terça-feira, 2 de setembro de 2014

Rússia x Ucrânia


Mais 15 soldados das forças armadas da Ucrânia foram mortos nas últimas 24 horas em combates com separatistas pró-Rússia. Um porta-voz militar ucraniano afirmou que os rebeldes tiveram apoio de tropas russas. Segundo as Nações Unidas, ao menos 2.600 pessoas já morreram no conflito. Oitocentas faziam parte das forças de Kiev.

O esporte não existe para os presidenciáveis

Parece mentira, mas no país que recebeu a Copa do Mundo de futebol neste ano e que receberá a Olimpíada em 2016, é como se o esporte não existisse para os candidatos à presidência da República.
Ontem houve o segundo debate e mais uma vez não se ouviu nenhuma palavra sobre esportes, nem como fator de prevenção para saúde pública, num país em que o ministério da Saúde deveria ser chamado de ministério da Doença.
Dados da Organização Mundial da Saúde, da ONU, revelam que cada dólar investido em acesso à prática esportiva corresponde a três dólares economizados em saúde pública.
Mas o tema não sensibiliza nossos políticos nem sob a ótica da massificação, nem sob a dos esportes de competição.
Nem depois do 7 a 1.
Gol da Alemanha, dos Estados Unidos, da Inglaterra e, até, de Cuba.
Juca Kfouri

Eunício quer fim de casas de taipa

O candidato ao Governo Eunício Oliveira (PMDB) prometeu, na manhã de ontem, utilizar recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop) para erradicar casas de taipa no Estado, se eleito. Segundo o peemedebista, o fundo está sendo utilizado pela atual gestão para "pagar contas de campanha" com a criação de cargos para aliados, em referência às duas vagas criadas para Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce), em julho.
Eunício afirmou que quer utilizar verba do Fecop para financiar a contrapartida de responsabilidade dos municípios para a construção de casas pelo programa federal Minha Casa Minha Vida. "Do programa, só foi feito 27% do que foi disponibilizado para o Estado, porque o Governo não cuidou disso", criticou.
O candidato participou, no Siqueira, do lançamento do comitê de um aliado que postula vaga na Assembleia Legislativa, mas não estava acompanhado do vice, Roberto Pessoa (PR), nem do candidato ao Senado, Tasso Jereissati (PSDB). Ele afirmou que vai estabelecer medidas para as áreas de Segurança Pública, Saúde e convivência com a Seca. "Vamos colocar três secretários que não vão ser parentes e não vão ser da politicagem", alega.
Na área da segurança, Eunício reafirmou que vai contratar ao menos 1.500 policiais. A pouco mais de um mês das eleições, o senador destacou que o momento é de intensificar ainda mais a campanha e o corpo a corpo com o eleitor.
Dilma
O peemedebista revelou ter recebido, no domingo, material de campanha enviado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para ser distribuído no Estado em conjunto com material próprio. No Ceará, a candidata divide apoio entre o candidato governista Camilo Santana (PT) e Eunício. Sobre o crescimento da candidata Marina Silva (PSB) nas pesquisas, ele afirmou que vota em Dilma, mas que não teria dificuldade de acesso a nenhum dos presidenciáveis caso fossem eleitos.
Em relação à ocupação de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) a uma de suas propriedades em Goiás, Eunício classifica como "muito estranha". "Há 30 anos existe esse empreendimento que é do grupo empresarial. Lá não é área de conflito, não tem conflito de terra, não tem barraca, não tem sem-terra, não tem conflito trabalhista. É área de preservação ambiental e totalmente produtiva", assegura.
Diário do Nordeste

No desespero PT muda campanha

  • O comando da campanha do PT concluiu que fracassou o núcleo do ex-ministro Franklin Martins para cuidar das chamadas “mídias sociais” e digitais. A avaliação foi feita após as pesquisas Ibope e Datafolha apontando para o risco real de derrota da presidenta Dilma em outubro. Por isso, o PT decidiu fazer mudanças no esquema, reforçando a equipe com novos profissionais e demitindo aqueles que falharam. Diário do Poder

Cid diz que Marina não conclui o mandato

O governador Cid Gomes não esconde sua preocupação com o futuro do Brasil, se acontecer de Marina Silva (PSB) ser eleita presidente da República. Ele admite a possibilidade de, por conta de suas posições, Marina não concluir o mandato, ser "deposta". Cid, no entanto, elogia o candidato a vice de Marina, Beto Albuquerque.
O governador destaca a gestão da presidente Dilma Rousseff e defende o seu Governo. Já em relação à sua sucessão, no Ceará, Cid diz que as pesquisas internas garantem um patamar de 30% de votos para Camilo Santana, do eleitorado que quer votar no candidato do Governo. "Então o Camilo tem um piso de 30%, que é o que nós estamos tentando massificar agora".
"Eu, pessoalmente, não tenho muita angústia com isso não. Partidos são importantes, apoiamentos políticos são importantes, mas tem uma limitação. Eu dividiria assim: Não chega a 30% o número de pessoas que vota por conta do apoio de uma liderança, a grande maioria vota por si só, porque quer uma relação direta com o candidato, simpatiza, acredita nas suas propostas, conhece a sua história. Então, apoio político é importante, mas tem limitações".
Segundo ainda o governador, o "apoio político é fundamental para demarcar tempo de televisão. E tempo de televisão nós temos o maior. Apoio político é fundamental para dar uma constância na campanha em todas as localidades. A nossa estrutura nos permite isso. Em qualquer Município que você chegue, tem uma liderança política lá que montou um comitê, com material de campanha. O resto depende das pessoas, da campanha em si", enfatiza.

O Gigante acordou e põe Marina contra seu maior adversário, ela mesma

A cúpula do PT já admite veladamente a possibilidade de a candidata Marina Silva (PSB) surgir na frente da presidente Dilma Rousseff (PT) nas urnas, mesmo que em pequena vantagem, dia 5 de outubro.
Até lá, Marina será bombardeada pelos dois adversários, Dilma e Aécio Neves (PSDB). De trajetória bonita como a do ex-presidente Lula, sem processos, ficha-limpa, cujos aliados alardeiam ter sido injustiçada por forças ocultas na fundação da sua REDE, e na esteira da comoção nacional pela morte de Eduardo Campos, Marina tem hoje um único adversário: ela mesma, e suas contradições que começam a aparecer.
Até a eleição, naturalmente para agarrar a oportunidade, Marina vai ter de rever seu discurso considerado até agora radical. Como dizem no Acre, “o cavalo só passa selado uma vez, ou monte e fica para trás''.
E em poucos dias ela já fez por onde: aproximou-se do agronegócio, tão criticado anteriormente; não é mais contra as sementes transgênicas pesquisas e criadas em laboratórios; e só falta dizer que é a favor da usina de Belo Monte, no Pará – a maior obra de infraestrutura em andamento no País.
É evidente que ela vai amansar o discurso, mas deve tomar cuidado, porque o povo não é mais bobo, e a internet com suas redes sociais, nas capitais e rincões, da classe A à classe D, tornou-se hoje a maior ferramenta de democracia – é o canal de críticas, sugestões, e principalmente desabafos.
Foi essa rede virtual que levou às ruas de todo o Brasil em junho de 2013 milhares de pessoas insatisfeitas com vários problemas, e não só contra a política. Aquele Gigante, que havia adormecido desde então, parece estar despertando: é este Gigante, sem cara, mas com milhares de cabeças e decisão de votos, que está reconhecendo em Marina a sua legítima representante.
Então, os adversários que se cuidem e tratem de acalmá-lo, com propostas concretas e viáveis. Marina que se cuide para domá-lo, já que está com as rédeas por ora, porque o Gigante tem a mão pesada. Em especial na hora do voto.
Blog Coluna Esplanada

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Nervosa, Dilma interrompe Eduardo Jorge no início do debate do SBT

A candidata Dilma Rousseff (PT) protagonizou um momento fora do comum no início do debate do SBT com os presidenciáveis nesta segunda-feira (1º). Logo na segunda pergunta do primeiro bloco, ela interrompeu a fala que seria feita por Eduardo Jorge, que havia direcionado seu questionamento para a petista. "Que eu saiba ele não pode", disse a candidata em voz baixa. O apresentador do debate, Carlos Nascimento, então explicou que cada um dos presentes poderia perguntar e ser perguntado uma vez, logo a escolha seria válida. Dilma então se desculpou. "Está certíssimo, Carlos Nascimento. É o nervosismo do debate", justificou.

Falcão toma posse no STJ e defende melhores salários

Ao tomar posse como presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta segunda-feira (1º), o ministro Francisco Falcão afirmou que irá lutar pelo salário dos magistrados e também dos servidores da Corte. "Esta presidência não lhes faltará na luta para encontrar um sistema que lhes assegure justa remuneração, com recomposição das perdas acumuladas pela inflação, e, ainda, melhores condições de trabalho", disse no discurso. Falcão assume a presidência do STJ no lugar do ministro Félix Fischer e fica à frente da Corte até 2016. Também tomou posse hoje, como vice-presidente, a ministra Laurita Vaz. No discurso, Falcão também sinalizou que irá cobrar do Legislativo aprovação de projetos encampados pelo Judiciário. "Convém deixar bem claro que a responsabilidade pela morosidade e as formas de superá-la não devem ficar à conta exclusiva desse Poder", afirmou.

Cientista político vê Dilma em situação difícil e diz que Marina se sobressaiu no debate do SBT

"O posicionamento que ela [Marina Silva] assumiu desde o início de dissolver a polarização e trazer alternativas está oferecendo na democracia brasileira, para os eleitores, uma possibilidade nova, que de fato não tinha. Agora, é preciso ver se isso vai se consolidar. Como os demais candidatos fizeram perguntas a Marina e ela se saiu bem nas respostas, ela se sobressai. Veja que a presidente Dilma ficou numa situação muito difícil, quase que numa armadilha: ter que justificar uma porção de coisas que na verdade poderiam ter sido feitas melhores; foram prometidas e não foram feitas deixa ela numa posição defensiva muito difícil. E isso apareceu em algumas das respostas que ela deu que eu acho que foram mal trabalhadas, mal elaboradas", afirmou o cientista político José Álvaro Moisés, da USP. 

Cid Gomes faz balanço dos 8 anos de governo na Verdinha AM, escute a entrevista na íntegra

Em entrevista à Rádio Verdes Mares no programa Paulo Oliveira, o governador Cid Gomes fez um balanço das principais áreas de gestão em seus oito anos à frente do governo do Ceará. Ao falar de segurança pública, ele reconheceu que este é o “grande problema” e explicou os fatores que contribuem para essa questão.
“A violência tem esse conjunto de fatores, natureza humana e socioeconômica. O problema, para ser resolvido, demanda ações do governo (não vou querer transferir isso), mas ele demanda também ações de municípios. Num lugar que não tem iluminação pública, equipamento esportivo e oportunidade cultural, a população acaba indo para bebida, droga e esse é um caminho para a violência”, detalha. Além disso, Cid citou a educação, ensino de base e também o ensino médio de qualidade, no intuito de evitar que o jovem adentre no mundo do crime.
Governador falou por uma hora à Verdinha. Educação, saúde e infraestrutura também foram discutidos. Ouça na íntegra:

Verdinha

Eunício Oliveira, Agenor Neto e Danilo Forte em Solonópole

Nesta quinta-feira, dia 04 de setembro, Solonópole irá receber a visita do candidato Eunício Oliveira que estará ao lado do prefeito Webston Pinheiro e dos candidatos apoiados pelo gestor, Agenor Neto e Danilo Forte.
Todos estarão participando de uma caminhada pela feira livre da cidade, além disso, visitarão vários comerciantes pela manhã. Esta será a primeira visita de Eunício Oliveira como candidato ao governo do Ceará e apoiado pelo prefeito da cidade, “ vamos fazer uma grande festa e demonstrar para o nosso futuro governador que o povo de Solonópole saberá reconhecer o seu valor, saindo pelas ruas e apoiando a sua candidatura”, disse Webston Pinheiro.
A concentração será a partir das 09h ao lado do Banco do Brasil.
Solonopole.com

SBT realiza debate com candidatos à Presidência da República nesta segunda

O SBT realiza debate entre os candidatos à Presidência da República nesta segunda-feira (1º), às 17h45. Confirmaram presença Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Eduardo Jorge (PV), Pastor Everaldo (PSC), Levy Fidelix (PRTB) e Luciana Genro (PSOL). A mediação será feita pelo jornalista Carlos Nascimento e o encontro será transmitido ao vivo pela emissora, pelo site da Folha de S. Paulo, pelo portal UOL e pela rádio Jovem Pan. O debate dura, ao todo, uma hora e quarenta minutos, divididos em quatro blocos. No primeiro, as perguntas são entre candidatos; no segundo jornalistas dos quatro veículos de comunicação que transmitem o debate farão perguntas a um postulante e escolhem outro para comentar a resposta, com direito a réplica do primeiro. O terceiro bloco está novamente livre para perguntas entre os candidatos. O bloco que encerra será usado para considerações finais. A posição dos concorrentes no estúdio, a ordem das perguntas no primeiro e terceiro bloco e a ordem das considerações finais foram decididos por sorteio.