segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Serra critica Dilma por nomeação de Marta para Cultura


O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, disse neste domingo (30) que a presidente Dilma Rousseff usou o governo como "propriedade privada" ao demitir a ex-ministra da Cultura Anna de Holanda e nomear a ex-prefeita e senadora Marta Suplicy (PT) para o cargo.

Em comício na Vila Matilde, zona leste da capital, Serra afirmou que não tem padrinhos políticos, em referência ao adversário Fernando Haddad, cuja candidatura teve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como defensor.

"A Marta não queria apoiar o Haddad. Ela disse que achava ele fraco. Teve que ser (a nomeação para a pasta da Cultura) na hora porque não havia confiança. Não tinha o fio do bigode. Nós não fazemos isso", disse Serra.
Fonte: Agência Estado

Comissão do pacto federativo discute FPE e ‘royalties’ na segunda-feira


A comissão de especialistas que analisa propostas para um novo pacto Federativo volta a se reunir na segunda-feira (1) para debater mudanças nas regras para partilha dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e dos royalties do petróleo.
Presidida pelo ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim e formada por 14 especialistas, a comissão foi criada pelo presidente do Senado, José Sarney, com a missão de apresentar propostas para reduzir o desequilíbrio federativo no Brasil.
Além de novas regras para o FPE e para a divisão dos royalties do petróleo, a comissão também priorizou a análise de indexadores das dívidas dos estados junto à União e medidas para acabar com a guerra fiscal entre as unidades da federação.

Proposta exige de gandulas curso sobre noções básicas do esporte


Está em análise na Câmara projeto que regulamenta a atividade de gandula, pessoa encarregada de repor as bolas ou enxugar a quadra durante a prática de atividades esportivas. Pela proposta (PL 4011/12), do deputado José Otávio Germano (PP-RS), a contratação do gandula será feita pela federação esportiva respectiva, que se encarregará da remuneração do profissional. Além disso, cada federação definirá os critérios para seleção do profissional, sendo obrigatória a conclusão de curso específico e a apresentação de atestado de saúde que demonstre a sua condição física.

O projeto ainda prevê que o curso específico, ministrado pela própria federação ou mediante convênio, deverá oferecer ao gandula, entre outras disciplinas, noções básicas sobre as regras da atividade esportiva respectiva. O deputado lembra que, tanto no campeonato estadual carioca quanto no gaúcho, houve casos recentes em que a participação de gandulas contribuiu para a vitória de um ou de outro time. “O que sobressai desses fatos é a quebra da paridade que deveria existir no tratamento aos times, visto que, quando o profissional é contratado por uma das equipes, há uma tendência de favorecimento ao ‘time da casa’”, diz Germano.
O autor afirma ainda que é importante regulamentar a atividade, já que o futebol tem grande importância no Brasil e, em 2013, o País sediará a Copa das Confederações e, em 2014, a Copa do Mundo. “Todavia, ainda que a figura do gandula apresente maior relevância no futebol, verificamos que a sua atuação não está restrita a esse esporte, sendo comum em outras atividades desportivas. O mínimo que se espera desse profissional é que ele conheça as regras do esporte ao qual está vinculado, por isso fazer o curso será obrigatório ao exercício da profissão”, argumentou Germano.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Turismo e Desporto; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

STF deve encerrar polêmica sobre compra de votos hoje


A sessão de hoje do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) poderá pôr um ponto final numa das principais controvérsias do escândalo, definindo se o objetivo do esquema era mesmo a compra de apoio político no Congresso ou não.

Os políticos que receberam dinheiro do esquema organizado pelo PT e pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza dizem que o objetivo do mensalão era financiar campanhas eleitorais, e não corromper parlamentares.
Na quinta-feira passada, o julgamento foi interrompido depois que o STF alcançou maioria de votos suficiente para condenar o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que revelou a existência do esquema à Folha há sete anos, e outros líderes partidários por corrupção passiva.

Seis dos dez ministros do STF já apresentaram seus votos. Na sessão de hoje, deverão votar os ministros Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Carlos Ayres Britto, que preside o tribunal.
Ao julgar os beneficiários do mensalão, os ministros que já votaram disseram que o destino do dinheiro não importa para caracterizar o crime de corrupção passiva. Basta demonstrar que os políticos receberam o dinheiro, ou seja, uma vantagem indevida, disseram os ministros.

Apesar disso, a discussão sobre o objetivo do esquema tem relevância histórica e política. Se a maioria dos ministros caracterizarem o mensalão como um esquema de compra de apoio no Congresso, a mais alta corte do país terá derrubado a principal tese defendida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelos réus do processo desde o início do escândalo.
Se o julgamento dos políticos que receberam dinheiro do esquema for concluído hoje, o Supremo começará a julgar na quarta-feira o ex-ministro José Dirceu e os dois ex-dirigentes do PT acusados de organizar o mensalão, José Genoino e Delúbio Soares.

A condenação de Dirceu e dos outros dois petistas pelo ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, é considerada certa, mas dificilmente haverá tempo nesta semana para todos os demais ministros lerem os seus votos.
O mais provável é que essa etapa do julgamento seja concluída na semana que vem, depois do primeiro turno das eleições de domingo.

APARTES

Na última sessão do julgamento no Supremo, Joaquim Barbosa e os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes deixaram claro que, na sua opinião, a compra de votos era o objetivo do mensalão. Ayres Britto ainda não votou, mas em dois apartes expressou concordância com a tese.
As ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia condenaram os líderes políticos acusados de corrupção passiva, mas preferiram não entrar no mérito da discussão sobre a compra de apoio parlamentar.
O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo, caracterizou o esquema como um sistema de pagamento de dívidas eleitorais por meio de caixa dois, dando razão aos réus do mensalão.

A tendência é que Toffoli também expresse concordância com a tese da defesa hoje. Marco Aurélio e Celso de Mello indicaram em outras oportunidades que concordam com a tese da acusação.
Em aparte na sessão da quinta-feira, Celso de Mello disse que o crime de corrupção passiva está sempre ligado a um ato que se inclui na esfera "das atribuições funcionais" do agente público.
"No âmbito do Parlamento, o ato de ofício do congressista é por excelência o ato de votar, ainda que de plena orientação de sua bancada", afirmou o ministro.

Embora ainda não tenha dito com clareza o que pensa do assunto, a ministra Rosa Weber também indicou apoiar a tese da compra de votos. Durante a última sessão, ela disse que acompanhava "na íntegra" o voto de Barbosa, que havia dito não haver "qualquer dúvida quanto à existência do esquema de compra de votos a essa altura desse julgamento".

No intervalo da sessão, a Folha indagou à ministra se ela também concordava com a tese da compra de apoio parlamentar. Rosa Weber apenas repetiu: "Adoto integralmente a tese do relator".

Folha

sábado, 29 de setembro de 2012

Mistério na Paraíba: Secretário de Transparência esconde o jogo a pedido do prefeito, pede exoneração, mas “será recompensado”


O assunto na Paraíba é tentar descobrir exatamente o que o prefeito de João Pessoa,  Luciano Agra (sem partido), queria esconder da população quando apertou o botão errado do twitter.
Ele enviou a seu secretário, Alexandre Urquiza, uma mensagem aberta pensando que estava mandando no modo reservado. O texto dizia:
“Meu filho, entregue o cargo antes que descubram o restante (…) Fique em silêncio que saberemos como lhe recompensar”.
Suprema ironia: Alexandre Urquiza era secretário de Transparência Pública.
De fato, ele acabou pedindo exoneração, como recomendou o chefe.

Dilma sanciona lei que aumenta pena a envolvidos em milícias


Os crimes relativos a grupos de extermínio, milícias, organizações paramilitares e esquadrões serão punidos com mais rigor, com pena que pode chegar a oito anos de detenção. A lei ampliando a pena foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e está na edição de hoje (28) no Diário Oficial da União.
O Artigo 2º do texto determina que a pena será aumentada em um terço até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob “o pretexto de prestação de serviço de segurança ou por grupo de extermínio”. A pena mínima é quatro anos e a máxima, oito. Atualmente, a pena é um a três anos. Pelo Código Penal, a associação de mais de três pessoas para cometer crimes é denominada quadrilha.
O Artigo 288 detalha em que consiste o crime: “Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes [previstos no Código Penal]”, diz.
No começo deste mês, o plenário da Câmara aprovou o projeto de lei que tipifica o crime de extermínio e penaliza a constituição de grupo de extermínio, milícia privada ou esquadrão, assim como a oferta ilegal de serviço de segurança pública e de patrimônio, aumentando a pena para homicídio relacionado a esses casos em um terço e até a metade. O projeto passou pelo Senado e foi à sanção presidencial.
A proposta foi elaborada a partir de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigou as ações de grupos de extermínio e milícias privadas na Região Nordeste do Brasil. A ideia é limitar também a ação dos responsáveis por chacinas, nas quais são mortos civis, autoridades públicas, policiais e dissidentes de quadrilhas, além de testemunhas de crimes.
UOL

Há 20 anos, Câmara aprovava impeachment de Collor na Presidência; relembre


Há exatos 20 anos, em 29 de setembro de 1992, a Câmara dos Deputados aprovava a perda do cargo do ex-presidente Fernando Collor de Mello, atual senador, e que o levaria à renúncia e perda dos direitos políticos por oito anos, sendo o primeiro mandatário a sofrer um impeachment no Brasil.
Collor foi o primeiro presidente eleito diretamente pelo povo depois da ditadura militar (1964-1985), em 1989.
Ele venceu a eleição no segundo turno, com pouco mais de 35 milhões de votos contra 31 milhões do segundo colocado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Após a posse, já em 1990, começaram a aparecer denúncias apontando para um esquema que envolvia cobrança de propina de empresários, contas no exterior e pagamento de gastos pessoais de Collor.
O esquema seria coordenado pelo então tesoureiro de campanha de Collor, Paulo César Farias, ou apenas, PC Farias.
O tesoureiro teria um fim trágico ao lado da namorada, Suzana Marcolino. Depois de ser preso e investigado, PC e a namorada foram mortos no dia 23 de junho de 1996.
Ele foi encontrado deitado na cama de sua casa de veraneio, em Guaxuma (bairro na orla norte de Maceió), com um tiro no peito, ao lado de Suzana, também morta com um tiro.

Saída da Presidência

Pressionada pelas denúncias e diversas manifestações públicas, a Câmara autorizou a abertura do processo de impeachment por 441 votos a 38. Houve uma abstenção e 23 ausências. No começo de outubro, o processo chegou ao Senado, e Collor foi afastado interinamente.
Collor renunciou à Presidência em 29 de dezembro de 1992, quando o Senado julgava seu afastamento definitivo, e foi substituído pelo vice, Itamar Franco (PRN), que governou o Brasil até 1994. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito na sequência.
Também condenado pelo Senado, Collor ficou inelegível durante oito anos, até 29 de dezembro de 2000.
Acusado de corrupção passiva, Collor foi julgado pelo STF em dezembro de 1994. Entretanto, a maioria dos ministros entendeu que houve falta de provas e não ficou comprovado o chamado ato de ofício, quando um servidor público muda a sua postura em determinado ato mediante recebimento de vantagem financeira. Collor foi, então, absolvido.
Em 2002, ele tentou se eleger governador de Alagoas, mas foi derrotado. Em 2007, foi eleito senador por Alagoas --para um mandato de oito anos-- e, em 2010, tentou pela terceira vez o governo de Alagoas, ficando em terceiro lugar.
UOL

CNBB repudia fotomontagem


A instância maior de congregamento dos bispos do Brasil lançou nesta tarde nota de repúdio à fotomontagem  publicada por uma revista de esportes na qual usa de modo inadequado a imagem de Jesus Cristo, símbolo maior da fé cristã, predominante no país.
No texto da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se reconhece o valor da liberdade da expressão ao mesmo tempo pondera que é preciso limites objetivos.
A imagem é um  ”desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças”, exprime a nota em referência ao cenário mundial que vive a repercussão pelo uso inadequado de imagem religiosa do  líder espiritual dos muçulmanos.
Confira a íntegra do Texto: 
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol.
Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.
A publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.
A fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Crivella defende Edir Macedo em ato com oração por Russomanno


Em compromisso não di­vulgado por sua campanha, o candidato do PRB à Prefei­tura de São Paulo, Celso Russomanno, recebeu on­tem uma oração do apóstolo Estevam Hernan­des, da Igreja Renascer em Cristo.
Também ouviu o minis­tro da Pesca, Marcelo Cri­vella, dizer que os evangélicos não dependem do governo e defender o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal.
Senador licenciado pelo PRB, Crivella é sobrinho de Macedo e um dos bispos da Universal no alto escalão da sigla de Russomanno.
O ministro sugeriu que Macedo e Hernandes são perseguidos por liderar suas igrejas. "Perguntem ao apóstolo ou ao bispo Macedo o preço que eles pa­gam."
Crivella pregou em um café da manhã promovido pela Confederação das Igrejas Evangélicas Apostóli­cas do Brasil em uma feira cristã no Anhembi (zo­na norte). Russo­manno foi ao evento para receber o apoio da Renascer.
No palco também estavam seu vice, Luiz Flávio Borges D'Urso, e o coordenador político de sua coligação, Campos Machado, ambos do PTB.
D'Urso foi advogado de Estevam e Sonia Hernandes quando eles foram detidos ao tentar entrar nos EUA, em 2007, com dinheiro não declarado, parte dele escondido em uma Bíblia.
Campos Machado advogou para Macedo quando o bispo foi preso, em 1992, acusado de curandeirismo, charlatanismo e estelionato.
Antes da oração em prol do candidato, Crivella defendeu o engajamento político das igrejas, mas negou haver mistura de religião com política.
"Engana-se quem pensa que a igreja quer se aproveitar da política. Bobagem. Vivemos de dízimo e de ofertas. Não precisamos da ajuda de governo para nada", disse.
O ministro afirmou que a causa das igrejas é a liberdade religiosa e que "alguns candidatos", referindo-se a Russomanno, estão sentindo o "preconceito" que haveria contra evangélicos.
Estevam Hernandes orou para que a candidatura do PRB "dê fruto na estação própria", e o ex-deputado Bispo Gê (DEM-BA) disse que Russomanno tem boa índole e está preparado para governar.
Com 20,8 mil fiéis em São Paulo, segundo o Censo 2010, a Renascer pede à prefeitura "flexibilidade na documentação e regularização de imóveis [templos]", disse o deputado Marcelo Aguiar (PSD-SP), um dos articuladores políticos da igreja.
Russomanno não falou com a Folha no evento. Disse que só daria entrevista em um compromisso público, à tarde. Um segurança se posicionou entre ele e a reportagem.
No fim da tarde, afirmou que não divulgou a ida ao ato religioso porque foi só uma "visita à feira". O candidato, no entanto, não passou por nenhum estande do evento.

DIÓGENES CAMPANHA

Prefeito de Icó acusado de atirar contra adversários

Na noite da última quarta-feira (26), aconteceu um fato inusitado em Icó. O prefeito Marcos Nunes (PMDB), candidato à reeleição, foi visto em uma comunidade local com alguns aliados em situação estranha. Por determinação judicial, cada coligação tem um dia específico para realizar sua campanha. E, aquela data era dedicada para a candidatura adversária.

No Sítio Santa Maria, distrito de Icozinho, o prefeito Marcos Nunes foi visto em uma Hilux, de cor prata, conduzida por uma pessoa identificada somente por Beni, motorista do postulante. Segundo populares, eles estavam ali para acompanhar uma suposta compra de votos. Ao chegarem no Sítio Boqueirão, o veículo em que o gestor municipal era conduzido, avançou em direção a motocicleta de Mauri Felipe da Silva Landim, que desviou o seu transporte para não colidir com a Hilux.

Nesse momento, o prefeito recandidato sacou uma arma de fogo e efetuou quatro disparos em direção as vítimas que estavam atrás do veículo do mesmo. Após os disparos, frearam suas motos e, nessa ocasião, o motorista Beni manobrou o carro novamente e jogou o transporte em direção as vítimas. As testemunhas correram para se esconderem e os veículos saíram do local em direção à comunidade Saco de São Pedro, na zona rural de Icó.

Um Boletim de Ocorrência (BO) foi realizado na Delegacia de Polícia Civil do município, sob o número 478 - 2852/2012, informando que no dia e hora supracitados, as testemunhas estavam no pátio da casa de Manoel de Hermínio, no Sítio Santa Maria, distrito de Icozinho.

Como já citado anteriormente, os acusados estavam realizando visitas suspeitas e propaganda eleitoral em dia que, por determinação judicial, era reservado à coligação, que tem como candidato, o opositor Jaime Júnior (DEM). (Voltaire Xavier)


O Estado CE
 

TRE acata pedido do candidato Aderilo Filho


O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, acolheu nesta quarta-feira, 26, por unanimidade, embargos de Aderilo Filho, acerca de acórdão decidido semana passada por aquela corte.

Agora, feitas as modificações requeridas por Aderilo Filho, os autos subirão ao TSE, em Brasília, para decisão final.
Em Iguatu, a oposição não entendeu a vitória do candidato Aderilo quando teve os embargos aceitos pela corte e achava que era uma decisão contrária comemorando pela cidade de uma forma equivocada. 

Fabrício Moreira

Datafolha: Russomanno cai 5 pontos para 30%, Serra tem 22% e Haddad vai a 18%


O candidato do PRB à prefeitura paulistana, Celso Russomanno , segue na liderança da corrida na capital, mas perdeu cinco pontos na nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira. Segundo os números divulgados nesta quinta, Russomanno assiste a um estreitamento de sua vantagem sobre os demais candidatos na reta final da campanha, tendo recuado de 35% para 30% das intenções de voto.
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra , e o postulante do PT, Fernando Haddad , seguem em condição de empate técnico no segundo lugar. Serra oscilou de 21% para 22%, enquanto Haddad foi de 16% para 18%. A diferença entre os dois encontra-se no limite da margem de erro, de dois pontos para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, os dois disputariam uma vaga em um eventual segundo turno com Russomanno. 
Soninha Francine (PPS) tem 4%, Gabriel Chalita (PMDB)  tem 9%. Os candidatos do PSTU, Ana Luiza, do PSOL, Carlos Giannazi (PSOL) e do PDT, Paulinho da Força, tiveram 1% cada. Brancos e nulos totalizaram 8% e indecisos, 6%. A pesquisa contou com 1.799 entrevistas e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número 00182/2012.
Por um lado, a nova pesquisa contraria levantamentos anteriores, ao apontar uma série estável. Por outro, confirma dois movimentos dos candidatos observados nas pesquisas anteriores - a tendência de queda de Russomanno e de alta no caso de Haddad. 
Anteontem, pesquisa Ibope mostrou Russomanno com uma oscilação negativa de 35% para 34%. Haddad aparecia pela primeira vez numericamente à frente de Serra – tinha 18%, contra 17%, também em empate técnico. Nesse caso, o petista havia avançado de 15% para 18%, enquanto o tucano recuou de 19% para 17%. Na última segunda-feira, o Vox Populi dava 34% a Russomanno, contra 31% no levantamento anterior. Haddad subiu de 14% para 17% e Serra foi de 22% também para 17%.
IG