quinta-feira, 14 de maio de 2015

Copa América divulga música oficial da competição; ouça


A organização da Copa América, que será realizada entre os meses de junho e julho, no Chile, divulgou na última terça (13), a música oficial da competição. Com o nome de "Al sur del mundo" (Ao sul do mundo), a canção é interpretada pelo grupo chileno 'Noche de Brujas' e se inspira nos países participantes da Copa e na paixão que o futebol desperta no continente sul-americano. 

"Para nós é um orgulho e uma tremenda honra, tanto como artistas como chilenos, ser escolhidos para interpretar o hino oficial da Copa América. Muitos colegas também enviaram propostas, então ter esta responsabilidade foi um enorme desafio, o qual encaramos com muita paixão e profissionalismo", disse o vocalista do Noche de Brujas, Héctor Muñoz, conhecido como "Kanela".

O Brasil está no grupo C da Copa América, com Peru, Colômbia e Venezuela. A estreia do time de Dunga na competição será no dia 14 de junho, contra os peruanos, na cidade de Temuco.Confira a música oficial da competição: 

Aníbal x Eunício

O governador Camilo Santana quer apresentar à presidente Dilma a radiografia da saúde do Ceará, hoje exposta nacionalmente e em clima de caos. O líder do Governo na Câmara, José Guimarães, ficou de marcar audiência com o Planalto. Vertical

Número de assassinatos com arma de fogo no Brasil é o maior desde 1980

A edição 2015 do Mapa da Violência, divulgado nesta quarta-feira (13), apontou que o Brasil registrou, em 2012, os maiores números absolutos e taxa de homicídios desde 1980 --ano em que começou a ser feito o estudo.
O levantamento leva em conta dados do Subsistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Segundo o levantamento, 40 mil pessoas foram assassinadas por algum tipo de arma de fogo em 2012, uma taxa de 20,7 assassinatos para cada 100 mil habitantes. Os assassinatos por arma de fogo responderam por de 71% todos os 56 mil homicídios registrados no país naquele ano.
A taxa de 2012 é a maior da série histórica do Mapa da Violência, que começou em 1980 e vai até 2012 --ano mais recente com dados do sistema.  Até então, a maior taxa de homicídios tinha sido registrada em 2003 --ano de lançamento do Estatuto do Desarmamento--, quando ficou em 20,4 por cada mil.
Segundo o coordenador do estudo, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, o período de queda da taxa de mortalidade iniciada em 2004, logo após a campanha do desarmamento, foi freada por medidas que deveriam acompanhar a entrada em vigor do estatuto não foram adotadas --e a violência armada voltou crescer no país nos últimos anos.
"Quando você vê um conflito, uma briga na rua com facas, por exemplo, a primeira medida a ser tomada é desarmar os envolvidos. Depois se vê o que se faz para resolver o problema deles. Mas desarmar não é resolver o conflito. No Brasil, primeiro começou a se desarmar, mas os conflitos seguiram. Então você não resolveu o problema. Seriam necessárias uma série de medidas, como melhoria no sistema penitenciário, que não foram feitas", afirmou.
O sociólogo disse que os dados preliminares de 2013 já mostram que o panorama não deve ser alterado e que a taxa de homicídios por arma de fogo deve seguir alta.
"Temos dados de alguns grandes Estados, mas não ainda de todo o país; mas já dá para perceber que esses números devem se manter, não há nada que aponte para uma redução em breve", disse.

Mortes violentas

Levando em conta os assassinatos, acidentes, suicídios e causas indeterminadas, entre 1980 e 2012, as armas de fogo foram responsáveis por 880 mil mortes no Brasil.
"Nesse período, as vítimas passam de 8.710 no ano de 1980 para 42.416 em 2012, um crescimento de 387%. Temos de considerar que, nesse intervalo, a população do país cresceu em torno de 61%", informou o texto do estudo.
O estudo apontou que a evolução da letalidade das armas de fogo não ocorreu de forma constante. O mapa mostra que, entre 1990 e 2003, o crescimento foi "sistemático, com um ritmo acelerado de 6,8% ao ano".
"Depois do pico de 39,3 mil mortes em 2003, os números, num primeiro momento, caíram para aproximadamente 37 mil, mas depois de 2008 ficam oscilando em torno das 39 mil mortes anuais para dar um pulo em 2012: 42,4 mil. O Estatuto e a Campanha do Desarmamento, com início 2004, constituem um dos fatores determinantes na explicação dessa mudança. Entre os jovens, o processo foi semelhante, mas com maior intensidade", explica o estudo.
Outra constatação é que as mortes por armas de fogo avançaram em direção ao interior do país.
"Se o país entre 2002 e 2012 registra um aumento de 11,7% no número de vítimas de armas de fogo, nas capitais houve uma queda de 1,6%", ressalta.
O levantamento também traz uma comparação das taxas de mortalidade por armas de fogo de 90 países ou territórios, o qual o Brasil ficou na 11ª posição.
A Venezuela lidera o ranking com taxa de 55,4 óbitos por armas de fogo. Coreia do Sul, Japão, Marrocos e Hong Kong aparecem com taxa zero de mortes por armas de fogo.

Diferenças regionais

O estudo aponta para a existência de vários "brasis" no quesito violência armada. Nos últimos anos, enquanto a região Sudeste apresentou redução nas taxas, Norte e Nordeste viram as mortes por arma de fogo explodirem entre 2002 e 2012.
"Pode ser observado o forte crescimento da mortalidade na região Norte --135,7%-- na década. Em menor escala, também no Nordeste o crescimento foi elevado: 89,1%. Na Região Norte, Pará e Amazonas atuam como carro-chefe desse crescimento, mais que triplicando o número de mortes por armas de fogo no período. Já no Nordeste, a maior parte dos Estados apresenta elevados índices de crescimento, com destaque para o Ceará e o Maranhão", aponta o mapa.
As regiões Sul e Centro-Oeste tiveram crescimentos mais moderados nas taxas, de 34,6% e 44,9%, respectivamente.
Já o Sudeste foi a única região a evidenciar queda na década, com diminuição de 39,8% na taxa. "Essas quedas foram puxadas, fundamentalmente, por São Paulo, cujos números em 2012 caem 58,6% com relação ao ano de 2002 e também Rio de Janeiro, com queda de 50,3%. Já Minas Gerais teve um significativo aumento de 53,7%", diz o estudo.
A liderança entre os Estados com mais mortes por arma de fogo continua sendo de Alagoas, com taxa de 55 por cada 100 mil, mais de 15 pontos à frente do segundo colocado, o Espírito Santo, que teve taxa de 38,3 por cada 100 mil.
Entre as capitais, Maceió também lidera, com taxa de 79,9 por cada 100 mil. Levando em conta os anos de 2002 e 2012, apenas 12 capitais conseguiram reduziram a taxa entre 2002 a 2012. O Rio de Janeiro foi a que teve a maior queda, de 68,3%. Já São Luís teve a maior alta: 316%.
O estudo também calculou as taxas de mortalidade nos 1.669 municípios com mais de 20 mil habitantes.
No caso deles, para evitar distorções, a média de mortes por armas de fogo considerada levou em conta os anos 2010 a 2012. O município de Simões Filho, na Grande Salvador, aparece com a maior taxa de mortalidade, tanto na população total, quanto entre os jovens: 130,1 e 314,4 óbitos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
UOL

Com apoio da CBF, clubes pedem em Brasília mudanças na MP do Futebol

Representantes de mais de 20 clubes de todas as séries do futebol brasileiro participaram esta semana de dois dias de audiências públicas no Congresso Nacional para discutir a Medida Provisória 671, conhecida como MP do Futebol. Apoiados pela CBF e por federações estaduais, que também estiveram presentes, dirigentes e advogados de times de todo o país voltaram a criticar o texto editado em março pela presidente Dilma Rousseff e pediram mudanças aos parlamentares. Eles admitem a necessidade da renegociação das dívidas com a União - estimadas em um total de aproximadamente R$ 4 bilhões -, mas argumentam as contrapartidas exigidas são intervencionistas e exageradas. 

As reuniões foram realizadas na comissão mista responsável por emitir um relatório sobre a MP que será levado para votação nos plenários da Câmara e do Senado. Na terça-feira, foram ouvidos os representantes de clubes das séries A e D. Nesta quarta, foi a vez dos times das séries B e C. Também foram ouvidos dirigentes de clubes que estão fora das quatro divisões nacionais e o coordenador de futebol feminino da CBF.
- Nenhum presidente quer fugir da responsabilidade, todos querem ficar em dia. Mas a medida confundiu dívida fiscal e tributos com moralização e intervencionismo. Isso não serve para solucionar nosso problema de agora. É preciso enxugar a MP - defendeu o presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno.

Os clubes se uniram de uma forma que poucas vezes vimos para combater algo que é abusivo, busca atrapalhar ou modificar uma autonomia que está garantida pela Constituição. Dificilmente haverá adesão do jeito que está. A MP desvirtua a própria natureza do clube - afirmou o advogado do São Paulo, Gustavo Delbin.
As críticas dos dirigentes se concentram principalmente em três artigos da Medida Provisória. O quinto, onde são feitas exigências aos clubes que quiserem aderir ao refinanciamento como pagamento em dia de todas as obrigações trabalhistas e fiscais, contratação de auditoria independente, limitação de mandatos, proibição de antecipação de receitas de gestões futuras, limite de 70% do orçamento para gastos com futebol e obrigatoriedade de investimento em uma equipe feminina.
Outro artigo bastante criticado é o quinto, que prevê que os clubes que entrarem no refinanciamento só possam disputar competições organizadas por entidades que sigam uma série de regras como prestação de contas e demonstração contábil disponível na internet, limitação de mandatos, participação de atletas nos colegiados e rebaixamento de clubes inadimplentes.
Por último, o artigo oitavo também foi muito atacado pelos dirigentes. Segundo o texto, seria obrigatório que os clubes concentrassem todas suas operações financeiras em um único banco. 
- Da forma como está colocada a medida, conseguimos as CNDs (Certidões Negativas de Débitos) e falecemos em seguida. Não há viabilidade de um clube de futebol, por mais necessitado que esteja, aderir a medida da forma como ela foi colocada. Além da violentíssima intervenção nos processos internos do clube. Não tem como criar interferências nas instituições que promovem os campeonatos - afirmou o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira.
As condições do refinanciamento foi outro ponto criticado por alguns dirigentes. Eles alegaram dificuldades em muitos clubes para cumprir com os prazos e valores mínimos exigidos pela MP. De acordo com o texto, os clubes teriam um prazo de 120 a 240 meses (20 anos) para quitarem seus débitos, com descontos nas multas e nos juros. Nos três primeiros anos, também seriam concedidas condições especiais, com a possibilidade de parcelas mensais de no máximo 0,5% do faturamento anual da instituição.
- Da foram como está posta, a Portuguesa não teria condições de aderir. Não temos como pagar valor superior ao fluxo de caixa que conseguimos gerar. Hoje, nosso patrocínio depende basicamente da generosidade de alguns empresários. Verba de TV, não temos na Série C. Os jogadores da base, a gente tenta segurar, mas está difícil. Com esse refinanciamento proposto na MP, a Portuguesa provavelmente fecharia as portas - afirmou o presidente da Lusa, Jorge Manuel Gonçalves.
Globo Esporte

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Polícia Federal pede quebra dos sigilos fiscal e bancário de Renan e Collor

A Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo fiscal e bancário do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do senador Fernando Collor (PTB-AL). Eles são investigados em inquéritos da Operação Lava-Jato, abertos, em março, com base nos depoimentos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef. Os pedidos chegaram ao Supremo no dia 7 de maio e serão julgados pelo ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato. A PF também pediu autorização para cumprir diligências contra os deputados federais Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Eduardo da Fonte (PP-PE) e o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), todos investigados na Lava Jato.
*Agência Brasil

Brasileiro é o novo vice-presidente global do Google



O executivo Fábio Coelho foi escolhido como o novo vice-presidente da Google Inc. Segundo a Exame, ele é o primeiro brasileiro a assumir o posto, que é restrito a poucos líderes da empresa em outros países. Coelho estava há quatro anos como presidente do Google Brasil e também já foi presidente do iG e do IAB Brasil. Um ranking da Forbes aponta o executivo entre os dez melhores CEOs do Brasil. A revista também divulgou em uma edição recente que ele tem aprovação de 93% dos 700 funcionários do Google Brasil.

Gasto público do Brasil com saúde é inferior à média mundial, segundo OMS

O governo brasileiro destina por ano à saúde de cada cidadão menos do que a média mundial. Os dados estão sendo publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e apontam que mais da metade da conta da saúde de um brasileiro continua sendo arcada pelo bolso do paciente. Em média, os gastos públicos nos países ricos chega a ser mais de cinco vezes o que o Estado brasileiro oferece.
O governo brasileiro destinou em média a cada cidadão US$ 512 por ano em saúde. O valor, referente a 2012, é quase cinco vezes superior ao que se investia em 2000, quando o gasto público com saúde era de apenas US$ 107 por ano.
Apesar do crescimento, a constatação da OMS é de que os valores continuam abaixo da média mundial. Segundo a entidade, os gastos públicos com saúde no mundo em 2012 foram de US$ 615,00 por pessoa.
A disparidade com os gastos dos países ricos é ainda maior. Em média, os países desenvolvidos destinaram US$ 2,8 mil a cada um de seus cidadãos em contas de saúde. Em alguns casos, os gastos são mais de dez vezes superior aos do Brasil.
Na Noruega, por exemplo, o Estado arcou em média com US$ 7,9 mil em saúde para cada um de seus cidadãos. No Japão, os gastos públicos chegam a US$ 3,9 mil por pessoa, contra US$ 6,3 mil em Luxemburgo e US$ 5,9 mil na Suíça.
Nos Estados Unidos, os gastos com saúde que acabam nas contas do Estado também são superiores às do Brasil. Em média, por ano, um americano consome US$ 4,1 mil do governo. Mesmo em Portugal, os gastos públicos são mais de duas vezes superiores aos do Brasil em termos per capita.
Do outro lado da classificação, a OMS revela que os gastos públicos na África continuam mínimos. No ano, um africano foi atendido por apenas US$ 53,00 em dinheiro público.
Bolso
Outra constatação da OMS é de que, no Brasil, quem paga ainda pela saúde é o paciente, por meio de planos de saúde ou gastos privados.
No País, 47,5% da conta final da saúde é arcada pelo poder público, contra 52,5% da conta para o cidadão.
Na média mundial, a proporção é exatamente a oposta: 57,6% dos gastos com saúde são arcados por governos, contra 42,3% pagos pelos cidadãos.
Apesar da diferença entre os gastos com a saúde no Brasil e a relação com o restante do mundo, a OMS aponta que o País tem feito certo progresso nos últimos anos. Em 2000, 4,1% do orçamento nacional do estado ia para a saúde. Em 2012, essa taxa chegou a 7,9%. 
Estadão

Lula deve viajar pelo país para mobilizar esquerda e recuperar apoio do PT



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) programa para o final de junho um cronograma de encontros e reuniões pelo Brasil com movimentos sociais e centrais sindicais. O objetivo da viagem é recuperar o apoio da base social do partido, reaproximá-la e mobilizá-la em defesa dos 12 anos de PT no governo federal. De acordo com a Folha, a intenção de Lula é priorizar a visita a estados onde o partido tem apoio mais consolidado e obteve vantagens nas urnas no segundo turno das eleições presidenciais de 2014. São eles Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Cidades com tradicional militância do partido, como Campinas (SP) e Porto Alegre (RS) também estão inclusas no roteiro de viagem - na última semana, Lula esteve no Acre. Conforme avaliação do próprio petista e da cúpula nacional do partido é que a reaproximação com a esquerda é um movimento necessário para superar a crise política e garantir que o PT chegue competitivo à disputa de 2018.

União do PTB e DEM em andamento



Depois de desentendimentos, parece que o DEM e PTB começam a entrar em sintonia. Na manhã desta quarta-feira (13), o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN) integrou a mesa que homenageia o aniversário de 70 anos do PTB. De acordo com a coluna Expresso, Agripino Maia foi convidado pela presidente nacional do PTB, deputada Cristiane Brasil (RJ), para sentar ao seu lado na sessão. Os partidos negociam uma fusão há três meses. A articulação passa por um momento delicado. O DEM exige que, antes da fusão, o PTB expulse o senador Fernando Collor (AL) dos seus quadros. Parlamentares dos dois partidos interpretam que, ao estarem sentados lado a lado na celebração desta manhã, os presidentes de DEM e PTB fazem um gesto de conciliação. O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), também prestigiou a homenagem ao PTB.

Pau de selfie ficou pra trás: a moda agora é tirar fotos com os pés



A moda dura pouco tempo no Japão, pelo menos quando se trata de instrumentos para fotografar a si mesmo. Na principal rede social do país, a Sina Weibo, proliferam fotos de japoneses que trocaram o pau de selfie pelo pé de selfie. A técnica é baseada em tirar foto com os pés e requer habilidade para fotografar. É preciso ainda certa mobilidade para conseguir as imagens perfeitas, sem esquecer de programar o disparo por meio do aplicativo de foto - não é possível apertar o botão para tirar a foto. A impressão que fica com o 'pé de selfie' é de que outra pessoa tirou a foto.

Impeachment não é uma questão que se deseja, acontece, diz FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu na manhã desta quarta-feira (13), em Nova York, o aprofundamento das investigações de corrupção no Brasil, para que o País saiba “a verdade”. Segundo ele, os problemas atuais não começaram na gestão Dilma Rousseff. “Esses mal feitos vêm de outro governo, isso tem que deixar bem claro. Vem do governo Lula, começou aí”, declarou em entrevista em Nova York, referindo-se a Luiz Inácio Lula da Silva.
FHC ressaltou que o impeachment não pode ser discutido em abstrato e depende da comprovação de vínculo entre o governante e irregularidades. “Impeachment não é uma questão que se deseja, acontece. E quando é que ele acontece? Quando o povo não aguenta mais e quando há uma ligação concreta entre quem está ocupando o poder e o mal-feito”, afirmou.
Em seminário com empresários, FHC apresentou uma visão otimista do Brasil e ressaltou que não se deve temer crises “eventuais” ou “conjunturais”. Em sua avaliação, o país se aproxima de um entendimento que leve à sua regeneração. “Nós temos certa capacidade de negociação, de chegar um certo momento e dizer ‘Não dá. Basta. Nós somos todos brasileiros, vamos nos entender.’ Nós estamos chegando a um momento próximo a isso no Brasil.”
Mas ele ressaltou que há condições a serem cumpridas para que esse “entendimento” seja possível. Entre elas, enumerou “a verdade” e “passar o País a limpo”. Para isso, é preciso aprofundar as investigações sobre corrupção. “O País não pode ficar na dúvida, sobre quem é responsável pelo quê”, afirmou. “Vai chegar o momento em que o Brasil vai querer saber a verdade. O que aconteceu mesmo.”
O ex-presidente também defendeu a reforma do sistema político, o estabelecimento de consenso sobre medidas para que o país volte a crescer e o respeito às regras democráticas.
“Não estou pensando em pactuar com o governo. É preciso que o País se regenere. Não é um acordo da cúpula. É uma mudança da atitude do Brasil”, disse, quando questionado se a defensa de entendimento não significa compactuar com o governo. “Quanto ao fato de eles tentarem me desconstituir durante 12 anos, agora eles têm de morder a língua”, acrescentou, em referência às críticas do PT à suposta herança maldita recebida dos tucanos.
(Fonte: Estadão Conteúdo)

Agenor Neto propõe “Pacto pela Saúde”

O deputado Agenor Neto (PMDB), procurou as lideranças dos principais partidos na Assembleia Legislativa após um debate radical e que não vai resolver o problema e apresentou a proposta aos parlamentares de situação e oposição para que sentem à mesa para formatar o “Pacto pela Saúde”, com a presença também de representantes do governo e da Secretaria da Saúde.
“Isso tem que ser feito sem demora, porque saúde são vidas humanas em jogo e elas não podem esperar. A demora pela solução custa vidas, sofrimento para as famílias. Não podemos ficar aguardando a nomeação de um secretário enquanto pessoas estão morrendo por falta de atendimento, de medicamentos”, explicou Agenor Neto.
Roberto Moreira