segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Executiva Nacional e bancada do PPS se reúnem no dia 26


Por: Assessoria do PPS

A Executiva Nacional do PPS se reúne com a bancada federal do partido no dia 26 de fevereiro (terça-feira), em Brasília. O encontro, que acontece no Plenário 15 do Anexo II da Câmara, debaterá a conjuntura política nacional, o planejamento da legenda para o biênio 2013/2014, além do calendário de eventos e atividades do PPS. Confira abaixo a íntegra da convocação:

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA

Diretório Nacional

Brasília 25 de janeiro de 2013

Ofício 010/2013

Caros membros da Bancada Federal e da Executiva Nacional,

Estamos convocando a Comissão Executiva Nacional para reunião no Próximo dia 26 de fevereiro (terça-feira), do corrente, juntamente com a bancada federal, às 10:00, no Plenário 15, Anexo II da Câmara Federal.

Pauta:

1 – Análise política da conjuntura nacional;

2 – Apresentação do Planejamento Tático 2013/2014;

3 – Calendário de Atividades;

4 – Informes Gerais.

Roberto Freire

Presidente do PPS

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Partido Rede confirma sete parlamentares em sua bancada



Um dos coordenadores da criação do partido Rede, Pedro Ivo confirmou na manhã deste sábado (16), no encontro nacional de criação da legenda, em Brasília, que ele já nasce com sete parlamentares, sendo quatro deputados federais e três vereadores. Vão integrar a nova legenda os deputados federais Domingos Dutra (PT-MA), Walter Feldman (PSDB-SP), Alfredo Sirkis (PV-SP) e a deputada estadual Aspásia Camargo (PV-RJ). Entre os vereadores estão Ricardo Young (SP), Jefferson Moreno (RJ) e a ex-senadora Heloísa Helena (AL).
Estes parlamentares ainda não vão se desligar de seus respectivos partidos. Isto deve acontecer apenas após a criação oficial do partido Rede, que deve ocorrer provavelmente em setembro.
O novo partido da Marina Silva tem o desafio de conseguir ultrapassar todos os passos burocráticos até setembro para estar apto a disputar as eleições de 2014. Depois da coleta de assinaturas, o pedido de registro da nova legenda ainda passará pela apreciação do TSE.
A ex-senadora Marina Silva negou, no entanto, que a nova legenda tenha como prioridade a disputa das eleições de 2014. Marina é apontada como uma possível presidenciável pelo Rede. Segundo ela, a criação deste novo partido visa encobrir um vácuo ético, cultural, social e de valores. “Estamos disputando uma nova visão de mundo”, afirmou no encontro.
Marina Silva criticou o que ela chamou de movimento em caráter mundial destituindo valores econômicos, sociais e políticos. Para ela, a humanidade vive “uma crise civilizatória que não é fácil de ser enfrentada”.
IG

Processo de escolha de sucessor de Bento XVI não tem prazo para conclusão


O processo de escolha do sucessor de Bento XVI, que renuncia ao pontificado no próximo dia 28, pode levar horas, dias e até meses. No passado, houve casos em que a eleição de um novo papa levou mais de dois anos e meio. Para especialistas, é imprevisível dizer quanto tempo durará o conclave – quando os cardeais se reúnem para a eleição do papa. Após a morte do papa Clemente IV, o conclave durou 33 meses – de novembro de 1268 a setembro de 1271 –, pois não se chegava a um consenso para eleger o sucessor.
A eleição depende de dois terços do total de cardeais, que são os eleitores presentes. Pelo menos 117 estarão aptos a votar,  mas alguns podem não comparecer. O clima de mistério cerca o processo até o último momento, quando é revelado o nome do sucessor.
“É leviano fazer qualquer afirmação sobre prazos, pois todo o processo é muito novo”, diz Paulo Bosco, professor de direito canônico da Universidade Católica de Brasília (UCB). “Não é possível prever. Ninguém sabe o que pode ocorrer”, ressalta o padre jesuíta Luís Corrêa Lima, professor da Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
No caso do processo de sucessão de Clemente IV, foi necessário que uma das autoridades, seguindo os conselhos de São Boaventura, fechasse os cardeais no Palácio dos Papas, na cidade italiana de Viterbo, para pressionar pela busca de consenso. A porta da sala de reuniões foi fechada, os religiosos tiveram a alimentação suspensa e o local onde estavam foi destelhado.
Depois dessa pressão, foi escolhido o papa Gregório X (1271-1276). Antes, porém, a Igreja Católica Apostólica Romana chegou a ficar três anos, sete meses e um dia sem papa. Foi entre 26 de outubro de 304 e 27 de maio de 308, na sucessão de Marcelino II para Marcelo I.
Segundo a Arquidiocese de Brasília, até 1958, os votos dos cardeais eram queimados depois de cada eleição. Na época, os votos eram misturados com palha úmida para se transformar em fumaça da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano. A cor escura da fumaça indicava aos fiéis que aguardavam na Praça de São Pedro que o papa ainda não tinha sido escolhido. Atualmente o processo para escurecer ou dar a cor branca à fumação é químico. A fumaça branca indica que o papa foi eleito.
Ag. Brasil

Lei permite que Brasil tenha apenas 1 bombeiro por Estado


No Brasil, as leis permitem que os Estados criem Corpos de Bombeiros com apenas um profissional. Isso porque a legislação fixa o máximo para o efetivo da corporação, mas não define o número mínimo exigido. Uma brecha que colabora para que o país atinja uma média de bombeiros cinco vezes menor do que os padrões determinados pela entidade norte-americana NFPA (National Fire Protection Association), que estima que haja ao menos um profissional para cada 2.000 habitantes. 

As próprias corporações brasileiras reconhecem que os 68.555 bombeiros não são suficientes para atender às demandas dos Estados e que a desproporção gera uma sobrecarga no trabalho desses profissionais. Um deficit que se reflete nos números nacionais da corporação: segundo levantamento feito pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), apenas 11% dos municípios possuem Corpo de Bombeiros.  
"Como não são determinados efetivos mínimos, fundamentados nas necessidades da população, os governantes acabam fazendo o que bem entendem", afirma o jurista João Negrini Neto, advogado especialista em direito público. "A brecha na legislação pode fazer com que cada Estado tenha apenas um bombeiro para atender toda a população."
Levantamento feito pelo UOL identificou que o número de membros dos Corpos de Bombeiros nos 26 Estados e no Distrito Federal é inferior ao máximo previsto na legislação. Treze Estados têm menos de 50% do teto fixado por lei.
O mais defasado é o Acre, com apenas 15,9% do máximo de funcionários previsto, seguido por Roraima (19,2%), Piauí  (24,9%), Mato Grosso (26,8%) e Amazonas (27,2%).
A assessoria do governo do Estado do Piauí reconhece o deficit no efetivo, mas afirma que "o aumento do pessoal ficou limitado pela lei de responsabilidade fiscal, que não permite que mais de 46% do orçamento do Estado seja gasto com recursos humanos".
O Corpo de Bombeiros do Mato Grosso afirmou que "a corporação está presente em 17 municípios do Estado [de um total de 141], que representam 54% da população", e que "o incremento de unidades no atendimento de socorro ou fiscalização certamente proporcionará um resultado mais eficiente, mas, independentemente disso, atendemos todas as ocorrências no Estado".
Já no Amazonas, não há concursos para a corporação desde 2003, segundo o major Frank Borges, chefe da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros do Estado. "De certa forma a desproporção dos números prejudica as ações do órgão, que expandiu seus postos, mas, em contrapartida, teve de diminuir de cinco para três o número de funcionários em cada unidade", apontou. 
Procuradas pela reportagem, as assessorias dos governos do Acre e de Roraima não se pronunciaram sobre o assunto.
Em contrapartida, o Distrito Federal e os outros 13 Estados brasileiros cumprem ao menos 50% do estabelecido na legislação. O Espírito Santo é o que mais chega próximo do limite, com 94,15%. 
"A falta do efetivo mínimo fixado por lei faz com que os bombeiros fiquem desguarnecidos e deixa que o Estado faça como quiser. Não existe nem mesmo um valor estipulado do orçamento que deva ser gasto com a corporação", diz Douglas Kerche, diretor presidente da Febrabom (Federação Brasileira de Bombeiros).
Segundo Negrini Neto, alguns Estados alegam que o "orçamento é apertado" para preencher todos os postos permitidos por lei, mas, de acordo com o jurista, existe uma "falta de interesse" na corporação. "Por que não determinar o efetivo mínimo? Assim os Estados seriam obrigados a atingir limites e o descumprimento poderia até resultar em improbidade administrativa."
José Marcelo Morales, diretor jurídico da Febrabom, afirma que o estabelecimento do efetivo das corporações "é uma medida muito mais política do que produtiva" e leva em conta aposentadorias, licenças, hierarquia militar e as relações entre prefeitos, vereadores, deputados e governo estadual.
Segundo Morales, os números não são definidos com "nenhuma base de informações sobre as necessidades de cada local".
O capitão Marcos Palumbo, chefe de comunicação social do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, diz que, mesmo sem alcançar o número máximo do efetivo estipulado pela lei, a corporação tem conseguido atender toda a demanda.
"O que existe é uma sobrecarga no trabalho, mas que não afeta sua efetividade", disse. Segundo Palumbo, as aposentarias são a maior causa do deficit de funcionários na corporação.

Índice por mil habitantes

A NFPA (National Fire Protection Association), entidade que reúne os Corpos de Bombeiros dos Estados Unidos, recomenda que haja de 0,5 a 2,7 bombeiros para cada mil habitantes.
No Brasil, o Distrito Federal é o que mais se aproxima da média considerada como ideal pela associação, com 2,5 bombeiros para a proporção estabelecida. Quatro Estados também atingem esse padrão: Amapá (1,3 para cada mil), Mato Grosso do Sul (0,5), Rio de Janeiro (0,9) e Roraima (0,5). A média nacional, no entanto, é de apenas 0,3 bombeiro para cada mil brasileiros.
O índice brasileiro é cinco vezes menor do que o registrado pelos Estados Unidos. Segundo a NFPA, os EUA tinham em 2011 1,53 bombeiro para cada mil habitantes. 


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Deputados visitam Santa Maria para acompanhar investigações sobre incêndio


Parlamentares da comissão externa da Câmara que acompanha as investigações sobre o desastre provocado pelo incêndio na boate Kiss estiveram, nesta sexta-feira (15), na cidade gaúcha de Santa Maria para uma série de encontros com as autoridades locais. Os parlamentares querem verificar o que já foi apurado sobre a tragédia.

Junto com representantes da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e da Câmara Municipal de Santa Maria, integrantes da comissão da Câmara dos Deputados conversaram com o prefeito da cidade, Cezar Schirmer, além de dirigentes dos bombeiros e da polícia civil local para avaliar o andamento das investigações.

Segundo o deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), sub-relator da comissão externa, Santa Maria ainda não retomou seu clima de tranquilidade. Ele explica que os parlamentares encontraram o que chamou de “tensão” entre a prefeitura e a brigada (polícia) militar. “Cada um está tentando se defender e o objetivo da comissão não é, de maneira nenhuma, aumentar o estresse, aumentar a pressão, aumentar a angústia, mas aumentar a transparência e trazer um pouco de equidade de um órgão afastado, que é a Câmara federal, que não tem uma competência específica”, explicou. 

O parlamentar acrescentou que, em sua opinião, a Câmara pode ser importante para as investigações. “Com serenidade pode contribuir tanto na elucidação disso, como também com uma estrutura jurídica de prevenção", argumentou.

Marchezan disse também que é cedo para se chegar a conclusões definitivas. Ele, no entanto, lembrou que, pelo que já foi divulgado, o material usado para revestir o teto da casa noturna contribuiu muito para o elevado número de mortes. Pelo menos 239 frequentadores perderam a vida e mais de 100 ficaram feridos na tragédia ocorrida no dia 27 de janeiro.
Parâmetros mínimos
A comissão externa da Câmara é coordenada pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS). O plano de trabalho definido no início deste mês inclui medidas como ouvir especialistas para elaborar um projeto com os parâmetros mínimos de prevenção a incêndios, que deverão ser os mesmos para todo o País.

A primeira audiência pública está marcada para a terça-feira (19). No encontro, estão previstos a apresentação de laudo técnico pelo Conselho Regional de Arquitetura e Engenharia do Rio Grande do Sul; explicações sobre a legislação atual por técnicos da Câmara; e um relato sobre o andamento das investigações, a cargo de Marchezan Junior.
O incêndio em Santa Maria foi o mais trágico da história do Rio Grande do Sul e contabilizou o maior número de mortos no Brasil, nos últimos 50 anos.
Ag. Câmara

Após se eleger vereador, ex-judoca Aurélio Miguel multiplicou bens




Em 2004, quando se candidatou pela primeira vez a vereador da capital paulista, o ex-judoca Aurélio Miguel declarava ter um patrimônio de R$ 870 mil – o equivalente a R$ 1,4 milhão em valores corrigidos pela inflação, noticia a Folha de S. Paulo. Entre outros bens, o então postulante declarou ter quatro imóveis. Em 2012, oito anos depois, Miguel passou a ter, segundo o Ministério Público, nada menos que 25 imóveis registrados em nome dele ou de suas empresas. Ainda de acordo com a reportagem, os imóveis estão estimados em R$ 25 milhões e constam também na lista de bens do vereador uma lancha e pelo menos 17 carros, como uma Cherokee 2012. O crescimento mais expressivo do patrimônio do parlamentar ocorreu a partir dos anos de 2008 e 2009, época em que presidiu a CPI do IPTU na Câmara Municipal. Segundo investigações do MP, ele é acusado de cobrar propina de shoppings ligados ao grupo Brookfield para omitir irregularidades no relatório final da CPI. Depoimentos dados à promotoria dão conta de que o vereador teria recebido o pagamento em dinheiro vivo. Testemunhas dizem que as propinas chegavam a R$ 640 mil. Aurélio Miguel nega as acusações.

Dilma fará reforma ministerial em março


A presidente Dilma Rousseff vai deixar para março a reforma ministerial planejada desde as eleições municipais de outubro. Segundo a Folha, ela espera a pacificação do PMDB na Câmara, dividido depois das disputas para a presidência da Casa e liderança do partido, quer aguardar a entrada oficial do PSD na base aliada e avançar nas negociações com lideranças descontentes do PR e PDT. O PR considera o Ministério dos Transportes cota pessoal de Dilma e não reconhece no ministro Paulo Sérgio Passos um representante do partido. Com o PDT, as dificuldades são maiores por causa da divisão interna da sigla em torno dos nomes do presidente da sigla Carlos Lupi e do ministro do Trabalho, Brizola Neto. Apesar do aumento do poder de barganha do PMDB, as fontes citadas pela Folha não confirmam que o espaço do partido na Esplanada irá crescer. Já o PSD deve ocupar as pastas da Aviação Civil e o novo Ministério das Micro e Pequenas Empresas.

MP cobra fornecimento de merenda escolar em Antonina do Norte



O Ministério Público do Estado do Ceará entrou com uma ação civil pública contra a Prefeitura de Antonina do Norte cobrando o fornecimento imediato e regular de merenda escolar aos estudantes da rede municipal. A ação foi requerida no último dia 8 pelo promotor de Justiça Lucas Felipe Azevedo de Brito. Denúncias apontam que os estudantes da pré-escola e do ensino fundamental não estão recebendo merenda escolar desde o início do ano letivo de 2013.

      O MP visitou duas escolas da rede municipal fora da zona urbana. Em uma delas, havia apenas um saco de feijão e um saco de soja, oriundos da sobra da merenda escolar do ano passado. Vale ressaltar que as verbas do fornecimento de alimentos para os estudantes provêm da União e do município. 

      A ACP requer que o prefeito, Antônio Filho, tome as providências legais cabíveis no prazo de cinco dias. Além disso, que a Secretaria Municipal de Educação forneça, de imediato e regularmente, a merenda escolar aos beneficiados. Caso não seja cumprida, a multa é de R$ 10 mil por dia de atraso. 

MPCE

Ministério Público denuncia ex-secretário de Tururu


O Ministério Público do Estado do Ceará ofereceu hoje (15) uma denúncia contra o ex-gestor da Secretaria de Obras, Agricultura e Desenvolvimento Econômico de Tururu João Moreira Mendonça pela prática de crime previsto no artigo 89, da Lei de licitações nº 8666/99. Foi constatada a ausência de procedimento licitatório para a aquisição de combustível, locação de veículos e outras despesas no município de Tururu, na região Norte. A denúncia foi ajuizada pelo promotor de Justiça Cláudio Feitosa Frota Guimarães.

      Foram aproximadamente R$ 550 mil, em valores não atualizados, de pagamentos de despesas sem licitação pública. Entre eles, ausência de licitação para despesas com locação de veículos, para despesas com serviços de coleta domiciliar de resíduos, para despesas com aterro e regularização da malha, além de irregularidades na aquisição de luminárias, combustíveis e contratação de serviços profissionais na área de engenharia civil.

     Dessa forma, o MP requer a condenação de João Moreira Mendonça nas penalidades do artigo 89, da Lei de Licitações, que prevê detenção e multa. Além disso, que seja oficiado ao Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará (TCM) para que remeta todos os comprovantes das despesas sem licitação constantes nos balancetes mensais; que sejam certificados os antecedentes criminais do denunciado; e que seja informada a remuneração bruta do ex-gestor de Tururu no decorrer do ano de 2008.

      Para o MP, o ex-gestor “demonstrou a absoluta falta de zelo com a coisa pública e ofensa aos princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade e da probidade administrativa”. 

MPCE

Deputado do PT vai se filiar ao partido de Marina


O deputado Domingos Dutra (PT-MA) anunciou nesta sexta-feira (15) que vai deixar o seu partido e se filiar à sigla a ser criada pela ex-ministra Marina Silva (ex-PT e ex-PV). O novo partido deve ser criado amanhã em Brasília, em uma evento que deverá contar com outros petistas como o senador Eduardo Suplicy e o deputado Alessandro Molon (RJ). Em discurso na Câmara hoje, Dutra, ferrenho adversário do senador José Sarney (PMDB-AP), disse que sai do PT “com dor no coração” e que sua postura é “talvez sem volta”. A saída deve acontecer em setembro, exceto se o PT do Maranhão deixe de ser “humilhado pela oligarquia Sarney”.
Com 33 anos de militância petista, Dutra afirmou que a nova sigla vai lutar pelos mesmos ideais originais do PT. “Esse partido novo tentará resgatar parte daqueles sonhos que nos motivaram a fundar o PT em 1980”, disse ele em discurso no plenário da Câmara.
Dutra nunca escondeu sua contrariedade com o fato de o ex-presidente Lula ter feito uma aliança com José Sarney, seu principal adversário. No discurso, ele ressaltou que esse é um dos motivos de deixar o PT e migrar para o partido de Marina Silva. “No Maranhão, o PT está, oficialmente, no que eu digo, de forma direta e popular, no curral da oligarquia Sarney. O Maranhão é o único Estado do Brasil que até hoje a ditadura não acabou.”
Outro motivo de insatisfação foram as eleições de 2010. Dutra diz que os petistas do Maranhão votaram e aprovaram apoiar a candidatura do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) para governador do estado, contra a filha de Sarney, Roseana Sarney (PMDB), que acabou eleita. Mas, no final, o PT Nacional interveio para que o diretório estadual ficasse do lado da família Sarney. “O senador Sarney moveu céu e terra e, ao final, conseguiu a intervenção, anulando o nosso encontro e entregando o PT do Maranhão para a oligarquia”, criticou.
O deputado disse que não teve escolha ao decidir deixar o partido. Afirma que parte da legenda no estado quer “libertar” o Maranhão dos Sarney, enquanto outra parte quer apoiá-lo. “Estou sendo obrigado a sair do PT, partido pelo qual, há três décadas, dedico a minha vida, em função dessa situação esdrúxula.”
Congresso em Foco

Construtoras que executam transposição do São Francisco explicarão atraso nas obras


A comissão especial externa que acompanha as obras da transposição do Rio São Francisco receberá na próxima terça-feira (19), em audiência pública, representantes de 12 empreiteiras contratadas para realizar os serviços. Na reunião, a partir das 15h, os senadores devem indagar os convidados sobre os motivos do atraso das obras, agora com fim previsto para 2015, ultrapassando em três anos o prazo fixado no cronograma inicial.
O novo prazo foi confirmado pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, durante audiência que a comissão realizou em novembro passado. No mesmo dia, técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) alertaram que essa meta é possível de ser alcançada, mas depende de melhoria na gestão dos contratos por parte do ministério e reforço na supervisão das obras.
A comissão especial foi criada em novembro, pouco depois da divulgação de relatório do TCU apontando problemas. Então, apenas 43% das obras haviam sido concluídas. Dos nove lotes, quatro se encontravam paralisados. Nesses, as empresas alegaram impossibilidade de cumprir os contratos porque os custos ultrapassaram os valores previstos.
Quem preside a comissão especial é o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Na relatoria está o senador Humberto Costa (PT-PE), que deve apontar no documento final soluções que permitam acelerar o cronograma. Além de ouvir autoridades e empresas envolvidas, em março a comissão deve ainda vistoriar trechos das obras.
A integração do rio São Francisco com bacias hidrográficas do Nordeste visa levar água a municípios de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O projeto inclui a construção de 700 quilômetros de canais, além de adutoras. Está orçado atualmente em R$ 8,2 bilhões, ante um custo inicial estimado em R$ 4,8 bilhões.
O projeto foi iniciado em 2007, durante o governo Lula, tendo desde seu início constado da lista de prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Agência Senado

Senado diz que demitiu estagiárias por indisciplina com piada sobre Renan


O Senado Federal divulgou uma nota nesta sexta-feira justificando a demissão de duas estagiárias - uma delas sobrinha do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa - após um comentário feito por uma delas no Facebook. Segundo a Secretaria de Comunicação da Casa, a publicação da foto de um rato morto com a legenda "e a gente achou que o único problema aqui fosse o Renan Calheiros" foi um ato de indisciplina das estudantes.
"A administração, ao tomar conhecimento de um ato de indisciplina, tem o dever de agir de acordo com as normas vigentes e em cumprimento ao Termo de Compromisso assinado pelas estagiárias. Nos termos da lei, o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza entre o educando e a parte concedente. Dessa forma, o desligamento de estagiário não se condiciona a abertura de processo disciplinar, sendo suficiente a caracterização da prática de ato incompatível com o ambiente de trabalho", justificou.
Além do conteúdo considerado ofensivo pela Secretaria da Casa, a demissão, ocorrida no último dia 6, tem por base o fato de que o comentário foi feito em horário de expediente, usando ferramentas de trabalho oferecidas pelo Senado. As estudantes estagiavam no Serviço de Administração da Secretaria de Recursos Humanos do Senado. 
Estagiárias fazem piada sobre rato morto e Renan Calheiros
Segundo informações do jornal Correio Braziliense, na manhã daquela quarta-feira, as estagiárias e os colegas do setor foram surpreendidos com a presença de um rato. Uma copeira matou o bicho, e as estudantes resolveram fotografar o episódio.

Uma delas botou a imagem no Facebook com a legenda fazendo referência ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), eleito sob inúmeras denúncias, incluindo uma oferecida pela Procuradoria-Geral da República ao STF. 
Terra