segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Médica se recusa a atender um policial armado

Uma médica que trabalha em  Mulungu, no Maciço de Baturité, se recusou a aplicar uma injeção em um soldado da Polícia Militar por ele estar portando uma arma de fogo. O fato ocorreu nesta segunda-feira (15), dentro de um hospital público, e movimentou as redes sociais com protestos e comentários acerca da polêmica sobre o uso da arma de fogo em locais públicos e particulares.O soldado teria ido até o hospital para tomar uma injeção, mas a médica informou que só iria atendê-lo se deixasse a arma em outro local. O motivo seria o constrangimento causado pela presença de uma pessoa armada dentro do consultório. O comandante da área foi até o local e pediu explicações acerca do caso.

Nas redes sociais, a profissional divulgou "Meu direito de me recusar a atender um paciente em uma situação que me deixe desconfortável. Armas versus o direito e o dever de portar a arma dele em serviço. Pedi ao policial para deixar a arma com algum colega e pelo semblante não gostou, mas voltou sem a arma. Daqui a pouco entra o comandante que me interroga sobre o motivo e respondi que me deixava extremamente desconfortável, daí só entendia que dois homens grandes na minha frente e um deles interrogando o motivo do meu desconforto e tentando me convencer que estão a servigo da gente e da população. Eu sei, mas não muda o fato que eu fico nervosa e o coração vai a mil. Depois do interrogatório e discurso atendi o policial sem a arma", publicou no Facebook.

Procurada pela reportagem, a médica informou que não pretendia comentar sobre o caso, pois não se trata de um problema referente ao porte de arma, mas referente a uma questão pessoal de ficar desconfortável com a arma de fogo dentro de um ambulatório pequeno.De acordo com informações do Relações Públicas da Polícia Militar do Estado do Ceará, tenente-coronel, Fernando Albano, o comando da PM poderá se pronunciar sobre o caso na terça-feira (16).

DN

Projeto destina ao SUS dinheiro arrecadado com fiança por prisões no trânsito

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7262/14, que destina ao Fundo Nacional de Saúde os recursos arrecadados com pagamento de fianças para liberação de prisão decorrente de infrações de trânsito. Na opinião do autor do projeto, deputado Roberto Britto (PP-BA), “nada mais justo do que converter as punições pecuniárias impostas aos infratores em recursos destinados ao Sistema Único de Saúde”.

“Se não conseguimos educar o enorme contingente de motoristas infratores por meio das sanções, podemos pelo menos transformar uma parte de suas ações em algo útil para a população brasileira”, afirma Roberto Britto.
De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, somente em 2011, o País registrou 155 mil internações no SUS relacionadas a acidentes de trânsito. Essas ocorrências, segundo o estudo, geraram custo de R$ 200 milhões.
O projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB - Lei 9.503/97). Atualmente, o código determina que a receita de multas de trânsito seja aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização, educação de trânsito e tratamento de vítimas de acidentes de trânsito.
Agência Câmara

Vem aí ! Pesquisa Datafolha para o Governo do Ceará

Foi registrado nesta segunda-feira, 15 , no Tribunal Superior Eleitoral mais uma pesquisa para Governo do Ceará. A empresa Datafolha foi contratada pelo grupo O Povo e estará entre os dias 18 e 19 de setembro realizando a pesquisa em algumas cidades do Estado.
O Datafolha foi contratado pelo valor de R$ 110.148,00  e entrevistará 1200 pessoas. No questionário apresentado além do governo, será perguntado ao eleitor a sua intenção de voto para presidente e senador.
A divulgação irá acontecer no dia 20 de setembro. Clique aqui e veja o questionário.

Justiça proíbe Isto É de veicular matéria que relaciona Cid com escândalo da Petrobras

Quem defende o poder do Judiciário de retirar informações de circulação diz que não se trata de censura. Censura, dizem, seria se a proibição fosse prévia. Agora, o debate vai esquentar, uma vez que a juíza Maria Marleide Maciel Queiroz, de Fortaleza, determinou que a edição desta semana da revista IstoÉ seja impedida de circular, ou, caso já tenha sido distribuída, seja recolhida.  A magistrada quer impedir que a revista “veicule fatos desabonadores” ao governador do Ceará, Cid Gomes (Pros). Caso desobedeça a ordem, a revista pagará multa de R$ 5 milhões. O caso corre sob segredo de Justiça.
Cid Gomes foi à Justiça depois de ter recebido o seguinte e-mail da reportagem da IstoÉ: “Obtivemos novos nomes citados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em seu depoimento de delação premiada. O nome do governador Cid Gomes integra a lista de autoridades que, segundo Costa, recebiam favorecimento financeiro e participavam da rede de tráfico de influência investigada no âmbito da operação lava jato [da Polícia Federal]”. Em seguida a revista faz duas perguntas. “O governador tinha relações próximas com Paulo Roberto Costa?” e “diretórios partidários liderados por Cid Gomes receberam recursos de empreiteiras envolvidas no esquema da lava jato?”.
Em sua petição, Gomes afirma que os fatos a que a IstoÉ teve acesso são falsos e que a investigação ainda não terminou e corre sob sigilo processual. A revista, portanto, estaria pronta a divulgar informações que, segundo Gomes e seus advogados, não poderia, já que são sigilosas. A publicação desses fatos, diz a petição, “além de ferir de morte a honra pessoal do requerente, causarão danos irreversíveis à sua carreira política, reconhecidamente pautada na ética e na moralidade”.
A juíza Maria Maciel Queiroz é titular da 3ª Vara de Família de Fortaleza, mas, como esteve de plantão no fim de semana dos dias 13 e 14 de setembro, foi sorteada para cuidar do caso. E concordou com Cid Gomes, proibindo a revista de circular. Quem representará a editora Três Editorial, responsável pela publicação da IstoÉ, é o advogado Alexandre Fidalgo, do EGSF Advogados. Ele informa que tomará as medidas cabíveis para reverter a situação.
“Entendo que a veiculação de seu nome com os fatos ligados à operação lava jato poderá lhe causar dano irreparável ou de difícil reparação, vez que exerce um cargo público da mais alta relevância, governador do estado do Ceará”, escreveu a juíza, na liminar. E continuou: “O autor encontra-se na iminência do perigo de ver o seu nome envolvido em uma situação cuja futura ação apreciada pelo Poder Judiciário, ante ser notório que os fatos ainda estão em fase de investigação tramitando em segredo de Justiça”.
A decisão segue no sentido contrário do que já foi afirmado pelo Supremo Tribunal Federal, de que o segredo de Justiça não alcança a imprensa, que deve ter acesso a informações por dever de ofício. O entendimento foi firmado no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 130, que discutiu a constitucionalidade da hoje cassada Lei de Imprensa, e reafirmado pelo ministro Celso de Mello, decano do STF, em caso semelhante, envolvendo a ConJur.
A juíza Maria Maciel já traz uma resposta pronta para esse tipo de questionamento em sua decisão. “É assente que o direito a imagem e a honra é inviolável. Nem precisaria estar escrito, mas o constituinte de 1988 fez questão de trazer no inciso X do artigo 5º da Carta da República. E que não se queira falar em liberdade de imprensa e direito à informação. No caso, não houve nem a propositura da denúncia pelo Ministério Público, estando a matéria em fase de apuração, investigação, a qual deve deter a melhor descrição e sigilo. Afinal, nenhum direito, mesmo que fundamental, é absoluto.”
Com base nesses argumentos, ela determina “que a Três Editorial se abstenha de divulgar, veicular a revista IstoÉ, ou qualquer outra, que em seu bojo contenham qualquer notícia relacionada à pessoa do requerente, em relação ao depoimento de Paulo Roberto Costa (foto) ou qualquer outro fato que diga respeito à operação lava jato e que possa envolver direta ou indiretamente o requerente, Cid Gomes”. Caso a revista descumpra a ordem, terá de pagar multa de R$ 5 milhões.

Por Pedro Canário

Cid Gomes lança nota sobre suposto envolvimento no escândalo da Petrobras


O governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), enviou à imprensa, na tarde desta segunda-feira (15), nota em que se posiciona em relação à matéria publica na revista ISTOÉ desta semana, a qual afirma que o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa, em delação premiada à Polícia Federal, incluiu o nome de Cid na lista dos supostos beneficiados no esquema de superfaturamento de contatos com a Petrobras.    

Após garantir à revista que não sabia quem era e que nunca havia estado com o delator, o chefe do Executivo cearense foi mais cauteloso e especificou que nunca havia tido nenhum contato pessoal com o ex-diretor, mas sim, contatos institucionais. Com isso, Cid justificou as fotos em que aparece ao lado de Paulo Roberto Costa, quando da reunião de negociação para a implantação da Refinaria Premium II e do lançamento da Pedra Fundamental da refinaria.  

“Não tenho, nem nunca tive, qualquer envolvimento nem qualquer tratativa pessoal com o citado ex-diretor da Petrobras, muito menos qualquer conversa indecente ou corrupta. Todo o meu relacionamento com a Petrobras sempre foi institucional”, disse.

Também em nota, Cid Gomes voltou a dizer que está sendo vítima de um golpe articulado por adversários políticos que visam enfraquecê-lo neste momento de disputa eleitoral e afirmou que está processando a revista ISTOÉ por calúnia, difamação e danos morais. 


Leia, abaixo, a nota enviada por Cid Gomes à imprensa:
 
Em respeito à opinião pública cearense e brasileira, a propósito de infamante citação de meu nome, sem qualquer fundamento ou base, em matéria relativa ao chamado escândalo da Petrobras na edição desta semana da Revista IstoÉ, esclareço:

 1. Estou processando a citada revista por calúnia, difamação e por dano moral por ter abrigado clara armação criada por meus adversários, visando interferir na disputa eleitoral no Ceará;

 2. Não tenho, nem nunca tive, qualquer envolvimento nem qualquer tratativa pessoal com o citado ex-diretor da Petrobras, muito menos qualquer conversa indecente ou corrupta. Todo o meu relacionamento com a Petrobras sempre foi institucional;

 3. Esta clara fraude envolvendo o meu nome em véspera de eleição repete prática imunda que já tive de enfrentar quatro anos atrás, quando da publicação de invenções envolvendo meu nome e o nome do meu irmão, Ciro Gomes, que se revelaram completamente falsas;

 4. O Brasil não suporta mais assistir a corrupção impune nem pode dar aos malfeitores e ladrões do dinheiro público o prêmio da impunidade, senão chegaremos ao fundo do poço em que os salafrários reinarão e ainda se sentirão autorizados a enlamear a honra de quem faz da vida pública uma prática decente. É o caso presente e a justiça tem a obrigação, de, celeremente, achar e punir os culpados.

 Fortaleza, 15 de setembro de 2014
 Cid Gomes
 Governador do Estado do Ceará

Ceará News 7

Juiz condena ex-prefeito do Crato a devolver R$ 81,8 mil aos cofres públicos

O ex-prefeito do Município do Crato, José Aldegundes Muniz Gomes de Matos, foi condenado a devolver R$ 81.851,56 aos cofres públicos. Além disso, teve decretada a indisponibilidade dos bens para garantir o ressarcimento.

A decisão, publicada no Diário da Justiça Eletrônico dessa sexta-feira (12/09), é do juiz José Batista de Andrade, titular da 1ª Vara Cível do Crato, a 504 km de Fortaleza.
Segundo os autos (nº 26060-03.2010.8.06.0071/0), o Município do Crato ajuizou ação civil pública contra José Aldegundes, alegando que o ex-gestor causou prejuízo de R$ 140.212,30 ao erário, no exercício de 1992, conforme apurou o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).


Entre as irregularidades estão a retenção incorreta do imposto de renda incidente na fonte, no valor de R$ 3.422,41; saldo disponível de R$ 44.271,43 para o exercício de 1993, demonstrado no Balanço Geral, incompatível com a realidade; construção de Praça no Balneário da Nascente, com diferença de R$ 22.635,96; e construção das fundações do Centro de Zoonoses, com diferença de R$ 16.432,43.

Em função disso, o ente público requereu a devolução dos valores e a indisponibilidade dos bens do ex-prefeito. Na contestação, José Aldegundes defendeu que seria necessário realizar perícia contábil para constatação de eventual débito e real valor decorrentes da decisão do TCM.

Ao julgar o processo, o magistrado constatou que a soma dos valores, decorrente dos itens onde o TCM encontrou irregularidades totaliza R$ 98.283,99 e não R$ 140.212,30 como informado na inicial. “Além disso, a irregularidade consistente na construção das fundações do Centro de Zoonoses, com uma diferença de R$ 16.432,43, foi sanada por ocasião do Recurso de Reconsideração nº 7701/94”.

Ressaltou, ainda, que “o pedido de realização de perícia feito pelo promovido não deve ser acolhido porque ao Poder Judiciário não cabe revisar valor de débito imputado a ex-prefeito por Tribunal de Contas, se atendido o devido processo legal administrativo”, conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Por isso, determinou o pagamento de R$ 81.851,56, devidamente corrigido, a partir do evento danoso, além de decretar a indisponibilidade dos bens.

tjce

Prazo para substituição de candidatos termina nesta segunda

Termina nesta segunda-feira, 20 dias antes das eleições, o prazo para partidos ou coligações substituírem, junto à Justiça Eleitoral, candidatos a cargos majoritários (presidente da República, governador e senador). Para os candidatos a deputado federal, estadual e distrital, o prazo final foi dia 6 e agosto. 

A troca de candidatos ocorre quando o registro eleitoral é cancelado, indeferido por irregularidades, quando o político renuncia ou é considerado inelegível pela Justiça. A única exceção é para os casos de morte, quando ele pode ser substituído em até 10 dias após o falecimento. 

Conforme norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é de responsabilidade dos partidos ou coligações a ampla divulgação do fato determinante da substituição.

Na última semana três candidatos a governador saíram da disputa após terem os registros barrados pela Justiça Eleitoral: José Riva (PSD), Mato Grosso, Neudo Campos (PP), que concorria ao governo de Roraima e José Roberto Arruda (PR), que era candidato ao governo do Distrito Federal.


Agência Brasil

Eleições 2014: doações de campanha somam R$ 1 bi

Os 19 maiores financiadores de campanha respondem por metade do valor doado até agora por empresas e indivíduos na eleição deste ano. As contas de partidos, comitês e candidaturas em todo o País receberam desses 19 grupos privados R$ 522 milhões do total de R$ 1,040 bilhão vindo de contribuições de pessoas físicas e jurídicas até agora.
Esses valores são todos de origem privada e calculados após levantamento que elimina distorções ou eventuais erros cometidos pelas candidaturas. Somando-se o que vem do Fundo Partidário, cuja origem são recursos públicos, o dinheiro que circulou até agora nas campanhas supera R$ 1,138 bilhão. E isso é só o começo. O montante de R$ 1,040 bilhão refere-se ao que foi declarado por candidatos a presidente, governador, senador e deputado federal e estadual ou distrital até 6 de setembro. Como se trata de uma prestação de contas parcial, não é possível comparar com o que foi arrecadado na eleição de quatro anos atrás.
A concentração das doações é significativa. São quase 29 mil doadores até agora, mas 2 de cada 3 reais arrecadados pelas campanhas vieram dos 100 maiores doadores. Sozinho, o maior deles, o Grupo JBS, doou até agora R$ 113 milhões, ou 11% do total doado. Dona de marcas como Friboi, Swift e Bertin, o grupo tem outras empresas que também doaram, como Seara e Flora Higiene-Limpeza.
O PT foi o partido que mais recebeu da JBS: R$ 28,8 milhões - ou 1 de cada 4 reais doado pela empresa. O PSD ficou em segundo lugar, com R$ 16 milhões, e o PMDB, em terceiro, com R$ 14 milhões. Entre todos os candidatos, a maior beneficiada pelas doações da JBS foi a presidente Dilma Rousseff.
O setor de alimentação tem uma outra grande doadora. O grupo Ambev - dono de marcas como Brahma, Antarctica e Skol - aparece em quarto lugar no ranking, com R$ 41,5 milhões doados. O dinheiro foi recebido principalmente por candidatos e comitês do PMDB (R$ 12 milhões), PT (R$ 11 milhões) e PSDB (R$ 8 milhões). O setor financeiro tem duas das 10 maiores doadoras. O grupo Bradesco está em sexto, somando R$ 30 milhões em contribuições vindas de empresas como Bradesco Vida e Previdência, Bradesco Saúde e Bradesco Capitalização, entre outras. O conglomerado deu, até agora, R$ 9,4 milhões para o PSD, R$ 8,7 milhões para o PT, R$ 6,7 milhões para o PMDB e R$ 5,2 milhões para o PSDB.
O banco BTG Pactual e sua administradora de recursos doaram R$ 17 milhões e estão em décimo lugar na classificação geral. PT e PMDB foram os beneficiários de quase 80% desse dinheiro.
O protagonismo desses dois bancos e a atuação de outras empresas do setor que costumam colaborar financeiramente com as campanhas políticas não chega a superar o destaque das empreiteiras na lista de doações para partidos, comitês e candidaturas. Juntas, as construtoras contribuíram com quase R$ 300 milhões, ou 30% do total arrecadado até agora.
Dos dez maiores doadores da atual campanha, cinco são grupos empresariais que tiveram origem no ramo da construção. São os casos da OAS (2.º maior), Andrade Gutierrez (5.º lugar), UTC Engenharia (7.º), Queiroz Galvão (8.º) e Odebrecht (9.º). Os valores foram agregados por grupo econômico e incluem subsidiárias de outros setores, como energia.
Segunda colocada no ranking dos maiores contribuintes com os políticos, a Construtora OAS acumula R$ 66,8 milhões em doações. O PT ficou com quase metade desse dinheiro, ou R$ 32 milhões. O restante foi dividido entre PMDB, PSDB e PSB, entre outras legendas.
A Andrade Gutierrez doou R$ 33 milhões, divididos quase que exclusivamente entre PT (R$ 16 milhões) e PSDB (R$ 13 milhões). A UTC deu R$ 29 milhões (R$ 13 milhões para petistas), a Queiroz Galvão doou R$ 25 milhões (PMDB recebeu R$ 7 milhões), e o grupo Odebrecht, R$ 23 milhões, principalmente para PT, PSDB e DEM. O terceiro maior doador é do setor de mineração. O grupo Vale doou cerca de R$ 53 milhões até agora, por meio de uma série de empresas. Dois partidos se destacam entre os beneficiários de suas doações: PMDB (R$ 20,6 milhões) e PT (R$ 14,5 milhões). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Escute na íntegra, a entrevista de Eunício Oliveira na Verdinha AM

O candidato ao Governo do Estado, Eunício Oliveira (PMDB), defendeu a realização de concurso público para a área de Saúde em entrevista no Programa Paulo Oliveira, nesta segunda-feira (15). Durante esta semana, a Rádio Verdes Mares entrevista todos os candidatos ao Governo, a partir das 8h.
O senador também criticou as terceirizações que acontecem no sistema de saúde do Ceará. “Fizeram hospitais e não botaram para funcionar. Nós precisamos de 12 mil profissionais de saúde. Por que não faz esse concurso público? Até porque nós precisamos saber qual é essa empresa, quem são as pessoas que estão por trás dessa empresa que está contratando esses 12 mil profissionais terceirizados, escondidos, que não aparecem quem são os donos”, afirmou o candidato.

Escute a entrevista na íntegra:


Eunício também teceu críticas ao secretário de Saúde de Fortaleza, Ciro Gomes. “Não sei qual o interesse do secretário em me xingar, porque ele está preocupado com a obra e eu estou preocupado com o resultado dessa obra. Aí chega aqui e querem fazer um teatro de ópera. As pessoas estão morrendo de sede, estão morrendo nas filas dos hospitais. Um secretário que não dá um dia de serviço, que não vai, que xinga senhoras nas filas quando elas reclamam que a saúde não presta”, afirma.
As propostas apresentadas pelo candidato na área foram a construção de um hospital na região Jaguaribana, além de outro na Região Metropolitana. “Para desafogar o IJF”, afirmou. Eunício também criticou a obra do aquário, mas afirmou não ser contra ela. “A única obra hídrica do Ceará é o aquário, que custa R$ 1,1 milhão. Eu não esto dizendo que ela não pode existir, mas não é prioridade pra quem ta morrendo de sede”, relata.
Eliane Novais (PSB) será a próxima candidata a ser entrevistada nesta terça-feira (16), no Programa Paulo Oliveira, da Rádio Verdes Mares.

Verdinha AM

Invasores acessam rede da residência de Eunício e mudam nome da conexão wi-fi para Camilo 13


O senador Eunício Oliveira (PMDB) foi surpreendido neste final de semana com a mudança no nome da rede wi-fi de sua residência em Fortaleza. Os invasores acessaram o servidor central no qual é distribuída a internet e mudaram o nome da conexão para Camilo 13, em alusão a Camilo Santana, concorrente do peemedebista na disputa pelo Governo do Ceará. A prática é bastante utilizada por usuários que buscam redes desprotegidas para "pegar emprestada" a banda larga disponível.


Segundo especialistas, o problema é que, uma vez conectados à rede doméstica, eles também podem ter acesso aos computadores, discos rígidos e impressoras compartilhadas. Por esse motivo, o senador Eunício Oliveira já solicitou investigação da Polícia Federal para descobrir os autores da invasão.


Redes desprotegidas


Devido ao grande número de redes wi-fi disponíveis, é comum encontrar conexões liberadas e de fácil acesso. Existem aplicativos (apps) de celulares que até localizam redes desprotegidas e fornecem a senha para o usuário. A sugestão é contratar profissionais habilitados para habilitar protocolos de segurança que impedem o acesso de invasores.

Ceará News 7

Patricia Poeta vai deixar o JN; Renata Vasconcellos assume a bancada

A partir da esquerda: Patricia Poeta, Renata Vasconcellos e Poliana Abritta (Foto: Globo/João Cotta; TV Globo/Estevam Avellar; TV Globo/Zé Paulo Cardeal)

A jornalista Patricia Poeta vai deixar o Jornal Nacional no dia 3 de novembro, após três anos na bancada do telejornal ao lado de William Bonner, informa a TV Globo em comunicado divulgado nesta segunda-feira (15). Sua substituta será Renata Vasconcellos, atualmente no Fantástico, que passará a ser apresentado por Poliana Abritta. Tadeu Schmidt continua no programa dominical.
"Estou para completar 15 anos no jornalismo da Globo. E, agora, terão sido três anos maravilhosos, inesquecíveis no Jornal Nacional. Quando aceitei com muita alegria o convite para ancorar o JN, propus esse prazo", afirma Patricia na nota, que destaca o conclave e a eleição do Papa Francisco, as manifestações de junho de 2013, a Copa do Mundo no Brasil e as próximas eleições como alguns de seus principais trabalhos à frente do Jornal Nacional.
De acordo com o comunicado, Patricia vai se dedicar nos próximos meses a um novo projeto, a ser desenvolvido, na área de entretenimento da TV Globo.
"Acreditava, então, que estar na bancada do mais importante telejornal brasileiro seria uma experiência única, enriquecedora, algo que me aprimoraria de uma maneira sem igual. Foi exatamente o que aconteceu", continuou ela.
"Agora, parto feliz para começar a desenvolver um novo projeto, no entretenimento, algo com que sempre sonhei e para o qual procurei estar preparada. Sempre vi a televisão como um espaço maior para propor e realizar ideias. É exatamente isso que estou fazendo agora."
Nova titular
A nova titular do Jornal Nacional, Renata Vasconcellos, divide a apresentação do Fantástico desde o ano passado com Tadeu Schmidt. Ela começou na Globo News. Depois, passou 11 anos como âncora do Bom Dia Brasil. Primeiro, ao lado de Renato Machado. Depois, de Chico Pinheiro.
Na nota, ela comenta a mudança: "Estar ao lado de William Bonner no 'Jornal Nacional' é uma honra e uma alegria imensa. Sou jornalista por formação e vocação. Todos esses anos na Globo News, no 'Bom Dia Brasil’' e, agora, no 'Fantástico' me deram a certeza de que o telejornalismo é o que me atrai, é a minha paixão, é o que sei fazer. E poder exercê-lo no jornal mais importante da TV brasileira é algo que me traz ao mesmo tempo uma alegria imensa, pelo reconhecimento do meu trabalho, mas também muita responsabilidade. Conto com o apoio de todos para honrar esse compromisso que assumo agora".
Já Poliana Abritta está há 17 anos na Globo. Durante a maior parte desse período, trabalhou em Brasília, com destaque para as coberturas políticas e econômicas. Além disso, foi âncora do "Globo Mar" e apresentadora do "Jornal Hoje" aos sábados. No "Jornal da Globo", foi substituta de Christiane Pelajo nas férias da jornalista.
"Apresentar o 'Fantástico', fazer reportagens e entrevistas para o programa é algo que deixaria qualquer jornalista honrado. O 'Fantástico' é a revista eletrônica que há anos seduz os brasileiros, líder absoluto de audiência pela qualidade do que leva ao ar todos os domingos", disse Poliana.
"Fazer parte, agora, da história do programa é algo que me fascina. Vou estar ao lado do Tadeu, com quem fiz faculdade em Brasília, um amigo querido e antigo. Conheço toda a equipe do programa e isso, se não diminui a minha responsabilidade, ao menos, me dá mais confiança para enfrentá-la. Estou honrada e imensamente feliz."  G1

UFC abre concurso para professor; remuneração chega a R$ 8,3 mil

Universidade Federal do Ceará (UFC) está com inscrições abertas para concursos que tem por objetivo a contratação de professores-adjuntos para as áreas de Biologia, Direito, Ciências da Informação e Psicologia. Todas as oportunidades para campi em Fortaleza.
As inscrições podem ser efetuadas a partir desta segunda-feira (15) até o dia 14 de outubro de 2014, nas secretarias dos departamentos detentores das vagas nos seguintes locais e horários: Departamento de Biologia: das 08 às 11 e das 14 às 17 horas; Departamento de Direito Privado: das 08 às 11 e das 18 às 21h; Departamento de Ciências da Informação: das 08 às 11 e das 14 às 17h; Departamento de Psicologia: das 08 às 11 e das 14 às 17h. A taxa cobrada pela participação é de R$ 208.
O regime de trabalho será de Dedicação Exclusiva, em jornadas semanais de 40 horas, para recebimento de remuneração mensal no valor de R$ 8.344,64, composta por vencimento básico e retribuição de titulação. Além da graduação específica na área de atuação, também é exigido do interessado, título de Mestre e Doutor, conforme a vaga pretendida. Confira edital.
Tribuna do Ceará