quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Cachorro é eleito prefeito em pequena cidade dos EUA

O cão Duke, de 7 anos, foi escolhido como prefeito de Cormorant, uma cidade de apenas 12 mil habitantes localizada no estado americano de Minnesota.

Durante as votações, o nome do cachorro, que é amigo de todos, veio à mente dos eleitores. Segundo a emissora WDAY, o cão venceu um dos moradores da cidade. 

"Coitado do Richard Sherbrook, que é dono da Cormorant Store. Ele não teve a metade dos votos de Duke", lamenta Tricia Maloney, moradora da cidade. 

Duke ficará no cargo honorário por um ano, quando Sherbrook, seu oponente eleitoral, poderá voltar a se candidatar. Como salário, o novo prefeito irá receberá um ano de ração. 

Jarbas Vasconcelos defende candidatura de Marina

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), ex-prefeito de Recife e ex-governador de Pernambuco, reconciliou-se com o líder do PSB Eduardo Campos em 2012, depois de vinte anos de afastamento, e tornou-se um interlocutor frequente do antigo desafeto. Os dois almoçaram juntos, sozinhos, na quarta-feira anterior ao acidente que matou Campos.
"Ele disse que estava contando nos dedos as horas e os minutos para começar o programa eleitoral na TV. Estava entusiasmado, botou na cabeça que podia fazer algo novo", lembra o senador.
Ainda com a lembrança deste último encontro, Jarbas defende que a coligação de Campos lance a candidatura de Marina Silva à Presidência. "A hora é de chorar e trabalhar. A coligação deve anunciar Marina e tem que fazer de imediato", defende o senador, integrante da ala do PMDB independente.
Na tarde de quarta-feira, Jarbas divulgou uma nota em que lamentava a morte do aliado. "Estava muito machucado", diz. Nesta quinta-feira, lembrou a retomada da amizade com Campos, que trabalhou na Prefeitura de Recife durante a primeira gestão de Jarbas (1986 a 1988), com quem rompeu em 1992. Naquele ano, Eduardo Campos, neto do líder socialista e ex-governador Miguel Arraes, disputou a prefeitura da capital, mas perdeu para Jarbas. Em 1998, o peemedebista venceu Arraes, que tentava a reeleição de governador. As desavenças continuaram até dezembro de 2011, quando amigos em comum promoveram a reaproximação de Jarbas e Campos. Nas eleições municipais de 2012, a aliança estava firmada.
"Tivemos uma primeira conversa no fim de 2011, eu disse que não tinha conversa com o PT e abrimos um diálogo sobre 2014. No começo de 2012, eu disse que Eduardo era um quadro novo, mas precisava se desgarrar do PT. Em junho de 2012, fiz uma cirurgia no coração. Estava no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, quando nosso candidato a prefeito, Raul Henry, foi me visitar e disse que Eduardo Campos tinha cogitado uma aliança conosco para enfrentar o PT. Respondi que já estava conversando com Eduardo sobre 2014, mas que a aliança podia começar em 2012. Vencemos as eleições. No fim de 2012 e em 2013 passei a trabalhar para trazer o PMDB para Eduardo", lembrou Jarbas.
A entrada de Marina Silva no PSB, em outubro do ano passado, quando o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vetou a fundação de um novo partido, a Rede Sustentabilidade, liderado pela ex-senadora, foi outro episódio que Jarbas acompanhou de perto, embora não fosse do partido. O peemedebista estava na Suíça quando recebeu um telefonema do senador Pedro Simon (PMDB-RS), outro aliado de Campos. Simon disse que Marina tinha interesse em conversar com o então governador de Pernambuco. "Liguei para Eduardo, disse que achava que ele devia ouvir Marina. Pedro levou Eduardo à casa de Marina, foi tudo muito rápido", contou Jarbas.
Com bom trânsito entre representantes do agronegócio, Jarbas teve dificuldades em convencer os empresários de se aliarem a Eduardo Campos depois do lançamento da candidatura da ambientalista Marina a vice na chapa socialista. Mesmo assim, acreditava que a ex-senadora poderia levar o voto da juventude e das grandes cidades. Agora, defende que Marina assuma o lugar de Campos. "Temos a obrigação de levar esse projeto adiante", diz.

Data de eleição não será adiada, diz Toffoli

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, afirmou nesta quinta-feira que a data das eleições não pode ser adiada sob hipótese alguma, pois é definida pela Constituição Federal. As declarações foram realizadas após a posse do ministro Luiz Fux como titular do TSE. Fux atua desde 2011 no tribunal eleitoral, porém como ministro substituto. Ele, que também é ministro do STF, tomou posse hoje como ministro efetivo.
Toffoli voltou a dizer que a possível análise de uma alteração no início da propaganda eleitoral dependeria de um consenso entre os partidos e, mesmo assim, precisaria ser analisada pelo plenário do tribunal. "O tema tem que ser submetido à Corte, não cabe a um juiz decidir", disse.
Hoje, em entrevista ao Broadcast Ao Vivo, Toffoli afirmou que o plenário do TSE poderia analisar um pedido de adiamento do início da propaganda eleitoral, em razão da situação da coligação que lançou Eduardo Campos como candidato, caso todos os partidos envolvidos no pleito concordassem. A previsão é de que o horário eleitoral comece na terça-feira (19).

Lula chora ao ligar para mãe de Eduardo Campos

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai ao Recife para o funeral do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). Na quarta-feira (13), depois de conversar por telefone com a mãe do candidato do PSB à Presidência, Ana Arraes, o ex-presidente decidiu viajar para Pernambuco. Lula gravava programas eleitorais para candidatos do PT em uma produtora no bairro da Vila Mariana, em São Paulo, quando recebeu as primeiras notícias, ainda não confirmadas, sobre a queda do avião no qual viajava Eduardo Campos, que foi ministro de Ciência e Tecnologia de seu governo. De acordo com pessoas que acompanhavam o ex-presidente Lula em São Paulo, ele interrompeu as gravações e passou a buscar notícias mais precisas sobre o acidente. Quando chegou a confirmação de que todos os passageiros da aeronave, inclusive o candidato do PSB ao Palácio do Planalto, haviam morrido, Lula, extremamente emocionado, telefonou para Ana Arraes e chorou ao telefone. Ao desligar, ainda consternado, o ex-presidente comentou com as pessoas que acompanhavam a gravação sua tristeza em relação a Ana Arraes, à viúva de Campos, Renata, e aos cinco filhos do ex-governador de Pernambuco. Segundo essas pessoas que estavam com Lula, o ex-presidente não fez comentários sobre possíveis impactos políticos da tragédia.

Família de Eduardo Campos agradece solidariedade de brasileiros em mensagem

A família do candidato à Presidência Eduardo Campos ainda não quis conversar com a imprensa sobre a tragédia que tirou a vida do político, nesta quarta-feira (13), mas enviou um comunicado através do prefeito de Recife, Geraldo Julio. Muito emocionado, ele visitou os parentes do companheiro político nesta quinta (14) e transmitiu o recado dado pela esposa e filhos de Eduardo. "Ele já fez tanta coisa, já ensinou tanto a tanta gente a cuidar do seu povo, a se dedicar inteiramente ao interesse coletivo. A família está muito abalada, esse é o momento de a gente cuidar muito, estar muito com a família. Trago inclusive uma mensagem da família, eles agradecem toda a solidariedade que tem sido demonstrada por todo o povo brasileiro, pelos pernambucanos. A gente pede que as pessoas possam se unir nesse momento por Eduardo, é uma coisa muito importante nesse momento, a fé de todos, o pensamento por ele e pela família. Essa é uma mensagem que a gente traz da família para todos os brasileiros", disse. Com voz embargada, o prefeito falou ainda sobre a dor de perder um amigo. "A dor é muito grande. Eduardo não é só um líder político, é o maior líder político que já conheci. Ele é uma figura humana maravilhosa. Eduardo, grande pai, marido, irmão, amigo, uma pessoa realmente iluminada, muito diferenciada. Uma tragédia muito impactante, e com apenas 49 anos", relembrou ele, que esteve com a família até as 2h da madrugada do dia anterior à morte. 

Lucro do Banco do Brasil cai mais de 60% no segundo trimestre

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,829 bilhões no segundo trimestre de 2014 – 62,1% a menos do que o resultado registrado em igual período do ano passado (R$ 7,472 bilhões) e 5,6% superior ao primeiro trimestre de 2014 (R$ 2,678 bilhões). No primeiro semestre, o lucro chegou a R$ 5,506 bilhões – 45,1% menor do que o de igual período de 2013 (R$ 10,029 bilhões). A remuneração aos acionistas atingiu R$ 1,1 bilhão, montante equivalente a 40% do lucro líquido, sendo R$ 899,7 milhões na forma de juros sobre capital próprio e R$ 216,4 milhões em dividendos. Os ativos do banco atingiram R$ 1,4 trilhão em junho, crescimento de 15,4% em 12 meses e 2,3% em relação ao trimestre anterior, favorecido principalmente pela expansão da carteira de crédito. Segundo a instituição, o banco é líder em ativos entre as empresas do setor financeiro da América Latina. A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias prestadas, atingiu R$ 718,8 bilhões em junho, crescimento de 12,5% em 12 meses e 2,8% em relação ao trimestre anterior. O financiamento imobiliário (saldo de R$ 32 bilhões) e crédito ao agronegócio (R$ 157,2 bilhões) registraram alta, em 12 meses, de 84,5% e 23,7%, respectivamente. No período, o BB manteve a liderança em crédito no Sistema Financeiro Nacional, com 21,3% de participação de mercado. O saldo de crédito concedido às empresas encerrou junho em R$ 335,3 bilhões – crescimento de 13,2%, em 12 meses, e 3,7% em relação ao trimestre anterior. O índice de inadimplência de operações vencidas há mais de 90 dias representou 1,99% da carteira de crédito. No mesmo período, o sistema financeiro registrou índice de 3%.

Racionamento de água já atinge 24 municípios

Subiu para 24 o número de cidades em racionamento de água no Ceará. A contenção no fornecimento hídrico varia conforme o nível de reserva de cada localidade. A situação piora com mais dias sem chuva, para aumentar o volume dos reservatórios, que são mínimos: já são 103 açudes com menos de 30% da capacidade.
Desses, metade, ou 51 açudes, está com menos de 10% da capacidade, uma verdadeira situação de colapso de abastecimento. Amparados pelos órgãos técnicos, os municípios estão fazendo "o que podem".
Na semana passada, o Diário do Nordeste apontava que, pelo menos, quatro municípios já adotavam o racionamento de água como forma de evitar o colapso total nessas cidades.
As medidas de contenção são tomadas pela Companhia de Água e esgoto no Ceará (Cagece) e pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), órgãos gerenciadores em distintos municípios. A Cagece, que abastece a maioria dos municípios, têm ao menos 19 cidades sofrendo racionamento de água.
Embora esses órgãos tenham autonomia para decidir o racionamento, as decisões têm partido da reunião no Comitê Integrado da Seca, que reúne os diversos órgãos estaduais, municipais e federais envolvidos com a problemática.
Conforme o coordenador de Ofertas Hídricas da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado (SRH), Gianni Lima, o racionamento está sendo iniciado nos municípios como medida preventiva. A situação tem exigido um esforço coordenado com Prefeituras dos municípios afetados, especialmente para o trabalho de conscientização do uso. O monitoramento é contínuo, e de acordo com os açudes que os abastecem, os municípios terão menos ou mais água.
A crise é generalizada, com menos intensidade apenas no Vale do Jaguaribe, que possui as maiores reservas do Estado, e na Região Metropolitana de Fortaleza, que é abastecida, na maior parte, pelas águas jaguaribanas. Ainda assim, o Açude Castanhão está com apenas 35% da capacidade de armazenamento.
Rotina
Assim como de seca o Nordeste entende, de racionamento, centenas de comunidades rurais do Ceará sabem há tempos e de forma rotineira. Mas a situação de escassez tornou-se tão mais drástica que são as áreas urbanas, nas sedes municipais, em crescente escala de falta d'água. Para Ricardo Adeodato, diretor de operações da Companhia de Gestão dos Recurso Hídricos (Cogerh), é o momento de economizar "mais do que nunca". Ele afirma haver segurança hídrica para 2015, mas a situação varia conforme a região das bacias hidrográficas. Adutora de montagem rápida, perfuração de poços e carros-pipas são as principais medidas adotadas para combater a falta d'água.
Embora já ocorram anos de seca e as medidas preventivas sejam adotadas, a solução ainda não chegou para todos os municípios, literalmente, à míngua.
Diário do Nordeste

Agenor Neto comemora chegada da Itaipava em Iguatu

Agenor Neto de passagem por Iguatu esteve ao lado do prefeito Aderilo Alcântara e por alguns minutos recepcionou os diretores da cervejaria Itaipava.

O ex-prefeito da Terra da Telha comemorou a instalação de um centro de distribuição da Itaipava, “ lutamos muito por este momento e agora vejo o meu amigo Aderilo Alcântara tendo esta conquista na sua gestão, são empregos diretos e indiretos gerados e com isso a garantia de uma renda fixa para centenas de iguatuenses”, disse.  

Veja a reportagem completa no www.iguatu.net




Perda nacional

O Brasil tem poucos quadros políticos de qualidade que possam almejar a Presidência. A morte de um jovem de 49 anos que já foi testado na administração pública, governou duas vezes um estado complexo e saiu com alta aprovação é perda de precioso patrimônio. Havia grande chance de que algum dia Eduardo Campos governasse o Brasil, independentemente do que ocorresse nesta eleição.
Pensar no futuro quando o presente é atravessado pela tragédia é um desafio. Mas é o que os partidos que concorrem à Presidência fazem desde o primeiro momento. A coalizão “Unidos pelo Brasil” terá que tomar uma decisão urgente no meio da comoção, que é escolher alguém para disputar as eleições.
O primeiro cenário que apareceu na mente de todos os analistas foi o da escolha de Marina Silva como candidata. Mas não é tão simples nem a única possibilidade. Há outras. Uma delas é a coalizão manter o PSB na vaga de candidato e procurar entre seus quadros alguém que possa ocupar o posto. A primeira possibilidade só se mantém se, nesses dez meses, Eduardo Campos e Marina tiverem conseguido superar as divisões que existem dentro do PSB.
É importante lembrar a natureza surpreendente do nascimento dessa aliança. Ela começa com um gesto de Marina Silva que, sem partido, vai até Eduardo e adere à candidatura dele. Naquela entrevista que concederam juntos, no sábado 5 de outubro, havia uma genuína surpresa em cada um e uma lufada de ar fresco na mesmice da política brasileira. Os gestos eram novos. O de Marina, de ir até ele; o dele, de abrigar a Rede Sustentabilidade. Foi o encontro de duas lideranças com muita força pessoal. Cada uma teve que trabalhar duramente para superar as divergências nos seus grupos políticos e para costurar a união dos dois movimentos.
Mudou tudo ao fim da manhã de ontem. Alterou a dinâmica da eleição e o tom da propaganda eleitoral que começa na próxima terça-feira. O grau de incerteza da eleição de 2014 subiu e vai ser mais difícil também encontrar a melhor forma de se comunicar com o eleitor neste curto período de campanha, de menos de dois meses, até o primeiro encontro com as urnas.
Eduardo Campos causava uma excelente impressão nos encontros que vinha tendo com empresas e líderes de diversos segmentos. Era fácil ouvir palavras de entusiasmo pelo aparecimento de um novo líder que falava bem, ouvia com atenção, mostrava-se preparado para o debate de questões com profundidade. Ele tinha a favor dele dados que agradavam. Melhora em todos os indicadores sociais do estado, queda de 10 pontos na mortalidade infantil e um crescimento de 17,7% da produção industrial do estado entre janeiro de 2007 a abril de 2014. A do Brasil cresceu 7%; a do Nordeste, 11%.
O Brasil tem essa escassez de bons quadros políticos por alguns motivos sobre os quais devemos refletir. A razão original, sem dúvida, é a ditadura. O longo período de cassações e autoritarismo interrompeu carreiras, desviou e dizimou lideranças e impediu o aparecimento de novos líderes. Depois disso, veio o descrédito com a política, pelos sucessivos casos de corrupção, e isso desestimula talentos jovens de seguirem o caminho da participação partidária. Os dois fatos juntos empobreceram a democracia brasileira. Ontem, o destino produziu um enorme desfalque no pouco que temos.
As duas razões que produziram essa escassez de quadros políticos nos levam a uma conclusão. Dado que o passado não podemos mudar — a ditadura ocorreu e deixou suas sequelas insanáveis, algo imutável —, temos que trabalhar para superar o desânimo que tem afastado os jovens da política.
Mirian Leitão

Eunício Oliveira comenta sobre pesquisa Datafolha

"A pesquisa aumenta a nossa responsabilidade e o nosso compromisso de, junto com a população, construir um novo jeito de administrar e de fazer política no Ceará. Mostra que ouvir as demandas e as sugestões da sociedade, como estamos fazendo desde o início, é o que o povo quer, chega de decisões de gabinete. E nos estimula a aumentar a mobilização e assim trazer novas ideias para o nosso Plano de Governo. O povo cearense está mostrando que quer participar, desde que seja ouvido e respeitado."

Irmão de Eduardo Campos assume defesa da candidatura de Marina

O advogado Antonio Campos, único irmão do ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente de avião em Santos, nessa quarta-feira, 13, defende que a candidata a vice, Marina Silva, assuma a candidatura à Presidência da República pelo PSB. "Vou defender publicamente e dentro do partido essa posição", afirmou ele, em entrevista por telefone, ao jornal "O Estado de S. Paulo", nesta quinta-feira, 14.
"Marina vai agregar valor à chapa presidencial e ao debate no Brasil", afirmou ele, ao anunciar que até esta sexta-feira, 15, irá encaminhar uma carta ao partido explicitando sua defesa. "Se meu irmão chamou Marina para ser sua vice, com esta atitude ele externou sua vontade", afirmou Antonio Campos, confiante de estar defendendo a posição que o ex-candidato aprovaria.

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