O Ministério Público entregou nesta manhã uma recomendação à mineradora Samarco e ao poder público pedindo informações sobre os desaparecidos na tragédia na cidade mineira de Mariana. O órgão recebeu denúncias de familiares das vítimas. As pessoas alegam que não estão recebendo informações sobre o trabalho realizado. Elas ainda denunciam a falta de empenho nas buscas. Pelo menos 12 pessoas permanecem desaparecidas. Onze corpos foram localizados.
O parlamentar também pediu, mais uma vez, que fosse renovado o convênio entre o Estado e a Prefeitura de Iguatu, para a conclusão do Centro de Convenções do município. De acordo com o parlamentar, a obra já está 96% concluída. Porém, como o convênio está vencido desde dezembro do ano passado, não é possível a Prefeitura fazer desembolsos para a construtora, possibilitando a finalizar a construção. “Trata-se de uma perseguição ao município de Iguatu, já que, sem o aditivo, que é tão comum na administração pública, o município ficará inadimplente e perderá uma série de benefícios”, alertou.
Agenor Neto destacou que até as lideranças do Governo e o próprio governador já admitiram a assinatura do aditivo, porém, o secretário de Turismo, Arialdo Pinho, afirmou que independente do que desejaria Camilo Santana, não irá assinar. “O que esse secretário sabe para ser tão forte”? perguntou o peemedebista.
O deputado salientou ainda que a assinatura do aditivo não implicará em nenhuma despesa para o Estado, mas permitirá que a Prefeitura pague à construtora o restante da obra, para que possa ser concluída.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) disse que o Governo não deve se “apequenar” diante deste pedido de prorrogação do contrato para a conclusão do Centro de Convenções.

