sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Opinião:Um país em ebulição

Correio Braziliense
 
A década de 50 foi para o Brasil uma das mais ricas da história. Ela começa, na verdade, em 1953 com a criação da Petrobras e se estende até 63, período em que nasceram a indústria automobilística, a bossa nova, o cinema novo, Brasília; foram criadas as primeiras grandes hidrelétricas; a Eletrobrás; o Código Brasileiro de Telecomunicações; a Lei de Remessa de Lucros; a concepção das reformas de base; realizada a III Conferência Nacional de Saúde, que lançou as bases da municipalização; a reforma agrária; e se conquistaram os bicampeonatos mundiais de futebol e de basquete e, ainda, Ademar Ferreira da Silva ganha duas medalhas olímpicas. A primeira foi em 52, mas isso já pode ser considerado prenúncio para a década que começava.
De lá para cá, talvez apenas entre 84 e 88, com as Diretas Já, a VIII Conferência Nacional de Saúde e a Constituinte, possa se pensar em um momento criativo e participativo como aquele. Neste 2013, 60 anos depois do início daqueles anos dourados, estão sendo colocados em discussão temas que podem estimular a criatividade e revitalizar a vida nacional. São eles: o voto aberto em confronto com o voto secreto; a liberdade de expressão versus o direito à privacidade; o marco civil da internet; a liberdade de manifestação versus o direito de ir e vir; o esvaziamento das grandes manifestações populares em função do comportamento violento de alguns setores (vândalos, da polícia ou de manifestantes) e a própria violência como forma de manifestação social.
Mais do que expõem por si mesmas, essas ideias publicitam a possibilidade de a nação (governo, instituições e povo) discutir nova ética, brasileira como a jabuticaba. O que é público, a obra ou a pessoa? Como estimular, proteger e garantir a ambos, sem inibir a livre manifestação?
Que vida queremos para nós mesmos e para os nossos netos? Quais os limites das liberdades individuais e coletivas que devem ser estabelecidos? E como chegar lá? Freud afirmava que as leis existem para conformar (dar forma a) uma civilização, de maneira a proteger o cidadão do governo, proteger o governo dos cidadãos e proteger uma pessoa de outra.
Não se trata de imaginar e propor um mundo perfeito e, por isso mesmo, inatingível. Mas de pensar que um mundo em que honestidade é cultuada como virtude, não atributo ético e culturalmente trabalhado pelas pessoas, merece ser repensado. As manifestações de rua que pipocaram em todo o país, as pesquisas de opinião, as cartas dos leitores nas mídias, os articulistas de jornais, revistas, rádios e tevês são pródigas em clamar por mudanças. Até o governo, monstro mamútico que não se prende a ideologias, fala em mudanças (o Mais Médicos é exemplo disso).
O país estava em ebulição cívica, que poderia ter sido mais criadora e dirigida para a expressão de anseios mais objetivos, entretanto a energia foi infelizmente contida pela violência de alguns. Violência que apareceu nas ruas e continua nos estádios de futebol. Questão interessante é por que não houve investigação coerente e consciente, nacionalmente falando, para conhecer mais sobre a violência e os violentos, quem os financiava e dava suporte, o que os atraía e quem se beneficiou com essas atitudes.
Uma coisa ficou patente. A violência afastou o povo das ruas e deu fim às manifestações. Mesmo com esse Congresso abúlico, ainda dá tempo de pensar sobre esse momento histórico brasileiro. E, se o Congresso não legisla nem discute, que se encontrem outros fóruns para isso. Se Einstein estiver certo e o universo for curvo, o infinito pode estar no começo

Opinião:Um país em ebulição

Correio Braziliense
 
A década de 50 foi para o Brasil uma das mais ricas da história. Ela começa, na verdade, em 1953 com a criação da Petrobras e se estende até 63, período em que nasceram a indústria automobilística, a bossa nova, o cinema novo, Brasília; foram criadas as primeiras grandes hidrelétricas; a Eletrobrás; o Código Brasileiro de Telecomunicações; a Lei de Remessa de Lucros; a concepção das reformas de base; realizada a III Conferência Nacional de Saúde, que lançou as bases da municipalização; a reforma agrária; e se conquistaram os bicampeonatos mundiais de futebol e de basquete e, ainda, Ademar Ferreira da Silva ganha duas medalhas olímpicas. A primeira foi em 52, mas isso já pode ser considerado prenúncio para a década que começava.
De lá para cá, talvez apenas entre 84 e 88, com as Diretas Já, a VIII Conferência Nacional de Saúde e a Constituinte, possa se pensar em um momento criativo e participativo como aquele. Neste 2013, 60 anos depois do início daqueles anos dourados, estão sendo colocados em discussão temas que podem estimular a criatividade e revitalizar a vida nacional. São eles: o voto aberto em confronto com o voto secreto; a liberdade de expressão versus o direito à privacidade; o marco civil da internet; a liberdade de manifestação versus o direito de ir e vir; o esvaziamento das grandes manifestações populares em função do comportamento violento de alguns setores (vândalos, da polícia ou de manifestantes) e a própria violência como forma de manifestação social.
Mais do que expõem por si mesmas, essas ideias publicitam a possibilidade de a nação (governo, instituições e povo) discutir nova ética, brasileira como a jabuticaba. O que é público, a obra ou a pessoa? Como estimular, proteger e garantir a ambos, sem inibir a livre manifestação?
Que vida queremos para nós mesmos e para os nossos netos? Quais os limites das liberdades individuais e coletivas que devem ser estabelecidos? E como chegar lá? Freud afirmava que as leis existem para conformar (dar forma a) uma civilização, de maneira a proteger o cidadão do governo, proteger o governo dos cidadãos e proteger uma pessoa de outra.
Não se trata de imaginar e propor um mundo perfeito e, por isso mesmo, inatingível. Mas de pensar que um mundo em que honestidade é cultuada como virtude, não atributo ético e culturalmente trabalhado pelas pessoas, merece ser repensado. As manifestações de rua que pipocaram em todo o país, as pesquisas de opinião, as cartas dos leitores nas mídias, os articulistas de jornais, revistas, rádios e tevês são pródigas em clamar por mudanças. Até o governo, monstro mamútico que não se prende a ideologias, fala em mudanças (o Mais Médicos é exemplo disso).
O país estava em ebulição cívica, que poderia ter sido mais criadora e dirigida para a expressão de anseios mais objetivos, entretanto a energia foi infelizmente contida pela violência de alguns. Violência que apareceu nas ruas e continua nos estádios de futebol. Questão interessante é por que não houve investigação coerente e consciente, nacionalmente falando, para conhecer mais sobre a violência e os violentos, quem os financiava e dava suporte, o que os atraía e quem se beneficiou com essas atitudes.
Uma coisa ficou patente. A violência afastou o povo das ruas e deu fim às manifestações. Mesmo com esse Congresso abúlico, ainda dá tempo de pensar sobre esse momento histórico brasileiro. E, se o Congresso não legisla nem discute, que se encontrem outros fóruns para isso. Se Einstein estiver certo e o universo for curvo, o infinito pode estar no começo

Opinião:Um país em ebulição

Correio Braziliense
 
A década de 50 foi para o Brasil uma das mais ricas da história. Ela começa, na verdade, em 1953 com a criação da Petrobras e se estende até 63, período em que nasceram a indústria automobilística, a bossa nova, o cinema novo, Brasília; foram criadas as primeiras grandes hidrelétricas; a Eletrobrás; o Código Brasileiro de Telecomunicações; a Lei de Remessa de Lucros; a concepção das reformas de base; realizada a III Conferência Nacional de Saúde, que lançou as bases da municipalização; a reforma agrária; e se conquistaram os bicampeonatos mundiais de futebol e de basquete e, ainda, Ademar Ferreira da Silva ganha duas medalhas olímpicas. A primeira foi em 52, mas isso já pode ser considerado prenúncio para a década que começava.
De lá para cá, talvez apenas entre 84 e 88, com as Diretas Já, a VIII Conferência Nacional de Saúde e a Constituinte, possa se pensar em um momento criativo e participativo como aquele. Neste 2013, 60 anos depois do início daqueles anos dourados, estão sendo colocados em discussão temas que podem estimular a criatividade e revitalizar a vida nacional. São eles: o voto aberto em confronto com o voto secreto; a liberdade de expressão versus o direito à privacidade; o marco civil da internet; a liberdade de manifestação versus o direito de ir e vir; o esvaziamento das grandes manifestações populares em função do comportamento violento de alguns setores (vândalos, da polícia ou de manifestantes) e a própria violência como forma de manifestação social.
Mais do que expõem por si mesmas, essas ideias publicitam a possibilidade de a nação (governo, instituições e povo) discutir nova ética, brasileira como a jabuticaba. O que é público, a obra ou a pessoa? Como estimular, proteger e garantir a ambos, sem inibir a livre manifestação?
Que vida queremos para nós mesmos e para os nossos netos? Quais os limites das liberdades individuais e coletivas que devem ser estabelecidos? E como chegar lá? Freud afirmava que as leis existem para conformar (dar forma a) uma civilização, de maneira a proteger o cidadão do governo, proteger o governo dos cidadãos e proteger uma pessoa de outra.
Não se trata de imaginar e propor um mundo perfeito e, por isso mesmo, inatingível. Mas de pensar que um mundo em que honestidade é cultuada como virtude, não atributo ético e culturalmente trabalhado pelas pessoas, merece ser repensado. As manifestações de rua que pipocaram em todo o país, as pesquisas de opinião, as cartas dos leitores nas mídias, os articulistas de jornais, revistas, rádios e tevês são pródigas em clamar por mudanças. Até o governo, monstro mamútico que não se prende a ideologias, fala em mudanças (o Mais Médicos é exemplo disso).
O país estava em ebulição cívica, que poderia ter sido mais criadora e dirigida para a expressão de anseios mais objetivos, entretanto a energia foi infelizmente contida pela violência de alguns. Violência que apareceu nas ruas e continua nos estádios de futebol. Questão interessante é por que não houve investigação coerente e consciente, nacionalmente falando, para conhecer mais sobre a violência e os violentos, quem os financiava e dava suporte, o que os atraía e quem se beneficiou com essas atitudes.
Uma coisa ficou patente. A violência afastou o povo das ruas e deu fim às manifestações. Mesmo com esse Congresso abúlico, ainda dá tempo de pensar sobre esse momento histórico brasileiro. E, se o Congresso não legisla nem discute, que se encontrem outros fóruns para isso. Se Einstein estiver certo e o universo for curvo, o infinito pode estar no começo

Opinião:Um país em ebulição

Correio Braziliense
 
A década de 50 foi para o Brasil uma das mais ricas da história. Ela começa, na verdade, em 1953 com a criação da Petrobras e se estende até 63, período em que nasceram a indústria automobilística, a bossa nova, o cinema novo, Brasília; foram criadas as primeiras grandes hidrelétricas; a Eletrobrás; o Código Brasileiro de Telecomunicações; a Lei de Remessa de Lucros; a concepção das reformas de base; realizada a III Conferência Nacional de Saúde, que lançou as bases da municipalização; a reforma agrária; e se conquistaram os bicampeonatos mundiais de futebol e de basquete e, ainda, Ademar Ferreira da Silva ganha duas medalhas olímpicas. A primeira foi em 52, mas isso já pode ser considerado prenúncio para a década que começava.
De lá para cá, talvez apenas entre 84 e 88, com as Diretas Já, a VIII Conferência Nacional de Saúde e a Constituinte, possa se pensar em um momento criativo e participativo como aquele. Neste 2013, 60 anos depois do início daqueles anos dourados, estão sendo colocados em discussão temas que podem estimular a criatividade e revitalizar a vida nacional. São eles: o voto aberto em confronto com o voto secreto; a liberdade de expressão versus o direito à privacidade; o marco civil da internet; a liberdade de manifestação versus o direito de ir e vir; o esvaziamento das grandes manifestações populares em função do comportamento violento de alguns setores (vândalos, da polícia ou de manifestantes) e a própria violência como forma de manifestação social.
Mais do que expõem por si mesmas, essas ideias publicitam a possibilidade de a nação (governo, instituições e povo) discutir nova ética, brasileira como a jabuticaba. O que é público, a obra ou a pessoa? Como estimular, proteger e garantir a ambos, sem inibir a livre manifestação?
Que vida queremos para nós mesmos e para os nossos netos? Quais os limites das liberdades individuais e coletivas que devem ser estabelecidos? E como chegar lá? Freud afirmava que as leis existem para conformar (dar forma a) uma civilização, de maneira a proteger o cidadão do governo, proteger o governo dos cidadãos e proteger uma pessoa de outra.
Não se trata de imaginar e propor um mundo perfeito e, por isso mesmo, inatingível. Mas de pensar que um mundo em que honestidade é cultuada como virtude, não atributo ético e culturalmente trabalhado pelas pessoas, merece ser repensado. As manifestações de rua que pipocaram em todo o país, as pesquisas de opinião, as cartas dos leitores nas mídias, os articulistas de jornais, revistas, rádios e tevês são pródigas em clamar por mudanças. Até o governo, monstro mamútico que não se prende a ideologias, fala em mudanças (o Mais Médicos é exemplo disso).
O país estava em ebulição cívica, que poderia ter sido mais criadora e dirigida para a expressão de anseios mais objetivos, entretanto a energia foi infelizmente contida pela violência de alguns. Violência que apareceu nas ruas e continua nos estádios de futebol. Questão interessante é por que não houve investigação coerente e consciente, nacionalmente falando, para conhecer mais sobre a violência e os violentos, quem os financiava e dava suporte, o que os atraía e quem se beneficiou com essas atitudes.
Uma coisa ficou patente. A violência afastou o povo das ruas e deu fim às manifestações. Mesmo com esse Congresso abúlico, ainda dá tempo de pensar sobre esse momento histórico brasileiro. E, se o Congresso não legisla nem discute, que se encontrem outros fóruns para isso. Se Einstein estiver certo e o universo for curvo, o infinito pode estar no começo

Opinião:Um país em ebulição

Correio Braziliense
 
A década de 50 foi para o Brasil uma das mais ricas da história. Ela começa, na verdade, em 1953 com a criação da Petrobras e se estende até 63, período em que nasceram a indústria automobilística, a bossa nova, o cinema novo, Brasília; foram criadas as primeiras grandes hidrelétricas; a Eletrobrás; o Código Brasileiro de Telecomunicações; a Lei de Remessa de Lucros; a concepção das reformas de base; realizada a III Conferência Nacional de Saúde, que lançou as bases da municipalização; a reforma agrária; e se conquistaram os bicampeonatos mundiais de futebol e de basquete e, ainda, Ademar Ferreira da Silva ganha duas medalhas olímpicas. A primeira foi em 52, mas isso já pode ser considerado prenúncio para a década que começava.
De lá para cá, talvez apenas entre 84 e 88, com as Diretas Já, a VIII Conferência Nacional de Saúde e a Constituinte, possa se pensar em um momento criativo e participativo como aquele. Neste 2013, 60 anos depois do início daqueles anos dourados, estão sendo colocados em discussão temas que podem estimular a criatividade e revitalizar a vida nacional. São eles: o voto aberto em confronto com o voto secreto; a liberdade de expressão versus o direito à privacidade; o marco civil da internet; a liberdade de manifestação versus o direito de ir e vir; o esvaziamento das grandes manifestações populares em função do comportamento violento de alguns setores (vândalos, da polícia ou de manifestantes) e a própria violência como forma de manifestação social.
Mais do que expõem por si mesmas, essas ideias publicitam a possibilidade de a nação (governo, instituições e povo) discutir nova ética, brasileira como a jabuticaba. O que é público, a obra ou a pessoa? Como estimular, proteger e garantir a ambos, sem inibir a livre manifestação?
Que vida queremos para nós mesmos e para os nossos netos? Quais os limites das liberdades individuais e coletivas que devem ser estabelecidos? E como chegar lá? Freud afirmava que as leis existem para conformar (dar forma a) uma civilização, de maneira a proteger o cidadão do governo, proteger o governo dos cidadãos e proteger uma pessoa de outra.
Não se trata de imaginar e propor um mundo perfeito e, por isso mesmo, inatingível. Mas de pensar que um mundo em que honestidade é cultuada como virtude, não atributo ético e culturalmente trabalhado pelas pessoas, merece ser repensado. As manifestações de rua que pipocaram em todo o país, as pesquisas de opinião, as cartas dos leitores nas mídias, os articulistas de jornais, revistas, rádios e tevês são pródigas em clamar por mudanças. Até o governo, monstro mamútico que não se prende a ideologias, fala em mudanças (o Mais Médicos é exemplo disso).
O país estava em ebulição cívica, que poderia ter sido mais criadora e dirigida para a expressão de anseios mais objetivos, entretanto a energia foi infelizmente contida pela violência de alguns. Violência que apareceu nas ruas e continua nos estádios de futebol. Questão interessante é por que não houve investigação coerente e consciente, nacionalmente falando, para conhecer mais sobre a violência e os violentos, quem os financiava e dava suporte, o que os atraía e quem se beneficiou com essas atitudes.
Uma coisa ficou patente. A violência afastou o povo das ruas e deu fim às manifestações. Mesmo com esse Congresso abúlico, ainda dá tempo de pensar sobre esse momento histórico brasileiro. E, se o Congresso não legisla nem discute, que se encontrem outros fóruns para isso. Se Einstein estiver certo e o universo for curvo, o infinito pode estar no começo

Opinião:Um país em ebulição

Correio Braziliense
 
A década de 50 foi para o Brasil uma das mais ricas da história. Ela começa, na verdade, em 1953 com a criação da Petrobras e se estende até 63, período em que nasceram a indústria automobilística, a bossa nova, o cinema novo, Brasília; foram criadas as primeiras grandes hidrelétricas; a Eletrobrás; o Código Brasileiro de Telecomunicações; a Lei de Remessa de Lucros; a concepção das reformas de base; realizada a III Conferência Nacional de Saúde, que lançou as bases da municipalização; a reforma agrária; e se conquistaram os bicampeonatos mundiais de futebol e de basquete e, ainda, Ademar Ferreira da Silva ganha duas medalhas olímpicas. A primeira foi em 52, mas isso já pode ser considerado prenúncio para a década que começava.
De lá para cá, talvez apenas entre 84 e 88, com as Diretas Já, a VIII Conferência Nacional de Saúde e a Constituinte, possa se pensar em um momento criativo e participativo como aquele. Neste 2013, 60 anos depois do início daqueles anos dourados, estão sendo colocados em discussão temas que podem estimular a criatividade e revitalizar a vida nacional. São eles: o voto aberto em confronto com o voto secreto; a liberdade de expressão versus o direito à privacidade; o marco civil da internet; a liberdade de manifestação versus o direito de ir e vir; o esvaziamento das grandes manifestações populares em função do comportamento violento de alguns setores (vândalos, da polícia ou de manifestantes) e a própria violência como forma de manifestação social.
Mais do que expõem por si mesmas, essas ideias publicitam a possibilidade de a nação (governo, instituições e povo) discutir nova ética, brasileira como a jabuticaba. O que é público, a obra ou a pessoa? Como estimular, proteger e garantir a ambos, sem inibir a livre manifestação?
Que vida queremos para nós mesmos e para os nossos netos? Quais os limites das liberdades individuais e coletivas que devem ser estabelecidos? E como chegar lá? Freud afirmava que as leis existem para conformar (dar forma a) uma civilização, de maneira a proteger o cidadão do governo, proteger o governo dos cidadãos e proteger uma pessoa de outra.
Não se trata de imaginar e propor um mundo perfeito e, por isso mesmo, inatingível. Mas de pensar que um mundo em que honestidade é cultuada como virtude, não atributo ético e culturalmente trabalhado pelas pessoas, merece ser repensado. As manifestações de rua que pipocaram em todo o país, as pesquisas de opinião, as cartas dos leitores nas mídias, os articulistas de jornais, revistas, rádios e tevês são pródigas em clamar por mudanças. Até o governo, monstro mamútico que não se prende a ideologias, fala em mudanças (o Mais Médicos é exemplo disso).
O país estava em ebulição cívica, que poderia ter sido mais criadora e dirigida para a expressão de anseios mais objetivos, entretanto a energia foi infelizmente contida pela violência de alguns. Violência que apareceu nas ruas e continua nos estádios de futebol. Questão interessante é por que não houve investigação coerente e consciente, nacionalmente falando, para conhecer mais sobre a violência e os violentos, quem os financiava e dava suporte, o que os atraía e quem se beneficiou com essas atitudes.
Uma coisa ficou patente. A violência afastou o povo das ruas e deu fim às manifestações. Mesmo com esse Congresso abúlico, ainda dá tempo de pensar sobre esse momento histórico brasileiro. E, se o Congresso não legisla nem discute, que se encontrem outros fóruns para isso. Se Einstein estiver certo e o universo for curvo, o infinito pode estar no começo

Opinião:Um país em ebulição

Correio Braziliense
 
A década de 50 foi para o Brasil uma das mais ricas da história. Ela começa, na verdade, em 1953 com a criação da Petrobras e se estende até 63, período em que nasceram a indústria automobilística, a bossa nova, o cinema novo, Brasília; foram criadas as primeiras grandes hidrelétricas; a Eletrobrás; o Código Brasileiro de Telecomunicações; a Lei de Remessa de Lucros; a concepção das reformas de base; realizada a III Conferência Nacional de Saúde, que lançou as bases da municipalização; a reforma agrária; e se conquistaram os bicampeonatos mundiais de futebol e de basquete e, ainda, Ademar Ferreira da Silva ganha duas medalhas olímpicas. A primeira foi em 52, mas isso já pode ser considerado prenúncio para a década que começava.
De lá para cá, talvez apenas entre 84 e 88, com as Diretas Já, a VIII Conferência Nacional de Saúde e a Constituinte, possa se pensar em um momento criativo e participativo como aquele. Neste 2013, 60 anos depois do início daqueles anos dourados, estão sendo colocados em discussão temas que podem estimular a criatividade e revitalizar a vida nacional. São eles: o voto aberto em confronto com o voto secreto; a liberdade de expressão versus o direito à privacidade; o marco civil da internet; a liberdade de manifestação versus o direito de ir e vir; o esvaziamento das grandes manifestações populares em função do comportamento violento de alguns setores (vândalos, da polícia ou de manifestantes) e a própria violência como forma de manifestação social.
Mais do que expõem por si mesmas, essas ideias publicitam a possibilidade de a nação (governo, instituições e povo) discutir nova ética, brasileira como a jabuticaba. O que é público, a obra ou a pessoa? Como estimular, proteger e garantir a ambos, sem inibir a livre manifestação?
Que vida queremos para nós mesmos e para os nossos netos? Quais os limites das liberdades individuais e coletivas que devem ser estabelecidos? E como chegar lá? Freud afirmava que as leis existem para conformar (dar forma a) uma civilização, de maneira a proteger o cidadão do governo, proteger o governo dos cidadãos e proteger uma pessoa de outra.
Não se trata de imaginar e propor um mundo perfeito e, por isso mesmo, inatingível. Mas de pensar que um mundo em que honestidade é cultuada como virtude, não atributo ético e culturalmente trabalhado pelas pessoas, merece ser repensado. As manifestações de rua que pipocaram em todo o país, as pesquisas de opinião, as cartas dos leitores nas mídias, os articulistas de jornais, revistas, rádios e tevês são pródigas em clamar por mudanças. Até o governo, monstro mamútico que não se prende a ideologias, fala em mudanças (o Mais Médicos é exemplo disso).
O país estava em ebulição cívica, que poderia ter sido mais criadora e dirigida para a expressão de anseios mais objetivos, entretanto a energia foi infelizmente contida pela violência de alguns. Violência que apareceu nas ruas e continua nos estádios de futebol. Questão interessante é por que não houve investigação coerente e consciente, nacionalmente falando, para conhecer mais sobre a violência e os violentos, quem os financiava e dava suporte, o que os atraía e quem se beneficiou com essas atitudes.
Uma coisa ficou patente. A violência afastou o povo das ruas e deu fim às manifestações. Mesmo com esse Congresso abúlico, ainda dá tempo de pensar sobre esse momento histórico brasileiro. E, se o Congresso não legisla nem discute, que se encontrem outros fóruns para isso. Se Einstein estiver certo e o universo for curvo, o infinito pode estar no começo

Opinião:Um país em ebulição

Correio Braziliense
 
A década de 50 foi para o Brasil uma das mais ricas da história. Ela começa, na verdade, em 1953 com a criação da Petrobras e se estende até 63, período em que nasceram a indústria automobilística, a bossa nova, o cinema novo, Brasília; foram criadas as primeiras grandes hidrelétricas; a Eletrobrás; o Código Brasileiro de Telecomunicações; a Lei de Remessa de Lucros; a concepção das reformas de base; realizada a III Conferência Nacional de Saúde, que lançou as bases da municipalização; a reforma agrária; e se conquistaram os bicampeonatos mundiais de futebol e de basquete e, ainda, Ademar Ferreira da Silva ganha duas medalhas olímpicas. A primeira foi em 52, mas isso já pode ser considerado prenúncio para a década que começava.
De lá para cá, talvez apenas entre 84 e 88, com as Diretas Já, a VIII Conferência Nacional de Saúde e a Constituinte, possa se pensar em um momento criativo e participativo como aquele. Neste 2013, 60 anos depois do início daqueles anos dourados, estão sendo colocados em discussão temas que podem estimular a criatividade e revitalizar a vida nacional. São eles: o voto aberto em confronto com o voto secreto; a liberdade de expressão versus o direito à privacidade; o marco civil da internet; a liberdade de manifestação versus o direito de ir e vir; o esvaziamento das grandes manifestações populares em função do comportamento violento de alguns setores (vândalos, da polícia ou de manifestantes) e a própria violência como forma de manifestação social.
Mais do que expõem por si mesmas, essas ideias publicitam a possibilidade de a nação (governo, instituições e povo) discutir nova ética, brasileira como a jabuticaba. O que é público, a obra ou a pessoa? Como estimular, proteger e garantir a ambos, sem inibir a livre manifestação?
Que vida queremos para nós mesmos e para os nossos netos? Quais os limites das liberdades individuais e coletivas que devem ser estabelecidos? E como chegar lá? Freud afirmava que as leis existem para conformar (dar forma a) uma civilização, de maneira a proteger o cidadão do governo, proteger o governo dos cidadãos e proteger uma pessoa de outra.
Não se trata de imaginar e propor um mundo perfeito e, por isso mesmo, inatingível. Mas de pensar que um mundo em que honestidade é cultuada como virtude, não atributo ético e culturalmente trabalhado pelas pessoas, merece ser repensado. As manifestações de rua que pipocaram em todo o país, as pesquisas de opinião, as cartas dos leitores nas mídias, os articulistas de jornais, revistas, rádios e tevês são pródigas em clamar por mudanças. Até o governo, monstro mamútico que não se prende a ideologias, fala em mudanças (o Mais Médicos é exemplo disso).
O país estava em ebulição cívica, que poderia ter sido mais criadora e dirigida para a expressão de anseios mais objetivos, entretanto a energia foi infelizmente contida pela violência de alguns. Violência que apareceu nas ruas e continua nos estádios de futebol. Questão interessante é por que não houve investigação coerente e consciente, nacionalmente falando, para conhecer mais sobre a violência e os violentos, quem os financiava e dava suporte, o que os atraía e quem se beneficiou com essas atitudes.
Uma coisa ficou patente. A violência afastou o povo das ruas e deu fim às manifestações. Mesmo com esse Congresso abúlico, ainda dá tempo de pensar sobre esse momento histórico brasileiro. E, se o Congresso não legisla nem discute, que se encontrem outros fóruns para isso. Se Einstein estiver certo e o universo for curvo, o infinito pode estar no começo

Opinião:Um país em ebulição

Correio Braziliense
 
A década de 50 foi para o Brasil uma das mais ricas da história. Ela começa, na verdade, em 1953 com a criação da Petrobras e se estende até 63, período em que nasceram a indústria automobilística, a bossa nova, o cinema novo, Brasília; foram criadas as primeiras grandes hidrelétricas; a Eletrobrás; o Código Brasileiro de Telecomunicações; a Lei de Remessa de Lucros; a concepção das reformas de base; realizada a III Conferência Nacional de Saúde, que lançou as bases da municipalização; a reforma agrária; e se conquistaram os bicampeonatos mundiais de futebol e de basquete e, ainda, Ademar Ferreira da Silva ganha duas medalhas olímpicas. A primeira foi em 52, mas isso já pode ser considerado prenúncio para a década que começava.
De lá para cá, talvez apenas entre 84 e 88, com as Diretas Já, a VIII Conferência Nacional de Saúde e a Constituinte, possa se pensar em um momento criativo e participativo como aquele. Neste 2013, 60 anos depois do início daqueles anos dourados, estão sendo colocados em discussão temas que podem estimular a criatividade e revitalizar a vida nacional. São eles: o voto aberto em confronto com o voto secreto; a liberdade de expressão versus o direito à privacidade; o marco civil da internet; a liberdade de manifestação versus o direito de ir e vir; o esvaziamento das grandes manifestações populares em função do comportamento violento de alguns setores (vândalos, da polícia ou de manifestantes) e a própria violência como forma de manifestação social.
Mais do que expõem por si mesmas, essas ideias publicitam a possibilidade de a nação (governo, instituições e povo) discutir nova ética, brasileira como a jabuticaba. O que é público, a obra ou a pessoa? Como estimular, proteger e garantir a ambos, sem inibir a livre manifestação?
Que vida queremos para nós mesmos e para os nossos netos? Quais os limites das liberdades individuais e coletivas que devem ser estabelecidos? E como chegar lá? Freud afirmava que as leis existem para conformar (dar forma a) uma civilização, de maneira a proteger o cidadão do governo, proteger o governo dos cidadãos e proteger uma pessoa de outra.
Não se trata de imaginar e propor um mundo perfeito e, por isso mesmo, inatingível. Mas de pensar que um mundo em que honestidade é cultuada como virtude, não atributo ético e culturalmente trabalhado pelas pessoas, merece ser repensado. As manifestações de rua que pipocaram em todo o país, as pesquisas de opinião, as cartas dos leitores nas mídias, os articulistas de jornais, revistas, rádios e tevês são pródigas em clamar por mudanças. Até o governo, monstro mamútico que não se prende a ideologias, fala em mudanças (o Mais Médicos é exemplo disso).
O país estava em ebulição cívica, que poderia ter sido mais criadora e dirigida para a expressão de anseios mais objetivos, entretanto a energia foi infelizmente contida pela violência de alguns. Violência que apareceu nas ruas e continua nos estádios de futebol. Questão interessante é por que não houve investigação coerente e consciente, nacionalmente falando, para conhecer mais sobre a violência e os violentos, quem os financiava e dava suporte, o que os atraía e quem se beneficiou com essas atitudes.
Uma coisa ficou patente. A violência afastou o povo das ruas e deu fim às manifestações. Mesmo com esse Congresso abúlico, ainda dá tempo de pensar sobre esse momento histórico brasileiro. E, se o Congresso não legisla nem discute, que se encontrem outros fóruns para isso. Se Einstein estiver certo e o universo for curvo, o infinito pode estar no começo

Um ano da nova Lei Seca

No período de um ano, a Polícia Rodoviária Federal registrou queda na taxa de motoristas multados em rodovias federais por suspeita de embriaguez.

Conforme balanço obtido pelo Jornal Nacional , em 2012, de cada 1.000 condutores parados nas blitzen, 38,4 foram multados. Em 2013, 22,1 foram pegos para cada 1.000 fiscalizados.A mudança se deu após o endurecimento da Lei Seca, que pune quem dirige sob efeito de álcool. Em dezembro de 2012, a multa foi dobrada e saltou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40. Além disso, além do bafômetro e do exame de sangue, passaram a ser válidos para constatar a embriaguez o exame clínico, perícia, vídeo e prova testemunhal.

No total, em 2012, os agentes federais multaram 25.051 motoristas por suspeita de embriaguez. Em 2013, foram multados 33.625. A taxa caiu porque a fiscalização mais que dobrou: o número de testes realizados com o bafômetro passou de 648.291 para 1.518.321. Durante o período das festas de fim de ano, também caiu o número de acidentes nas rodovias federais.

Segundo os números da PRF, os acidentes caíram 10% de 20 de dezembro a 1º de janeiro, diminuindo de 7.407 para 6.651.O número de mortes registradas também foi menor. No Natal e réveillon do ano passado, 420 pessoas morreram nas rodovias federais. Neste ano, foram 379 mortes. A maior causa de mortes foram as colisões frontais, que resultaram em 83 vítimas fatais.Para Stênio Pires, coordenador-geral de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a redução das mortes foi um resultado do aumento das fiscalização, do planejamento, e da Lei Seca."Não existe um único fator que contribuiu para a redução de acidentes.

O trânsito é sempre complexo", justificou.Em 2013, a Polícia Rodoviária Federal identificou os 100 trechos com mais acidentes fatais e intensificou a fiscalização nesses pontos, coordenando esforços federais, estaduais e municipais. Essa operação recebeu o nome de Operação Rodovida.Lei Seca No período da operação de final de ano nas estradas, a Polícia Rodoviária Federal multou 1.697 motoristas que beberam antes de dirigir.

Desses, 461 foram presos por conduzirem com mais de 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou por terem se recusado a soprar o bafômetro, apesar de apresentar sinais de embriaguez. Segundo a PRF,  42% das prisões foram feitas por recusa do motorista em soprar o bafômetro. ABC maioria das multas aplicadas pela PRF foram por ultrapassagem  em locais proibidos. Foram 7.007 autuações, que representaram 20,66% do total.“O tipo de acidente que mais mata nas estradas é a colisão frontal, causada por ultrapassagens em locais proibidos, por isso orientamos os nossos efetivos a fiscalizar com bastante rigor essa infração”, afirmou Pires.O segundo tipo de infração que mais gerou multas foi dirigir carro não licenciado. Foram  2493 autuações desse tipo, 7,35% do total. As multas para motoristas não habilitados foram 1921 casos, 5,67% do total.

Maradona pede que torcida apoie Messi

BUENOS AIRES, 2 Jan (Reuters) - Lionel Messi jogará um grande Mundial e levará longe a seleção argentina de futebol no Brasil, disse Diego Maradona, que pediu a seus compatriotas que não culpem o atacante do Barcelona se a "alviceleste" fracassar na tentativa de conquistar a Copa.

Maradona, que levou a Argentina a ganhar o Mundial de 1986 e dirigiu a equipe que chegou às quartas-de-final na África do Sul, em 2010, confia cegamente no que Messi poderá fazer neste ano."A única coisa que posso dizer é que, se não ganharmos o Mundial, não culpemos Messi. Eu sei que Messi jogará muito bem, mas não lhe lancemos a culpa", disse Maradona num programa da TV argentina apresentado por sua filha Dalma.

Messi jogará a sua terceira Copa do Mundo. Ele está em Barcelona, depois de realizar duros treinos na Argentina para se recuperar de uma lesão sofrida em novembro de 2013, que o deixou fora das últimas partidas do ano de sua equipe e da seleção.O jogador é figura exclusiva na equipe da Argentina, que conta com um poderoso ataque, do qual fazem parte Sergio Aguero e Gonzalo Higuain.A Argentina é cabeça de chave do Grupo F, integrado por Bósnia, Irã e Nigéria.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Virada Esportiva em Fortaleza

No dia 29/11 passado, o prefeito Roberto Cláudio, sancionou a Lei 10.133, que instituiu a Virada Esportiva no município de Fortaleza. A iniciativa partiu do vereador Benigno Júnior, através do Projeto de Lei 190/2013. A Virada Esportiva, para quem ainda desconhece, consiste na realização de 24 horas ininterruptas de práticas esportivas em equipamentos e espaços públicos da cidade. Esse evento já ocorre em outras cidades brasileiras e conta com a adesão massiva da população. Bola branca para o prefeito Roberto Cláudio.