segunda-feira, 16 de maio de 2016

Dilma pode renunciar para disputar governo do Rio Grande do Sul em 2018

Dilma Rousseff pretende repetir o gesto do ex-presidente Fernando Collor e renunciar antes de o Senado iniciar seu julgamento. Alta fonte petista diz que a renúncia passou a ser considerada após a aprovação da admissibilidade do impeachment no Senado por 55x22 votos. Para condená-la, 54 votos bastam. A ideia seria fazer o caminho do ídolo Leonel Brizola, disputando o governo gaúcho ou o do Rio de Janeiro. A informção é do colunista Claudio Humberto, do Diário do Poder.
Confirmada a fortíssima possibilidade de impeachment, Dilma ficará inelegível por oito anos. A renúncia preservaria sua elegibilidade.
Dilma manterá estratégia de se vitimizar, repetindo à exaustão a lorota de “golpe” e mantendo mobilizada o que imagina ser sua militância.
A prioridade de Dilma seria disputar o governo do Rio Grande do Sul, onde se radicou. E foi até secretária estadual. 
No caso de Collor não deu certo: na ocasião, o Senado ignorou a renúncia e decidiu manter o julgamento, aprovando o impeachment.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Dilma começa a limpar gabinete para deixar Planalto

BRASÍLIA (Reuters) - A dois dias de ser afastada do cargo, a presidente Dilma Rousseff já limpou a mesa e as prateleiras do seu gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto, em um sinal claro de que seu governo já se prepara para deixar o poder, assim que for notificada oficialmente pelo Senado.
Em uma de suas últimas audiências como presidente, nesta terça-feira, a presidente recebeu o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, em uma sala já sem objetos pessoais e uma mesa vazia. Seguranças da Presidência tentavam evitar que os fotógrafos, chamados para registrar o encontro, vissem os sinais da saída iminente de Dilma do Planalto.
A presidente deve receber a notificação de seu afastamento na quinta-feira, dia seguinte à votação da admissibilidade do impeachment pelo plenário do Senado. A expectativa no Planalto é que a sessão vá até a madrugada –ou pelo menos tarde da noite de quinta-feira. Dilma deve ser informada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), do horário em que emissários do Congresso irão entregar a notificação.
De acordo com uma fonte palaciana, a presidente ainda não decidiu se receberá a notificação em uma cerimônia aberta, para marcar sua saída ou em seu gabinete. Inicialmente, estava acertado que Dilma desceria a rampa do Palácio do Planalto, a mesma que subiu por duas vezes, ao tomar posse em janeiro de 2011 e de 2015. A presidente, no entanto, teria sido convencida a rever essa decisão, uma vez deixaria uma imagem de fim de governo, segundo a fonte.
Por outro lado, Dilma ainda avalia se faz um pronunciamento na quarta-feira.
A ideia, anunciada anteriormente, era que ao deixar o Planalto ela tivesse a seu lado alguns de seus principais auxiliares e movimentos sociais alinhados com o governo –entre eles a Central Única dos Trabalhadores, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e a Frente Nacional dos Movimentos Populares– esperariam Dilma ao pé da rampa.
Chegou-se a cogitar uma caminhada de Dilma e seus ministros entre o Planalto e o Palácio da Alvorada –uma distância de pouco menos de 5 quilômetros.
AFASTADA
O Planalto ainda negocia com o Senado qual estrutura Dilma terá a sua disposição durante os até 180 dias que ficará afastada, durante o período de julgamento pelo Senado.
A presidente terá o uso do Palácio da Alvorada e o staff que o mantém, cerca de 300 pessoas entre seguranças, manutenção, e outros funcionários de serviços domésticos.
O pedido é que também lhe seja permitido manter entre 15 e 20 servidores de cargos de confiança. Entre eles, o assessor especial da Presidência, Giles Azevedo, seu assessor pessoal, o jornalista Bruno Monteiro, além de outros assessores particulares, que cuidam da agenda de produção de informação para a presidente.
Ainda não houve uma resposta definitiva por parte do Senado. Um dos pedidos –que devem ser concedidos– é o de uso de um avião da Força Aérea Brasileira para possíveis deslocamentos. A alegação é que Dilma, apesar de afastada, ainda se mantém presidente e não poderia se deslocar sem pessoal de segurança, o que inviabiliza o transporte comum.  

MELANCOLIA
Nos corredores do Palácio do Planalto, o clima é de melancolia. De acordo com assessores próximos, Dilma continua trabalhando como se seus dias no cargo não estivessem contados. Há alguns dias, segundo a fonte, questionada se manteria uma das recentes viagens que fez, respondeu: “Vou fazer o quê? Parar de governar? Ainda sou presidente.”
Entre seus auxiliares, no entanto, o tempo é de arrumar gavetas, separar documentos e reunir objetos pessoais, assim como já fez a chefe. As salas já têm bem menos gente do que há algumas semanas, e a preocupação de onde cada um vai estar a partir da próxima semana é visível.
“O que eu mais faço nas últimas semanas é rasgar papel”, disse outra fonte palaciana.
Dilma, no entanto, tenta manter a rotina. Nas últimas semanas, fez pelo menos quatro viagens para inaugurar obras, mandou anunciar iniciativas do governo, e é possível que na quarta-feira, enquanto o Senado vota seu afastamento, ainda faça mais um evento, com estudantes, para marcar sua despedida.

BOL

Eunício comemora assinatura de termo que dará continuidade a instalação do Campus da UFCA em Lavras


Autor da iniciativa para instalação do Campus da Universidade Federal do Cariri (UFCA) na cidade de Lavras da Mangabeira, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), recebeu com alegria a assinatura do acordo de cooperação para instalação dos novos cursos na cidade.
 
Eunício apenas lamentou que o governador do Ceará tenha assinado o termo de cooperação após cinco meses da origem desse pedido, feito pelo senador, através de ofício encaminhado em 12 de janeiro de 2016.
 
O senador também lamentou o atraso na instalação dos cursos de medicina veterinária e agronomia, por meio do Campus da UFCA, que já deveriam estar em fase adiantada.
 
“Sem dúvidas é um grande avanço para a população lavrense e de toda região do Cariri e Centro-Sul. Infelizmente, houve esse atraso. Tivemos que passar cinco meses insistindo nessa autorização para que o governo do Estado apenas cedesse as instalações da Escola Profissionalizante e os cursos federais pudessem funcionar”, salientou.
 
Eunício lembrou que desde outubro do ano passado esteve por várias vezes acompanhado da bancada de deputados estaduais do PMDB e o ministro da Educação estudando as alternativas possíveis para a concretização desse projeto.

 
Em março deste ano, em reunião com a equipe de consultores e com o próprio ministro da pasta, Eunício recebeu os detalhes para a oferta dos cursos. Na ocasião, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou que seriam ofertados inicialmente os cursos de medicina veterinária e agronomia, com possibilidade de abertura de vagas em outras graduações.
 
No documento apresentado à época, o Coordenador Geral de Expansão e Gestão das IFES, Antônio Simões Silva e a Diretora de Desenvolvimento das IFES, Dulce Maria Tristão, assinaram o projeto que afirmava ser o Campus o primeiro a ser criado na região Centro-Sul do Estado para “atender a demanda de egressos do segundo grau, e respondendo ainda ao perfil econômico local”, explica o documento.
 
Eunício lembrou que esteve com o vice-reitor da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Ricardo Ness, quando os estudos de viabilidade ainda estavam sendo realizados. “Foram várias etapas para que esse projeto saísse do papel. E muitas pessoas foram fundamentais, como o vice-reitor da UFCA que não mediu esforços para fazer do Campus de Lavras uma realidade”, reconheceu.
 
Ontem, após cinco meses de insistência do senador Eunício Oliveira, o governador do Estado, Camilo Santana, assinou em reunião no MEC, o termo de cooperação autorizando a UFCA a fazer uso das instalações da Escola Profissionalizante de Lavras da Mangabeira. Com isso, a execução do projeto de criação do Campus pode ser iniciado.

Confira o ofício enviado na época pelo senador Eunício Oliveira ao governador e o parecer do MEC acerca da instalação dos cursos nos links: ofícioparecer

Tribunal Superior Eleitoral não tem recursos para eleições municipais

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está sem recursos para as eleições municipais em outubro. Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Dos R$ 750 milhões previstos no orçamento, foram cortados R$ 256,6 milhões, o que corresponde a 35%. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que assume o TSE na quinta­feira (12), afirmou que a situação é grave e precisa ser resolvida com urgência, ou o pleito estará ameaçado.Conforme Mendes, o TSE não possui interlocução no governo, pois boa parte dos dirigentes estaria deixando seus cargos por causa do processo de impeachment.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Tasso descarta participar de eventual governo Temer


O senador Tasso Jeressaiti (PSDB-CE) descartou, em conversa com o Blog, participar como ministro do eventual governo de Michel Temer.

Ele chegou a ser cotado para ocupar o Ministério do Desenvolvimento.

"Não fui, não sou e nem serei candidato a ministro. Meu papel é permanecer no Senado", afirmou Tasso Jeressaiti.

O PSDB participará de um eventual governo Temer, e a tendência é que atribuições de comércio exterior do Ministério do Desenvolvimento sejam absorvidas pelo Ministério de Relações Exteriores, para o qual o senador José Serra (PSDB-SP) já recebeu convite informal.

Blog do Camarotti

terça-feira, 3 de maio de 2016

Seca poderá fazer o Ceará importar Tilápia da Bahia

A baixa pluviometria que se registrou no Ceará ao longo dos últimos cinco anos continua fazendo estragos.Eis um deles:Desabou a produção de tilápia nos açudes cearenses.
O Ceará é o maior produtor brasileiro de tilápia, mas é também o seu maior consumidor. A tilápia é o peixe preferido pelos cearenses, principalmente pelos de renda mais baixa.Pois bem: em 2014, a produção cearense de tilápia alcançou 30 mil toneladas, ou seja, 15 mil toneladas a menos do que em 2013.
No ano passado de 2015, essa produção caiu ainda mais: foi de 20 mil toneladas. Para este ano de 2015, segundo informa o carcinicultor Bessa Júnior, que cria tilápia no açude Castanhão, a produção desabará para apenas 10 mil toneladas.
Assim, o Ceará terá de importar da Bahia e de outros estados produtores a tilápia de que necessita para atender ao seu mercado consumidor.Como está havendo hoje mais procura do que oferta de tilápia, o preço desse saboroso peixe sobe. Egídio Serpa