex-presidente Lula e o presidente nacional do PT, Rui Falcão, para esclarecer a postura no Ceará. Ela, porém, espera que o encontro aconteça nesta semana. “Mostrarei como eles [irmãos Ferreira Gomes] falam do PT. Qual a minha preocupação? Se ele [Camilo] vai continuar o governo do Cid com a grife do PT”, observou. A petista diverge sobre a postura diante da sucessão do governador Cid Gomes e, até o último momento, articulou uma candidatura própria do PT, deixando de fora os principais aliados do partido no Estado, principalmente, os irmãos Ferreira Gomes. Segundo ressalta, isso evitaria a aproximação do senador Eunício Oliveira (PMDB) do ninho tucano e, portanto, não prejudicaria o palanque do Dilma no Ceará. Até então, Luizianne evitou tecer críticas ao correligionário Camilo Santana.

Valores das campanhas nas Eleições do Ceará

Como já era esperado, todos os partidos deixaram para pedir o registro de seus candidatos na última hora. No total, 16 coligações foram formadas para a disputa das 46 vagas na Assembleia Legislativa, 22 na Câmara Federal, um senador e o governador do Estado com o vice.
Os candidatos a governador e senador admitem gastar até R$ 167,2 milhões, segundos informações que deram ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Enquanto a coligação liderada pelo PMDB estipulou o limite de gastos em R$ 67 milhões para a campanha ao Governo, a coligação representada pelo PT e pelo PROS apresentou o teto de R$ 64 milhões; o PSB, de R$ 9,5 milhões; e a coligação do PSOL definiu o limite de R$ 300 mil.
Já para a campanha dos candidatos ao Senado, Tasso Jereissati (PSDB) estabeleceu um limite de até R$ 9 milhões, Mauro Filho (PROS) de até R$12,3 milhões, Geovana Cartaxo (PSB) de até R$ 4,5 milhões e Raquel Dias (PSTU), até R$ 60 mil.

Veja o tempo de TV dos candidatos ao governo do Ceará

A principal motivação das articulações políticas no processo eleitoral – o tempo de TV- pode fazer a diferença em uma disputa majoritária. Pensando nisso, as legendas trabalharam até o último minuto as coligações para que dessem uma boa vantagem aos seus candidatos. Neste quesito, Camilo Santana sai na frente. O nome da base governista conseguiu reunir 19 partidos ao projeto de sucessão do governador Cid Gomes (Pros), o petista terá aproximadamente nove minutos em rede de rádio e TV. Já seu principal adversário Eunício Oliveira (PMDB) garantiu a composição de oito partidos, ficando com sete minutos de propaganda. Já Eliane Novais (PSB) e Ailton Lopes (PSol) deverão ter cerca de 1 minuto, cada, para apresentar suas propostas ao eleitorado. A propaganda eleitoral gratuita na cadeia de rádio e televisão começa a partir do dia 19 de agosto.

Lula será protagonista político num 2º mandato de Dilma

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se prepara para ser protagonista político num eventual segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. A intenção de Lula é ter uma atuação “proativa” já a partir de janeiro, com o objetivo de manter unida a base política e social do governo.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se prepara para ser protagonista político num eventual segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. A intenção de Lula é ter uma atuação “proativa” já a partir de janeiro, com o objetivo de manter unida a base política e social do governo. “Vai ser uma atuação do tamanho da liderança política dele”, disse ao Valor um interlocutor do ex-presidente.
Os mais próximos de Lula descartam a hipótese de que esse ativismo seja interpretado como interferência indevida em assuntos do governo ou poder paralelo. Ao contrário, consideram que isso forçará Dilma a conversar e negociar mais.
Lula deverá liderar o debate sobre propostas que Dilma, eventualmente, não queira tomar a frente, como no caso do projeto de regulamentação dos meios de comunicação eletrônicos, que são concessões públicas. E pode ter uma posição diferente da do governo sobre assuntos econômicos, como, por exemplo, a política de desonerações.

Início de disputa eleitora acirrada em Pernambuco

O início oficial da campanha eleitoral foi marcado em Pernambuco pelo clima de denúncia. Aliados do candidato do PTB à sucessão estadual, senador Armando Monteiro Neto, acusaram o PSB, do presidenciável Eduardo Campos, de pressionar duas escolas de samba a fecharem as portas para impedir que o petebista usasse as sedes para reunir lideranças comunitárias no Morro da Conceição, o alto mais politizado da Zona Norte de Recife. O PSB negou ter exercido qualquer pressão.
Programado para o domingo, o encontro ocorreria inicialmente na sede da escola Acadêmicos do Morro. Dois dias antes da reunião, a direção teria voltado atrás, justificando ter sofrido ameaça de perder subvenções repassadas pela prefeitura caso cedesse o espaço para o PTB. O encontro foi, então, programado para uma outra escola, a Galeria do Ritmo. Mas na noite do sábado o comitê de mobilização da coligação “Pernambuco segue em frente”, liderada pelo petebista, teria recebido recado semelhante.

Campanha ao Planalto inicia com ataques a Dilma e ao PT

A campanha eleitoral de 2014 começou oficialmente no domingo (6) com ataques dos principais adversários de Dilma Rousseff (PT) à sua candidatura à reeleição e ao PT.
Em segundo lugar no Datafolha, com 20%, o tucano Aécio Neves criticou o uso político da Copa do Mundo pelo governo petista, ainda que sem citá-lo diretamente.
Eduardo Campos, que larga em terceiro, com 9%, afirmou que o PT, partido ao qual era aliado até o ano passado, deveria ter a “humildade” de dizer que fracassou.
A campanha do PSDB foi deflagrada em São Paulo, onde Aécio visitou uma feira sobre a cultura japonesa.
Acompanhado do governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), do candidato tucano ao Senado José Serra e da cúpula do PSDB paulista, Aécio disse que pretende reverter a vantagem de Dilma, hoje com 38%, explorando o sentimento dos que “estão cansados do que está aí”.

Só de juros, arenas da Copa vão custar dois Itaquerões

Mesmo com taxa abaixo do mercado, empréstimos de R$ 4,3 bi usados por 11 estádios geraram R$ 2,4 bi de ágio. Valor, de R$ 2,4 bi, está incluso nos R$ 6,7 bi a serem quitados por Estados, empresas e clubes. Fatura será cobrada por bancos públicos e fundo de desenvolvimento; parcela do Corinthians será de R$ 4,8 mi ao mês
Assim que o apito final soar no Maracanã no próximo domingo (13), a maior parte da fatura da Copa começa a ser cobrada de Estados, empresas e clubes de futebol que se endividaram para construir ou reformar os estádios usados durante o Mundial.
O carnê é caro. Para garantir arenas com o padrão Fifa, os responsáveis pelas obras pegaram emprestados R$ 4,3 bilhões de bancos públicos e de um fundo de desenvolvimento regional.
O valor total do financiamento chegará a R$ 6,7 bilhões, considerando os juros que serão cobrados nos próximos 13 anos.
A estimativa de gastos com juros — R$ 2,4 bilhões — foi feita a pedido da Folha por Jorge Augustowski, diretor-executivo de economia da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), com base na cópia dos contratos disponíveis na página da Transparência do governo federal na internet.
Com esse dinheiro, seria possível construir duas arenas como o Itaquerão.
Dos 12 estádios usados durante o torneio, 11 tiveram suas obras bancadas, em parte, com o dinheiro emprestado pelos bancos. Apenas o Mané Garrincha, o mais caro (R$ 1,4 bilhão), foi erguido usando somente recursos do caixa do Distrito Federal.
No total, os 11 estádios custaram R$ 7,1 bilhões. Nessa conta está incluído o custo dos juros de quatro arenas.

sábado, 5 de julho de 2014

Aliança Política em Solonópole apoia Agenor Neto para Deputado Estadual

Agenor Neto conquistou a maior aliança política-eleitoral formada no município de Solonópole. Com o apoio já declarado do prefeito Webston Pinheiro, a aliança conseguiu a adesão do grupo liderado pelo vice-prefeito Carlos Kleber.
A aliança foi selada na última quinta-feira, 03, ao lado dos gestores municipais e de vários vereadores e lideranças comunitárias. O líder político, Agenor Neto recebeu a notícia e agradeceu a todos pela confiança, “ estou feliz com a formação desta aliança que é a maior da história de Solonópole, com tantos amigos ao nosso redor e acreditando em nosso projeto, de um Ceará mais justo, onde possamos cuidar do nosso bem maior que são as pessoas”, destacou.
Na visão do futuro deputado estadual, Solonópole é um município que está no caminho certo para se tornar uma cidade base para o desenvolvimento da região, “ geograficamente é uma cidade importante no Sertão Central e que tem todo o nosso carinho e possui uma gestão voltada para as pessoas, principalmente as mais humildes, por isto estou aqui ao lado de Webston e Carlos Kleber, vamos juntos lutar por investimentos que tragam uma melhor qualidade de vida para este povo”, enfatizou.

O prefeito Webston Pinheiro também destacou a importância desta parceria, “ Agenor Neto é um amigo da nossa cidade, em nossa gestão tem colaborado com ações e projetos que estarão colocando Solonópole no caminho do desenvolvimento. E como deputado estadual fará muito mais por nossa cidade, percebendo isto, eu e nosso amigo Carlos Kleber, ao lado de vereadores e lideranças formamos uma aliança por Agenor Neto, e pelo nosso povo “, finalizou. 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Prazo de validade para créditos de celular poderá ser proibido

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7273/14, do deputado César Halum (PRB-TO), que torna obrigatória a validade indeterminada dos créditos de telefones celulares pré-pagos. Atualmente, as operadoras de celular estabelecem prazo para o uso dos créditos inseridos pelos usuários.
O tema já gerou uma disputa judicial. Em agosto de 2013, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região proibiu as operadoras de fixar prazo de validade para os créditos dos pré-pagos, mas a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça e a decisão foi suspensa em outubro. Para a Anatel, a validade indeterminada dos créditos seria prejudicial aos consumidores porque causaria o aumento do custo do serviço.
César Halum argumenta que a prática de cancelar os créditos depois de determinado prazo prejudica a população de baixa renda, que se vê obrigada a gastar mais para garantir o serviço. “Em torno de 85% dos celulares funcionam na modalidade pré-paga, que é a preferida pela população de baixa renda, pois permite um controle maior dos gastos”, disse. “As operadoras adotam a validade dos créditos como subterfúgio para obrigar os consumidores a comprar créditos novos mesmo que os anteriormente comprados não tenham sido usados.”

Dilma na final da Copa

O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, venceu a disputa interna contra a SECOM e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). Eles eram contra a presidente Dilma ir ao Maracanã, dia 13, no final da Copa, entregar a taça ao time campeão.

Datafolha: Dilma cresce, Aécio e Campos oscilam na margem de erro

Segundo pesquisa encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo, presidente subiu quatro pontos percentuais
Pesquisa Datafolha encomendada pelo jornal ‘Folha de S. Paulo’ aponta que a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff, do PT, cresceu de 34% para 38%. Aécio Neves, do PSDB, variou de 19% para 20%, e Eduardo Campos, do PSB, oscilou de 7% para 9%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.
O candidato do PSC, pastor Everaldo, mantém os 4% de intenções de voto da pesquisa de junho, seguido por José Maria (PSTU), com 2%; e Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB) e Luciana Genro (PSOL), com 1% cada. Os outros presidenciáveis não chegaram a pontuar.
Ainda segundo a pesquisa encomendada pela Folha, os votos nulos e brancos caíram de 17% para 13%. O Datafolha ouviu 2.857 eleitores em 177 municípios entre terça e quarta-feira.

Eduardo Campos prevê arrecadar R$ 150 milhões na campanha

O candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, apresenta nesta quinta-feira as diretrizes de seu programa de governo e faz o registro de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Das 60 páginas do caderno, apenas cinco páginas – uma espécie de apresentação assinada por Campos e sua vice, Marina Silva – são novas em relação às diretrizes que os dois haviam apresentado em evento no início do ano. O prazo para o registro dos programas dos candidatos termina no sábado.
Campos também irá apresentar, junto ao registro de sua candidatura e ao programa de governo, documentos com sua declaração patrimonial e com a previsão de arrecadação para a campanha, de R$ 150 milhões. O secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, admite que o valor é alto, mas ressalta que os custos da campanha são elevados.