quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Políticos experientes se candidatam ao cargo de vereador


O cargo de vereador é para iniciantes na política, certo? Nem sempre. Alguns nomes que já ocuparam posições de comando como prefeitos, governadores ou ministros - vários deles bem conhecidos do eleitorado - disputam agora uma vaga na Câmara Municipal. Segundo eles, no entanto, a corrida pelo cargo eletivo mais baixo da cidade não significa um retrocesso na carreira. É o que endossa Cesar Maia (DEM), que já foi prefeito do Rio de Janeiro por três mandatos e, nestas eleições, concorre ao cargo de vereador onde construiu sua trajetória política.
- O vereador das grandes cidades tem muito mais poder do que o deputado estadual e mais poder local do que o próprio deputado federal - justifica.
Cesar Maia alega que é preciso abrir espaço para as novas gerações, como o seu filho Rodrigo Maia (DEM), aspirante ao mesmo cargo ocupado pelo pai por 12 anos. O veterano carioca, de 67 anos, afirma que sua principal ambição é ajudar as forças do DEM e do PSDB a voltarem ao governo federal em 2014. Quanto a próximos cargos eletivos, ele prefere não se antecipar.
- No Brasil, quem participa de uma eleição pensando na seguinte tropeça. O próprio patamar de votação será um indicador de futuro. Isso, só saberei no dia 8 de outubro - diz Cesar Maia.
Outro veterano a concorrer a uma cadeira na Câmara Municipal, só que a de Salvador, é Waldir Pires (PT-BA), ex-ministro da Previdência Social, da Defesa e da Controladoria-Geral da União (CGU), além de ex-governador da Bahia. Aos 85 anos, Pires acredita que sua boa saúde ainda permite que ele contribua para a comunidade local. No entanto, tem dúvida se os eleitores de Salvador têm conhecimento de sua candidatura.
- Quando nós passamos dos 80 anos, praticamente recebemos uma censura por estar pleiteando alguma coisa. Fora de qualquer vaidade, a minha iniciativa foi absolutamente individual dentro do partido, que aceitou a minha candidatura, mas não me diferenciou de qualquer outro vereador quanto ao tempo de campanha na televisão. Nem para revelar a minha experiência de vida - lamenta Waldir Pires.
Ex-governador do Mato Grosso do Sul por dois mandatos (1999 e 2003), Zeca do PT, de 62 anos, também disputa agora uma vaga de vereador na capital, Campo Grande. Ele afirma que sempre se candidatará ao cargo que o partido considerar melhor.
- Não acho que me candidatar a vereador é um passo atrás. Não tenho projeto pessoal, não tenho política como profissão - afirma ele, que é um dos fundadores do partido no estado - Só cheguei aonde cheguei por causa da militância do partido e do apoio do povo. O PT precisa se fortalecer na Câmara Municipal de Campo Grande, por isso estou me dispondo ao cargo.
A estratégia da legenda foi lançar a candidatura do deputado federal e sobrinho de Zeca, Vander Loubet, à Prefeitura de Campo Grande, dominada há duas décadas pelo PMDB. Enquanto isso, o tio aproveita sua popularidade para garantir mais cadeiras para o partido na Câmara.
Até Orlando Silva (PC do B), ex-ministro do Esporte, está na corrida por uma vaga de vereador em São Paulo. Segundo o candidato, que tem como temas principais de campanha a educação e o esporte, este é um bom momento para disputar uma eleição - a primeira de sua trajetória.
- Faço política desde os 15 anos, no colégio. Política, para mim, é vocação. Achei importante trazer meu nome para a candidatura em São Paulo. Acredito que posso acrescentar muito nesta cidade onde moro há 20 anos - conta o baiano - Nunca disputei cargo em uma eleição. Senti que agora era a hora.
Quanto às denúncias de corrupção que o levaram a sair do ministério em outubro de 2011, Silva afirma não ter receio de que elas sejam um empecilho para uma boa votação nas urnas.
- A Comissão de Ética arquivou as denúncias de corrupção por falta de provas. Aonde eu vou, encontro solidariedade das pessoas, que dizem que eu fui vítima de uma injustiça. Então, acho que isso não vai atrapalhar minha campanha - aposta ele - Não penso em outras ambições políticas. Agora, o que eu quero é me eleger e me tornar o melhor vereador de São Paulo, tarefa difícil.
Também miram o cargo de vereador outros políticos de destaque, como Raul Jungmann (PPS), que foi ministro da Reforma Agrária, e Andrea Matarazzo (PSDB), ministro-chefe da Secretaria de Comunicação e atual secretário da Cultura de São Paulo. O primeiro é candidato em Recife, enquanto o segundo tenta se eleger na capital paulista, onde já ficou conhecido como "o xerife da cidade" por ter coordenado as subprefeituras da região, de 2007 a 2009.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Candidato a vereador adota apelido Mensalão e diz: 'Aqui é bom!'


No município gaúcho de Santa Rosa, a 495 quilômetros da capital Porto Alegre, há quem não tenha pudores em dizer que apoia o Mensalão. "O Mensalão sempre ajudou a população de Santa Rosa sem ter de precisar fazer isso. Agora, vai ajudar por profissão", afirma Lázaro da Silva Brum, dono de lanchonete e candidato a vereador na cidade de 60 mil habitantes quase na fronteira com a Argentina.
Lázaro, 49, abriu seu estabelecimento comercial na cidade em 2005. À época, o Brasil acompanhava pelo noticiário as denúncias de  que haveria um esquema de pagamento de propina a deputados federais em Brasília, no caso que ficou conhecido como "mensalão", e é julgado no STF (Supremo Tribunal Federal).
"Era uma palavra que estava na boca do povo. Então, resolvi batizar minha lanchonete como Mensalão Lanches, mas eu não sabia o que queria dizer isso", conta Lázaro Brum, que completou apenas o ensino fundamental, e antes de abrir seu negócio era caminhoneiro.  
Desde então, o dono da lanchonete passou a ser conhecido na cidade pelo nome de seu estabelecimento. Neste ano, quando resolveu candidatar-se a vereador de Santa Rosa pelo PPS, não teve dúvidas. Escolheu Mensalão como nome para aparecer na urna eleitoral.

"Não tinha jeito, se perguntarem aqui no bairro (Vila Cruzeiro)  quem é Lázaro, ninguém vai saber. Já se perguntarem quem é o Mensalão, todo mundo sabe, é o Mensalão da lanchonete, que gosta de ajudar o povo", afirma o candidato, explicando por que ele acredita que seu apelido não irá prejudica-lo na corrida eleitoral.
Mensalão, o candidato, declarou patrimônio de R$ 28.200 à Justiça Eleitoral, sendo R$ 1.200 em dinheiro e R$ 27 mil o valor de um automóvel em seu nome. Seu carro, inclusive, é a fonte inspiradora de sua maior bandeira de campanha.
"Se eu for eleito, vou lutar para que a prefeitura compre um carro para ser o 'auto comunitário da Vila Cruzeiro'. É que o pessoal aqui não tem carro, e sempre me pedem para levar para o hospital, para rodoviária, ou qualquer emergência. Eu levo, sem problema, mas é bom que tenha um carro da prefeitura que possa levar, né?", discursa o candidato.
Mais alguma proposta? "Ah, por enquanto é isso mesmo. Eu proponho ser essa pessoa que eu sou mesmo, que ajuda as pessoas que precisam! Torce para mim que, se eu ganhar, você vai ver que o Mensalão daqui é bom para o povo."

Bol

José Pimentel com a cabeça a prêmio no Planalto



O senador petista José Pimentel está com a cabeça a prêmio no Palácio do Planalto. Titular do cargo (de nome pomposo) de líder do governo de Dilma Rousseff no Congresso, Pimentel não sofre com as travessuras e reclamações cotidianas da base aliada.
Sua única missão é garantir que o Palácio não leve sustos durante a tramitação e votação do orçamento da União para o próximo ano. Apesar da tarefa aparentemente simples, Pimentel não tem conseguido sequer mobilizar a base aliada para participar das sessões da Comissão Mista de Orçamento do Congresso.
A inoperância do líder é tão grande que a própria Ideli Salvatti se viu obrigada a entrar em campo para mobilizar a base nesta semana. Como esse roteiro já é mais do que conhecido, não falta no Planalto quem aposte na queda de Pimentel após as eleições.

Lauro Jardim

Acesso à Internet no Brasil alcança 83,4 mi de usuários


O número de brasileiros com acesso à Internet atingiu recorde de 83,4 milhões no segundo trimestre deste ano, informou nesta terça-feira o Ibope Nielsen Online.
Se considerados os acessos apenas no local de trabalho ou em residências, o número de usuários chegou a 70,9 milhões em agosto, crescimento de 16 por cento em 12 meses.
Segundo o levantamento, das 70,9 milhões de pessoas que têm acesso em casa ou no trabalho, 50,7 milhões foram usuárias ativas em agosto, aumento de 5 por cento sobre o mês anterior e de 13 por cento ante igual período de 2011.
O número de pessoas com acesso em residências apresentou o maior crescimento, de 17 por cento em um ano, para 67,8 milhões de usuários.
Os sites cujos acessos mais subiram em agosto na comparação com julho foram os de pesquisa de trabalhos escolares, livros digitais, cartões de felicitação, portais e celulares.

Deputado se revolta e quer proibir filme sobre ursinho viciado


O deputado federal Protógenes Queiroz usou o Twitter, na noite de segunda-feira, para mostrar sua indignação após assistir ao filme Ted no cinema.
O longa, que estreou sexta-feira no País, é uma comédia e tem como personagem principal Ted, um ursinho de pelúcia mal-humorado que ganha vida graças ao desejo de infância de seu dono.
O deputado levou o filho Juan, que é "pré-adolescente", como ele definiu, ao cinema para assistir ao filme, que tem classificação indicativa para 16 anos, e acusou o filme de fazer apologia às drogas. "Assisti com o pequeno Juan o filme Ted. Uma cena de apologia às drogas: o ursinho Ted e seu dono consumindo drogas. Ministério da Justiça deve explicações... isso é um absurdo", reclamou ele pelo microblog.
Protógenes afirmou que pretende entrar na Justiça para evitar a veiculação do filme nos cinemas brasileiros, e reclamou da presença dos "enlatados culturais americanos" no País. "Acionarei os meios legais, a fim de impedir que o lixo de filme infanto-juvenil Ted seja exibido nacionalmente, e as responsabilidades sejam apuradas. O filme não está apropriado para nenhuma faixa etária. Incentivar o consumo de drogas é crime, usando ainda ícones infantis".
As queixas de Protógenes causaram diversas reações entre os internautas, que levaram o assunto ao ranking dos assuntos mais comentados. Enquanto alguns tuiteiros acharam graça e fizeram piada com a proposta do deputado, outros ficaram indignados com a ideia de censurar o filme. "Senhor Protógenes, nos conte o que o senhor anda fazendo, além de instigar a censura", escreveu @jujubatoledo. "Isso do Protógenes brigando contra o Ted é quase tão engraçado quanto o filme", comentou @colorina.
Terra

Novos vereadores de João Pessoa ganharão R$ 15 mil e salário está entre os seis maiores das capitais do Brasil

Os candidatos a vereadores de João Pessoa ainda estão na fase de disputa por uma das 27 vagas da Câmara Municipal, mas seus salários já foram definidos: R$ 15 mil mensais. O levantamento feito pelo portal Uol aponta que a Câmara Municipal de João Pessoa está entre as seis capitais que pagarão os maiores salários a partir de 2013.
Com o ordenado de R$ 15 mil os parlamentares pessoenses só ganharão menos que os de Recife (PE), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), que receberão mensalmente R$ 15.031,76 e os de Natal (RN) que terão remuneração de R$ 15.018,75. Os vereadores de Arajacú (SE) também ganharão R$ 15 mil.


Atualmente os vereadores da capital paraibana ganham R$ 9.280,00, ou seja, o reajuste que ocorrerá em 2013 será de 62%, o segundo maior quando comparado as demais capitais, empatando com Recife e São Paulo e ficando atrás apenas para Boa Vista (PR), que concederá aumento de 67%.
O reajuste ocorreu também no número de vagas que passou de 21 vagas para 27, contribuindo para o aumento no orçamento anual que chegará em 2013 a R$ 38 milhões.
O levantamento mostra também que em João Pessoa o custo por habitante será de R$ 52,52.

Dilma faz discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral da ONU


A presidenta Dilma Rousseff abriu nesta terça-feira a 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos EUA. Dilma começou o discurso lembrando que, pelo segundo ano consecutivo, uma voz feminina inaugura o debate na Assembleia.
"Para muitos, nós mulheres somos a metade do céu. Mas nós queremos ser a metade da Terra também, com igualdade de direitos e oportunidades, livres de todos os preconceitos", afirmou. 
Um ano depois, segundo Dilma, o mundo enfrenta os mesmos problemas que exigem "soluções cada vez mais urgentes". Entre esses problemas, a presidenta destacou a crise econômica de 2008 que, segundo sua visão "ganhou novos e inquietantes contornos".
Dilma criticou os países que optam por políticas fiscais ortodoxas sem estímulos ao investimento que possam garantir o crescimento. A presidenta defendeu o conceito de "legítima defesa comercial" dos países em desenvolvimento que, segundo ela, não pode ser confundido com protecionismo.
A presidenta passou toda a segunda-feira em seu hotel em Nova York, o St Regis, reunida com os ministros que a estão acompanhando na viagem - Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do Secretário Especial de Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia -, aprimorando e ensaiando o discurso.
Segundo os assessores de Dilma, a presidenta considera esse discurso, que tradicionalmente abre os debates da Assembleia Geral da ONU todos os anos, uma das melhores plataformas para mostrar as opiniões do governo brasileiro, ou "a melhor oportunidade de visibilidade para o País todos os anos", como colocaram os assessores para o iG.


O preço do mandato


Campanhas eleitorais devem servir a dois objetivos óbvios: conquistar votos para os candidatos e permitir aos eleitores avaliar virtudes e defeitos dos cidadãos que pretendem representá-los.
Esta semana, o jornal apresentou um dado importante para essa avaliação: em dois meses de campanha, candidatos nas eleições municipais, buscando mandatos de prefeito e vereador, gastaram na caça de votos um total de R$ 975 milhões, segundo levantamento do Tribunal Superior Eleitoral. Cientistas políticos calculam que, no fim da disputa, as despesas de campanha chegarão a R$ 3 bilhões.
É um aumento de 33% em relação às eleições de 2008. As campanhas dos candidatos a prefeito, obviamente, estão mais caras: R$ 551 milhões, contra R$ 404 milhões dos que buscam mandatos de vereador. Não há nada de desonesto nisso. Em princípio, as contribuições saem dos bolsos de cidadãos que desejam a eleição de candidatos que defendam seus princípios e suas crenças políticas. Mas seria excesso de ingenuidade não admitir que também estejam em jogo, em alguns casos, interesses menos nobres. Falando mais claro: ter um vereador no bolso pode ser importante para muita gente. Os cidadãos endinheirados que financiam as campanhas podem alegar, sem serem contestados, que estão ajudando a eleger pessoas que defendem ideias e princípios semelhantes aos seus. E estes são, claro, voltados para objetivos de indiscutível interesse para a comunidade. Isso pode ser verdade em muitos casos. Mas com certeza não em todos. Seja como for, todos os grandes partidos gastam fortunas nas campanhas municipais. 
Num levantamento parcial, até setembro, os gastos dos maiores partidos na disputa de prefeituras são consideráveis. O campeão é o PT em São Paulo: R$ 16,5 milhões na campanha do candidato a prefeito Fernando Haddad, do PT.
No Rio, pelo visto, a eleição é mais baratinha: aqui, a campanha mais cara está em oitavo lugar, com R$ 3,7 milhões gastos até agora por Eduardo Paes, do PMDB.
Pode-se lamentar que, com raras exceções, o dinheiro vale mais do que ideias e projetos dos candidatos. Mas nada existe de ilegal no financiamento das campanhas. Resta ao eleitor torcer para que, por coincidência, os políticos bem financiados sejam também os mais capazes e bem intencionados. Às vezes, acontece.
Publicado no Globo de hoje.

Trairi: Justiça mantém 5 na cadeia e liberta oito

O juiz de Direito Fernando Teles de Paula Lima, titular da 97ª Zona Eleitoral, no Município de Trairi (124Km de Fortaleza), decidiu, ontem, manter na cadeia cinco gestores públicos e políticos acusados de compra de votos e uso da máquina municipal para beneficiar candidatos. No mesmo despacho, ele determinou a soltura de outras oito pessoas detidas durante a operação ´Trairi Limpo´, realizada, na semana passada, pela Polícia Federal e Procuradoria Regional Eleitoral.

No documento em que prorrogou por mais cinco dias a custódia temporária dos cinco acusados, o magistrado foi enfático ao afirmar que, "as prisões são necessárias a fim de possibilitar a elucidação de fatos relatados pelo Ministério Público, extremamente graves, visto que se trata, em tese, da existência de uma grande e bem estruturada quadrilha possivelmente infiltrada na Prefeitura do Município de Trairi, formada por pessoas do primeiro escalão (primeira-dama, secretário da Administração, vice-prefeito, candidatos e cabos eleitorais)".

Comandava
Conforme a Justiça, a principal acusada de comandar a compra de votos em Trairi, com o uso da máquina da Prefeitura, é a mulher do prefeito afastado, Sílvia Virgínia Aguiar. Além dela, também tiveram a prisão prorrogada as seguintes pessoas, Euclides Andrade de Castro (ex-secretário de Finanças), Elis Regina Vital, Maria Gorete Souto Pinto e Gustavo Aguiar Viana (atual secretário de Administração).

Segundo o juiz, os cinco deverão permanecer presos já que não foram ainda interrogados. Todos estariam envolvidos em "suposto crime de corrupção eleitoral, praticado de forma sucessiva e reiterada, sem o menor constrangimento".

Escutas
As investigações em torno do caso foram feitas pela PF em consonância com a Procuradoria Regional Eleitoral e incluiu a quebra de sigilo telefônico. Nas escutas, os investigadores descobriram ainda que "Sílvia Virgínia Aguiar comandava todo o esquema" e, além do uso da máquina municipal para a corrupção eleitoral, havia a prática de tráfico de influência com o fim de reverter no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), à base da politicagem, o indeferimento do registro de candidatura de Francisco Magno Magalhães, bem como de ingerência junto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM)para reverter o julgamento de desaprovação de contas de Francisco Magno Magalhães".

O juiz decidiu revogar as prisões de Maria das Graças Barbosa, Francisco Magno Magalhães, Francisco Flávio de Azevedo, José Evandro Cunha, Rebeca de Castro Andrade, Antônio Barros Barbosa, Francisca Oneide Benevides Azevedo e Antônio Eduardo, por terem colaborado com a investigação do MP.

Diário do Nordeste

Minha Casa, Minha Vida muda para atingir classe média


O governo Dilma prepara mudanças para expandir o foco do programa Minha Casa, Minha Vida, cujo limite de financiamento habitacional nas capitais chega a R$ 170 mil e pouco atende a classe média devido ao aumento nos preços dos imóveis.
Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, a proposta é reduzir os juros e aumentar os limites de renda familiar que podem acessar o programa e os valores financiados.
Hoje, só famílias com renda de até R$ 5.400 mensais se enquadram no programa, que utiliza recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e tem juros máximos de 8,16% ao ano.
Para a faixa que ganha de R$ 3.101 a R$ 5.400 (faixa 3), a nova taxa deve cair de 8,16% ao ano para 7,16%.
Hereda não disse qual a taxa será dada para as famílias com renda entre R$ 1.600 e R$ 3.100 (faixa 2), que hoje têm juros de 6% ao ano.
Para as famílias com renda de até R$ 1.600, o governo compra o imóvel e subsidia até 95% do valor.

REAJUSTE NOS LIMITES

"O governo, através do Ministério das Cidades, está propondo reajuste tanto nos juros quanto nos limites. Recentemente tivemos alteração nos valores do Minha Casa, Minha Vida na faixa 1 [renda até R$ 1.600]. É natural que a faixa 2 e 3 tenham também reajuste", disse.
Na sexta, a Caixa anunciou uma injeção de R$ 13 bilhões do governo, sendo que R$ 3 bilhões serão destinados ao financiamento de material de construção, dentre outros, para clientes ligados ao Minha Casa, Minha Vida.
Para João Crestana, ex-presidente do Secovi (Sindicato da Construção), as mudanças estudadas devem ampliar a participação da classe média urbana no programa.
"Está começando a ficar difícil utilizar o programa, porque a classe média subiu de patamar. Ou você retira a classe média, o que é uma temeridade, ou ajusta para que possa atender mais gente. O governo está muito sensível a isso", disse Crestana.

Folha

Quatro homens assaltam casa do prefeito de Pacajus

Quatro homens assaltaram a casa do prefeito do município de Pacajus, a 51 km de Fortaleza, Região Metropolitana de Fortaleza, por volta das 21h desta segunda-feira (24). Até a manhã desta terça-feira (25), ninguém foi preso.

 Segundo a PM de Pacajus, o grupo chegou à casa do prefeito dizendo que iria pegar material de campanha. Quando a primeira-dama abriu a porta, os quatro homens invadiram a casa, prenderam a esposa do prefeito em um dos cômodos da casa e levaram jóias, um notebook e cerca de R$ 2.700, segundo a PM. O motorista da família também estava em casa e foi rendido pelos suspeitos. Segundo a PM, em seguida, eles fugiram em um veículo de cor preta. Ninguém ficou ferido. O prefeito não estava em casa, segundo a Polícia Militar de Pacajus.

G1

Faltam 12 dias: tempo médio de votação do eleitor em 2012 será de 40 segundos


Com base em informações coletadas em eleições anteriores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calcula que o eleitor levará 40 segundos, em média, para votar nas eleições do próximo dia 7 de outubro. Esse tempo é calculado a partir do momento em que o eleitor se dirige à urna até o instante em que confirma o voto no segundo cargo (prefeito).
Nas eleições municipais de 2008, cada eleitor levou 31 segundos, em média, para votar em candidatos a prefeito e a vereador, em 5.563 municípios.
O tempo médio de atendimento ao eleitor foi de 39 segundos em 2008. Esse tempo é contado a partir da digitação do número do título do eleitor por parte do mesário até a confirmação do voto no segundo cargo.
Cola
Para dar maior facilidade ao eleitor no dia da votação, a Justiça Eleitoral incentiva os eleitores a levarem os números de seus candidatos anotados em um papel, a chamada cola eleitoral.
Já está disponível no Portal do TSE a “Colinha”, que o eleitor pode imprimir, preencher os dados de seus candidatos a prefeito e vereador e levar no dia da eleição, para não se esquecer dos números na hora de votar na urna eletrônica.
O eleitor pode obter a “Colinha” clicando no selo Voto Limpo, no alto da página do Portal do TSE, e depois no link “Não se esqueça da cola. É mais fácil de lembrar”.