sábado, 30 de março de 2013

Vice-prefeito é morto em cidade de Pernambuco



O vice-prefeito de Casinhas - no Agreste do Estado -, Vital Pedro de Andrade, mais conhecido como Índio, 51 anos, foi assassinado na zona rural da cidade. Acionada por volta das 12h deste sábado (31) para investigar o caso, a Polícia Civil informou que ele estava acompanhado do motorista. O funcionário, cujo nome não foi informado, também morreu com um tiro de espingarda 12.
O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram chamados. Vital Pedro de Andrade pertencia ao PSD e já atuou como vereador. Casaso, ele era natural de Surubim.

O morde e assopra das despesas com a Câmara dos Deputados


Com 42 anos de mandato, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) assumiu a presidência da Câmara, em fevereiro, prometendo um choque de gestão na Casa, cujo orçamento é de 4 bilhões de reais só neste ano.
Esse plano começou a ser posto em prática quando a Câmara aprovou o projeto que limita o pagamento do 14º e 15º salários aos parlamentares, reduzindo em 25 milhões de reais o custo anual de uma mamata existente há 67 anos.
Na semana passada, no entanto, Alves deixou claro que seu ímpeto moralizante não passara de uma jogada de marketing, posta de lado para que ele pudesse honrar parte dos acordos que lhe garantiram a vitória na disputa pelo comando da Câmara. Em vez de brindar a opinião pública, como anunciara, Alves decidiu reverenciar o baixo clero e o espírito de corpo reinante no Congresso, justamente como fizeram seus antecessores.

Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo

Sob o comando do novo presidente, a mesa diretora aprovou, numa só tacada, três bondades para as excelências. Uma delas, o reajuste da famosa verba de gabinete. Trata-se daquela remuneração usada pelos deputados para pagar despesas com alimentação, telefone, aluguel de carros, combustível, passagem aérea e até assinatura de jornais e revistas — tudo sem ter de mexer num único tostão do salário de 26.700 reais.
O valor máximo do cotão, como é chamada a mordomia, passará de 34.000 reais para 38.600 reais por mês. Detalhe: o reembolso desses gastos é feito tão logo o deputado apresente a nota fiscal. Não há uma checagem para saber se a despesa foi de fato realizada. Não à toa, o cotão é considerado pelos próprios parlamentares, à boca miúda, uma espécie de salário indireto.

Blog do Robson Setti

Os desafios de Eduardo Campos, por Ilimar Franco


Festejada pela oposição e vista com reserva no Planalto, a eventual candidatura do governador Eduardo Campos (PSB-PE) tem muito pela frente. Ele precisa unir seu partido.

O governador Cid Gomes (PSB-PE) tem reiterado apoio à reeleição da presidente Dilma. Ele necessita de aliados para ampliar seu tempo de propaganda na TV. Tem que galvanizar o Nordeste em torno de si, coisa que Ciro Gomes (CE), pelo PPS, não alcançou em 2002.

Há o desafio do Sudeste, que concentra 43% dos eleitores. Nele, o melhor percentual de Ciro foi em São Paulo (10,57%). Mas Ciro fora ministro da Fazenda de Itamar Franco e, por isso, visto pelo eleitor como um dos gestores do Plano Real.

Luizianne Lins de volta à sala de aula

Luizianne Lins estará retornando para a sala de aula na próxima segunda-feira, 01, precisamente ao curso de de Comunicação Social da UFC. E se diz muito feliz segundo informa colunista do O Povo.

Para Aécio, bases da estabilidade estão 'ameaçadas'


O senador Aécio Neves , pré-candidato do PSDB à Presidência , avalia que o cenário do ano que vem não terá o "céu de brigadeiro" da eleição de 2010 para a presidente Dilma Rousseff porque a estabilidade econômica está "ameaçada". Apesar das dificuldades enfrentadas para unir os tucanos, Aécio diz confiar no crescimento de seu potencial de votos.

"Tem muita gente apressada, achando que a eleição é uma corrida de 100 metros, quando, na realidade, é uma maratona", afirmou o senador mineiro. "O governo tem muitos problemas em várias áreas, a começar pela economia. A gestão vai mal, a infraestrutura está empacada, a inflação de alimentos ultrapassa 30% e a safra não consegue ser escoada."

Aécio recebeu nesta semana o apoio do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin , para comandar o PSDB. Alckmin cedeu depois de ouvir apelos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas busca manter a neutralidade na disputa entre Aécio e o ex-governador José Serra , que ameaça deixar o PSDB para ser novamente candidato ao Planalto.

Para o senador, porém, todos os problemas no PSDB são menores do que as divisões na seara petista. "O PT sabe que a economia, em 2014, não estará como na eleição da Dilma, em 2010. Hoje temos inflação alta e um crescimento baixíssimo", disse Aécio, numa referência ao Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, que ficou em 0,9%.

"É claro que Dilma tem um mote de campanha, assim como eu construirei um, mas é muito cedo para pensar nisso", desconversou. O PSDB tenta importar um dos conselheiros políticos das campanhas de Barack Obama nos Estados Unidos para ajudar o senador.

Marina contrata pessoal para acelerar coleta de assinaturas


Com dificuldades para conseguir as mais de 500 mil assinaturas necessárias para criar um partido que possa disputar as eleições de 2014, o grupo capitaneado pela ex-senadora Marina Silva resolveu profissionalizar o processo e contratar pessoas para fazer esse trabalho. Até agora, as assinaturas estavam sendo recolhidas apenas por voluntários.
"A ideia é colocar essas pessoas contratadas nas ruas já a partir da semana que vem. A combinação desses dois atores, com a preponderância do voluntariado, é que vai produzir o resultado que esperamos", afirmou Cassio Martinho, um dos porta-vozes da Rede Sustentabilidade.
Para bancar esse custo extra com a contratação de pessoal, serão realizados eventos para arrecadar fundos. O primeiro deles vai ser um café da manhã, em São Paulo, na próxima quinta-feira. No dia seguinte, em Brasília, haverá um jantar. Os convites estão sendo vendidos a R$ 100. O local escolhido, um restaurante na asa norte da capital federal, tem capacidade para aproximadamente 300 pessoas.
O sentimento entre os fundadores da sigla, que foi lançada no dia 16 de fevereiro, é o de ser necessário acelerar o processo de coleta para que a Rede saia do papel dentro dos prazos legais. A Justiça Eleitoral estabelece que todas as assinaturas sejam encaminhadas e analisadas pelo Tribunal Superior Eleitoral até um ano antes das eleições, o que, no calendário eleitoral, significa a data limite de 4 de outubro.
"Os nossos mobilizadores e companheiros ativistas precisam ficar espertos, acordar, ter senso de urgência, dar um grau a mais no esforço de mobilização", afirmou Martinho.
Segundo ele, além de intensificar o número de mutirões para a coleta de assinaturas, novas estratégias estão sendo elaboradas para alcançar a meta. No próximo fim de semana, os 6 mil voluntários cadastrados no site da Rede foram convocados a entregar, cada um, 30 assinaturas nos postos de coletas dos seus respectivos Estados. C0m isso, o movimento pretende garantir 180 mil assinaturas de uma só vez.
Estadão

Governo deve adiar aumento do IPI para veículos

O governo federal deve adiar o aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, previsto para subir no dia 1º de abril. Pelo cronograma divulgado em dezembro, estavam previstos três aumentos do tributo. O fraco desempenho das vendas no primeiro trimestre de 2013 fez o governo rever a decisão de aumentar gradualmente o IPI para veículos.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Prefeito Jaime Júnior e Agenor Neto juntos pela reforma da rodoviária de Icó



No seu perfil oficial de uma rede social o atual prefeito de Icó, Jaime Júnior, revelou que esteve recentemente reunido com o ex-prefeito de Iguatu, Agenor Neto, e debateu sobre vários assuntos para o desenvolvimento de Icó. Entre eles a reforma da atual rodoviária do seu município.
“Estive recentemente reunido com o ex- prefeito de Iguatu, Agenor Neto, um dos melhores que o Ceará já viu, para tratar de assuntos do interesse de Icó. Também participaram da reunião os diretores da empresa que está administrando o terminal rodoviário de Iguatu. É nossa intenção reformar por completo a rodoviária de Icó, porta de entrada para muitos que chegam à nossa cidade”, disse. 
O mesmo aproveitou o momento para agradecer a máquina do povo, Agenor Neto, pelo apoio e desejou uma completa recuperação de saúde do seu pai, Dr. José Ilo.

Reaja ! por Cristovam Buarque

Reaja contra a vida sempre bem comportada. Escolha algumas aventuras para realizar: montanhas a subir, uma revolução a fazer, amores a sentir. 
Coloque sua biografia na frente do seu curriculum, e o curriculum na frente do patrimônio. Coloque as urnas na frente das armas; e os sonhos na frente das urnas. Não se acostume. 
Sinta alergia à monotonia. Reaja ao hábito que toma conta da gente ao ao viver em um mundo perverso; e contra a pior das maldades que é se acostumar com ele. Ao se 8 acostumar com mau cheiro, sujeira, barulho, eles começam fazer parte da gente. 

Não se acostume à falta de ar em um mundo sem sonhos. Nem ao vício de desejar apenas o possível. A grande vantagem de ser jovem é poder sonhar o impossível e ter tempo para construí-lo. Quando o jovem prende seus sonhos aos limites do possível, fica velho. 

Não se acostume com a velhice antes do tempo. E, quando ela chegar, não pare de desejar o impossível, mesmo sabendo que não terá tempo para construí-lo, nem vê-lo. Um dia Paulo Freire me disse: “Não corte as asas dos seus sonhos na tentativa de fazê-los possíveis. O mundo está cheio de pessoas com tesouras cortando asas de sonhos”. Acostumar-se é morrer. 

Reaja aos costumes da corrupção na política, no exercício profissional ou nas relações pessoais. Não aceite o jeitinho de furar fila, colar nas provas, molhar a mão de fiscal.

Reaja ao acomodamento.

Recursos de clubes para a formação de atletas estão parados e devem chegar a R$ 113 milhões


A indefinição sobre a necessidade de regulamentação dos recursos repassados pela nova Lei Pelé para a formação de atletas olímpicos e paralímpicos pode deixar R$ 113 milhões parados na conta da Confederação Brasileira de Clubes (CBC).
Do total, R$ 71 milhões chegaram aos cofres da Confederação em 2012. Os R$ 41,8 milhões restantes estão previstos para repasses deste ano no Orçamento Geral da União, aprovado no Congresso Nacional e que aguarda apenas a sanção da presidente Dilma Rousseff.
A verba, vinda das loterias federais, sai dos cofres do Ministério do Esporte (ME) para a CBC. Porém, na falta de regulamentação da legislação, o presidente da Confederação, Francisco Antonio Fraga, afirma que não utilizará os recursos. “No nosso entender é necessária a regulamentação, para que não haja dúvidas quanto à aplicação do dinheiro”, explica.
Por outro lado, segundo assessoria do ME, não há necessidade de regulamentação. “A Confederação pode fazer uso dos recursos que já estão disponíveis assim que julgar conveniente”, afirmou.
Apesar disso, a assessoria informou que a regulamentação da “nova” Lei Pelé nos itens que expressamente determinam aplicação de acordo com regulamentação, está em análise nas instâncias competentes do governo federal.
Sancionada em 16 de março de 2011, a Lei 12.395 alterou a Lei Pelé (n. 9.615/98). Dessa forma, segundo entendimento da CBC, caberia ao Executivo expedir decreto para regulamentar as mudanças. Porém, 25 meses depois da publicação da legislação, isso ainda não aconteceu.
Repasses
Dentre as alterações da Nova Lei Pelé, destaca-se o repasse para a CBC de 0,5% dos 4,5% a que o Ministério do Esporte tem direito de toda verba arrecadada nas loterias federais e similares, com destino único e exclusivo para a formação de atletas olímpicos e paralímpicos.
Enquanto os recursos se acumulam na caderneta de poupança da CBC, as agremiações, maiores beneficiárias do montante, se desdobram para realizar projetos de formação de atletas. O Flamengo, por exemplo, extinguiu investimentos nas modalidades de ginástica artística, judô e natação. O Clube da Gávea dispensou nomes como Cesar Cielo, Érika Miranda, Nacif Elias, Jade Barbosa e os irmãos Diego e Daniele Hypólito.
Garcia destaca, no entanto, que o intuito não é investir em atletas que já estão no nível de alto rendimento e com capacidade para conseguir patrocínios, ou, ainda, com finalidade imediata para competir em 2016. “O ideal é que consigamos aproveitar o potencial que os clubes se tornaram em termos de formação de atletas, fomentando e dando condições para o desenvolvimento da prática esportiva até massificá-la”, explica.
De acordo com o presidente, que assumiu o comando da Confederação no começo deste ano, foi solicitada audiência com o ME para discutir como devem agir com os recursos. “Temos pressa em usar os recursos, que já somam quantia razoável para o fomento do esporte. Porém, queremos fazê-lo da forma mais transparente e correta possível. Sem regulamentação é possível que surjam problemas”, explica.

Contas Abertas

Ministério não recua sobre proposta de transferir sede do Dnocs


O Ministério da Integração Nacional disse, em nota, que as propostas apresentadas à Câmara dos Deputados sobre a reestruturação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) – entre elas, a de transferir a sede do órgão para Brasília – não representam “a última posição” da pasta. Entretanto, em entrevista ao O POVO, o secretário executivo do Ministério, Alexandre Navarro, afirmou que defenderá “até o fim” que o coração administrativo do Dnocs saia de Fortaleza.
Segundo Navarro, a ideia é tornar o Departamento um órgão nacional, com a gestão política em Brasília e a superintendência regional no Ceará. “Não é tirar nada de ninguém, é melhorar e fortalecer esse órgão. Hoje, o diretor do Dnocs passa mais tempo discutindo política em Brasília do que em Fortaleza – o que é correto”, argumentou.
Conforme O POVO publicou ontem, o coordenador da bancada do Nordeste na Câmara, Pedro Eugênio (PT-PE) disse que não há nada contra manter a sede do Departamento em Fortaleza, mas ponderou que ainda é preciso analisar o modelo ideal, que priorize o crescimento do órgão.
Em resposta, o coordenador da bancada do Ceará na Casa evitou entrar no embate, mas lançou uma crítica: “Pergunte ao Pedro Eugênio o que ele pensa sobre a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) sair de Pernambuco. O que ele vai achar?”, questionou.
Balhmann disse que tentará emplacar no Congresso a ideia de que a reestruturação do órgão não está relacionada à transferência da sede. “Se a estratégia para dar mais agilidade é deslocar para Brasília, eu sugiro que se desloque todos os órgãos federais. Para mim, isso é uma coisa completamente irrelevante”.

Veja como foi a entrevista de Feliciano com Danilo Gentili na Band


O deputado-pastor Marco Feliciano (PSC-SP) arrastou 2014 para o miolo da encrenca que o engolfa desde que assumiu, em 7 de março, a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Insinuou que a resistência do PT ao seu nome afugenta o eleitor evangélico da candidatura reeleitoral de Dilma Rousseff. Fez isso numa entrevista ao homorista Danilo Gentili (assista aqui).
Gentili perguntou a Feliciano se o PT não estaria fazendo dele um “bode expiatório” para evitar que os holofotes se voltem para José Genoino e João Paulo Cunha, os dois condenados do mensalão que integram a Comissão de Constituição e Justiça. “Isso é um jogo político”, aquiesceu o polêmico mandachuva da Comissão de Direitos Humanos.
Em timbre ameaçador, Feliciano prosseguiu: “Eu penso que, nesse momento, o PT começa a repensar. Afinal de contas, se isso estiver acontecendo de fato, a presidenta Dilma e o governo devem estar jogando fora o apoio dos evangélicos, que não é pequeno, para uma eleição do ano que vem. São quase 70 milhões de evangélicos.”
Levada ao ar na noite passada, a entrevista fora gravada na quarta-feira (27) –mesmo dia em o líder do PSC, deputado André Moura (SE), inaugurara o esforço para arrastar o petismo à fogueira:
“Por que não pegar um espelho e olhar para si mesmo e perguntar: por que o PT indica para a Comissão de Constituição e Justiça dois mensaleiros condenados pela mais alta Corte deste país, o STF? Será que julgar a indicação do Feliciano, pelo PSC, é correto para um partido como o PT, que, volto a repetir, indicou dois mensaleiros condenados?”.
Como que decidido a potencializar a contradição de seus antagonistas, Feliciano disse que o PSC não escolheu a Comissão de Direitos Humanos. Ficou com ela porque foi “a comissão que sobrou”. Criado há 18 anos a partir de uma proposta do PT, o colegiado sempre foi presidido por petistas ou aliados ditos de esquerda.
Agora, ironizou Feliciano, “o partido que cuida dessa comissão desde que ela foi fundada parece ter aberto mão dela porque nesse momento não é prioridade.” Por isso, “caiu no colo do meu partido.” A alturas tantas, o deputado-pastor afirmou que a comissão é “secundária e quase inexpressiva”.
Feliciano exagerou: “Ninguem nunca ouviu falar dessa comissão.” Mais um pouco e jactou-se: “Era secundária até a minha chegada.” Dando corda ao próprio lero-lero, acabou soando anedótico: “Acho que eu coloquei a Comissão de Direitos Humanos no lugar devido dela.”
Considerando-se o pano de fundo, a declaração não orna com o teatro em chamas. Dos 19 servidores que trabalhavam na comissão que “caiu no colo” de Feliciano, sobraram 17. Foi à mesa, de resto, uma proposta de renúncia coletiva dos membros da comissão. E Feliciano dá de ombros. Conforme já foi comentado aqui, a confusão interessa a Feliciano. O pastor fala para suas ovelhas.
Qual é o problema de dois homens se beijarem em público?, indagou Gentili. E Feliciano: “É constrangedor. Para um pai, que tem suas crianças, é constrangedor. A sociedade brasileira, por mais que se diga progressista, não está preparada para isso.” O apresentador manifestou-se contra a interferência do Estado na vida das pessoas. Feliciano, então, explicitou seus objetivos.
“Isso não é o Estado, é o posicionamento de um parlamentar que representa um segmento: 211.855 pessoas votaram em mim com esse pensamento. Nós temos essa cultura. Não critico quem faz. Faça! Mas faça de uma maneira que não choque os demais.” Antes, no início da conversa, Feliciano relatara uma cena que diz ter presenciado ao desembarcar em São Paulo.
“Eu estava agora no aeroporto, descendo, vindo pra cá. Dois moços se posicionaram de uma maneira que eu pudesse ver. Ficaram se beijando de língua e tocando suas partes íntimas. Pra que isso?” Gentili não pedeu o chiste: “E não te deu tesão? Feliciano manteve o rebolado: “Você ficaria com tesão?” E o entrevistador, para gáudio da plateia: “Se fosse limpinho…”
Antes de exibir-se no ‘Agora é Tarde’ de Gentili, Feliciano conversara com Sabrina Sato, do ‘Pânico na TV’, a quem dissera que só deixaria a Comissão de Direitos Humanos se morresse. “As entrevistas mais sérias eu tenho dado em programas de humor como o seu”, afirmou ele a Gentili.
De fato, as entrevistas com Feliciano tiveram um quê de humorística seriedade. Na anterior, ele reconhecera que faz chapinha no cabelo, mas negara que seja gay. Nesta última, teve a oportunidade de declarar-se contra as pesquisas com células tronco e o sexo antes do casamento. Mas viu-se constrangido a responder a indagações que só não foram mais hilárias porque as respostas tiveram um grau de comicidade ainda maior.
É a favor ou contra ‘transar na bunda?’, eis um exemplo de pergunta. Minucioso, Gentili explicou que se referia a uma transa de homem com mulher, “sem viadagem”. E Feliciano: “Amigo, esse lugar que você chamou aí de bunda, isso é um esgoto. Não foi feito pra isso. É anti-higiênico. E tem outras coisas mais que não vale a pena falar.” O deputado-pastor gostou do resultado da prosa. A julgar pelas mensagens que reproduziu no Twitter, seu rebanho também apreciou.
Blog do Josias