domingo, 22 de dezembro de 2013

Agenor Neto é reverenciado durante desfile natalino


Agenor Neto é definitivamente o nome de destaque no Ceará e praticamente uma unanimidade na região Centro-Sul. Quem acompanhou neste sábado, 20, a sua passagem pelo “Corredor de Luz” do desfile natalino iguatuense percebeu que a sua popularidade continua em alta.
É o político que tem aprovação entre todas as classes e faixas etárias; são crianças, jovens, homens, mulheres e idosos que fizeram questão de aplaudir, tirar fotos, acenar com as mãos e demonstrar de alguma forma a sua admiração pelo líder iguatuense.
Agenor Neto não é mais o prefeito de Iguatu, mas ao fazer a parceria com o atual gestor, Aderilo Filho que continuou a sua política com uma agenda positiva de ações, o ex-gestor ainda sente o reflexo da sua administração.
Vai para 2014 com uma força política que o coloca como uma das lideranças que deverão obter um grande êxito eleitoral.
Com habilidade consegue transitar entre todas as alas políticas do Ceará, é o nome que todos pretendem ter nas suas fileiras eleitorais e com isto consegue realizar feitos que poucos políticos conseguiram na história para o seu município e região.



Durante o desfile Agenor Neto apresentou o seus filhos Ilo Neto; Agenorzinho e Victor que ao seu lado homenagearam o seu avô, Agenor Gomes de Araújo pelo centenário e aguçaram a imaginação de muitos que ali estavam, como sendo a imagem de uma nova geração  que está para surgir na política de Iguatu e região.  

Ciro Gomes diz que perdeu o prazer de conversar com Lula

Aliado da presidente Dilma Rousseff e cotado para assumir o Ministério da Saúde - o atual titular da pasta, Alexandre Padilha, deixará o cargo em janeiro para concorrer ao governo de São Paulo –, o secretário de Saúde do Estado do Ceará, Ciro Gomes, se mantém fiel ao que ele mesmo classifica como jeito franco de ser. Em rápida passagem por Belém, fez um panorama bastante crítico da economia e das medidas tomadas pelos governos desde Fernando Henrique Cardoso. Ciro foi o palestrante do evento que marcou o lançamento do Anuário do Pará 2013-2014, promovido pelo DIÁRIO. Foi um dos primeiros a chegar ao local do evento e, apesar de bem humorado, manteve o estilo sem papas na língua que se tornou uma de suas características.

Nesta entrevista exclusiva ao DIÁRIO, falou de economia, mas também disse que está ficando “chato” conversar com o amigo e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Ele não ouve, só fala”, disparou. Ao ouvir o nome do tucano José Serra, a quem classifica de “figura nefasta”, deu três batidinhas na mesa, um gesto para espantar o azar. E, mesmo se negando a falar como ministro da saúde, afirmou que o principal mal da área é a falta de gestão.

P: O país discute bastante o baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Como o senhor avalia esse momento da nossa economia?

R: A economia brasileira não vai bem. Não tem nada trágico, nenhuma explosão à vista assim de curto prazo, mas não vai bem e não vai bem há muito tempo. Há 30 anos o Brasil não cresce mais que dois, dois e meio por cento como regra. Há momentos excepcionais em que você encontra quando houve rupturas com a inflação, e no mais você tem ciclos como recentemente o de Lula e Dilma, que foi impulsionado por três movimentos que se exauriram. Pimeiro, o galope do salário mínimo de U$ 176 quando o Lula tomou posse, e passou a valer mais de U$ 300. O segundo foi a ampliação do crédito proporcional ao PIB. O Brasil tinha a menor proporção de crédito em relação ao PIB do mundo capitalista há muitos anos, e com Lula isso saltou de 13% do PIB para 50%. E o terceiro foi a consolidação e a expansão inéditas da rede de proteção social puxada pela Bolsa Família. Isso também transferiu renda pelo território brasileiro e dinamizou a economia. Mas esses três movimentos, que foram brilhantes, se exauriram. Eles três tinham a lógica de puxar o crescimento pelo consumo. Agora, nós voltamos ao desafio de sempre, e que nunca conseguimos equacionar politicamente, que é entender que o verdadeiro desenvolvimento é aquele sustentado no tempo, que pode mudar estruturamente um País e é puxado pela formação bruta de capital, pelo investimento e não pelo consumo.


P: Falando em consumo, uma das alternativas do governo para tentar segurar empregos e a produção industrial foi a redução de tributos, o que fez com que Estados e municípios ficassem de pires na mão...

R: Isso é um grande equívoco e revela o desequilíbrio político do País. Atende a um pequeno lobby, um pequeno grupo de pressão que reúne os oligopólios sediados em São Paulo, ligados aos grandes sindicatos que também se sediam em São Paulo e são a base social de Lula, o que eu já chamei no passado, quando fui Ministro da Fazenda, de coalizão inflacionária, que traduz todo esse tipo de coisa. Neste momento em que falo com você, o Brasil consolida uma renúncia fiscal de R$ 80 bilhões, e quando você vai analisar, não houve nenhum ânimo econômico por causa disso nos setores que foram estimulados. Agora quando se olha a plataforma de reverso de lucros e dividendos para estrangeiro, a gente vê claramente a montanha de dinheiro que foi convertido de subsídio aos oligopólios para remessa de lucros para o estrangeiro. Com esses R$ 80 bilhões, se bem distribuídos, seria possível construir duas refinarias de petróleo, concluir todas as mega obras de infraestrutura que há no Norte e Nordeste, como a Cuiabá-Santarém.

P: E para os estados e municípios a conta está chegando agora?

R: Isso nem se fala, porque o fundo de participação é constituído por esses elementos de renúncia fiscal. E para os estados ricos, o fundo de participação não importa, é irrelevante como proporção de receita, mas para os estados e municípios mais pobres é grave desfalque.


P: Como esse cenário econômico pode influenciar as eleições de 2014?

R: O povo brasileiro percebe que a presidente Dilma é uma pessoa decente, bem intencionada e que está se esforçando para fazer as coisas direito. Isso dá a ela um respeito, uma preferência da população. A população quer avançar, e não vai aceitar qualquer tipo de proposta ou antagonismo político que represente, sequer remotamente, uma ameaça a essas conquistas. Isso faz dela favorita.

P: Onde Dilma não conseguiu acertar?

R: É evidente que o papel da presidente da República é insubstituível, mas falta ao Brasil uma formulação estratégica, uma formulação teórica, um projeto de País. A gente tem fragmentos disso acontecendo. Por exemplo, o Brasil retoma a indústria naval por um processo de compra governamental e substituição de importação. Portanto são ferramentas que estão sendo usadas atualmente pelo governo, mas episodicamente. Isso não é uma política de governo e quando você olha, só no complexo industrial da saúde o Brasil está importando R$ 15 bilhões de compras governamentais, 76% de patentes vencidas. Por que não colocar um instituto de engenharia reversa em Santarém? Produzir uma indústria, um complexo industrial na área da saúde? A Petrobras está vendendo petróleo barato produzido no Brasil e comprando derivado de petróleo caro e vendendo a preço político subfaturado no Brasil.

P: A Copa trará algum benefício real para população?

R: Ela colocará dois bilhões de cidadãos do mundo em um lugar chamado Brasil, com uma variedade de paisagens extraordinária. Se a gente fizer alguma coisa na sequência disso, podemos, finalmente romper essa coisa de cinco a seis milhões de turistas [ao ano] que vêm para esse país extraordinário, onde a conta de turismo tem um déficit. Os brasileirosgastam muito mais dinheiro fora do que os estrangeiros do mundo inteiro gastam neste país maravilhoso. Além disso, a Copa permitiu que o País vivenciasse esse projeto. O povo viu que quando tem um foco, os obstáculos institucionais são removidos, o dinheiro aparece, os prazos são cumpridos e as coisas são no padrão FIFA. O que precisamos é fazer isso com a saúde, com a segurança e com a educação, com a infraestrutura do País...

P: O senhor tem conversado bastante com o ex-presidente Lula sobre sucessão...

R: [Interrompendo] Não, ultimamente não. Perdi o prazer em conversar com Lula.

P: Por quê?

R: Ficou meio sem graça, a conversa. Ele está muito diferente do que ele já foi.

P: Em que sentido?

R: Pouco atencioso com as realidades, muito endeusado. Nós tínhamos grandes conversas. Somos amigos desde 1988. Tivemos e temos uma relação de fraterna amizade durante esses anos todos, e tive muita alegria em trabalhar com ele. O Lula é uma figura muito interessante, mas hoje me parece que perdeu a modéstia, a humildade. Sei lá o que houve com ele. Ficou uma pessoa, uma amizade desagradáveis. Ele não ouve mais. Ele só fala...

P: Surpreende que um aliado a dois passos de assumir um ministério tenha uma visão tão crítica...

R: Não estou a dois passos de assumir o ministério. E a minha visão crítica é uma inerência da minha franqueza. Não estou dizendo aqui que não gosto do Lula e que não seja amigo dele. Gosto e sou amigo dele.

P: Ele tem feito um esforço pessoal para trazê-lo para a base e colocá-lo no ministério.

R: Eu jamais saí da base [de apoio à presidente Dilma]. Pelo contrário, eu fiz um movimento importante, difícil, desgastante, que foi romper com o PSB, o meu partido e fundar o PROS para ajudar o País a não ter retrocesso.

P: O senhor assume o Ministério da Saúde em janeiro?

R: Nesse momento, a minha obrigação é servir aos cearenses como secretário de saúde. É com isso que estou ocupado nesse momento.

P: Mas o Senhor já foi sondado, convidado?

R: Não.

P: Se convidado, aceitará?

R: A isso não se responde. Hoje tenho um foco. Minha missão é servir ao Ceará.

P: De qualquer maneira, a saúde é uma área muito sensível. Como o senhor avalia a saúde pública atual?

R: Na percepção popular esse é o principal problema do País. Eu digo a você que está faltando tudo, mas hierarquicamente, falta gestão. O Sistema Único de Saúde é muito generoso. O Brasil é o único País do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que botou na constituição, anunciou como um direito de todas as pessoas, o acesso à saúde pública, gratuita em qualquer nível de complexidade e incondicional. Pode a classe média, pobre ou rico, mas isso nunca saiu do papel. Hoje você tem uma distorção tremenda, escandalosa, que é instrução do Judiciário determinando até internação de pessoas em UTI, determinando a entrega de remédios importados, sem registro na Anvisa. É completamente caótico... Só os ricos têm acesso à justiça, o povão está sendo tratado como bicho, na rede básica que não funciona. Faltam remédios básicos para diabetes, hipertensão que não são entregues.

P: José Serra, que é um economista, fez no Mistério da Saúde um trabalho que até hoje as pessoas consideram como relevante...

R: O Serra é uma figura tenebrosa [dando três batidinhas na mesa], mas ele é um bom administrador e o que ele fez foi isso. Não mudou estrategicamente nada, não aperfeiçoou em nada o SUS, mas fez mutirões de cirurgias. Fez a quebra da patente – e talvez isso sim seja simbólico - do coquetel da AIDS. O que o Brasil poderia fazer: uma política industrial baseada em substituição de exportações em compras governamentais. Isso sim seria uma mudança estratégica na saúde.

P: A doença principal do sistema de saúde então é falta de gestão?

R: Para começar. No limite, você não vai resolver o problema só com gestão, mas não há muito como legitimar reclamação por mais dinheiro se você está vendo dinheiro escorrendo pelo ralo, aplicado com grave ineficiência.

P: Então falta um economista no ministério?

R: Eu não sou economista. Sou administrador. O atual ministro até que está fazendo um bom trabalho. O programa “Mais Médicos” foi mal embalado, mas a iniciativa em si é importante e foi corajosa.
(Diário do Pará)

Lula avisa que vai priorizar Pernambuco para derrotar Campos

O ex-presidente Lula decidiu priorizar Pernambuco na eleição do próximo ano. Quer derrotar o governador Eduardo Campos em seu estado. Na conversa que teve recentemente com o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – durante viagem à África do Sul para o funeral de Nelson Mandela – Lula foi direto: “No próximo ano, vou morar em Pernambuco. E só vou sair depois que ganhar a eleição”.
Para interlocutores petistas, Lula explicou a sua estratégia. “Se eu for para o enfrentamento pesado em Pernambuco, vou obrigar Eduardo a perder mais tempo do que ele pensava para fazer campanha no estado”, disse Lula, segundo relatos. O ex-presidente disse que sua ideia é dar trabalho para Campos no estado e, com isso, não deixar o socialista solto para fazer campanha pelo Brasil.
Lula tem dito ainda que a candidatura presidencial de Eduardo Campos é uma incógnita. “Pode não dar muita coisa. Mas também pode ser o principal adversário de Dilma”, ressaltou. Por isso, a ordem no PT é sufocar a candidatura de Campos.
Por Gerson Camarotti 
Veja a mensagem de Lula para Pernambuco:

Reforma ministerial começa a ganhar os primeiros contornos. Mercadante deve assumir Casa Civil

Depois de confirmar a manutenção de Guido Mantega na Fazenda, a presidente Dilma Rousseff tem pelo menos outra definição para a reforma ministerial que fará no primeiro trimestre de 2014: o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, irá para a Casa Civil, em substituição a Gleisi Hoffmann, que disputará o governo do Paraná.
Gleisi e Mercadante já tiveram a primeira reunião de trabalho na última segunda-feira (16) sob a coordenação da própria Dilma. Depois desse encontro, que foi a formalização da decisão da presidente, Gleisi convocou os assessores mais próximos e em tom de despedida, anunciou que Mercadante assumirá seu posto. A informação, no entanto, é tratada com sigilo no Palácio do Planalto. Gleisi pediu às subsecretarias da pasta relatórios de gestão para apresentar ao colega.
Gleisi Hoffmann fará plantão no Planalto nos recessos de Natal e Ano Novo. A partir de 6 de janeiro, ela sairá de férias por dez dias e depois retorna ao Planalto para auxiliar Mercadante na transição. Dilma também vai tirar uns dias de férias em janeiro.
Semana passada, Dilma confirmou que irá fazer a reforma ministerial entre de janeiro e o Carnaval, no início de março, para substituir os dez auxiliares que deixarão o governo para concorrer às eleições em seus Estados. A intenção da presidente era fazer as mudanças no começo do ano, mas os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Alexandre Padilha (Saúde), pré-candidatos aos governos de Minas e São Paulo, respectivamente, articularam o adiamento das mudanças. Eles não têm mandato e precisam se manter sob os holofotes.
Desde as manifestações populares, que levaram as pessoas às ruas, em junho, Mercadante tem assumido posição chave como conselheiro político de Dilma. Ele foi um dos idealizadores da proposta da reforma política por meio de uma Assembleia Constituinte e participou da elaboração dos cinco pactos que a presidente propôs, à época. Dilma o elegeu para fazer o papel de porta-voz do governo na crise que abalou sua popularidade.
No entanto, a exposição de Mercadante, considerado agressivo pelos colegas, desencadeou um processo de ataque de aliados enciumados com a escalada relâmpago do petista.
Mercadante começou a sofrer críticas públicas de políticos, que argumentavam que, ao exercer o papel de braço-direito de Dilma na área política, estava relegando a segundo plano suas funções como ministro da Educação.
Por recomendação da própria Dilma, Mercadante passou a ter um relacionamento mais discreto com a chefe, deixando de ir a todas as viagens com ela, como fazia, para participar apenas das agendas de sua área. Mercadante repete que quer ficar na Educação e, dentro do possível, ajudar na campanha da reeleição. Mas, como bom funcionário, assumirá a missão que lhe for entregue. A ministra da Cultura, Marta Suplicy, é um dos nomes defendidos pelo PT para o lugar de Mercadante.
Com o argumento de que ainda não tem a reforma definida, a presidente adiantou apenas que Mantega, que tem sido criticado pela condução da economia, não será demitido. "Eu não tenho a reforma aqui e não pretendo dá-la (...). No que se refere ao ministro Guido, pela vigésima ou trigésima vez, eu reitero que ele está perfeitamente (bem) no lugar onde está."
PADILHA
A substituição de Padilha na Saúde é um dos principais dilemas da presidente. Apesar dos problemas da área, a pasta tem um dos maiores orçamentos da Esplanada e é visada pelos partidos aliados. O PT não quer abrir mão da pasta. Padilha trabalha por uma solução interna, mas a presidente sofre pressão de governistas, como o PROS, dos irmãos Cid e Ciro Gomes.
No Ministério da Saúde, a bolsa de aposta gira em torno de três nomes: Helvécio Magalhães, secretário de Atenção à Saúde, Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde, e Mozart Salles, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Responsável pelo programa Mais Médicos, Mozart é o preferido de Padilha.
Além de Mercadante, a ministra Miriam Belchior (Planejamento) e o secretário-executivo da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, também estavam cotados para substituir Gleisi na Casa Civil. O nome de Mercadante era aventado para o posto ou para a coordenação da campanha de Dilma à reeleição. Uma ala do PT defendia a escolha do ministro da Educação para a Casa Civil porque, trabalhando diariamente próximo a Dilma poderia ajudá-la informalmente na campanha, sem deixar de exercer suas funções no governo.
A presidente tem mais três vagas na Esplanada para preencher: o Ministério da Integração Nacional, a Secretaria de Portos e a Secretaria de Assuntos Estratégicos, que estão ocupados por interinos.
Jornal do Comercio

Dilma irá apresentar balanço otimista no último pronunciamento do ano em rede nacional

A pouco mais de um semana para o fim de 2013, a presidente Dilma Rousseff (PT) fará na noite desta segunda (23) o último pronunciamento do ano em rede nacional de rádio e TV , segundo adiantou a jornalista Vera Magalhães, editora da coluna Painel da Folha de São Paulo.
Apesar de terminar o ano com aprovação (41%) bem abaixo do pico de março (65%), a petista vai ressaltar o recorde da menor taxa de desemprego e os cinco pactos propostos após os protestos de junho. Segundo auxiliares, orientada por pesquisas qualitativas, Dilma vai abordar o Programa Médicos, iniciativa considerada a mais popular de seu governo.
Blog do Jamildo

Joaquim Barbosa é o personagem do ano

Para o bem ou para o mal, de quem se falou mesmo em 2013 na cena política foi de Joaquim Barbosa, alçado à condição de celebridade por sua atuação no caso do mensalão, como relator e presidente do Supremo Tribunal Federal na fase final do julgamento.
Desde então se especula sobre a possibilidade de o ministro se candidatar à Presidência da República. Tempo ele tem: magistrados podem se filiar a partidos até seis meses antes da eleição, enquanto para os demais interessados em se candidatar o prazo é de um ano.
Popularidade tampouco falta a Barbosa: é aplaudido e homenageado por onde passa; na última pesquisa do instituto Datafolha, o nome dele foi incluído. Apareceu com 15% das intenções de voto, na frente de Aécio Neves (14% nesse cenário) e de Eduardo Campos (9%). Fica atrás, bem distante, da presidente Dilma Rousseff (44%).
A questão é: ele teria vontade? Sondado a respeito, o ministro não confirma nem desmente. Essa dubiedade, junto com a disposição já insinuada de antecipar sua aposentadoria do STF por julgar que cumpriu o seu papel, alimenta as especulações.
A versão corrente entre políticos é a de que Barbosa "joga para a plateia" com o objetivo de disputar votos. O fato é que ele cogita, sim, entrar na política e vem se aconselhando com gente do ramo para avaliar essa possibilidade.
Aos interlocutores disse que não rejeita concorrer à Presidência. Acredita que, se o fizesse, estaria dando razão às acusações de que conduziu o julgamento do mensalão com a finalidade de angariar apoio político e eleitoral.
Sobre a hipótese de vir a compor uma chapa como candidato a vice-presidente, não abre nem fecha portas. Mas aí haveria o mesmo problema. Obviamente ele não concorreria por partido governista - até porque um dos conselheiros mais frequentes é marcadamente de oposição -, o que também daria margem a críticas do PT em relação à conduta dele no Supremo.
Tal comprometimento da figura de Joaquim Barbosa não interessaria a ele nem ao candidato a presidente que porventura viesse a tê-lo como companheiro de chapa.
A melhor porta de entrada na política, na avaliação resultante das consultas feitas pelo ministro, seria uma candidatura ao Senado pelo Rio de Janeiro.
Embora a maioria dos partidos diga que a filiação de Joaquim Barbosa não seria do interesse deles, nenhum o recusaria como cabo eleitoral. O apoio do ministro é tido como um ativo imperdível.
Estadão

Ministro do STF diz que 'inércia' do Congresso 'traz riscos à democracia'

Duas semanas após o início do julgamento das doações de empresas em campanhas eleitorais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou que “a inércia do Congresso traz riscos para a democracia” e “proteger as regras da democracia é um papel do Supremo”. Uma ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apreciada pelos magistrados pode, se aceita, proibir a contribuição das pessoas jurídicas, hoje mais de 80% do que é arrecadado por candidatos. À Folha e UOL, o mais novo membro da Corte, diz que entende a paralisia do Legislativo quando se trata de reforma do sistema político. "Há muita dificuldade de se formarem consensos. Não querem mudar a lógica do jogo que os ajudou a chegar lá", considerou. Relator do chamado “Mensalão do PSDB”, Barroso prevê que o processo seja julgado “ainda no primeiro semestre”. “Não depende só de mim. O processo está em alegações finais. É a ultima manifestação do acusado em um processo, depois de ouvidas todas as testemunhas e produzidas todas as provas”, declarou.

Bahia Notícias

Há 25 anos, morria Chico Mendes

Em 22 de dezembro de 1988, um tiro de espingarda disparado em Xapuri, no interior do Acre, ecoou por toda a Amazônia. Estirado no pátio de casa, assassinado a mando de fazendeiros, o seringueiro e sindicalista Francisco Alves Mendes Filho, conhecido como Chico Mendes, aos 44 anos, converteu-se em mártir da causa ambientalista, chamou a atenção do mundo inteiro para a proteção das florestas e promoveu o debate ecológico no Brasil.

21.173 mil armas foram destruídas no Ceará em 2013

Foram 21.173 mil armas neste ano, por iniciativa da Assistência Militar em parceria com o apoio do Exército Brasileiro. O equipamento foi recolhido de 150 comarcas no Interior, das Varas Criminais, do Júri, Tóxico e de Unidades de Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca de Fortaleza pela comissão de policiais militares, responsável pela guarda e transporte do armamento.

Bancos funcionarão por duas horas na véspera do Natal, no Ceará

As agências bancárias só funcionarão por duas horas, entre 8h e 10h, na terça-feira (24), no Ceará. Segundo a  Federação Brasileira de Bancos (Febraban), nos feriados nacionais dos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro as agências estarão fechadas. E, em 31 de dezembro, não haverá atendimento ao público.
De acordo com a Febrabran, a população pode utilizar os canais alternativos de atendimento para realizar operações bancárias, como caixas eletrônicos, Internet Banking, Mobile Banking, banco por telefone e correspondentes (casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados).
As contas de consumo (água, luz, telefone e TV a cabo, por exemplo) e os carnês que vencerem nestas datas poderão ser pagas no próximo dia útil (26/12 e 02/01), sem a incidência de multa. Os tributos, normalmente, já estão com a data ajustada pelo calendário de feriados (federais, estaduais e municipais).
Os clientes também podem agendar nos bancos os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos, ou em correspondentes. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).
G1

Ceará já tem acordo com mais três jogadores para 2014

Nos próximos dias novas contratações devem ser anunciadas em Porangabuçu. O diretor de futebol do Ceará, Robinson de Castro, confirmou que o clube já tem acordo com mais três atletas para 2014, falta só a assinatura dos contratos.
Um dos três atletas é o lateral-direito Marcos, que deverá renovar contrato com o Ceará para a próxima temporada.
O Vovô já está apalavrado com mais um zagueiro e um meio-campista. Os nomes dos atletas deverão ser revelados nos próximos dias.
Além desses jogadores, a diretoria do Ceará procura mais doiz zagueiros e um meia. Esse último deverá ter características parecidas com as de Lulinha, que não renovou com o clube.
"Queremos mesclar isso com o talento da equipe de 2013, que era um time talentoso, mas não era tão rápido", afirmou Robinson de Castro.
Os jogadores que já chegaram e que ainda irão chegar têm o aval do técnico Sérgio Soares, que permanecerá no comando da equipe na próxima temporada.
"Vamos pedir o que ele (Sérgio Soares) puder fazer para a gente garantir o acesso, além do tetracampeonato cearense", concluiu o dirigente do Ceará.

Esporte Interativo

sábado, 21 de dezembro de 2013

Zezinho Albuquerque em campanha para 2014

Não há mais muitas dúvidas de que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Zezinho Albuquerque, está em campanha para ser o sucessor do governador Cid Gomes. Ontem, concedeu uma longa entrevista no programa João Hilário, de grande audiência e credibilidade no Cariri, veiculado pela Abolição FM, de Juazeiro do Norte. Falou por quase meia hora sobre os benefícios que está levando para o Crato, graças à sua parceria política anunciada aqui, nesta sexta-feira, com o prefeito Ronaldo Matos. Foi uma oportunidade para Zezinho apresentar suas credenciais políticas e se qualificar como um nome a ser apoiado pelo governador Cid em sua sucessão. Porém, Zezinho sabe e repete como um mantra: "Eleições, Cid só discute em 2014." É verdade, só que Zezinho está com o seu nome nas ruas para se viabilizar eleitoralmente.
AGITAÇÃO
Para quem tem dúvida quanto às pretensões eleitorais do presidente Zezinho Albuquerque , na noite de quinta-feira, lá, estava ele acompanhado de um grupo de seis deputados estaduais na Câmara Municipal de Aracati. Na agenda, Zezinho foi receber o título de cidadão aracatiense.
DIAS NERVOSOS
O esforço para tornar a imagem do presidente Zezinho Albuquerque conhecida em todo o Ceará o impõe a conceder dezenas de entrevistas a rádios de todas as regiões quase todos os dias. Sempre atencioso, Zezinho sabe o nome dos radialistas e as obras que o Governo Cid levou.
TAPETE VERMELHO
Na festa oferecida pelo governador Cid à imprensa ainda na noite de quinta-feira, o presidente Zezinho Albuquerque mostrou todo seu fôlego político. Quem acompanhava Cid em todas as mesas e cumprimentava os profissionais da comunicação um a um, pelo nome, era justo Zezinho.
VISIBILIDADE
Zezinho tem dado toda uma dedicação para apresentar os resultados de seu trabalho à frente do Legislativo e, com isso, se qualificar de olho nas urnas. Ontem, aproveitou para fazer um balanço das atividades parlamentares da Assembleia quando mostrou resultados positivos.
INTERINO
Se não bastassem todos esses compromissos, Zezinho Albuquerque ainda terá a chance de ser governador por 15 dias. Como Cid vai tirar férias a partir do dia 15 de janeiro, juntamente com o
vice Domingos Filho, Zezinho poderá viajar pelo Ceará no exercício do cargo

AUSENTES
Enquanto Zezinho vive seus dias de holofote, seus adversários no PROS – Mauro Filho, Izolda Cela, Domingos Filho e Leônidas Cristino – não se manifestam sobre a corrida ao Abolição. E, estranhamente, não concedem entrevistas. Esperam calados
sobre uma definição da candidatura de Cid.

Donizete Arruda/Ceará News7