sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dilma irritada com vaias de prefeitos

Poucos episódios deixaram Dilma Rousseff tão irada quando a vaia recebida durante a Marcha dos Prefeitos, ontem, em Brasília.
O achincalhe, ouvido no momento em que o governo anunciava aumento na liberação de recursos aos municípios, ainda está entalado na goela de Dilma. Por Lauro Jardim 

Ministério Público pede cancelamento de vaquejada em Assaré

O Ministério Público do Estado do Ceará expediu uma recomendação direcionada ao prefeito de Assaré, Luis Samuel Freire,  para pedir a não realização da vaquejada prevista para ocorrer entre os dias 19 e 21 deste mês. Com periodicidade anual, o evento faz parte do calendário de festas da Cidade e acontece tradicionalmente em julho, sempre próximo ao aniversário do Município. A recomendação é de autoria do promotor de Justiça Lucas Felipe Azevedo de Brito e foi entregue nessa quinta-feira (11).
O pedido do MP se baseia na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que foi ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para contestar a Lei Estadual Nº 15.299/2013, a qual estabelece regras para a realização das vaquejadas como atividades desportivas e culturais e fixa os critérios para a competição, obrigando os organizadores a adotarem medidas de segurança para os vaqueiros, os animais e o público. Uma liminar referente à ADI está aguardando julgamento por parte da Corte do Superior Tribunal Federal (STF).

“Em situações específicas em que houve embate entre as manifestações culturais e o meio ambiente, a Corte entendeu que o conflito de normas constitucionais se resolve em favor da preservação do meio ambiente quando as práticas e os esportes condenam animais a situações degradantes”, diz o texto da recomendação, citando a  Procuradoria-Geral da República.
No documento expedido ontem, o MP pede que, caso não seja possível atender ao pedido feito pelo promotor, o evento seja realizado atendendo às normas ambientais necessárias para preservar a integridade física e a saúde dos animais, cumprindo ainda a Lei Estadual Nº 15.299/2013. O Ministério Público ressalta que a inobservância aos pedidos feitos na recomendação acarretará na adoção das medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis. No documento, a Promotoria de Justiça de Assaré estipula o prazo improrrogável de três (3) dias para que o Executivo municipal informe se acatará ou não a recomendação do MP. MPCE

Sindicato dos Atletas do Ceará participa de estudo para que a Fifa mude horário dos jogos da Copa

Está na tabela. A Copa do Mundo de 2014 terá jogos às 13 horas em cidades como Natal, Salvador e Fortaleza, além de partidas marcadas para às 15 horas em lugares como Manaus. Absurdos que o Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Ceará (Safece) quer ajudar a evitar.
A entidade, junto com o Sindicato dos Atletas de São Paulo (Sapesp), está promovendo partidas simulatórias justamente nos horários questionados para chegar a um laudo científico que comprove o quão prejudicial é para os jogadores entrar em campo sob forte calor.
O "Projeto para Avaliação do Impacto Fisiológico da Sobrecarga Térmica em Jogadores de Futebol Profissional" é feito em parceria com o Instituto de Fisiologia do Exercício (IFE) e liderado pelo fisiologista Turíbio Leite de Barros.
Os jogadores terão a temperatura medida e todas as reações do corpo monitoradas durante os jogos. A ideia é elaborar um relatório que faça com que a Fifa altere os horários.
"Vamos pressionar com base científica. E vamos mandar uma cópia para os sindicatos da Espanha, Itália, Argentina, Alemanha...", explica Marcos Gaúcho, presidente do Safece, primeiro órgão a se posicionar logo que a tabela foi divulgada. "Mandamos uma carta no dia seguinte", lembra.
Caso não consiga alterar os horários, o estudo pretende pelo menos que a Fifa determine paradas técnicas para a hidratação dos atletas.
Os jogos do projeto serão realizados em Manaus, Fortaleza, São Paulo e Brasília.

Cid Gomes admite ter incluído agenda particular durante viagem oficial

O governador Cid Gomes admitiu ter incluído compromissos pessoais em viagem à Europa, durante bate-papo com internautas através do microblog Twitter, na manhã desta sexta-feira. O período de 12 dias ausente do Estado foi alvo de polêmica na Assembleia Legislativa por causa da falta de esclarecimentos dos compromissos realizados.
Em resposta ao repórter do O POVO, Carlos Mazza, sobre a agenda cumprida durante os 11 dias de viagem, diante do fato de a assessoria apontar apenas dois compromissos oficiais, Cidrespondeu:“Parte da minha agenda foi de eventos oficiais e que estão publicados no Diário Oficial. Outra parte foi particular, sem pagamento”, afirmou o governador.

Cid ainda acrescentou: "Eu sou de carne e osso e fisicamente preciso, vez por outra, de um descanso...", disse. 
Em nota enviada ao O POVO, no período da viagem, o Governo do Estado detalhou o itinerário. Segundo a assessoria de imprensa, devido à necessidade de parada na Europa ou Ásia, “o governador agendou no período a assinatura de financiamento no valor de US$ 40 milhões (mais US$ 40 milhões de contrapartida) para os 31 municípios cearenses com menor IDH, junto ao Fida (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola), em Roma”. É informado ainda que Cid fez visita à empresa Ansaldo Breda, que fornece os trens para a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, tendo em vista a criação de novas linhas, como Leste, Oeste e o VLT. O retorno do governador ao Ceará era previsto para dia 10.

Durante a viagem, que teve o retorno antecipado devido a um compromisso em Brasília, a assessoria afirmava que todos os compromissos assumidos no período eram oficiais. Mas o cancelamento da ida à Coreia do Sul, onde o governador teria o compromisso mais importante, gerou suspeita sobre o tempo ausente, principalmente, por ser no período em que o País passa por mudanças políticas. O Povo

Eduardo Campos: 'Presidente Dilma não ganhou 2013 com manifestações'

"Ganhar 2013" era uma das condições que colocava quando questionado sobre seu apoio à presidente

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em passagem por Brasília, disse a seus partidários que a presidente Dilma Rousseff não passou no teste de 2013. Segundo o provável candidato do PSB à Presidência, "ganhar 2013" era uma das condições que ele colocava quando questionado sobre seu apoio à presidente nas eleições de 2014.

Segundo informações do Valor, Campos disse que já é possível afirmar que ela não obteve "êxito" nem na política nem na economia. Chegou a dizer que só em valor de mercado as empresas nacionais "derreteram R$ 150 bilhões" e a inflação permanece uma ameaça, sem respostas do governo à altura para contê-la.

Ele também vê no contexto das manifestações de rua uma abertura para novas alianças, como a conversa que teve recentemente com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Para o governador, os atos beneficiam primeiro a candidatura de Marina Silva (Rede) e depois a dele, por serem, em maior ou menor grau, novidades no cenário político nacional.

Deputado Marco Feliciano recusa convite de Pedro Bial

O deputado federal Marco Feliciano recusou o convite para participar do "Na moral", apresentado por Pedro Bial. O entusiasta do polêmico projeto de "cura gay" será substituído  pelo pastor Silas Malafaia.  
A gravação do programa, que terá como tema a homossexualidade, será no sábado.  Aliás, Pedro Bial está estudando a fundo o assunto para enfrentar a batalha que será esse debate.

CNH Popular fará validação de inscrições em Campos Sales, Reriutaba e Sobral

O Detran-Ce realizará, neste mês de julho, o serviço de validação da inscrição no programa Carteira de Motorista Popular dos candidatos que preencheram o pré-cadastro na Internet (www.detran.ce.gov.br) das cidades de Campos Sales, iniciando nesta segunda-feira (15), Reriutaba no dia 22 e Sobral no dia 29. O programa oferece, gratuitamente, o processo de obtenção da CNH na categoria A (para conduzir motocicleta), para pessoas de baixa renda.

O serviço de validação consiste na entrega pelos candidatos dos seguintes documentos (original e cópia): Identidade, CPF, comprovante de residência e o que comprova que atenda a apenas um dos seguintes critérios, conforme foi informado no pré-cadastro preenchido na Internet: beneficiário do programa bolsa família; ou aluno da escola pública (ensino fundamental, médio ou profissionalizante); ou pessoa com necessidade especial ou egresso do sistema penitenciário.

Nas duas primeiras semanas de julho, o programa realizou o serviço de validação dos candidatos de Aratuba e Piquet Carneiro.

PT, de dono das ruas a coadjuvante

São paulo e recife- Depois de terem sido hostilizados no mês passado, durante as manifestações organizadas em redes sociais, os petistas decidiram ontem participar de forma discreta do ato organizado em São Paulo pelas centrais sindicais. Militantes chegaram à Avenida Paulista sem as tradicionais bandeiras e camisetas vermelhas com a estrela no peito. Por orientação da direção petista em São Paulo, muitos filiados usaram camisetas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade afinada com o governo.
Na semana passada, a Executiva Nacional do PT fez um chamamento a seus militantes para que participassem das manifestações de ontem.
Em Recife, diferentemente de São Paulo, o ato nas ruas do Centro foi marcado pela presença de bandeiras de partidos políticos que, dessa vez, não foram hostilizados. Só três legendas, no entanto, marcaram presença na manifestação: PSTU, PC do B e PT.
O PT paulistano marcou ato do partido em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, para apoiar os trabalhadores, mas também fazer reivindicações do partido, como um plebiscito para a reforma política e a aprovação de um marco regulatório da mídia.
O presidente estadual do PT em São Paulo, Edinho Silva, tentou explicar a presença dis-
creta de petistas no evento:

— Nós demos uma orientação para que não tivesse nenhuma ação ostensiva do partido para que não tivesse mais visibilidade do que as centrais sindicais. Esse não é um ato liderado pelo PT.
O secretário de mobilização do PT da capital paulista, Álvaro Abreu, negou que a participação discreta tenha tido o intuito de evitar hostilidades.
Na última vez em que o PT participou de um ato na Avenida Paulista, no dia 20 de junho, o lado de um grupo da CUT, para comemorar a redução da tarifa do transporte público, militantes foram hostilizados e agredidos. A legenda teve bandeiras quebradas e queimadas.

Manifestantes questionaram, na ocasião, a presença de partidos na passeata, uma vez que a redução do preço da passagem de ônibus e metrô na cidade havia sido conquista de movimento organizado de forma espontânea nas redes sociais, sem a ajuda de legendas.
O Globo

Opinião:um país de mais ou menos médicos

O movimento pela reforma sanitária no Brasil surgiu na década de 1960, da indignação da sociedade pelo dramático quadro das iniquidades do setor saúde, e pautou suas reivindicações pelas carências e irresponsabilidades na assistência médica de um governo indiferente e despreparado da pretensa república sindicalista de João Goulart. A luta se travou na perspectiva de um verdadeiro movimento sanitário, que se consolidou a partir dos anos 1970, mesmo no período das ditaduras dos generais Garrastazu Médici e Ernesto Geisel, tendo como pano de fundo a dinâmica dos acontecimentos políticos, sociais e econômicos que vinham ocorrendo no país e no mundo.
Semelhante momento de reações vivemos hoje. O povo nas ruas protesta por melhorias nas condições da saúde pública. Os governantes do Partido dos Trabalhadores, sem interpretações mais sensíveis da alma social, de afogadilho, respondem com o pacote autoritário Mais médicos. Durante seus 10 anos de governo, nunca se preocuparam efetivamente em motivar, remunerar e garantir condições mínimas de trabalho para o exercício profissional da medicina nas cidades, nas periferias e no interior do país. O movimento social pela saúde pública verdadeiramente universalista se consolidou em 1986, no governo José Sarney, durante a 8ª Conferência Nacional de Saúde, da qual saiu a proposta que resultou no Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Constituição Federal de 1988. Nesses 25 anos, só se agravou a deterioração das condições do atendimento à saúde do povo brasileiro; não por falta de profissionais e sim pelas precaríssimas condições de trabalho, quase nulo investimento institucional e baixíssima remuneração dos médicos. É irrisório o salário de servidor público na maioria das cidades brasileiras.
A Tabela de Remuneração por Procedimentos do SUS não é atualizada desde outubro de 2007, quando reajuste ainda insuficiente permitiu aos médicos do interior receberem salários entre R$ 2 mil e R$ 2.400 mensais, para jornada de 20 horas de trabalho semanais. E ainda têm uma vida de angústias, cercada de improvisos, submetidos a condições insalubres de atendimento, sobrecarga de pacientes, doentes amontoados pelo chão das emergências, cirurgias necessárias sem possibilidades há muitos anos, falta de medicamentos para o tratamento de enfermidades das mais simples e assinantes contumazes de atestados de óbito de dezenas de mortes por penúria socioassistencial.
O desconhecimento exala do pacote Mais médicos também quanto às prescrições do programa de ensino-aprendizagem por dois anos para recém-formados. Esse período de atividades pressupõe o exercício dos conhecimentos adquiridos nos ciclos teórico e prático da graduação, sempre sob supervisão de docentes assistenciais capacitados, em que orientador e orientado compartilham valores do modelo assistencial respectivo aos protocolos das evidências científicas fundamentais, nos cenários condizentes. A transferência da interação tutor-aprendiz a terceiros alheios, médicos não compromissados com o cientifismo epistemológico do aprendizado que precedeu, conduz a formação do médico pós-graduando a uma colcha de retalhos operacional. E o formado deverá ter extrema dificuldade em desenvolver as habilidades necessárias para assumir uma postura profissional, vocacionado para a lida com o sofrimento humano, nem sequer nos recôncavos longínquos do interior, quanto mais para se sentir capacitado a eventual vaga de médico no Hospital Sírio-Libanês e a atender às privilegiadas autoridades do governo. Criou-se um outro SUS, o dos pobres, e um novo tipo de médico, o do imaginário.
Parece que estamos, com Slavoj Zizek, Vivendo no fim dos tempos. A saúde pública no Brasil, em diversas ocasiões, esteve atrelada a interesses eleitoreiros, em detrimento do direito constitucional do cidadão e à revelia da opinião dos profissionais de saúde, sem a mínima culpabilidade histórica. Richard Sennett, professor de sociologia da London School of Economics, em 2002 no seu O declínio do homem público, declara que %u201Co ente público não é apenas uma criação humana, é a condição humana%u201D. Talvez essa tenha sido a premissa para o Mais médicos, na sua ambiciosa reforma de Estado na saúde após a Constituição de 1988: a nova formação do médico brasileiro, a autoritária. Fere de morte o artigo 5º, II, da Constituição da República Federativa do Brasil, que reza: %u201CNinguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei%u201D.
Cirurgião, docente de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica. Correio Braziliense

Agenda política nesta sexta-feira(12)


Ato médico – último dia para a presidente Dilma sancionar ou vetar a lei do Ato Médico. Profissionais da saúde prometem entrar em greve se a lei for sancionada.
Aécio no Rio – Presidente nacional do PSDB se reúne com membros do diretório carioca do partido.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Senado aprova projeto que anistia funcionários grevistas dos Correios


O Senado aprovou, na noite desta quarta-feira (10), projeto de lei que amplia a anistia a trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Na prática, a proposta beneficia empregados que foram punidos por fazer greve entre março de 1998 e fevereiro de 2006. 

A votação causou polêmica entre os senadores, já que o governo se posicionou contra o projeto, alegando ter impacto nos cofres públicos. Já havia uma portaria que concedia anistia a trabalhadores dos Correios que fizeram greve entre março de 1997 e março de 1998. Os empregados lutavam para estender a anistia até fevereiro de 2006. Segundo representantes do governo, há impacto nas contas públicas, já que muitos funcionários foram demitidos por justa causa, o que seria revertido.

A votação foi acompanhada por empregados dos Correios. A aposta de muitos senadores, como Humberto Costa (PT-PE), é que a presidente Dilma Rousseff vete a matéria. O texto já segue para sanção. Correio Braziliense

Jarbas chama agenda positiva de 'lorota' e defende perda automática de mandato em caso de corrupção

Em discurso no Senado nesta quinta-feira (11), o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) classificou como “falsa” a impressão de que o Senado cumpriu “o dever de casa”, aprovando pautas de interesse popular na chamada agenda positiva proposta pelo presidente Renan Calheiros e líderes partidários.
- É mentira dizer que as coisas estão sendo feitas de maneira correta, com espírito público. É pura lorota – declarou.
Repetindo protesto feitos nos últimos dias em Plenário, o senador lembrou que, em abril, apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2013, para tornar automática a perda de mandato parlamentar nas hipóteses de perda de direitos políticos por improbidade administrativa e de condenação por crime contra a administração pública.
Jarbas disse que chegou a sugerir o nome do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) como relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), mas se disse surpreso quando o presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), encarregou da relatoria o líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM).
Jarbas Vasconcelos disse que procurou os dois, obteve promessas de que a PEC seria pautada, mas nada ocorreu.
- Nenhum dos dois fez nada, em profunda ação desrespeitosa a um colega. Por que não me disseram que a matéria era inconveniente? Agora vêm com essa história de agenda positiva? Isso é pura lorota. Agenda positiva teria de ter essa PEC - lamentou Jarbas, prometendo voltar à tribuna até quarta-feira (17), último dia antes do recesso parlamentar, para cobrar urgência na tramitação da PEC 18.
Foro privilegiado
O senador também classificou como “lorota” o fim do foro privilegiado, como estabelece a PEC 10/2013, do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que deve ser apreciada dentro da agenda positiva nos próximos dias. Segundo Jarbas, o fato de um deputado ou senador ser julgado diante do Supremo Tribunal Federal (STF) poderia ser considerado privilégio há tempos atrás, porque o STF não julgava os crimes de “colarinho branco” e os processos eram “engavetados”. Assim, criou-se a cultura de foro privilegiado na opinião pública, concluiu.
Na visão do senador, “essa história acabou”, com o julgamento do Mensalão (Ação Penal 470). Jarbas lembrou que muitos advogados de réus do Mensalão pediram que os processos de políticos sem mandato voltassem para a Justiça comum. Hoje, argumentou o senador, os políticos querem fugir do STF, pois o Supremo resolveu enfrentar os corruptos.
- É uma lorota que o Senado e a Câmara não devem aceitar. O que querem é privilégio, é fugir da lei. É preciso esclarecer a opinião pública – alertou.
Jarbas disse que, a partir do julgamento do mensalão, o STF passou a ser admirado por todo o Brasil e acrescentou que é preciso considerar o Supremo antes e depois do mensalão. Agência Senado