quarta-feira, 25 de junho de 2014

Clientes reclamam sobre falta de dinheiro em caixas eletrônicos de Acopiara

Manhã movimentada na agência da Caixa Econômica de Acopiara onde populares em contato com o portal Iguatu.Net reclamavam da falta de dinheiro nos caixas eletrônicos. Em contato com o gerente da unidade, Gleydson Custódio afirmou que houve um atraso do carro forte que abastece a agência, “ realmente tivemos um atraso no abastecimento dos caixas, o carro forte que vem de Iguatu não chegou a tempo e aconteceu este transtorno, mas o caso já está solucionado, estamos realizando o abastecimento e estamos normalizando tudo”, disse.

Um internauta, Marcos Nascimento, pelas redes sociais falou sobre o transtorno, “ chegamos no local e não havia dinheiro algum, eram idosos, homens e mulheres com crianças que precisavam sacar algum dinheiro e não conseguiam, filas enormes foram vistas pegando a todos de surpresa”, descreveu.

Eunício Oliveira diz a Ministro de Dilma que abrirá palanque para Aécio

O presidente da Executiva Regional e pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, Eunício Oliveira, comunicou, nessa terça-feira, ao Ministro da Articulação Política, Aloísio Mercadante, que abrirá palanque no Ceará para o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. O comunicado representa o primeiro passo no distanciamento do PMDB cearense com a base política da presidente Dilma Rousseff.
Eunício decidiu avançar nas negociações com o PSDB e PR – partidos que fazem oposição à administração Cid Gomes.  Eunício convidou o ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (PR), para candidato a vice em sua chapa e abriu conversas para o PSDB indicar o candidato ao Senado. O nome ao Senado poderá ser do ex-senador Tasso Jereissati que, também, é cotado para vice de Aécio Neves.
O afastamento do PMDB cearense da base política da presidente Dilma Rousseff passa, também, pela garantia de que o PPS, DEM e Solidariedade, em articulação nacional, estarão no palanque do senador Eunício Oliveira ao Governo. As três siglas apoiam a candidatura de Aécio Neves. O Solidariedade tem deputados federais aliados ao Governo Dilma, mas o partido nasceu com o carimbo de oposição sob a orientação .
TASSO X PESSOA
O ex-governador Tasso Jereissati e o ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, voltaram a se reunir, nessa terça-feira, em Fortaleza, para discutir a aliança do PSDB com PR e PMDB. A reunião foi demorada. Tasso e Pessoa traçaram planos sobre a aliança e, com base na informação do senador Eunício Oliveira de afastamento da base política da presidente Dilma Rousseff, discutiram a entrada do PPS, DEM e Solidariedade na aliança com o PMDB.

Ceará Agora

Convenção do PMDB do Ceará será realizada dia 29 de junho

O PMDB do Ceará se reúne no próximo domingo, 29 de junho, para a Convenção Estadual do Partido, que será realizada no Ginásio Aécio de Borba, no bairro Gentilândia, a partir das 8 horas. O  presidente do PMDB no Estado, senador Eunício Oliveira, lançou edital convocando todos os membros do Diretório Estadual e delegados dos Diretórios Municipais e Zonais, bem como os representantes do partido no Poder Legislativo e filiados.
 
A convenção irá homologar a candidatura daqueles que disputarão a eleição deste ano em todo o Estado para os cargos majoritário e proporcional, reconhecendo o nome do senador Eunício Oliveira como candidato do partido ao cargo de governador do Ceará.
 
Também será decidido o número de candidatos à eleição proporcional e sobre as coligações partidárias, ficando sob o comando da Executiva Estadual as deliberações sobre as coligações tanto na disputa majoritária quanto na proporcional. A Convenção ainda abrirá espaço para tratar sobre outras matérias de interesse do Partido.
 
No último dia 10 deste mês, ocorreu a Convenção Nacional do Partido, em Brasília, quando a legenda decidiu, com o apoio de 59% dos convencionais, pela manutenção da aliança com o PT, a nível nacional, para as próximas eleições.
 
Serviço:
 
Convenção Estadual do PMDB
Dia: 29 de Junho
Hora: a partir de 8h 
Local: Ginásio Aécio de Borba – Rua Paulino Nogueira, 95, Gentilândia

Na TV, Eduardo Campos nega ser "mandão"

Numa entrevista marcada por brincadeiras e pegadinhas, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) aproveitou como pode a conversa com a apresentadora Luciana Gimenez no final da noite dessa terça-feira (24) para apresentar propostas para o País, negar a pecha de “mandão” e exaltar a figura da ex-senadora Marina Silva, que será vice em sua chapa presidencial, e é vista como um trunfo para que ele consiga se aproximar do eleitorado do Sudeste, onde ainda é desconhecido.
“Qual seria a grande obra do socialismo no Brasil de hoje? Educação. Acabar com essa história de que existe a escola do pobre e a escola do rico”, disse o ex-governador, ao ser questionado sobre a visão socialista do PSB, partido que preside nacionalmente. “Educação é o que liberta. Um dos maiores exemplos disso é a nossa Marina Silva, que aprendeu a ler com 16 anos”, emendou logo em seguida.
“Na verdade, o Partido Socialista Brasileiro é diferente dos outros partidos socialistas tradicionais”, explicou Campos na entrevista, ao dizer que o PSB nasceu como um equlíbrio entre os radicais de esquerda e de direita. “Um partido que era pequeno, mas que se colocava contra aquea polarização do bem contra o mal”, afirmou o pré-candidato, que busca se firmar como terceira via nacional.
Ex-ministro da Ciência e Tecnologia entre os anos de 2004 e 2005, o pernambucano também defendeu a importância do programa espacial brasileiro e das pesquisas com células tronco, apesar de revelar não ter guardado o cordão umbilical do filho Miguel, nascido em janeiro deste ano.
Como vem fazendo desde que começou a viabilizar a própria candidatura presidencial, o ex-governador também aproveitou o espaço para criticar o governo federal, comandado pela presidente Dilma Rousseff (PT), contra quem disputará a próxima eleição.
“Hoje a administração publica é uma das coisas mais arcaicas. Cheia de burocracia e de papel”, se queixou, lembrando o slogan da “nova política”. “A vida das pessoas melhorou da porta de casa pra dentro. Mas da porta de casa pra fora as pessoas continuam enfrentando o trânsito, os juros, a inflação que volta”, alfinetou.

PRB decide hoje o seu destino no Ceará. PMDB ou PROS ?

A decisão sobre com qual partido o PRB deve se coligar para a disputa deste ano vai ser tomada a apenas cinco dias do prazo final para a oficialização das candidaturas proporcionais e majoritárias. A Executiva Estadual da agremiação vai se reunir na noite de hoje, na sede da legenda, para definir se fará aliança com o PMDB ou PROS, além de ratificar a data e o local, onde realizará a convenção da sigla.
O PRB rompeu com o governador Cid Gomes durante o ano passado e já havia definido que iria assumir uma postura de oposição no pleito deste ano, mas a necessidade de fazer parte de uma ampla coligação para eleger deputados estaduais e federais motivou a legenda a voltar atrás, reabrindo grande possibilidade de a sigla se aliar ao PROS.

Roberto Pessoa na vice de Eunício Oliveira

E está sendo  dado como certo, nos meios políticos locais, a participação de Roberto Pessoa, representando o PR, na chapa majoritária encabeçada pelo senador Eunício Oliveira (PMDB), apoiada pelo PSDB, segundo entendimento com o ex-senador Tasso Jereissati. O nome do candidato ao Senado nessa aliança dos três partidos ainda não estaria definido, mas tem sido apontado o do ex-senador Luiz Pontes.
Blog Política

Documento irá questionar o " Padrão Fifa "

O governo prepara documento sobre a realização da Copa crítico à Fifa, para entregar à Rússia, que sediará os jogos em 2018. Fontes encarregadas da tarefa, se reuniram com dirigentes da África do Sul, que se somaram aos questionamentos aos métodos da entidade. "Não vamos polemizar agora para não reascender a polêmica, mas há muita coisa errada", diz um ministro.
Boca no trombone
O documento deverá ser debatido no âmbito do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), para incluir os problemas enfrentados pelos africanos com a Fifa e, depois junto aos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China). A intenção do Brasil é fazer alerta aos países que querem ser sede da Copa, e à Fifa, mostrando que precisa reavaliar sua conduta para realizar a Copa em nações democráticas e com controle social. As críticas vão da relação autoritária da entidade, à terceirização da festa de abertura, considerada de "péssimo gosto", à dificuldade de comprar ingressos, até à falta de comida e de segurança nos estádios.

Ilmar Franco

Plano Nacional de Educação deve sofrer corte na sanção presidencial

Depois de três anos até ser aprovado na Câmara e no Senado, o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê metas e compromissos para o setor na próxima década, será sancionado hoje pela presidente Dilma Rousseff. A lei, prevista para ser publicada amanhã no Diário Oficial da União, define, por exemplo, que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país serão destinados à educação até 2024 (veja o quadro). O texto aprovado no Congresso Nacional, porém, deve sofrer vetos, segundo fontes do Palácio do Planalto.
A meta que incomoda o governo federal, de acordo com interlocutores da Presidência, é a implantação do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi). Com a ferramenta, o valor a ser investido, por estudante, anualmente, passaria a considerar gastos com salários, com formação dos professores, com infraestrutura como laboratórios e bibliotecas, além de quadras poliesportivas. Estados e municípios que não conseguirem arcar com as despesas do CAQi contarão com complemento financeiro da União. Por esse motivo, a meta pode virar alvo de veto da presidente.
Segundo pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), com a aplicação do CAQi, o país teria que investir cerca de R$ 54 bilhões a mais nas escolas públicas de educação básica.

Discurso de Marina inspira ‘nojo’, diz Ciro Gomes

Ex-correligionário de Eduardo Campos (PSB), o ex-ministro Ciro Gomes, hoje no Pros, disse nesta terça-feira (24) ter “nojo” e “pavor” do discurso “simpatiquinho, mas mentiroso” de Marina Silva, candidata a vice de Campos na disputa pela Presidência.
Após o PSB romper com o governo Dilma Rousseff e decidir ter nome próprio ao Planalto, Ciro e seu irmão Cid Gomes trocaram o partido pelo Pros.

PP do Ceará não apoiará Dilma Rousseff

O Estado do Ceará é mais um local onde o PP não irá apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, junta-se a Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás.

Candidatura de José Guimarães ainda é rechaçada por aliados

Preocupados com a movimentação do pré-candidato ao Senado, deputado José Nobre Guimarães (PT), aliados do governador Cid Gomes (Pros) tentam minar a postulação do petista. Nos bastidores, a informação é de que 16 partidos aliados de Cid pediram que Guimarães desista da vaga ao Senado. Até o momento, Cid não fez nenhuma defesa pública sobre a candidatura de Guimarães, embora o petista seja o nome indicado e confirmado pelo PT Nacional para a disputa no Ceará.
O projeto enfrenta a resistência de lideranças do DEM, assim como do PCdoB que tenta viabilizar a reeleição do senador Inácio Arruda. Os comunistas, porém, não vislumbram sentido na candidatura de Guimarães, sobretudo quando existe um projeto de um aliado estratégico nacionalmente ao partido em jogo. “Acho que isso é algo realmente inexplicável”, salienta Inácio Arruda, que promete manter as articulações até o último momento. O comunista lembra que, em 2006, a disputa foi acirrada, entretanto, conseguiu o apoio dos aliados. Agora, espera ter a mesma compreensão, inclusive do PT.
PCdoB é aliado da presidente Dilma Rousseff e promete dar-lhe apoio à sua reeleição ao Planalto. Por isso, Inácio acredita que com mais discussões e diálogo será possível convencer o PT a desistir de lutar contra os comunistas. Nas últimas semanas, lideranças das duas legendas têm trocados farpas por conta da vaga ao Senado. O Estado CE

Quem pensa um projeto para o Ceará?

Há indicativos sugerindo que o governador Cid Gomes desenvolveu quadro hipertensivo. O mesmo problema atingiu também a ex-prefeita Luizianne Lins. Assim como se deu com o governador do Ceará, a petista sofreu picos de pressão que a levaram ao internamento quando ainda exercia o mandato. Talvez não seja coincidência. Além de diagnósticos parecidos, registre-se que os problemas na saúde dos dois vieram à tona nos momentos de grande pressão política. Momentos decisivos de definição de candidaturas, de delicadas escolhas, de muita articulação, noites insones e reuniões tensas.
A política brasileira colocou nas mãos dos governantes poder excessivo. O nosso presidencialismo de coalizão, que convive com amontoado de siglas de baixa representatividade e múltiplos interesses, alguns os mais rasteiros, exacerbou o personalismo no processo de decisão. As decisões não são partidárias. No máximo, remete a ínfimo grupo cujo parecer final é apenas corroborado pela instância partidária. E, como tem sido peculiar, a passagem por essa instância, geralmente sem vida orgânica, se tornou apenas formalidade estabelecida pelas regras da Justiça Eleitoral.
No fim das contas, a responsabilidade é quase que inteiramente assumida por quem está no exercício do mandato executivo em todos os âmbitos da República (Federal, Estadual e Municipal). O processo político, em grande medida, virou propriedade de quem controla o orçamento. É evidente que nas sociedades mais pobres essa característica torna-se mais relevante.

O mais grave é que, aqui e alhures, esse tenso, insano e nada saudável processo de decisão tem passado longe da discussão que mais interessa. Não há ideias e projetos em discussão que estabeleçam o Brasil ou Ceará como o foco primordial do embate político. Os perfis de candidaturas e pré-candidaturas que surgem não apontam para uma ideia de País ou de Estado.
No caso do Ceará, o noticiário político, embora faça imenso esforço para tirar dos competidores um conjunto de ideias para o futuro do nosso Estado, tem refletido mais a dura realidade do pobre (de ideias) quadro político que hoje temos. Trocando em miúdos, o debate político reflete com destreza os projetos de poder que pretendem se estabelecer ou pretendem continuar em vigor, mas esses projetos de poder esquecem quase por completo que o Ceará precisa de um projeto de Estado. O Povo