sexta-feira, 11 de julho de 2014

Ceará tem 768 candidatos nesta eleição

Na ponta do lápis, são essas as primeiras contas do Tribunal Regional Eleitoral para as eleições deste ano no Ceará: 768 candidatos requereram registro. Desses, quatro disputam o Governo; quatro tentam o Senado; 553 buscam as 46 vagas de deputado estadual; e 195 querem os 22 mandatos de deputados federais. Mas esse pessoal todo ainda vai passar pela peneira – ou pela fogueira, como o leitor achar melhor – das impugnações admitidas pela lei, que podem ser impostas a pedido do Ministério Público Eleitoral, candidatos, partidos e coligações ou qualquer cidadão. E anote: essa pode ser uma diferença positiva.

Em 2010, o TRE do Ceará recebeu 807 requerimentos de registros de candidaturas. Houve, portanto, um decréscimo este ano. Quatro anos atrás, sete postulantes começaram a corrida pelo Governo do Estado. Um foi indeferido.
Roberto Maciel

Eduardo Campos ganha perfil na revista Piauí

A revista Piauí que está nas bancas traz o perfil do candidato Eduardo Campos. A reportagem é escrita pela repórter Daniela Pinheiro, sob o título candidato anfíbio, em uma alusão a tentativa de encarnar a terceira via, passando do governo para a oposição.
Em outra referência, a revista explica que Campos respirou no governo Lula e Dilma e depois tomou oxigênio com a oposição.
No artigo, Eduardo Campos explica as razões porque não bate em Lula em hipótese alguma.
“Não vou colocar Lula no palanque. A tucanada fica querendo me botar para brigar com Lula”, explica. Como espero o voto de parte do lulismo, diz qaue não vai falar mal de Lula nunca.
Sobre sua saída do governo Dilma, Eduardo Campos explicou que afastou-se porque a raposada do PMDB é que mandou no governo Dilma e que com Lula não era assim.
No texto, Eduardo Campos diz que vai vencer a eleição. “Minha eleição vai ser um fenômeno. Vai ser um arranque de última hora”.
Da oposição, não apareceu uma alma viva para dar entrevista. A repórter diz que apenas um único deputado aceitou falar, mas no anonimato.
Eleições no Recife
Eduardo Campos também comenta que as eleições do Recife foram decisivas para a decisão de sair candidato a presidente. Ele conta que havia um acordo com o PT para lançar o nome de Maurício Rands, mas que o partido quebrou o acordo e acabou lançando Humberto Costa (João da Costa, que buscava a reeleição, tava vendido por todos os lados, como se vê).
“Alia acendeu a luz amarela”. Foi quando Eduardo Campos entendeu que não poderia se fiar na promessa de futuro político com Lula. Nem em 2018 nem em 2014.
Escravo no tronco
Na entrevista, o candidato socialista ainda defende-se das críticas de autoritarismo e acusa os detratores de coronelismo.
A revista conta que José Dirceu, em 2007, já dizia que Eduardo Campos seria o candidato em 2018. Lula o queria, embora fosse de outro partido. Depois, chegou a cogitar dar a vaga de vice em 2014.
“Agora, o PT fala que traí porque estou me lançando? Isso é coisa que coronel fazia. Não está comigo, me traiu. Como se eu fosse escravo, estou me rebelando, devo pagar, ir para o tronco”, diz Eduardo Campos.

Políticos contrariam orientações partidárias na disputa ao governo do Ceará

A campanha eleitoral mal começou e apesar de os candidatos ao governo do Estado, acompanhados de seus correligionários, terem ido pouco às ruas fazer o corpo a corpo com os eleitores, algumas figuras do cenário político cearense já contrariam as orientações partidárias na disputa ao governo do Estado, apoiando candidatos opositores ao arco de aliança com que seus partidos decidiram coligar. Parlamentares como Carlomano Marques (PMDB), Roberto Mesquita (PV) e Heitor Férrer (PDT) são exemplos de políticos que não seguem as determinação partidárias sobre palanques estaduais no Ceará.
Na última quarta-feira (9), o deputado Carlomano Marques do PMDB esteve presente no almoço do candidato petista ao governo do Estado, Camilo Santana. Na ocasião, 34 deputados estaduais almoçaram com o candidato, em um restaurante na Avenida Beira Mar, para declarar apoio ao petista e ressaltar o trabalho que será desenvolvido pelos parlamentares em cada base eleitoral. A presença do pemedebista repercutiu nos bastidores, abrindo margem para toda a sorte de especulação, inclusive, apontando-o como “ovelha negra do PMDB”. Contudo, também, comenta-se que a presença de Carlomano Marques no almoço da chapa cidista, seria apenas em respeito ao convite feito pelo presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque.
ROBERTO MESQUITA
O deputado Roberto Mesquita, do Partido Verde (PV), avalia que atitudes como estas não representam uma forma de incoerência política, mas, sim, “um salto de democracia”. Roberto Mesquita, cuja sigla a que está filiado faz parte da coligação de Cid Gomes, estave prestando, na última segunda-feira (7), apoio a Eunício Oliveira (PMDB) em uma atividade de campanha ao governo do Ceará. Sobre o assunto, Mesquita declarou que o partido o deixou “livre” para apoiar o candidato escolhido segundo a sua vontade.
“O Partido Verde, após a deliberação de sua executiva [estadual], apoia o candidato a governador, Camilo Santana. No entanto, respeitando a minha posição nesses três anos de deputado estadual, e a posição do deputado Guimarães em Sobral, eles nos deixaram livres para seguirmos nossa coerência e nossa vontade” respondeu Roberto Mesquita, questionado sobre sua decisão de apoiar Eunício Oliveira.
Mesquita ressaltou que o apoio ao peemedebista não é nenhuma novidade, uma vez que, segundo revelou, sempre “acompanhou” e “votou” em Eunício Oliveira.
“Não serei cego para dizer que grandes avanços nós tivemos [com o governo de Cid Gomes], nossos grandes avanços precisam ser mantidos, mas os nossos desafios precisam ser enfrentados, como a segurança pública, os municípios cada vez mais empobrecidos, a estiagem que ciclicamente nos devora, ainda não foram atacadas como deveriam”, justificou sobre a decisão de não seguir a orientação do PV, em trabalhar pela coligação que tem como candidatos ao governo do Estado, Camilo Santana (PT), Izolda Cela (Pros) como vice e Mauro Filho (Pros) ao Senado Federal.
HEITOR FÉRRER
Outro exemplo claro de posicionamento contrário às orientações partidárias é o do deputado estadual Heitor Férrer, do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Heitor é um grande opositor de Cid Gomes na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, denunciando, corriqueiramente, fatos que considera como “políticas equivocadas” da gestão cidista. O PDT decidiu, em sua convenção realizada no último dia 22 de junho, apoiar a chapa governista. Na ocasião, Férrer declarou publicamente que, apesar da posição do partido, não subirá ao palanque do candidato do governador. “É sabido pelo próprio André Figueiredo (presidente estadual do PDT), que não apoio o candidato e nem subirei ao palanque do candidato do governador, para eu manter a minha coerência, para eu não me derreter como homem público”, afirmou durante a convenção ao jornal O Estado.
INFIÉIS
A postura dos deputados estaduais poderia ser questionada como infidelidade às orientações partidárias, mas, um “acordo de cavalheiros” nos bastidores, entre as direções regionais e as diferentes lideranças, permite este e outros tipos de peculiaridades no período eleitoral sem que os filiados sofram punições das legendas que representam.
O Estado CE

Após 7 a 1, Ministro dos Esportes pede mudanças no futebol brasileiro

Dois dias depois da humilhação do Brasil na semifinal Copa do Mundo, o governo pediu uma mudança no futebol brasileiro e que a goleada da Alemanha sirva como "lição". "O futebol brasileiro precisa de fato de mudanças", disse Aldo Rebelo, ministro dos Esportes em uma coletiva de imprensa no Maracanã nesta quinta-feira. "A derrota para a Alemanha evidencia mais essa necessidade", avaliou. Para ele, mesmo que a humilhação não tivesse ocorrido, a mudança era necessária. Mas o resultado tornou essa transformação mais urgente. "Foi um acidente o que ocorreu. Mas precisamos examinar o motivo e a causa do acidente. É uma marca profunda. A melhor reação é ver as causas mais duradouras daquele desastre. Precisamos extrair lições para que o Brasil reponha a seleção no status que ela deve ter. As mudanças são necessárias", disse. Aldo classificou os 7 x 1 como "uma marca muito terrível para o futebol brasileiro". O ministro pede melhoria na qualidade da gestão dos clubes, novas leis e até o impedimento da exportação de jovens craques. Ele também quer maior organização no calendário e na estrutura financeira dos times.

Mais de dez chefes de Estado devem estar na final da Copa do Mundo

A disputa pela taça da Copa do Mundo no Maracanã, neste domingo (13), não contará só com a presidente Dilma Rousseff e do presidente da Fifa Joseh Blatter. Mais de dez chefes de Estado assistirão à partida entre Alemanha e Argentina, como os presidentes da África do Sul, Jacob Zuma, da Rússia, Vladimir Putin, do Congo, Denis Sassou-Nguesso, da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, da Hungria, János Áder, do Haiti, Michel Martelly, e da chanceler alemã, Angela Merkel – todos já confirmados. Outros, como os líderes do Gabão, de Trinidad e Tobago, Antígua e Barbuda, Guiné Equatorial e da Finlândia só aguardam a definição de alguns detalhes para a visita ao Brasil. A partir das 14h, antes do início do jogo, ocorrerá a cerimônia de encerramento com apresentações da colombiana Shakira, Ivete Sangalo, Alexandre Pires, Carlinhos Brown, do guitarrista mexicano Carlos Santana e do rapper haitiano Wyclef Jean, além da Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio. Após o final do torneio, os chefes de Estado do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) se reunirão com presidentes da América do Sul. Informações da Agência Brasil.

MPE impugna candidaturas de três deputados e de ex-prefeito de Juazeiro

O Ministério Público Eleitoral do Ceará impugnounesta quinta-feira, 10, candidaturas de três deputados estaduais e do ex-prefeito de Juazeiro do Norte, Manoel Santana. Caso seja aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), a decisão fará com que o ex-gestor e os deputados Sineval Roque (Pros), Ana Paula Cruz (PHS) e Miriam Sobreira (Pros) não possam disputar eleição.

As impugnações foram publicadas na tarde desta quinta na página do TRE na internet.

Segundo a Corte, prazo para novos pedidos de indeferimento vai até este sábado, 12. Ao todo, a PRE analisa novas impugnações entre os 768 pedidos de registro de candidaturas entregues à Justiça Eleitoral.



Redação O POVO Online
com informações do TRE-CE

Sem campanha na rua, Dilma lança WhatsApp

A campanha da presidente Dilma Rousseff lançou uma conta no WhatsApp, aplicativo popular de troca de mensagens, imagens, vídeos por celular, para se comunicar com os cidadãos durante a corrida eleitoral. A ferramenta é mais uma iniciativa da campanha de Dilma para tentar suprir, no início da disputa, a ausência da candidata em atos de rua. Ela é a primeira presidenciável a aderir a esse aplicativo. O usuário que enviar uma mensagem de celular (61) 9688-6503 poderá interagir com os representantes da campanha. O "ZapZap" da Dilma foi lançado pelo site Muda Mais, vinculado à campanha, segundo a assessoria de imprensa da candidata. Ao se cadastrar, a pessoa pode receber mensagens de outros usuários integrantes da rede, e formar um grupo de discussão. De acordo com a assessoria, o aplicativo entrou em fase de testes no dia 3 de julho e começou a distribuir conteúdo regularmente na última segunda-feira (7). Na terça (8), o presidente do PT e coordenador-geral da campanha de Dilma, Rui Falcão, já tinha dito em entrevista que há uma estratégia para, no primeiro momento da corrida eleitoral, usar as redes sociais para divulgar as ações de Dilma. Mesmo com o maior horário na propaganda eleitoral no rádio e na TV, que só começa a ir ao ar em meados de agosto, Dilma tem usado as redes sociais para abrir um canal de contato direto com as pessoas. A candidata já usa com frequência o Twitter e o Facebook. As redes sociais também têm sido usadas para responder a ataques de adversários políticos.

Vice-presidente diz que há confusão sobre organização da Copa e futebol da seleção

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse nesta quinta-feira (10) que o “sucesso administrativo” da Copa do Mundo não deve ser comparado ao rendimento da seleção brasileira. Segundo ele, são “duas coisas distintas com as quais estão fazendo uma certa confusão”. Temer aproveitou uma entrevista a jornalistas para classificar a organização do evento como “perfeitíssima”. “Isto repercutiu na imprensa mundial e na imprensa brasileira muito positivamente. Uma organização perfeita em termos de aeroportos, que funcionaram excepcionalmente bem. O acesso aos estádios, os próprios estádios”, avaliou. Ele ainda lamentou o insucesso do Brasil no Mundial e disse que, como brasileiro, torcia para que a amarelinha chegasse à final. “Mas a vida segue, e segue com esta organização administrativa que se deu no caso da Copa para a organização administrativa dos demais setores do Brasil”, concluiu. Informações da Agência Brasil.

Galvão narra jogo do Brasil

A Globo mudou de ideia agora há pouco e decidiu botar Galvão Bueno para narrar tanto o jogo de Brasil x Holanda quanto a final da Copa entre Alemanha x Argentina.
No jogo de sábado, participarão da transmissão Casagrande, Junior e Arnaldo César Coelho. No domingo, Ronaldo substituirá Junior no jogo do Maracanã.
A decisão anterior de deixar Galvão de fora do jogo da seleção deveu-se, segundo a Globo, por problemas logísticos que, agora, teriam sido superados.
Por Lauro Jardim

TSE divulga estimativa de tempo de propaganda de candidatos à presidência

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta quinta-feira (10), a estimativa de tempo que os 11 candidatos à presidência da República terão no horário eleitoral no rádio e na televisão, que começa no dia 19 de agosto. Os números serão apresentados aos partidos em audiência pública na próxima quarta (16). Após as coligações tomarem conhecimento da minuta, o plano de divulgação definitivo será colocado em votação no plenário do tribunal.
Segundo os dados, a coligação Com A Força do Povo, da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), terá 11 minutos e 48 segundos. A coligação Muda Brasil, do candidato Aécio Neves (PSDB), ficou com 4 minutos e 31 segundos. Eduardo Campos (PSB), da Coligação Unidos pelo Brasil, terá 1 minuto e 49 segundos.
O restante do tempo no rádio e na TV ficou dividido entre o PSC, do Pastor Everaldo (1 minuto e 8 segundos); PV, de Eduardo Jorge (1 minuto e 1 segundo); PSOL, da candidata Luciana Genro (51 segundos); e Eymael, do PSDC (47 segundos). Os candidatos Levy Fidelix (PRTB), Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) terão 45 segundos para expor suas ideias.
O bloco de 20 minutos que será destinado aos que disputam a presidência da República foi dividido de acordo com o número de partidos e coligações que registraram candidaturas ao cargo e a suas representações na Câmara dos Deputados.
O TSE definirá a primeira ordem de exibição dos programas em sorteio no dia 5 de agosto. Nos programas seguintes, a ordem seguirá o critério de rodízio. Caso a disputa vá para segundo turno, o bloco de 20 minutos será dividido de forma igualitária entre as coligações.
Agência Brasil

quarta-feira, 9 de julho de 2014

222 comunidades do Ceará receberão sistemas de tratamento de água

Equipamentos usados na dessalinização de poços profundos serão instalados em 46 municípios do Ceará, de acordo com a Secretaria Estadual dos Recursos Hídricos (SDH). A ação terá investimento de R$ 24 milhões, destinados pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do programa Água Doce. No total, 222 comunidades receberão o sistema que garante tratamento de água salobra. 
As comunidades foram escolhidas a partir de análises de técnicos do programa, levando em consideração a viabilidade de instalação dos sistemas. Foram observados critérios como qualidade da água e possibilidade de bombeamento. Na primeira fase do projeto, iniciada em 2013, 666 comunidades passaram por essa avaliação. Dessas, 444 apresentaram condições necessárias de receber os equipamentos.
Para chegar ao número final, o programa se baseou na ausência de fontes alternativas de água nas regiões escolhidas, além de critérios socioeconômicos, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios. “Essa é uma ação estruturante, não atua como resposta à seca, que pode ter atingido algumas das áreas beneficiadas. O objetivo é diminuir a carência das comunidades que não têm acesso à água de qualidade”, esclarece o coordenador estadual do programa Água Doce, Gianni Lima.
O programa pretende desenvolver a gestão sustentável dos sistemas com auxílio das comunidades na operação e nos cuidados dos equipamentos. Segundo Lima, o trabalho contará com a parceria de associações comunitárias.
Os municípios contemplados são: Acopiara, Aiuaba, Alto Santo, Antonina do Norte, Apuiarés, Aracoiaba, Arneiroz, Banabuiú, Barreira, Boa Viagem, Canindé, Caridade, Catarina, Choró, Chorozinho, General Sampaio, Ibaretama, Ibicuitinga, Independência, Irauçuba, Itapajé, Itapiúna, Itatira, Jaguaretama, Jaguaribara, Madalena, Milhã, Miraíma, Mombaça, Monsenhor Tabosa, Morada Nova, Ocara, Palhano, Paramoti, Pentecoste, Piquet Carneiro, Quiterianópolis, Russas, Saboeiro, Salitre, Santa Quitéria, Tarrafas, Tauá, T

Derrota marca fim de 'boom' econômico do Brasil, diz Financial Times

Em um artigo de capa no jornal britânico Financial Times, o jornalista Simon Kuper diz que a derrota para a Alemanha representa um "fim apropriado" para os longos anos de boom econômico do Brasil e sela o fim do "jogo bonito".

O artigo é assinado pelo jornalista que escreveu, na semana passada, o texto "Por que o Brasil já ganhou", no qual dizia que esta era a melhor Copa dos últimos tempos e fazia elogios ao povo brasileiro.

Para Kuper, que faz apenas uma breve menção à economia, o "responsável" pela humilhante derrota contra a Alemanha foi a forma "ultrapassada" como o Brasil joga futebol - e o caminho a seguir é adotar o estilo do algoz, passar a jogar o jogo rápido dos alemães.

"A expressão 'jogo bonito' pode ser descartada junto com clichês sobre 'futebol samba'. Os brasileiros pararam de oferecer fintas, dribles e belos gols há muito tempo. Eles agora têm de entender que precisam adotar um passe mais rápido, um estilo mais europeu, mais alemão", opina o artigo publicado na primeira página da edição desta quarta-feira.

No texto publicado nesta quarta-feira, Kuper diz que é difícil pensar em uma humilhação esportiva maior do que a sofrida ontem pelo Brasil – uma derrota por 7 a 1 do "país do futebol", em uma semi-final de Copa do Mundo, em casa. É um momento que "marcará a psique futebolística do Brasil para sempre", destaca.

O jornal diz ainda que a ausência de Neymar foi "um fantasma na festa alemã". Ele é descrito como a última fonte indiscutível do jogo bonito brasileiro, "mas um homem é uma base fina para uma tradição", ressalta a publicação.

O Financial Times destaca que a o futebol alemão passou por uma renovação após 2004, quando a seleção do país estava em baixa. Os técnicos Jürgen Klinsmann e Joachim Löw lideraram esse processo que resultou no "jogo bonito cerebral de passes rápidos com que os alemães golearam o Brasil ontem".

"A responsabilidade pela humilhação se encontra em primeiro lugar com os jogadores infelizes do Brasil e seu treinador sem imaginação Felipe Scolari, mas de forma mais ampla está na ultrapassada tradição de futebol do país", afirma o jornal.

Terra