quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Camilo Santana anuncia sexta segundo escalão
Lupi descarta fusão do PDT com DEM
Unimed Fortaleza deve pagar indenização por negar exames e parto para cliente que mudou de cidade
Com objetivo de estimular o cultivo, Dilma institui Dia Nacional do Milho
MPCE denuncia secretaria de educação de Sobral por acumulo de cargos
Refrigerante de açaí não tem fruta na composição
Diante de ameaça à candidatura única, Renan afirma que indicação deve ter apoio da maioria
Ministério Público Federal cria site com informações da Lava Jato
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Em primeira reunião ministerial, Dilma defende ajustes na economia
A primeira reunião ministerial do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff começou, na tarde desta terça-feira (27/1), na Residência Oficial da Granja do Torto. Na ocasião, os 39 ministros devem receber orientações e debater os principais problemas do país, como a crise hídrica e o pacote de medidas econômicas anunciado na última semana. Sobre o aperto de crédito e aumento de impostos, a presidente afirmou que "ajustes são necessários".
No discurso de abertura, a presidente afirmou que a primeira recomendação é trabalhar muito para dar sequência aos projetos implantados desde 2003, primeiro ano do PT no poder. "Os ajustes que estamos fazendo são necessários para manter o rumo preservando as prioridades sociais que iniciamos há 12 anos. As medidas que iniciamos e consolidaremos vão continuar projeto vitorioso nas urnas", disse.
Dilma também citou o caso de corrupção na Petrobras: “temos que, principalmente, criar mecanismos que evitem que episódios como este voltem a ocorrer. Temos que saber apurar, temos que saber punir. Isso tudo sem diminuir a Petrobras". Contudo, ao falar sobre o caso Dilma foi incisiva ao declarar que, apesar dos escândalos, as empresas não podem ser comprometidas. "Temos que saber punir o crime. Temos que saber fazer isso sem prejudicar a economia e o emprego no país. Temos que fechar a porta para a corrupção. Isso não pode significar prejudicar as empresas".
A expectativa é que, ao fim do encontro, um ou mais ministros sejam destacados para falar sobre os pontos tratados. Esta será a primeira vez que toda a equipe estará reunida para um encontro de trabalho. Autoridades como o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, também são considerados ministros. Além dos ministros, participa Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais.
Um mês sem entrevistas
Após o anúncio de medidas como a não correção do Imposto de renda e alterações nas regras trabalhistas, a presidente Dilma deu um gelo nos jornalistas. Foram 35 dias sem conceder entrevista. O último contato da presidente com a imprensa ocorreu durante café da manhã no último 22 de dezembro, quando falou sobre a corrupção na Petrobras e mencionou nomes de novos ministros.
Preço de cosméticos deve subir 10% por causa de IPI para atacadistas
Um estudo encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) sobre o impacto da extensão do IPI para atacadistas do setor dá como certa a subida de preços dos produtos. O aumento médio de preços está calculado em 10,8%, sendo que batons e esmaltes terão reajuste de mais de 12% e itens de perfumaria devem ficar 8,3% mais caros. A Abihpec quer apresentar os dados ao governo federal para negociar a imposição da alíquota. A decisão da extensão do IPI para atacadistas de cosméticos faz parte do pacote de reajuste fiscal anunciado na semana passada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Felipe Patury
20% das vítimas de tortura no Brasil são crianças
As crianças representam 20% das vítimas de tortura no Brasil entre 2005 e 2010. Os dados são da organização Conectas Direitos Humanos, divulgados nesta terça-feira (27). O estudo revela que as crianças sofreram, de maneira geral, as torturas no ambiente doméstico. Ao todo, 42% das 800 vítimas de 455 casos analisados no período foram homens e crianças, o que corresponde a dois terços do total. Entre os homens, metade deles não era considerado suspeita de crime. As demais vítimas eram adolescentes (13%), homens presos (9%), mulheres (8%) e mulheres presas (1%), de acordo com informações da Agência Brasil. Dos 455 casos levantados e colocados no documento denominado Julgando a Tortura, 24 torturados morreram. Destes, 14 eram suspeitos ou presos, nove eram crianças e uma mulher. Os dados também revelam o perfil dos agressores, sendo 61% deles agentes públicos – ou seja, policiais civis e militares, agentes penitenciários, carcereiros, monitores de unidades de internação para adolescentes infratores, entre outros. Agentes privados reúnem 37% das agressões e em 2% dos casos não há informação do perfil do agressor. Os agentes públicos contam com mais chance de absolvição com comparação aos privados. Em 19% dos registros, servidores do Estado condenados em primeira instância foram absolvidos na segunda. Entre agentes privados, o índice cai para 10%.
Facebook com apagão de uma hora
Os utilizadores do Facebook e do Instagram (rede social de partilha de fotografias que é detida por Mark Zuckerberg) não conseguiram esta terça-feira aceder às redes sociais durante 50 minutos, a partir das 6h10. A empresa tecnológica disse em comunicado que o apagão foi causado por uma questão técnica, sublinhando que "não foi um ataque cibernético". "Esta interrupção não resultou de um ataque externo, mas de uma alteração que afetou os nossos sistemas de configuração", explicou a multinacional tecnológica. "Trabalhámos rapidamente para resolver o problema e ambos os serviços estão a 100% para todos", conclui a nota do Facebook.
Esta perda temporária de serviço é a maior desde 24 de setembro de 2010, quando a rede social ficou em baixo durante cerca de duas horas e meia. Cronologia de um erro de serviço Por volta das 06h10 desta terça-feira as duas redes sociais ficaram inacessíveis para milhões de utilizadores em todo o mundo, durante 50 minutos.
O site 'downdetector.com', que analisa e acompanha em tempo real as falhas de tecnologia em empresas, afirmou que durante as primeiras horas da manhã começaram a ser reportados problemas com o Facebook. No pico do problema técnico, o site recebeu quase 9 mil relatórios a denunciar que o estava inoperacional, que havia problemas em aceder aos perfis e complicações na publicação de 'posts' e imagens. Durante o tempo em que o Facebook esteve offline, quem tentou aceder à rede social era recebido pela mensagem: "Desculpe, algo correu mal" ("Sorry, something went wrong"). Ou então, simplesmente a página não abria. No caso do Instagram, os utilizadores eram informados não ser possível refrescar a página.
Lizard Squad reivindica ataque informático
Vários órgãos de comunicação social avançaram, um pouco por todo o mundo, que o Facebook estaria a ser alvo de um ataque informático, após o grupo de hackers 'Lizard Squad' ter publicado um texto na rede social Twitter: "Facebook, Instagram, Tinder, AIM, Hipchat #offline #LizardSquad". Os hackers acrescentaram, pouco depois: "Myspace #offline". Guillermo Lafuente, consultor de segurança no MWR Infosecurity (empresa britânica de segurança online), disse que uma falha técnica é a hipótese mais plausível.
"Um ataque de negação de serviço, teria tornado os sites inacessíveis ao invés de permitir o acesso ao utilizador, exibindo uma mensagem de erro", refere o consultor. "Além disso, a brevidade da interrupção leva a crer que a restauração do serviço foi conseguida de uma forma célere, apenas por meio da reversão das mudanças técnicas efetuadas", acrescenta Lafuente. "O facto de o Facebook usar vários centros de dados também significa que um ataque a um desses centros de dados teria afetado uma região, enquanto esta interrupção ocorreu em todo o mundo", explicou o consultor informático.
O Facebook tem cerca de 1,35 mil milhões de utilizadores ativos e o Instagram tem perto de 300 milhões. A queda ocorreu um dia antes do Facebook divulgar os resultados trimestrais da empresa.