quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Brasil será 5ª maior economia em 2022, prevê consultoria


O Brasil será a quinta maior economia do mundo em 2022. Pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo britânico Centro de Pesquisas Econômicas e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) mostra que, além de os brasileiros e outros emergentes avançarem no ranking, todos os grandes países europeus perderão postos nos próximos dez anos. Com isso, em uma década, o grupo das cinco maiores potências econômicas globais não contará com nenhum europeu. Hoje, Alemanha e França estão na lista.

Segundo o estudo, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve saltar em termos nominais e em dólar 92% em uma década, dos 2,282 trilhões de dólares previstos para 2012 para os 4,389 trilhões de dólares esperados para 2022. Com isso, o país deve chegar a 2022 como quinta potência econômica do mundo, ultrapassando Grã-Bretanha, França e Alemanha. A consultoria previu, contudo, que a economia brasileiro perderá o posto de 6ª maior do mundo para a Grã-Bretanha em 2013, mas voltará a posição em 2014.


O crescimento do Brasil, porém, parece pequeno perto da expectativa de avanço da Índia. O levantamento do CEBR prevê crescimento nominal em dólares de 169% no mesmo período, o que deve fazer o PIB indiano saltar de 1,83 trilhão de dólares para 4,93 trilhões de dólares em dez anos. Com esse desempenho, o parceiro brasileiro no Brics (grupo de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deve ganhar seis posições no ranking e atingir o posto de quarta economia do mundo em 2022.
Nessa mesma base de comparação, o PIB da China vai crescer 136%, o que aproxima cada vez mais o país asiático do primeiro lugar do ranking, que seguirá com os Estados Unidos. Outro emergente, a Rússia, também terá desempenho melhor que o do Brasil, com crescimento nominal previsto de 117% em dez anos, o que deve levar os russos do atual nono posto para o sétimo lugar - muito perto da Alemanha. Assim, os dois países terão tamanhos econômicos muito semelhantes em uma década, o que pode fazer com que o título de maior economia da Europa ocidental saia das mãos dos alemães e passe aos russos.
Ao contrário da escalada dos emergentes, países europeus devem perder posições importantes nos próximos anos. Segundo a pesquisa, a Alemanha deve cair de 4ª para 6ª potência, a Grã-Bretanha recuará de 6º para 8º lugar, a França passa de 5º para 9º, a Itália cairá de 8º para 13º e a Espanha passará de 13º para 17º na lista das maiores economias.
"Em 2017, o PIB indiano deverá ultrapassar a do Reino Unido, o que fará com que a Índia tenha a maior economia do Commonwealth (comunidade de nações originadas no Império Britânico)", diz o diretor-executivo do CEBR, Douglas McWilliams.
O responsável pela pesquisa, no entanto, nota que a Grã-Bretanha não ficará alheio a tudo isso e reagirá. "Vamos bater outros países. Como efeito da política fiscal do presidente (francês) François Hollande e as dificuldades do euro, estamos prestes a superar a França em 2013 ou 2014", diz o executivo inglês, ao reavivar a velha disputa dos dois lados do Canal da Mancha entre britânicos e franceses.
(com Estadão Conteúdo)

Economistas avalia por que a economia do Brasil não decola


Até 2011, a imprensa e mercadosinternacionais pareciam tomados por um grande entusiasmo em relação ao crescimento brasileiro. “O Brasil decola”, anunciou em 2009 a revista britânica TheEconomist, fazendo um diagnóstico que, à época, parecia ser unanimidade. A recente polêmica aberta em um artigo da mesmaEconomist chamava a economia brasileira de “criatura moribunda” e anunciava: “O Brasil despenca”  dá a medida de como o clima mudou em relação ao País em 2012.
- Este foi o ano em que passamos de uma ‘brasilmania’  um grande entusiasmo no exterior em relação ao Brasil para uma visão mais realista e cética sobre o potencial do País. Agora, na imprensa e entre os mercados e investidores há muita incerteza sobre os rumos que a economia brasileira tomará a partir de 2013 – disse à agência britânica de notícias BBC  Marcos Troyjo, diretor do BRICLab da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
Entre as causas centrais da mudança está a desaceleração econômica dos últimos dois anos. De 2004 a 2010 o PIB brasileiro cresceu a uma média de 4,5%, alcançando, em 2010, os 7,5% que encheram os olhos dos mercados e investidores.
A expansão mais modesta do ano passado  de 2,7%  foi interpretada por analistas como um ajuste sobre o ano anterior, em que o PIB havia crescido mais que seu “potencial” estimado, de 4%.
O que explica, então, a alta de apenas 1% esperada para 2012? Ou o que freou tão bruscamente o crescimento brasileiro – em um contexto em que, ainda por cima, o desemprego está historicamente baixo?
Em um momento em que o governo brasileiro se esforça para garantir que o país retome o crescimento acelerado – com mudanças no câmbio, pacotes de incentivo fiscal e queda dos juros – economistas estrangeiros e brasileiros de prestígio responderam essa questão para à agência britânica de notícias BBC  e opinaram sobre o que é preciso para a economia voltar a alçar vôo em 2013.
Consensos e divergências
Alguns pontos parecem consensuais. Por exemplo, os baixos níveis de investimento são apontados como fator central do desaquecimento.
Como alguns analistas ressaltam, o aumento dos gastos do governo e a expansão da classe média brasileira impulsionaram o consumo nos últimos anos  mas os empresários não têm investido o suficiente, criando uma insuficiência de oferta. No Brasil, o nível de investimento ronda os 18% do PIB, contra quase 50% da China e pouco mais de 30% da Índia. No Peru, Chile e Colômbia a taxa ronda os 25%.
A sobrevalorização do real, que mina a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, e problemas estruturais, como excesso de burocracia, gargalos de infra-estrutura e falta de investimento em educação e na formação de mão-de-obra também são apontados como freios do crescimento em 2012, além do acirramento da crise global e desaquecimento da China.
O governo está tentando atacar alguns desses entraves com medidas como cortes dos juros (para 7,25%) e a queda do real. “Mas tal ajuste só terá resultados no médio e longo prazo, porque os empresários levam tempo para refazer seus planos”, diz Antônio Prado, da CEPAL.
Entre as diferenças de pontos de vista dos entrevistados algumas se referem às causas do desaquecimento. Por exemplo, um grupo atribui mais peso a fatores externos, enquanto outros veem exagero no cálculo do contágio.
Há também uma ampla variação nas receitas para o crescimento. Alguns defendem mais abertura e menos intervenção. Outros pedem políticas industriais mais ambiciosas. Confira algumas dessas propostas abaixo:
Jim O’Neill – Reformas microeconômicas
Economista da Goldman Sachs, criador do termo BRIC
É importante entender que a taxa de crescimento anual do Brasil é bastante volátil. Na década em que a média de crescimento chegou perto dos 4% houve 3 anos em que a expansão do PIB ficou abaixo dos 2%.
É importante entender que a taxa de crescimento anual do Brasil é bastante volátil. Na década em que a média de crescimento chegou perto dos 4% houve 3 anos em que a expansão do PIB ficou abaixo dos 2%.
O Brasil desacelerou por dois motivos em 2011 e 2012. Primeiro, a redução do crescimento da China e dos preços de algumas commodities. Segundo, a sobrevalorização do real, que complicou o desafio do Brasil para ganhar competitividade. Mas no último trimestre, não fosse por uma estranha queda no setor financeiro, o crescimento anualizado seria de 4%, então acho que será mais forte a partir de agora.
Para assegurar um crescimento igual ou maior que 4%, o Brasil precisa de melhores condições financeiras (evitando uma nova valorização do real) e reformas focadas no lado da oferta. A macroeconômia tem ido na direção certa, mas é preciso mais reformas microeconômicas.
Michael Reid – Menos burocracia e arbitrariedade
Editor para América Latina da The Economist
É verdade que o ambiente externo tem sido um desafio. Mas com que países o Brasil quer se comparar? Com a Europa? Basta olhar para a América Latina e os BRICs para ver que o desempenho recente do Brasil é pobre.
Alguns motores do crescimento de 2004-10 enfraqueceram. As commodities já não estão subindo e os consumidores precisam pagar suas dívidas. O Brasil se trancafiou em um bloco comercial protecionista e de baixo crescimento – o Mercosul, e fez pouco para abrir novos mercados. Mas o que mais decepciona é a queda dos investimentos. O setor público não tem melhorado a execução de projetos e investidores privados parecem estar preocupados com o risco de mudanças regulatórias ou de políticas.
Outros países latino-americanos acabaram com uma burocracia estúpida que dificultava a vida das empresas. Por que o Brasil não faz o mesmo? Como a presidência já reconheceu, mobilizar investidores privados em projetos de infra-estrutura é crucial. Mas o governo precisa ser mais consistente ao atrair investidores, oferecendo a eles uma taxa de retorno razoável.
Simplificar a estrutura tributária brasileira e reformar leis trabalhistas leva tempo, mas o governo poderia anunciar planos claros para lidar com essas questões.
Marcos Troyjo – Novo modelo de crescimento
Diretor do BRICLab da Universidade de Columbia
Há exagero na avaliação do peso dos fatores externos sobre o desaquecimento brasileiro. O Brasil é uma economia relativamente fechada. As exportações representam 10% do PIB e o peso da China é de 2%. Por isso, o efeito direto do desaquecimento chinês é mais limitado do que muitos acreditam, embora haja também o efeito indireto, relacionado a uma mudança de expectativas.
Houve no Brasil um problema de oferta. O País cresceu recentemente com um modelo focado nos altos índices de consumo e gastos do governo. Isso gera crescimento de curto prazo, mas não desenvolvimento. Para crescer mais de 4%, o Brasil precisa investir 23% do PIB no mínimo.
A queda dos juros foi bem-vinda, mas ainda é preciso fazer reformas estruturais: reduzir a burocracia para a abertura de negócios e os gargalos de infra-estrutura; investir mais em inovação e formação de mão de obra.
Antonio Prado – Política Industrial efetiva
Secretário-executivo adjunto da CEPAL
Houve uma queda muito importante do nível de atividade da indústria – em parte por causa da sobrevalorização do real, que barateou as importações e desestimuliou a produção local. Isso levou a uma inconsistência entre a política industrial e política macroeconômica.
Por isso, mudança na taxa de câmbio e de juros era necessária, mas deve demorar para mostrar resultados. Empresas que já tinham contratos de compras de insumos e dívida em dólar devem ser prejudicadas no curto prazo com a desvalorização, mas no médio e longo prazo o Brasil ganha competitividade.
O País já está fazendo um esforço grande para levar adiante mudanças estruturais e deve continuar nesse caminho. . Medidas como o controle de fluxos especulativos financeiros também são importantes.
Pablo Fajnzylber – Parcerias público-privadas
Principal economista do Banco Mundial para o Brasil
Após crescer 0% em 2009, o Brasil implementou um política fiscal e monetária anticíclica que lhe permitiu crescer 7,5% em 2010. Mas pressões inflacionárias levaram a um aperto da política monetária até agosto de 2011, quando incertezas globais motivaram um novo ciclo de estímulo.
O impacto desse afrouxamento precisa de tempo para se materializar. A parcela das rendas familiares comprometida com dívidas está alta. O investimento continua baixo refletindo uma incerteza sobre o cenário global e doméstico. Além disso, muitas indústrias sofrem com custos elevados de mão de obra.
No longo prazo, é preciso elevar o PIB potencial do país. A produtividade e o nível de investimento precisam subir. O setor público deve concentrar investimento em atividades que aumentam a produtividade do setor privado, como educação e infra-estrutura, continuando a fazer parcerias com o setor privado em áreas em que o último tem vantagens comparativa como transportes.
Edward C. Prescott – Mais competição e abertura
Prêmio Nobel de Economia
O sistema político deve estar bloqueando mudanças e tomando medidas para manter o status quo. É preciso fazer mudanças para progredir, mas ao que parece a nova presidente não é tão habilidosa como Luiz Inácio Lula da Silva, que foi capaz de manter o apoio dos brasileiros permitindo uma mudança.
O Brasil precisa criar um ambiente em que grupos de brasileiros talentosos possam se juntar e levar adiante iniciativas empreendedoras. Mais competição entre os Estados e mais abertura para o resto do mundo poderia ajudar nesse processo.
Luiz Carlos Bresser-Pereira – Política cambial eficiente
Ex-ministro da Fazenda
A economia brasileira está crescendo menos que o esperado principalmente devido à grande apreciação cambial que ainda subsiste. Os anos 2000, como os anos 90, foram marcados pela tendência à sobrevalorização crônica e cíclica da taxa de câmbio. O dólar caiu de R$ 3,95 em 2003 para R$ 1,65 em 2010.
Com isso, as indústrias deixaram de exportar. Elas sobreviveram graças à política distributiva do governo, que aumentou o mercado interno e explica as taxas de crescimento do segundo mandato de Lula. Mas com o tempo, seu mercado foi capturado por manufaturados estrangeiros.
O essencial agora é continuar a depreciar o real até que ele chegue ao nível de “equilíbrio industrial”, de R$ 2,70 por dólar, que torna competitivas as empresas brasileiras de manufaturados. Para exportadores das commodities, que originam a “doença holandesa” (sobrevalorização da moeda de países com recursos naturais abundantes), R$ 2,00 por dólar está bom.
Correio do Brasil

Assessoria dos deputados estaduais. Cada gabinete tem R$ 58 mil por mês


Os deputados estaduais cearenses passam a ter, a partir de agora, um total de R$ 58.500,00 por mês, para pagar os seus assessores. Um Ato Normativo do Poder Legislativo, recentemente publicado, dá os valores para cada assessor. Os deputados poderão ter assessores com remuneração variando de R$ 650,00 a R$ 11.700,00. Segundo o Ato Normativo, os novos valores foram definidos “considerando a necessidade de adequar as despesas com o assessoramento parlamentar dos Deputados Estaduais às alterações procedidas nas mesmas despesas pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados”.
No mesmo Ato Normativo está definido que o suplente de deputado convocado em razão de licença para tratamento de saúde do titular ou para interesse particular, terá direito a uma verba  mensal de R$ 13.232,70 para contratação de até sete assessores.
Os presidentes de comissões técnicas da Assembleia, além dos valores normais de seus gabinetes ainda terão direito a indicar até dois assessores com remuneração de R$ 3.900,00 cada um; o líder de bancada com até oito deputados tem direito a mais dois assessores com remuneração de R$ 3.900,00 cada um; líder de bancada com mais de oito deputados pode indicar três assessores  com remuneração mensal de R$ 6.500,00 por mês. Por fim, os membros da Mesa Diretora da Assembleia poderão ter, cada um, três assessores com remuneração mensal de R$ 6.500,00, tudo sem prejuízo das assessores de seus respectivos gabinetes.
Diário do Nordeste

Nordeste oferece mais de 3 mil vagas de concursos públicos


Para quem deseja iniciar 2013 com novos planos profissionais, os concursos públicos são uma boa opção. Apenas no Nordeste, são 3.862 vagas disponíveis em diversas áreas e níveis de escolaridade. Os salários variam de um salário mínimo a até R$ 16.702,66. Em Pernambuco há apenas a seleção do Serviço Social do Comércio (Sesc) aberta, que se encerra nesta quarta-feira (26), onde são oferecidas 384 vagas, além do cadastro de reserva. Os interessados devem ficar atentos ao período de inscrição, já que a data de muitos se encerra nos próximos dias. Confira abaixo a lista de oportunidades nos estados do Nordeste.

ALAGOAS:

1. Prefeitura de Boca da Mata - 183 vagas - Área: Judiciária / Jurídica, Educação, Fiscal, Saúde, Tributária - Salário máximo: R$ 2.500,00 - Fim das inscrições: 16/05/2013

2. Prefeitura de Água Branca - 276 vagas - Área: Administrativa, Judiciária / Jurídica, Educação, Operacional, Saúde  - Salário máximo: R$5.500 - Fim das inscrições: 28/12/2012

PARAÍBA:

1. Detran (em 6 municípios) - 110 vagas - Área: Operacional - Salário máximo: R$ 1.957,00 - Fim das inscrições: 06/01/2013

2. Prefeitura de Serra da Raiz - 23 vagas (c. de reserva) - Área: Operacional - Salário máximo: R$1.000 - Fim das inscrições: 05/01/2013

3. Companhia de Processamento de Dados (Codata) - 91 vagas - Área: Administrativa/ Operacional - Salário máximo: R$2.029,09 - Fim das inscrições: 02/01/2013

RIO GRANDE DO NORTE:

1. Tribunal de Justiça - 40 vagas - Área: Judiciária/ Jurídica - Salário máximo: R$ 16.702,66 - Fim das inscrições: 11/01/2013

2. Prefeitura de José da Penha - 198 vagas - Área: Administrativa, educação, saúde - Fim das inscrições: 27/12/2012

MARANHÃO:

1. Prefeitura de Zé Doca - 767 vagas - Área: Administrativa, Educação, Segurança Pública, Operacional, Saúde - Salário máximo: R$ 3mil - Fim das inscrições: 29/12/2012

2. Prefeitura de Vargem Grande - 292 vagas - Salário máximo: R$1.681 - Fim das inscrições: 06/01/2013
PIAUÍ:

1. Secretaria de Educação e Cultura (SEDUC) - Área: professor - Salário máximo: R$851,85 - Fim das inscrições: 26/12/2012

BAHIA:

1. Prefeitura de Barra do Mendes - 47 vagas - Área: Operacional - Salário máximo: R$ 622,00 - Fim das inscrições: 28/12/2012

2. Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos (Cerb) - 161 vagas (em 11 municípios) - Área: Administrativa/ operacional - Salário máximo: R$ 3.513,70 - Fim das inscrições: 09/01/2013

PERNAMBUCO:

1. Sesc - 384 vagas - Área: Administrativa/ operacional - Salário máximo: R$ 3.459 - Fim das inscrições: 26/12/2012

CEARÁ:

1. Conselho Regional de Farmácia (CRF) - 68 vagas - Área: Administrativa/ Operacional - Salário máximo: R$ 2.236 - Fim das inscrições: 18/01/2013

2. Prefeitura de Brejo Santo - 1.222 vagas - Área: Educação, Saúde - Salário máximo: R$ 7.500 - Fim das inscrições: 20/01/2013

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro ?


Bilhões de pessoas em todo mundo celebram hoje o aniversário de Jesus Cristo. A verdade, entretanto, é que ele não nasceu num dia 25 de dezembro.  "A teoria mais forte atualmente é que a data tenha sido escolhida para se contrapor à principal festa religiosa dos romanos, do Sol Invencível, que se dava na noite do dia 24", afirma Valeriano Santos Costa, diretor da faculdade de Teologia da PUC-SP. Na data, os romanos celebravam o solstício de inverno, quando acontecia a noite mais longa do ano.
E não para por aí. O ano de nascimento de Jesus, que marca o início da contagem do nosso calendário - afinal, estamos a caminho do ano 2013 "depois de Cristo" - provavelmente está errado. "Os evangelhos não fornecem datas precisas, apenas indícios. E muitas variáveis devem ser consideradas, como a diferença de calendários adotados por judeus e romanos à época", afirma o historiador Julio Cesar Chaves, mestre em Ciências da Religião e pesquisador do cristianismo primitivo. "Tanto Lucas quanto Mateus relatam que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o que provavelmente situaria o nascimento entre os anos 6 e 4 a.C. (antes de Cristo)", diz. 
Segundo a tradição cristã, Maria teria dado à luz em Belém. Mas o local também é contestado por alguns estudiosos, como o teólogo americano John Dominic Crossan e o arqueólogo israelense Aviram Oshri. Belém, que fica na Judeia, é citada nos evangelhos de Lucas e Mateus, mas os especialistas dizem haver indicações de que ele teria nascido na Galileia, onde começou a pregar. O fato de ambos evangelhos situarem o nascimento em Belém é visto como uma tentativa de associar Jesus à profecia de Miqueias, segundo quem o messias esperado pelos judeus nasceria naquela cidade. 
Se nem data e local de nascimento estão livres de controvérsia, tampouco as imagens reproduzidas nos presépios mundo afora, com o menino na manjedoura recebendo a visita dos três reis magos, são encaradas por estudiosos como realidade. "As narrativas sobre o nascimento foram feitas três ou quatro gerações depois, quando as informações históricas e os testemunhos diretos já estavam perdidos", diz André Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos autores do livro "Jesus Histórico. Uma Brevíssima Introdução", da Klíne Editora. "O relato tem uma discussão de poder, de reis importantes vindo de longe prestar homenagem", completa. 
Sem detalhes claros sobre o nascimento de Cristo, há quem duvide de sua existência. Na opinião dos especialistas, entretanto, essas correntes apresentam mais motivações ideológicas do que históricas, uma vez que há, sim, provas da existência da Jesus. "Ele é tão histórico quanto o imperador Tibério, ou a maioria dos imperadores romanos. Se você vai colocar Jesus como ficção, tem que colocar boa parte da história antiga na linha da ficção. Do que não se tem provas científicas é de que ele seja o salvador. Aí entra a questão da fé", afirma Costa. 
"A quantidade de fontes antigas de períodos praticamente contemporâneos a Jesus que o mencionam é considerável - inclusive em obras não cristãs. Não faria sentido pensar que uma quantidade tão grande de fontes compostas quase ao mesmo tempo e por autores diferentes fizesse referência a uma pessoa que nunca existiu, ou que fosse fruto de uma invenção", diz Chaves. Segundo ele, a ideia segundo a qual Jesus seria uma invenção mítica surgiu por volta do século 18, e nenhum estudioso sério defende tal tese. "A quantidade de fontes antigas que mencionam Julio César, por exemplo, é muito menor do que as que mencionam Jesus. No entanto, nunca vi ninguém questionar a existência do primeiro", completa.
Estudar a vida de Cristo é um tema polêmico pois envolve  não só ciência, mas fé. Para Chevitarese, jamais existirá um retrato único dele. "É como um caleidoscópio. Existem inúmeros retratos de Jesus: no evangelho de João, Jesus é Deus; para Paulo, ele é o messias, mas não Deus. No fundo, Jesus é uma percepção de cada comunidade", conclui.A mais recente pesquisa sobre a vida de Jesus trata de um fragmento de papiro traduzido do copta - idioma usado por cristãos no Egito antigo - pela professora da Escola de Teologia de Harvard Karen King e cita Jesus dizendo "minha mulher". A própria historiadora reconhece que o documento, escrito cerca de quatro séculos após a morte de Cristo segundo suas estimativas, não prova que ele fosse casado, apenas que cristãos dos primeiros séculos acreditavam nisso. "E ninguém sabe ao certo se esse papiro é real ou uma farsa", ressalta Costa.
UOL

Indústria desembolsa R$ 7,5 bilhões por ano para bancar serviços públicos


Além de arcar com o peso excessivo da carga tributária sobre seus custos, a indústria se vê obrigada a desembolsar R$ 7,5 bilhões por ano para bancar serviços de saúde, previdência e assistência aos funcionários, cuja atribuição é do Estado. O custo desses serviços, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), eleva em 0,96% os preços do setor, prejudicando tanto o consumidor quanto o produto brasileiro, que perde espaço para a concorrência internacional.
"O problema é que o governo brasileiro arrecada muito e gasta mal o dinheiro dos impostos", diz o diretor do departamento de competitividade e tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, responsável pela pesquisa, que ouviu 1,2 mil empresas do setor.
O executivo argumenta que o País tem uma das cargas tributárias mais altas do mundo, mas não oferece serviços de qualidade ou suficientes, como contrapartida, na maioria das áreas. Diante desse quadro, os gastos com esses serviços acabam saindo do bolso do contribuinte, o que representa um peso extra na carga tributária.
"As empresas oferecem serviços que deveriam ser financiados com recursos tributários, porque consideram importante para melhoria na qualidade de vida e bem estar dos funcionários, o que resulta em melhor desempenho das atividades profissionais", ressalta Roriz Coelho.
Somente com planos de saúde, a indústria de transformação gasta R$ 6,44 bilhões anuais, o equivalente a 0,38% do faturamento do setor. Os serviços oferecidos pelas empresas também contemplam planos odontológicos, subsídios para aquisição de medicamentos e serviços diversos para prevenção de doenças, o que representa ônus de R$ 647 milhões por ano, ou 0,038% do faturamento.
As empresas do setor também arcam com despesas com planos de previdência privada, com intuito de complementar a aposentadoria da previdência social oficial (INSS) dos funcionários, e com auxílio creche e berçário. Esses gastos, no montante de R$ 354 milhões , correspondem a 0,02% do faturamento anual da indústria.
No total, os gastos com serviços de saúde, previdência e assistência atingem R$ 7,5 bilhões por ano, o que representa 0,44% do faturamento. Esse dinheiro, segundo a Fiesp, teria sido suficiente, por exemplo, para elevar o investimento do setor de 7,29% para 7,73% do faturamento em 2011, o que abriria espaço para a criação de 120 mil postos de trabalho na economia.
Impacto. O impacto do custo desses serviços varia consideravelmente no mundo. Um relatório da KPMG indica que o Brasil tem a maior taxa porcentual de custos trabalhistas não previstos em lei entre 14 países analisados (ver tabela). Esses custos incluem os gastos com plano de saúde, dentre outros.
No Brasil, esses benefícios representam 32,7% do custo de trabalho total, cuja média anual é de US$ 53,9 mil por trabalhador. Na Austrália, que tem a menor taxa entre os países pesquisados, a proporção é de 9,2% para um gasto total médio por trabalhador de US$ 103,7 mil por ano.
O diretor da Fiesp observa que, se paralelamente observarmos a carga tributária em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a brasileira é a quinta mais elevada na amostra da KPMG. "Logo, essa carga não é direcionada para atender adequadamente os serviços públicos que a sociedade brasileira necessita, fazendo com que as empresas paguem, por exemplo, planos de saúde para mitigar a deficiência estatal", diz Roriz Coelho.
A indústria de transformação respondeu por 33,9% do total da carga tributária em 2010, enquanto sua participação no PIB foi de apenas 16,2%, ressalta o executivo."O efeito disso é que 40,3% do preço dos bens industriais se deve a impostos."
Estadão


Luizianne Lins entrega à Câmara veto popular em defesa do Cocó


Nesta quarta-feira, 26, a prefeita Luizianne Lins vai apresentar à Câmara Municipal de Fortaleza, em solenidade no Paço Municipal, o projeto de veto popular que proíbe a construção de qualquer obra pública, exceto as de utilidade publica ou interesse social, ou de qualquer obra privada no âmbito da Poligonal do Parque do Cocó.
O documento de iniciativa popular foi entregue à prefeita pelo Movimento Veto Popular em Defesa do Cocó. O veto reúne assinaturas de 750 cidadãos e cidadãs de Fortaleza, que representam 5% dos eleitores do bairro Cocó. Na ocasião, ele será entregue ao presidente da Câmara, vereador Acrísio Sena, que posteriormente deverá convocar um referendo para o povo de Fortaleza decidir se concorda com a proposta.
A solenidade acontece a partir das 10h.
Diário do Nordeste

Tendência conservadora é forte no país, diz Datafolha


A maioria dos brasileiros é tolerante com a homossexualidade, mas é contra a liberação do uso de drogas. A maioria acha que a desigualdade social alimenta a pobreza, mas acredita que a maldade das pessoas é a principal causa da criminalidade.
Esse contraste entre posições liberais e conservadoras é uma marca da sociedade brasileira, de acordo com pesquisa nacional feita pelo Datafolha no último dia 13. Foram realizadas 2.588 entrevistas em 160 municípios.
Inspirado por uma metodologia adotada por institutos de pesquisa estrangeiros, o Datafolha submeteu os entrevistados a uma bateria de perguntas sobre assuntos polêmicos para verificar a inclinação das pessoas por valores liberais e conservadores.
Entre os temas explorados pelo levantamento, a questão que menos divide a sociedade brasileira diz respeito à influência da religião na vida das pessoas. Para 86%, crer em Deus torna as pessoas melhores. Só 13% acham que isso não é necessariamente verdadeiro, afirma o Datafolha.
A questão que mais divide os brasileiros, de acordo com a pesquisa, tem a ver com o papel dos sindicatos. Para 49%, eles são importantes para defender os interesses dos trabalhadores.
Mas 46% acham que eles servem mais para fazer política do que para representar seus filiados.
Para 61% dos entrevistados, parte da pobreza brasileira pode ser explicada pela falta de oportunidades iguais para que todos possam subir na vida. Para 37% o problema é a preguiça de pessoas que não querem trabalhar.
A desigualdade é o fator principal na opinião dos mais jovens, e uma explicação menos convincente para os mais velhos. Na região Sul do país, 50% acham que a falta de oportunidades é o problema, e 48% culpam a preguiça.

Folha

Brasil assumirá novo mandato na Comissão de Construção da Paz, da ONU


O Brasil foi reconduzido na segunda-feira (24), por aclamação, para mais um mandato de dois anos no CCP (Comitê Organizacional da Comissão de Construção da Paz) das Nações Unidas, informou nesta terça-feira (25) o MRE (Ministério das Relações Exteriores).

Criada em 2005, a CCP tem como principal objetivo auxiliar os países recém-saídos de conflitos armados a alcançarem estabilidade política e econômica, e o Comitê Organizacional, composto por 31 países, estabelece as diretrizes de atuação da CCP.
O Brasil é membro do Comitê Organizacional desde que a Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), realizada em 20 de dezembro de 2005, criou o colegiado, composto por sete nações escolhidas pelo Conselho de Segurança (China, Colômbia, França, Marrocos, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos); sete países eleitos pelo Conselho Econômico e Social (Egito, Chile, República da Coreia, Ruanda, Espanha, Ucrânia e Zâmbia); cinco dos principais contribuintes para os orçamentos das Nações Unidas (Canadá, Holanda, Japão, Noruega e Suécia); cinco dos principais fornecedores de militares para as missões da ONU (Bangladesh, Índia, Nepal, Nigéria e Paquistão); e sete membros eleitos pela assembleia geral da ONU (Brasil,. Benin, Croácia, Indonésia, El Salvador, Tunísia e Uruguai.

No Twitter, Requião diz que Joaquim Barbosa é “petista primitivo”


O senador Roberto Requião (PMDB-PR) usou o Twitter hoje para, mais uma vez, atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e, particularmente, o seu presidente, Joaquim Barbosa. Requião, que há algum tempo vem alertando para deficiências que considera existirem no processo de nomeação dos ministros do Supremo, desta vez não poupou nem o PT.
“Joaquim Barbosa é um petista primitivo, em estado puro. Faz com o PT o que os petistas fizeram no passado. Moralismo udenista”, twitou o senador paranaense no fim da tarde desta terça-feira (25/12).
Não é a primeira vez que o suposto “moralismo” petista de outrora é atacado por um político de alcance nacional. O ex-governador fluminense Leonel Brizola, por exemplo, gostava de usar uma frase para atacar os petistas, que disputavam com ele a primazia entre a esquerda nos anos 1980. “O PT é a UDN de macacão”, afirmava Brizola.
Antes de comparar Barbosa ao moralismo petista, Requião também usou o Twitter para defender mudanças no processo de nomeação dos ministros do Supremo. “As revelações sobre os artifícios de um ministro para chegar ao STF nos levam ou não a necessidade de modificarmos o processo de nomeação?”, atacou o senador, no início da tarde.
Brasil 247

Em novo capítulo de crise política, Natal está sem prefeito



Neste Natal, ninguém ocupa a cadeira de prefeito na capital do Rio Grande do Norte. O cargo ficou vago depois que o vice-presidente da Câmara Municipal, Ney Lopes Jr. (DEM), afastou-se nesta segunda-feira (24) por determinação da Justiça.

Esse é um novo capítulo de uma crise política que atinge a cidade desde que uma decisão judicial afastou a prefeita Micarla de Sousa (PV), em outubro, após denúncias de desvios de recursos dos cofres públicos.
No lugar dela havia assumido o vice-prefeito, Paulinho Freire (PP). Ele renunciou em dezembro para ser diplomado como vereador para a legislatura de 2013.
O próximo na linha sucessória seria o presidente da Câmara Municipal, Edivan Martins (PV). Mas ele abriu mão da prefeitura porque, mesmo não reeleito vereador oficialmente, espera que a Justiça atenda um pedido de recontagem dos votos e permita sua permanência no Legislativo no próximo ano.
Lopes Jr. assumiu a prefeitura no dia 13. O Ministério Público questionou a posse, por entender que o presidente da Câmara não pode decidir se quer ou não cumprir as regras de sucessão.
O desembargador Amaury Moura Sobrinho concordou com o Ministério Público e determinou, na sexta-feira (21), o afastamento dele.
Só que Edivan Martins anunciou nesta segunda-feira (24) a renúncia da presidência da Câmara. "Passei a ser o presidente e estou apto a assumir a prefeitura", disse Ney Lopes Jr à reportagem. "Mas, antes que eu assuma, preciso que o desembargador reconheça a renúncia."

PAGAMENTOS E LIXO

Lopes Jr. disse esperar que o reconhecimento ocorra nesta quarta. Segundo ele, a falta de prefeito vai adiar o pagamento de servidores, a assinatura de convênios com o governo federal e a negociação com empresas de limpeza --a coleta de lixo na cidade está prejudicada por atrasos em repasses.
Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça negou pedido de Micarla para reassumir a prefeitura.

Folha

Mensagem de Natal de Dilma destaca feitos do governo no ano


A presidente Dilma divulgou na manhã desta terça-feira (25) uma mensagem de Natal aos leitores da coluna Conversa com a Presidenta, publicada semanalmente pela Presidência. Nela, a presidente comenta que este momento é de festa e de reflexão.

No texto, é destacado o avanço na área social que o governo alcançou. Apenas em 2012, 16,4 milhões de brasileiros foram tirados da miséria, segundo Dilma. O crescimento nos postos de trabalho também foi lembrado. Até novembro deste ano, 1,77 milhão de novos postos haviam sido gerados.
Outros programas também foram lembrados no texto. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) foi destacado por meio dos investimentos na casa dos R$ 386 bilhões até setembro.
O Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego) e o Ciência sem Fronteiras tiveram seu lugar especial na mensagem. Porém, a presidente declarou que ainda há muito que fazer na área da educação.
Dilma encerra o texto se dizendo otimista, relembrando os desafios trazidos pela crise internacional, e desejando um ano novo melhor a todos os brasileiros.
R7