terça-feira, 2 de julho de 2013

Castelão só perdeu para o Maracanã


O total de ingressos comercializados nos três jogos realizados na Arena Castelão levou Fortaleza a ser a segunda cidade-sede com maior o número de entradas vendidas por pessoa na Copa das Confederações. De acordo com os dados extraídos das súmulas oficiais de cada partida do torneio da Fifa, 165.150 pessoas foram ao jogos na Capital nos dias 19, 23 e 27 de junho.

Os dados divulgados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) mostram que Fortaleza ficou atrás somente do Rio de Janeiro, com as 218.460 pessoas que foram ao Maracanã em três oportunidades (México x Itália, Espanha x Taiti e Brasil x Espanha). A lista em ordem decrescente é completada por Belo Horizonte (130.360) - Taiti x Nigéria, Japão x México e Brasil x Uruguai -, Salvador (119.025) - Nigéria x Uruguai, Itália x Brasil e Uruguai x Itália -, Recife (104.241) - Espanha x Uruguai, Itália x Japão e Uruguai x Taiti - e Brasília (67.423).

Em relação à média de público, a capital cearense desce uma posição entre as seis cidades-sede do evento-teste da Fifa. Isto porque o Distrito Federal, que só recebeu uma partida na competição (a abertura, com Brasil x Japão), ficou com a segunda colocação neste quesito, com 67.423 torcedores/jogo. Em primeiro, ficou também a capital fluminense e seus 72.820 pagantes por partida. Fortaleza (55.050) vem em seguida, acompanhada por Belo Horizonte (43.453), Salvador (39.675) e Recife (34.747).

Ocupação

Em termos de ocupação total de sua arena, a liderança ficou com Brasília. O estádio Nacional Mané Garrincha teve 99,13% de seus 68.009 lugares ocupados no primeiro jogo do evento. Na sequência, vieram Maracanã (99,03%) e Castelão (93,7%). Da quarta colocada em diante, nota-se uma grande diferença em relação às outras três. Talvez explicada pela presença de jogos menos atraentes, como Taiti x Nigéria, que deixou o Mineirão em último com 75,5% de ocupação. Em 4º e 5º, respectivamente, postulam Recife (81,09%) e Salvador (76,2%). Diário do Nordeste

Para Aécio, desgaste de Dilma fomenta 'volta, Lula' no PT

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, avaliou ontem que há no PT um clima em torno de uma eventual candidatura do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto, em 2014. Pela análise do tucano, cresce o que nas fileiras petistas estaria sendo chamado de "volta, Lula". O tucano considerou que esse movimento significa a "falência" do atual governo da presidente Dilma Rousseff. Aécio participou de palestra pelos 19 anos de criação do Plano Real, no Instituto FHC, em São Paulo.
- O PT está vivendo isso (o volta Lula). O instituto da reeleição obriga a reeleição, é quase compulsória. A não candidatura de alguém que está no cargo é, no mínimo, a falência daquele governo. Vem com um atestado de incapacidade de enfrentar o problema - disse o senador.
Ele avaliou que a realização de plebiscito para uma reforma política demonstra que a presidente enfrenta os atuais protestos de "maneira lateral". E tem, segundo ele, transferido ao Congresso a responsabilidade pela crise.
Segundo Aécio, o processo de reforma política deve ser feito com responsabilidade:
- Isso me parece, mais uma vez, uma manobra, como foi a da Constituinte exclusiva, instrumento para tirar do foco as questões centrais.
Aécio afirmou também que não foi convidado para reunião com Dilma. E considerou que o encontro com a oposição "perdeu o sentido". Para ele, a presidente já conversou com os que concordaram com sua opinião, e não está disposta a discutir com quem diverge de sua opinião.
- Nós estávamos dispostos a aceitar, mas no momento em que a presidente já teve o "amém" daqueles que costumam concordar com a posição dela, temos dúvidas de para que serviria essa reunião. Se for para discutir a pauta da oposição, poderíamos aceitar o convite. Se for para tirar mais uma foto ao lado dela, acho que ela tem coisas mais relevantes para fazer.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem, em entrevista ao programa "Roda viva", da TV Cultura, que Dilma decidiu tardiamente convidar a oposição para dialogar.
- Ela devia ter chamado a oposição antes para conversar. Agora é tarde.
Ele apontou a "falta de diálogo" como um erro de Dilma:
- Acho que faltou conversar com o país e não, o que é moda hoje, ler um texto de marqueteiro na televisão. O Globo

Congresso e Planalto em rota de colisão

A presidente Dilma Rousseff está efetivamente convencida de que só o plebiscito é capaz de levar o Congresso a fazer a reforma do sistema político, uma pauta travada desde a constituinte de 1988. O assunto já esteve por mais de uma vez na agenda de senadores e deputados, mas nunca andou porque não é do interesse do Congresso mudar as regras pelas quais foram eleitos os parlamentares. Principalmente com o jogo em andamento, como já ocorre agora em relação a 2014.
Essa é a razão pela qual a maioria dos líderes partidários é contrária à mensagem de convocação do plebiscito que a presidente Dilma deve enviar entre hoje e amanhã ao Congresso, como era previsto no plano de voo original feito no governo em resposta às chamadas "revoltas de junho". O governo tem pressa, mas o coronograma do Palácio do Planalto não é necessariamente o mesmo da Justiça Eleitoral e muito menos do Congresso. O TSE é quem implementa e o Congresso, quem convoca a consulta popular.
Na empreitada, a presidente conta com o apoio de seu vice, Michel Temer, que abraçou integralmente a proposta do plebiscito. Temer se posicionou contrariamente ao projeto de constituinte exclusiva (que nunca chegou a ser proposta nesses termos por Dilma), mas considera adequados tanto o plebiscito quanto o referendo sobre a reforma.
Temer: "Democracia não combina com demofobia"
Particularmente, prefere o plebiscito, pois assim "você ouve preliminarmente a voz das ruas". Ou seja, bastaria ao Congresso transformar em letra da lei o que a população decidir no voto. "Sem desfazer o referendo, o mais democrático é o plebiscito", diz o vice-presidente da República, ex-presidente da Câmara, presidente do PMDB, professor de Direito Constitucional da USP e autor de obra considerada referência sobre o assunto.
Na opinião do vice-presidente, a Constituição brasileira tem vários dispositivos de consulta popular que poderiam ser mais exercitados: o plebiscito e o referendo estão na ordem do dia. Mas há também os projetos de iniciativa popular como aquele que instituiu a lei da Ficha Limpa no país. "Democracia não combina com demofobia", diz Michel Temer.
O Congresso, sem dúvida, precisa de um empurrão para fazer a reforma política, muitas vezes pautada mas sempre adiada. Nem que seja para valer a partir de 2016 ou de 2018. Dilma pode mesmo ter ficado com a bandeira mais popular, quando se observa o rescaldo dos protestos, e mais adiante receber dividendos eleitorais, como acreditam colaboradores mais próximos. Ninguém sabe. Nem a presidente.
A oposição vê com reservas a imposição de uma pauta que até dias atrás não estava na agenda de ninguém. Ou que o governo aproveite o pretexto dos protestos para impor ao Congresso uma proposta de reforma política que o PT sempre tentou mas também nunca conseguiu aprovar.
Nos últimos dias, a oposição manteve-se em estado de alerta máximo, junto ao telefone ou observando cada mensagem de e-mail: não queria correr o risco de receber e não ver um convite da presidente para uma reunião sobre a proposta de convocação do plebiscito. À esta altura da disputa presidencial, que já está nas ruas, ninguém quer ser apanhado desprevenido. Talvez não seja realmente o melhor ambiente para uma reforma complexa.
Câmara e Senado, por seu turno, gostariam de inverter a mão do processo: em vez de a população dizer o que precisa ser mudado no sistema político (plebiscito, conforme sugeriu Dilma), deputados e senadores prefeririam primeiro votar a Proposta de Emenda à Constituição e submeter o texto aprovado (referendo), segundo líderes de bancada. Isso deixa nas mãos da classe política fazer a pauta dos assuntos sobre os quais a população deve deliberar. Algo assim: o eleitor gostaria de sugerir o fim do voto obrigatório, mas na relação do referendo só vai encontrar a pergunta sobre se o voto deve ou não ser em lista. Aberta ou fechada.
O que talvez não queria dizer muita coisa, como prova o referendo que rejeitou a parte do Estatuto de Desarmamento que proibia a comercialização de armas de fogo e munição, em 2005. No início, as pesquisas diziam que a população era a favor; depois, a permissão acabou mantida por folgada maioria.
Há um outro aspecto que também reuniria a maioria do Congresso, segundo os líderes de bancadas: a rejeição à proposta de que as mudanças devem valer já para as eleições de 2014. Candidatos a deputado estadual, deputado federal, senador e a governador já estariam em campanha no pressuposto de que as regras, para as eleições do próximo ano, serão as mesmas de 2010. Com um ou outro retoque, como sempre acontece, na lei eleitoral, o que já está sendo analisado na Câmara.
Para o Palácio do Planalto, o risco é o Congresso acabar com a reeleição já para a disputa de 2014. Isso, em tese, impediria que a presidente da República disputasse a reeleição. Mas o governo disporia de pesquisas segundo as quais a reeleição tem o apoio da maioria da população, que vê nessa possibilidade uma oportunidade de reiterar ou não o seu voto no governante. Uma espécie de "recall", como existe nos Estados Unidos e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, sugeriu em recente entrevista.
Apesar da queda de 27% na aprovação de seu governo, segundo medição do Datafolha, a presidente Dilma Rousseff, de fato, não foi a única a derreter nas pesquisas. Mas assumiu um risco calculado ao propor o plebiscito ainda na crista da onda dos protestos. Não havia nas faixas exibidas nas ruas pedidos eloquentes de reforma política. Mas é disso o que fala o grito de "abaixo a corrupção". Este sim, ouvido em alto e bom som.
Dilma pautou, e agora a palavra está com o Congresso. De acordo com os líderes, deputados e senadores prefeririam não mudar nada agora, mas, sendo inevitável, o ideal seria fazer a reforma para as eleições depois de 2014. Para já poderia se instituir a cláusula de barreira e a proibição de coligação nas eleições proporcionais, o que dificultaria a disseminação de partidos pequenos e sem representatividade, como atualmente. Valor Econômico

Manchetes dos principais jornais do Brasil e do mundo

Folha de S. Paulo
Caminhoneiros travam rodovias em nove Estados
Agora S. Paulo
Supremo dá correção maior para os atrasados do INSS
O Estado de S. Paulo
‘Não farei demagogia no corte de gastos’, diz Dilma
O Globo
Resistência a plebiscito de Dilma cresce no Congresso
Valor Econômico
OGX fracassa na Bacia de Campos e ação cai a R$ 0,56
Correio Braziliense
Dilma tem pressa para o plebiscito. E o Brasil?
Estado de Minas
De carona com os caminhoneiros
Diario de Pernambuco
E a greve continua…
Jornal do Commercio
Motorista mantém greve
Zero Hora
Ele voltou
Brasil Econômico
Petroleiras levam choque de realidade
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Militares egípcios dão ultimato a Mursi, cujos aliados veem “golpe”
The Washington Post (EUA)
Militares egípcios entram novamente na disputa política
The Guardian (Reino Unido)
Obama luta para limitar crise em meio a escândalo de espionagem na Europa
Le Figaro (França)
Espionagem americana: a cólera de Hollande
El País (Espanha)
Snowden agrava crise de espionagem ao pedir asilo à Rússia
Clarín (Argentina)
Afip admite que investiga filhos de Lorenzetti

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sistema político do Brasil é um dos piores do mundo, afirma relator do projeto da reforma política na Câmara

O relator da reforma política na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS), disse hoje (1º) que o Congresso Nacional tem de se empenhar para que o plebiscito sobre a reforma política seja feito o mais rápido possível. Fontana defendeu que os temas aprovados na consulta sejam deliberados o quanto antes pelo Parlamento para que sejam adotados nas eleições do ano que vem. Para ele, o sistema político brasileiro é um dos piores do mundo.
“O importante agora é acelerar a análise da reforma política do plebiscito, quais as perguntas. O grande consenso nacional é que o atual sistema político está exaurido, principalmente no quesito do financiamento de campanhas. Ele é um dos piores do mundo. A mudança é urgente", disse Fontana. Nas atuais circunstâncias, ressaltou o deputado, é possível que, por meio de uma emenda à Constituição, essa mudança valha já para 2014. 
Fontana informou que, no projeto de decreto legislativo da consulta popular, apresentará três perguntas referentes ao financiamento de campanhas: 'Você concorda que empresas façam doações para campanhas eleitorais? Você concorda que pessoas físicas façam doações para campanhas eleitorais? Você concorda que a lei estabeleça limite de gastos igual para todos os candidatos que disputam o mesmo cargo?"
Para o deputado, na consulta popular não devem ser incluídos mais do que dez perguntas aos eleitores. Devem constar da consulta os temas mais difíceis de obter consenso entre os congressistas para que a opinião pública se posicione sobre eles, acrescentou Fontana.
O deputado, que está há quase três anos como relator da reforma política, ressaltou que a votação da proposta o Parlamento tem sido muito difícil e, por isso, é preciso estabelecer um clima de diálogo entre os congressistas para que se possa aprová-la o quanto antes. Ele informou que pedirá ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para relatar o projeto de decreto legislativo sobre o plebiscito.
Em seu parecer sobre a reforma política, que não chegou a ser discutido no plenário, Fontana propôs a instituição do financiamento público exclusivo, a coincidência das eleições em 2022 e o fim das coligações proporcionais, entre outros temas. Agência Brasil
 

Marina está à frente de Dilma no Sudeste e entre jovens

Quando se faz um recorte na taxa de intenção de voto de Dilma Rousseff para presidente (29% a 30%, segundo o Datafolha), nota-se que a presidente se sustenta com base em eleitores do Nordeste, mais velhos, menos instruídos e os que vivem no interior.

O cenário ainda mais provável para a sucessão de 2014 inclui Dilma, Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Eles pontuam 30%, 23%, 17% e 7%, respectivamente.

Mas veja o que acontece com os 30% Dilma Rousseff quando se estratifica o resultado:

- Região: a presidente tem 45% no Nordeste contra apenas 22% no Sudeste, 27% no Sul e 28% no Norte/Centro-Oeste;

- Natureza do município: Dilma tem 24% em capitais e regiões metropolitanas e 34% em cidades do interior;

- Idade: a petista tem 33% entre os eleitores de 60 anos ou mais e 27% na faixa de 16 a 24 anos;

- Escolaridade: Dilma tem 38% dos votos dos eleitores com ensino fundamental, mas só 19% daqueles que têm curso superior;

- Renda familiar mensal: a presidente recebe o apoio de 36% da faixa até 2 salários mínimos e 19% no grupo que ganha mais de 10 salários mínimos.

O que tudo isso significa? Que o voto de Dilma Rousseff é bem menos homogêneo do que foi em levantamentos passados. E que os apoios estão no estrato do eleitorado que até hoje mais se beneficiou das políticas sociais petistas.

Nesse cenário (a petista contra Marina, Aécio e Campos), Dilma Rousseff já perde numericamente para Marina Silva no Sudeste (24% a 22%) e no Norte/Centro-Oeste (30% a 28%). A diferença percentual nesses casos está dentro da margem de erro, mas ainda assim é um sinal inédito para a presidente no atual ciclo eleitoral.

Entre os jovens de 16 a 24 anos, Marina Silva tem 31% contra 27% de Dilma.

No caso dos eleitores com nível superior, a diferença é grande: Marina vaia 33% contra apenas 19% de Dilma. Fonte: blog de Fernando Rodrigues

Em nota, Dilma Rousseff parabeniza a seleção brasileira


"Neste dia histórico para o futebol brasileiro, envio meus parabéns a todos os jogadores e à equipe técnica da nossa Seleção pela conquista do tetracampeonato da Copa das Confederações. Nesta campanha memorável, nossos atletas mostraram alegria, criatividade, espírito de equipe e união que conquistaram todos os brasileiros e proporcionaram ao mundo um grande espetáculo. Me somo hoje a todos os brasileiros na comemoração dessa grande vitória".

Dilma Rouseff 

Copas do Mundo: Globo nega dívida com a Receita

As Organizações Globo divulgaram nota oficial nesta segunda-feira (1º) em que desmentem de forma categórica notícias falsas que vêm sendo divulgadas na internet sobre dívida que teriam com a Receita Federal pela compra de direitos para a transmissão de Copas do Mundo. A nota informa que as cobranças relativas à aquisição desses direitos já foram pagas.
A íntegra da nota é a seguinte:
"Ao contrário do que vem sendo divulgado por alguns sites, as Organizações Globo não têm qualquer dívida em aberto com a Receita Federal ou outros entes arrecadadores de tributos. Como ocorre com qualquer grande empresa, há cobranças de tributos sendo discutidas nos Conselhos de Contribuintes (via administrativa) ou na Justiça (sempre seguindo os procedimentos previstos em lei). No entanto, podemos afirmar que nenhuma dessas cobranças refere-se à aquisição de direitos de Copas do Mundo. Como já informado, os valores relativos a tal cobrança já foram pagos.

Quanto à publicação de documentos confidenciais, protegidos por sigilo legal, acreditamos que o assunto será apurado pelos órgãos competentes.

Organizações Globo"

Eduardo Campos reúne cúpula do PSB

De olho no impacto das manifestações que tomam as ruas do País, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, reúne o comando nacional da legenda nesta segunda-feira (1º). O encontro, que será realizado no hotel Golden Tulip, às 18h, deverá definir uma posição oficial do partido em relação ao movimento popular.
O diretório nacional do PSB conta com nomes como Cid e Ciro Gomes (CE), Luiza Erundina,Antônio Carlos Valadares (SE), Lídice da Mata (BA) e Rodrigo Rollemberg (DF).
Apesar de não compor a direção partidária, o governador de Espírito Santo, Renato Casagrande, também marcará presença na reunião.

Cinco municípios e um estado se antecipam e investem royalties na educação

Pelo menos cinco municípios brasileiros e o governo de Pernambuco se anteciparam ao Congresso Nacional e sancionaram, no primeiro semestre, leis que destinam 100% dos royalties do petróleo para a educação. A proposta apresentada pelo governo federal, com texto de teor semelhante, foi modificada na Câmara dos Deputados e, depois de um acordo de líderes, os parlamentares aprovaram a matéria que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação, e 25% para saúde. O projeto deverá ser apreciado pelo Senado esta semana.
O primeiro estado a destinar o dinheiro proveniente das empresas que exploram recursos naturais para a educação foi Pernambuco. Pressionado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), o governador Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência nas eleições do ano que vem, sancionou a lei em abril. No entanto, a norma só passa a valer a partir do ano que vem, com o orçamento de 2014. Pernambuco recebe, anualmente, R$ 15 milhões em royalties. O valor pode aumentar para R$ 345 milhões, de acordo com cálculos do governo, caso a nova lei de partilha dos recursos, suspensa pelo Supremo Tribunal Federal, entre em vigor. Correio Braziliense

MP firma TAC sobre situação dos professores de Juazeiro do Norte

A Prefeitura prometeu que não haverá descontos salariais referentes aos dias de paralisação da greve iniciada no dia 12 de junho; e que será encaminhada à Câmara Municipal proposta alterando a Lei nº 4201, de 14 de junho de 2013, que trata sobre o salário-base dos professores e a carreira do magistério. Além disso, ficou acertado também que será convocada na primeira semana de julho sessão extraordinária na Câmara Municipal para discussão da proposta de lei.

Já o sindicato se comprometeu com a suspensão da greve, com retorno às aulas no primeiro dia letivo do segundo semestre. Em caso de descumprimento do TAC, a secretária municipal de Educação e a presidente do SISEMJUN, no âmbito de suas obrigações, se sujeitarão ao pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil. Vale ressaltar que o compromisso terá efeito de título executivo extrajudicial.

    Projeto de Lei

O projeto de Lei que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério da Educação Básica de Juazeiro do Norte diz que “fica o chefe do Poder Executivo autorizado a conceder o percentual de 7,97% para atualização do valor do salário-base dos profissionais do magistério a partir de janeiro de 2013. O novo texto diz ainda que “o ingresso na carreira do magistério público de Juazeiro do Norte dar-se-á exclusivamente por concurso público de provas e títulos, ingressando na referência inicial de cada classe e respectivo cargo” e que “o Município realizará obrigatoriamente concurso público sempre que as contratações temporárias de professor atingirem o percentual de 15% do número de efetivos”. MPCE

Governo do Estado inaugura Delegacia Municipal de Solonópole

O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, entrega nesta terça-feira (2), a Delegacia Municipal de Solonópole, no Sertão Central. O novo equipamento irá beneficiar um total de 17.665 habitantes do município. A delegacia recebeu o investimentos de R$ 1.352.781,15, incluindo a construção do prédio, a aquisição de duas viaturas tipo SRV, dentre outros equipamentos necessários para atender à população.

O equipamento irá entregar, no mesmo espaço, forças da Polícia Civil e Militar, seguindo a estrutura de Segurança do Governo. O delegado Hélio Silvério responderá pela unidade, enquanto o Sargento da Polícia Militar, Antônio Margungel da Silva de Almeida, estará à frente do comando de destacamento da PM. Ao todo, o Governo do Estado já inaugurou 45 delegacias municipais no Interior do Estado.