quarta-feira, 23 de março de 2016

Audic Mota defende o rompimento do PMDB com o governo Dilma

O deputado Audic Mota (PMDB) defendeu a saída do PMDB do governo Dilma Rousseff durante reunião da Executiva Nacional do partido a ser realizada na próxima terça-feira (29/03). “Estamos torcendo muito para que isso se concretize. Que o PMDB possa se afastar por definitivo do governo petista, porque essa é, no campo político, a última esperança da sociedade brasileira”, afirmou o parlamentar. 
Audic Mota ressaltou a adesão do deputado Tomaz Holanda ao partido durante o período da janela partidária, encerrada na última sexta-feira (18/03). “Quero registrar a satisfação do partido de ter passado por esse período e não ter diminuído de tamanho, pois o PMDB foi alvo de muito assédio”, comentou o deputado.  Além disso, também ingressaram na sigla a vereadora de Fortaleza Tamara Holanda e o deputado federal Moses Rodrigues.
Em aparte, o deputado Tomaz Holanda elogiou a atuação parlamentar de Audic Mota. “Para mim, é uma alegria muito grande ser liderado por vossa excelência nesta Casa, um deputado combatente e que luta pelas causas da sociedade cearense”, disse. O parlamentar também defendeu o impeachment de Dilma Rousseff, pois avaliou que esse é um anseio da sociedade.

Documentos da Odebrecht listam mais de 200 políticos e valores recebidos

Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada ontem (22.mar.2016) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.
As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ''. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada no dia 22.fev.2016.
Como eram de uma operação de 1 mês atrás e só foram divulgados ontem (22.mar) pela Polícia Federal, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.
No início da tarde desta 4ª feira (23.mar), o juiz Sérgio Moro determinou que esse material fosse colocado sob sigilo. O UOL teve acesso às informações quando os dados estavam públicos.
As planilhas são riquíssimas em detalhes –embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente ser considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.
Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.
A apuração é dos repórteres do UOL André Shalders e Mateus Netzel. Eis exemplos de planilhas apreendidas (clique nas imagens para ampliar):
tabela-benedicto
Uma das tabelas de Benedicto Barbosa Jr, o BJ, da Odebrecht
Planilha-BJ-Odebrecht
Na planilha, Renan é “atleta''; Eduardo Paes, “nervosinho''; Sérgio Cabral, “próximus''.

A maior parte do material é formada por tabelas com menções a políticos e a partidos.
Várias dessas planilhas trazem nomes, cargos, partidos, valores recebidos e até apelidos atribuídos aos políticos.
Algumas tabelas parecem fazer menção a doações de campanha registradas no TSE. Há CNPJs e números de contas usadas pelos partidos em 2010, por exemplo.
Parte significativa da contabilidade se refere à campanha eleitoral de 2012, quando foram eleitos prefeitos e vereadores. As informações declaradas no SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, do TSE) desse ano não correspondem às dispostas nas tabelas. Na planilha acima, por exemplo, as siglas OTP e FOZ aparecem assinaladas ao lado de diversos candidatos, mas nem Odebrecht TransPort nem Odebrecht Ambiental (Foz do Brasil) realizaram doações registradas naquela eleição.
Em 2012, a Construtora Norberto Odebrecht doou R$ 25.490.000 para partidos e comitês de campanha e apenas R$50 mil para uma candidatura em particular –a de Luiz Marinho, candidato do PT à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP).
Em 2014, a soma de doações da construtora foi de R$ 48.478.100, divididos entre candidaturas individuais e comitês dos partidos. Em 2010, o total foi de R$ 5,9 milhões, apenas para partidos e comitês de campanha.
APELIDOS

Eis alguns apelidos atribuídos aos políticos nos documentos da Odebrecht, vários com conteúdo derrogatório:
Jaques Wagner: Passivo
Eduardo Cunha: Carangueijo
Renan (Calheiros): Atleta
José Sarney: Escritor
Eduardo Paes: Nervosinho
Humberto Costa: Drácula
Lindbergh Farias: Lindinho
Manuela D’Ávila: Avião

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O material da Odebrecht é farto em nomes da oposição
COPA E LEBLON

A papelada que serve de base para este post foi apreendida por 4 equipes da PF em 2 endereços ligados a Benedicto Barbosa Jr. no Rio de Janeiro nos bairros do Leblon e de Copacabana.
Além das tabelas, há dezenas de bilhetes manuscritos, comprovantes bancários e textos impressos. Alguns dos bilhetes fazem menção a obras públicas, como a Linha 3 do Metrô do Rio.
Um dos textos refere-se, de forma cifrada, às regras internas de funcionamento do cartel de empreiteiras da Lava Jato. O grupo é chamado de “Sport Club Unidos Venceremos”.
O juiz federal Sérgio Moro liberou ontem (22.mar.2016) o acesso ao material apreendido com outros alvos da Acarajé. São públicos os documentos apreendidos com Mônica Moura, mulher do publicitário João Santana, e com o doleiro Zwi Skornicki, entre outros.
ÍNTEGRA DOS DOCUMENTOS

Clique aqui para saber em qual documento e página cada político é mencionado. Depois, escolha o arquivo correspondente na lista abaixo:
OUTRO LADO

A Odebrecht foi procurada pelo Blog. Nesta 4ª (23.mar.2016), a assessoria da empreiteira enviou esta nota: “A empresa e seus integrantes têm prestado todo o auxílio às autoridades nas investigações em curso, colaborando com os esclarecimentos necessários''.
Todos os políticos citados, já procurados por causa de outras reportagens, negam ter recebido doações ilegais em suas campanhas.

"Situação está definida: Dilma sai entre abril e maio", afirma Jarbas Vasconcelos

Histórico opositor dos governos do PT, o ex-governador e deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) acredita que a crise política está mais perto de um desfecho e que a presidente Dilma Rousseff (PT) não deve conseguir resistir ao processo de impeachment aberto na Câmara dos Deputados. Jarbas respondeu às perguntas do programa "Passando A Limpo", na Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira (23). 

"Até 10 dias atrás a situação não estava definida. Agora está: Dilma deve sair agora no mês de abril, no máximo no começo de maio", declarou Jarbas. Para o pemedebista, a situação piorou por conta da nomeação do ex-presidente Lula (PT) na Casa Civil e a divulgação dos grampos telefônicos. "Foi desespero dele", disse Jarbas em relação a Lula. Sobre a reunião da executiva nacional do PMDB marcada para a próxima terça-feira (29), Jarbas diz não ter dúvidas que o partido do vice-presidente Michel Temer deixará o governo. O ex-governador defendeu Temer para ocupar o comando do país: "Temer tem uma trajetória longa, maior que a do Itamar. Ele não pode parecer que está trabalhando a favor do impeachment", disse.Para Jarbas, "as únicas pessoas quer falam em golpe são a Dilma e o PCdoB. O Supremo definiu o rito do impeachment, não é uma criação da oposição", defendeu. Para Jarbas, só o impeachment de Dilma resolveria a situação atual: "passando na Câmara, o Senado não segura. O processo chega com muita força, o país está pegando fogo, está no abismo", disse.Em entrevista à Rádio Jornal em fevereiro, o deputado afirmou que esse era o cenário político mais adverso que tinha visto nos últimos 30 anos. Na época, Jarbas afirmou que o impeachment não tinha futuro com Eduardo Cunha à frente.

Rádio Jornal Recife

Coreia do Norte ameaça atacar residência oficial da presidenta sul-coreana

A Coreia do Norte ameaçou hoje (23) atacar a Casa Azul, residência oficial da presidenta sul-coreana, Park Geun-hye, no momento em que ocorrem manobras militares conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul na região.
A Casa Azul, localizada na zona norte de Seul, “pode converter-se em um mar de fogo e arder em cinzas se pressionarmos um botão e lançarmos os nossos ataques”, diz comunicado do Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia, o órgão encarregado das relações com a Coreia do Sul.
“A partir de agora, as nossas forças militares e revolucionárias vão conduzir uma guerra de represálias para eliminar, em nome da justiça, os seguidores dos Estados Unidos e de Park Geun-hye", acrescenta a nota, publicada no portal norte-coreano Uriminzokkiri.
O comitê assegurou que a Coreia do Norte não vai recorrer a palavras vazias, apesar de, nos últimos anos, ter feito diversas ameaças desse tipo sem ter concretizado os ataques. Alertou também que a paciência de Pyongyang, a capital norte-coreana, está se esgotando perante as “imprudentes provocações” da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, numa referência às manobras militares que os dois países fazem em território sul-coreano desde o início de março e que duram até o fim de abril.
A Coreia do Norte, que considera os exercícios um “ensaio de invasão”, já respondeu com ameaças de um ataque preventivo e vários lançamentos de mísseis de curto e médio alcance para o mar, o mais recente na segunda-feira (21).
A última ameaça agrava a tensão surgida depois de Pyongyang ter feito o quarto teste nuclear em janeiro e lançado, em fevereiro, um foguete espacial com tecnologia de mísseis de longo alcance.
Em resposta às duas ações, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas emitiu, no início deste mês, a Resolução 2.270, que endureceu as restrições financeiras e comerciais ao país, com a intenção de pressionar a economia e forçar o abandono do desenvolvimento nuclear e de mísseis.

Manifestantes colocam faixa em frente à casa de Teori Zavascki no RS

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, determinou na noite desta terça-feira (22) que o juiz federal Sérgio Moro envie para o STF as investigações da Operação Lava Jato que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após a decisão, um grupo de manifestantes colocou uma faixa em frente ao prédio onde vive o ministro em Porto Alegre (RS).
"Deixa o Moro trabalhar", dizia a faixa criticando a decisão de Zavascki. Os manifestantes prestaram apoio ao trabalho do juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, onde são conduzidas as investigações da Operação Lava Jato.
De acordo com informações do G1, a decisão do ministro define que as investigações sobre Lula deixem de ser responsabilidade de Moro. A operação investigava a suspeita de que construtoras envolvidas em corrupção na Petrobras prestaram favores ao ex-presidente na reforma de um sítio em Atibaia (SP) e de um tríplex em Guarujá (SP).
No entanto, a publicação explica que a determinação de Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo, não derruba decisão da última sexta (18), do ministro Gilmar Mendes. Ou seja, a nomeação de Lula para o cargo de ministro da Casa Civil ainda está suspensa. Porém, a decisão de Teori inviabiliza a ordem de Gilmar Mendes que havia determinado que as investigações sobre Lula ficariam com Moro. MSN

Agenor Neto critica promessas não cumpridas pelo Governo

O deputado Agenor Neto (PMDB) criticou, em pronunciamento no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (22/03), o Governo do Estado. Segundo ele, o Executivo não estaria cumprindo as promessas realizadas à população da região centro-sul do Ceará, notadamente nas áreas de saúde e habitação.
O parlamentar explicou que, nos últimos nove anos, nenhuma casa popular foi construída com recursos próprios do Estado, e os repasses para os três hospitais públicos da região não recebem “sequer 5% do que um único hospital da região norte tem recebido”. 
Para o deputado, não há desculpa de falta de recursos. “Casas populares foram prometidas em campanha, mas nada foi feito até agora, apesar de o Fundo  Estadual de Combate à Pobreza (Fecop) ter arrecadado R$ 500 milhões no ano passado.” Agenor Neto acentuou que não existe mais programa Minha Casa, Minha Vida, deixando desassistida a população de baixa renda no setor de habitação.
“Em 2003, o governador Lúcio Alcântara criou o Feco, e votei a favor, quando o  PT votou contra. Mas, nos últimos nove anos, não foi mais foi construída uma única casa em toda a região centro-sul do Estado. Há dinheiro exclusivo para isso, porém nada está sendo aplicado”, afirmou.
Agenor Neto explicou que, mesmo perdendo eleição, trabalhou junto ao Governo do Estado para conseguir a consecução de projetos. “Perdi duas eleições para prefeito de Iguatu, mas não perdi a vontade de representar bem a minha região. Mostrei que era possível fazer. E, como aliado do Governo Estadual, realizamos projetos. Em 2004, Iguatu foi o município que mais liberou projetos São José. E este ano, nada foi liberado para a região centro-sul, mesmo havendo uma deputada da região na base aliada do Governo”, salientou.
O peemedebista revelou que, na sexta-feira passada, a população de Iguatu realizou uma manifestação, “com milhares de pessoas, para dizer basta à discriminação e aos investimentos desiguais”. Ele lembrou que Iguatu paga os mesmos impostos dos demais municípios. “Portanto, a região centro-sul merece respeito, e quer que o Governo do Estado invista em todas as áreas”, acrescentou.
Em aparte, o deputado Danniel Oliveira (PMDB) disse que atualmente pode-se ver um descaso com a região centro-sul. “Ficou à margem do Governo, após um ano e quatro meses. Não fez nada pela região, notadamente na área de saúde, onde o hospital regional não tem recursos suficientes para funcionar”, observou.
JS/AT 

terça-feira, 22 de março de 2016

Rosa Weber nega pedido de Lula para manter investigações no STF

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, negou nesta terça-feira (22) pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para manter na Corte investigação sobre o petista na Operação Lava Jato. Os advogados contestaram decisão decisão do ministro Gilmar Mendes, que barrou a nomeação de Lula para ministro da Casa Civil e devolveu as investigações para o juiz Sérgio Moro, da primeira instância da Justiça Federal.
Na última sexta-feira (18), Gilmar Mendes suspendeu a posse de Lula sob o argumento de que o ex-presidente foi nomeado ministro para ter foro privilegiado garantido e, assim, tirar as investigações sobre ele das mãos do juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná. Moro é o responsável, na primeira instância da Justiça Federal, pela Operação Lava Jato, que apura desvio de recursos da Petrobras.
Com a posse no ministério, Lula só poderia ser investigado com autorização do STF, prerrogativa que têm todos os ministros de Estado.
Na mesma decisão, Gilmar Mendes determinou que a investigação do ex-presidente seja mantida com a Justiça Federal do Paraná.
Argumentos
O argumento da defesa de Lula e dos juristas que subscreveram o habeas corpus é que Gilmar Mendes impôs “constrangimento” ao ex-presidente porque, ao determinar o retorno do processo para Moro, foi além do que pediram as ações judiciais, que queriam somente suspender a nomeação.

No habeas corpus, a defesa pede expressamente a anulação do trecho da decisão de Gilmar Mendes que devolveu o processo ao juiz federal paranaense.
Pedido anterior da defesa
No sábado, os advogados de defesa de Lula já haviam enviado ao ministro do Supremo Teori Zavascki pedido para que ele seja o responsável pela análise das ações que tramitam no tribunal sobre a posse do ex-presidente na Casa Civil.

A defesa entende que o fato de Teori Zavascki ser o relator da Operação Lava Jato no tribunal faz com que, "ao menos provisoriamente", ele seja o ministro responsável para analisar o caso.
Um terceiro pedido já feito pela defesa solicitou que o Supremo proíba o juiz do Paraná Sérgio Moro de investigar Lula e questionou a divulgação de escutas telefônicas de conversas de Lula com outras pessoas, entre elas a presidente Dilma Rousseff.
A defesa também pede investigação para apurar se houve crime no grampo e na divulgação das conversas.
 G1

segunda-feira, 21 de março de 2016

Petistas fazem vigília em frente à casa de Lula em São Bernardo

Cerca de 150 pessoas fazem vigília em frente à casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), na manhã desta segunda-feira (21).
O ato, organizado pelo PT e movimentos de apoio ao governo, tem como objetivo mostrar solidariedade a Lula, que na última sexta-feira (18) teve sua posse como ministro da Casa Civil suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
A decisão fez com que o ex-presidente perdesse o chamado foro privilegiado -que lhe dá o benefício de só ser julgado pela Suprema Corte- e aliados receiam que ele possa novamente ser alvo do juiz Sergio Moro em uma fase da Operação Lava Jato, que o investiga.
“Temos medo que possa ser feito um pedido de prisão preventiva ou uma nova condução coercitiva [depoimento obrigatório]. Vemos que parte do Poder Judiciário está contaminada e de conluio com a oposição”, afirma o deputado federal Vicentinho (PT-SP), um dos presentes na manifestação.
No começo do mês, o ex-presidente foi levado a depor pela Polícia Federal no aeroporto de Congonhas; propriedades suas e de seus familiares foram alvo de mandados de busca e apreensão.
“Eduardo Cunha, que já é réu e contra quem há provas claras, não é chamado para depor coercitivamente. Aécio Neves, citado cinco vezes na Lava Jato, também não”, argumenta.
Os simpatizantes de Lula chegaram à frente de sua casa às 4h30 -o trânsito foi interrompido nos dois sentidos da rua às 6h45. Segundo organizadores, não há horário previsto para o encerramento do ato.

Fonte: Folha Press

Bumlai sai da prisão

O pecuarista José Carlos Bumlai deixará a prisão hoje. Ele vai cumprir pena domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica. Bumlai foi liberado pelo juiz Sérgio Moro por causa de um câncer na bexiga. O prazo da prisão domiciliar é de três meses, quando o caso voltará a ser analisado. Bumlai foi preso na vigésima primeira etapa da Operação Lava-jato.

Campanha salarial dos médicos no Ceará

O Sindicato dos Médicos convoca assembleia geral da categoria para discutir campanha salarial. Na quarta-feira, às 19 horas, no auditório da Unimed (Aldeota). São alvos a Prefeitura e o Estado.

Ayrton Senna nesta segunda-feira faria 56 anos


Violência no fim de semana deixa 53 mortos no Ceará

A violência marcou o fim de semana no Ceará, deixando um saldo negativo de, pelo menos, 53 mortes no período compreendido entre a manhã da última sexta-feira (18) e o começo da madrugada desta segunda-feira (21). No total, foram contabilizados pelas autoridades da Segurança Pública, nada menos, que 35 casos de homicídios e mais oito mortes em acidentes de trânsito.  O balanço ainda é parcial.
Em Fortaleza, foram registrados 10 homicídios nos bairros Itaperi (2 casos),  Vila Peri, Jardim Iracema, Cajazeiras, Antônio Bezerra, Planalto Ayrton Senna, Quintino Cunha, Bom Jardim e no Centro. 
Na Região Metropolitana, foram também 10 assassinatos nos seguintes Municípios: Maracanaú (3 casos), Horizonte (2),  Caucaia (2), Eusébio, Maranguape e Itaitinga.
Já  no Interior cearense, a criminalidade foi responsável por 15 homicídios, latrocínios (roubo seguido de morte) e de lesões corporais seguidas de óbito. Os crimes aconteceram nos seguintes Municípios: Russas (2 casos), Crato (2),  Camocim (2),  Limoeiro do Norte, Farias Brito, Jijoca de Jericoacoara, Senador Pompeu, Juazeiro do Norte, Quixadá, Missão Velha, Iguatu e Jucás.
Casos
Um dos homicídios que chamaram mais a atenção das autoridades foi um linchamento ocorrido no começo da tarde da última sexta-feira, na Capital, quando um adolescente, armado com um facão, tentou praticar um assalto dentro de um ônibus que trafegava pela Avenida Augusto dos Anjos, no bairro Vila Peri. Os passageiros decidiram reagir, perseguiram, dominaram e espancaram até a morte o suspeito.  Ninguém foi preso.
Já na cidade de Farias Brito, na Região do Cariri (471Km de Fortaleza), uma mulher de 26 anos foi assassinada, a tiros, quando estava deitada numa rede na sala de sua residência. Tratava-se de Francisca Honorato Rodrigues Filha, conhecida como “Janaína Macumbeira”. A Polícia suspeita de um crime ligado ao tráfico de drogas.
Na cidade de Camocim (373Km da Capital), dois assassinatos foram registrados no fim de semana, deixando mortos Júlio César Ângelo da Silva, 19 anos, atingido a tiros; e Francisco das Chagas dos Santos, 41, espancado durante uma briga em uma festa.
No Vale do Jaguaribe foram registrados três assassinatos, sendo dois em Russas e outro em Limoeiro do Norte. Diego dos Santos Ferreira, 25, foi morto, a tiros, na comunidade Pau d’Arco, em Russas. No mesmo Município, um homem identificado apenas por Márico acabou executado, a tiros, na localidade Lagoa do Toco. Em Limoeiro, José Francisco de Sousa foi assassinado, a tiros, na Comunidade Arraial de Baixo.
Em Fortaleza, um morador de rua tombou morto com três tiros na cabeça. O crime aconteceu no fim da noite de domingo, na Rua Castro e Silva, proximidades da Praça Castro Carreira (da Estação). O homem foi identificado apenas por “Baiano”.
Na Casa de Privação Provisória da Liberdade Um (CPPL I), em Itaitinga, o detento Leídio dos Santos Ferreira, 35 anos, foi assassinado  através de espancamento e o corpo encontrado no Pavilhão Um, por volta de 4h30 de domingo.
Por FERNANDO RIBEIRO