terça-feira, 2 de julho de 2013

"Não farei demagogia de cortar gastas", diz Dilma Rousseff

Na primeira reunião ministerial do ano, em meio a uma onda de protestos no País e forte queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff reiterou ontem que é preciso aumentar investimentos em mobilidade urbana, saúde e educação - demandas das ruas -, mas disse que não fará demagogia para cortar gastos públicos e não apresentou nenhuma proposta concreta para reduzir despesas.
Mesmo sem citar diretamente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a presidente Dilma deu uma alfinetada no tucano ao afirmar que não reduzirá sua equipe. O governador anunciou na semana passada um corte de custeio da ordem de R$ 350 milhões e extinguiu uma das 26 secretarias.
"Eu não farei demagogia de cortar gastos que não ocupo, mas eu vou cortar gastos e também vou tentar olhar onde e em que setor é possível fazer isso", argumentou Dilma. "Cortar Bolsa Família jamais. Não esperem de mim reduzir gasto social. Não há hipótese disso."
Questionada diretamente sobre a demanda das ruas por mais gastos em setores públicos estratégicos e de onde a União tiraria esses recursos, Dilma afirmou que "esse é o dilema que existe todos os dias numa administração pública". "Basta ser eleito presidente, governador ou prefeito para lidar com o seguinte: tem que fazer o melhor possível com dinheiro do seu orçamento. Temos que priorizar, mas não há hipótese de reduzir qualquer gasto social do País", enfatizou.
A presidente insinuou que a saída é um investimento coletivo da União, Estados e municípios. "O povo nas ruas não pediu redução de gasto social", insistiu a presidente.
A oposição tem criticado Dilma por propor um plebiscito para impulsionar a reforma política sem antes se debruçar numa reforma administrativa e, por exemplo, reduzir o número de ministérios - hoje são 39 - nem reduzir outras despesas de custeio da máquina pública.
Padrão Felipão. "O povo, nas ruas, não pediu redução de direito social e o meu governo não fará isso", insistiu a presidente. "O meu governo é padrão Felipão", completou, numa referência à vitória da seleção brasileira na Copa das Confederações.
Dilma defendeu "tarifa única" para ônibus, metrôs e trens metropolitano e lembrou que a política de desoneração do governo abateu, em média, RS 0,22 no preço das passagens do transporte coletivo. Assim como fez na reunião com sindicalistas, ela disse não haver "tarifa zero" para transporte coletivo. Afirmou que "tudo sai do nosso bolso". "Todo subsídio sai da população. Ou a população paga como contribuinte, por meio de impostos, ou como consumidora de um serviço", disse ela.
Afável com os jornalistas, após cair 21 pontos na pesquisa Datafolha divulgada no sábado, Dilma mostrou outro estilo ao interromper a reunião ministerial: ela prometeu dar mais entrevistas e ser mais comunicativa. Não era costume da presidente falar com os jornalistas nesses encontros.
Além do Datafolha, pesquisas qualitativas que chegaram ao Planalto, recentemente, também mostraram insatisfação de várias camadas da população com o governo, principalmente por parte da juventude.
Acelerar. A presidente disse que cobrará mais rapidez por parte de todos os ministérios para execução de projetos em andamento. "É um processo de aceleração." Na prática, Dilma quer que todos as pastas apresentem uma agenda positiva. Ela também prometeu reforçar o diálogo e a interlocução com os movimentos sociais, com os partidos e com o Congresso, em busca de um pacto por melhores serviços públicos. Depois de conversar com governadores, prefeitos, parlamentares, líderes sindicais e representantes de movimentos sociais, Dilma receberá empresários.
Presidente se recusa a comentar quedas nas pesquisas
Eu nunca comentei pesquisa, nem em cima, nem embaixo. É um retrato do momento e a gente tem de respeitar. Eu recebo pesquisa pelo valor de face", disse a presidente Dilma Rousseff ontem ao ser questionada sobre as quedas de 27 pontos porcentuais de popularidade e de 21 pontos na intenção de voto, medidas pelo Datafolha no fim de semana.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, por sua vez, disse ter ficado "lisonjeado" com o índice de 15% das intenções de voto que alcançou num dos cenários do mesmo levantamento. Na semana passada, Barbosa defendeu a possibilidade de candidaturas avulsas, sem necessidade de filiação a partidos. O ministro aparece no Datafolha com 15%, empatado com Aécio Neves (PSDB) e atrás de Marina Silva (sem partido) e de Dilma, que, mesmo com os recuos, lidera a corrida presidencial. O Globo

Castelão só perdeu para o Maracanã


O total de ingressos comercializados nos três jogos realizados na Arena Castelão levou Fortaleza a ser a segunda cidade-sede com maior o número de entradas vendidas por pessoa na Copa das Confederações. De acordo com os dados extraídos das súmulas oficiais de cada partida do torneio da Fifa, 165.150 pessoas foram ao jogos na Capital nos dias 19, 23 e 27 de junho.

Os dados divulgados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) mostram que Fortaleza ficou atrás somente do Rio de Janeiro, com as 218.460 pessoas que foram ao Maracanã em três oportunidades (México x Itália, Espanha x Taiti e Brasil x Espanha). A lista em ordem decrescente é completada por Belo Horizonte (130.360) - Taiti x Nigéria, Japão x México e Brasil x Uruguai -, Salvador (119.025) - Nigéria x Uruguai, Itália x Brasil e Uruguai x Itália -, Recife (104.241) - Espanha x Uruguai, Itália x Japão e Uruguai x Taiti - e Brasília (67.423).

Em relação à média de público, a capital cearense desce uma posição entre as seis cidades-sede do evento-teste da Fifa. Isto porque o Distrito Federal, que só recebeu uma partida na competição (a abertura, com Brasil x Japão), ficou com a segunda colocação neste quesito, com 67.423 torcedores/jogo. Em primeiro, ficou também a capital fluminense e seus 72.820 pagantes por partida. Fortaleza (55.050) vem em seguida, acompanhada por Belo Horizonte (43.453), Salvador (39.675) e Recife (34.747).

Ocupação

Em termos de ocupação total de sua arena, a liderança ficou com Brasília. O estádio Nacional Mané Garrincha teve 99,13% de seus 68.009 lugares ocupados no primeiro jogo do evento. Na sequência, vieram Maracanã (99,03%) e Castelão (93,7%). Da quarta colocada em diante, nota-se uma grande diferença em relação às outras três. Talvez explicada pela presença de jogos menos atraentes, como Taiti x Nigéria, que deixou o Mineirão em último com 75,5% de ocupação. Em 4º e 5º, respectivamente, postulam Recife (81,09%) e Salvador (76,2%). Diário do Nordeste

Para Aécio, desgaste de Dilma fomenta 'volta, Lula' no PT

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, avaliou ontem que há no PT um clima em torno de uma eventual candidatura do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto, em 2014. Pela análise do tucano, cresce o que nas fileiras petistas estaria sendo chamado de "volta, Lula". O tucano considerou que esse movimento significa a "falência" do atual governo da presidente Dilma Rousseff. Aécio participou de palestra pelos 19 anos de criação do Plano Real, no Instituto FHC, em São Paulo.
- O PT está vivendo isso (o volta Lula). O instituto da reeleição obriga a reeleição, é quase compulsória. A não candidatura de alguém que está no cargo é, no mínimo, a falência daquele governo. Vem com um atestado de incapacidade de enfrentar o problema - disse o senador.
Ele avaliou que a realização de plebiscito para uma reforma política demonstra que a presidente enfrenta os atuais protestos de "maneira lateral". E tem, segundo ele, transferido ao Congresso a responsabilidade pela crise.
Segundo Aécio, o processo de reforma política deve ser feito com responsabilidade:
- Isso me parece, mais uma vez, uma manobra, como foi a da Constituinte exclusiva, instrumento para tirar do foco as questões centrais.
Aécio afirmou também que não foi convidado para reunião com Dilma. E considerou que o encontro com a oposição "perdeu o sentido". Para ele, a presidente já conversou com os que concordaram com sua opinião, e não está disposta a discutir com quem diverge de sua opinião.
- Nós estávamos dispostos a aceitar, mas no momento em que a presidente já teve o "amém" daqueles que costumam concordar com a posição dela, temos dúvidas de para que serviria essa reunião. Se for para discutir a pauta da oposição, poderíamos aceitar o convite. Se for para tirar mais uma foto ao lado dela, acho que ela tem coisas mais relevantes para fazer.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem, em entrevista ao programa "Roda viva", da TV Cultura, que Dilma decidiu tardiamente convidar a oposição para dialogar.
- Ela devia ter chamado a oposição antes para conversar. Agora é tarde.
Ele apontou a "falta de diálogo" como um erro de Dilma:
- Acho que faltou conversar com o país e não, o que é moda hoje, ler um texto de marqueteiro na televisão. O Globo

Congresso e Planalto em rota de colisão

A presidente Dilma Rousseff está efetivamente convencida de que só o plebiscito é capaz de levar o Congresso a fazer a reforma do sistema político, uma pauta travada desde a constituinte de 1988. O assunto já esteve por mais de uma vez na agenda de senadores e deputados, mas nunca andou porque não é do interesse do Congresso mudar as regras pelas quais foram eleitos os parlamentares. Principalmente com o jogo em andamento, como já ocorre agora em relação a 2014.
Essa é a razão pela qual a maioria dos líderes partidários é contrária à mensagem de convocação do plebiscito que a presidente Dilma deve enviar entre hoje e amanhã ao Congresso, como era previsto no plano de voo original feito no governo em resposta às chamadas "revoltas de junho". O governo tem pressa, mas o coronograma do Palácio do Planalto não é necessariamente o mesmo da Justiça Eleitoral e muito menos do Congresso. O TSE é quem implementa e o Congresso, quem convoca a consulta popular.
Na empreitada, a presidente conta com o apoio de seu vice, Michel Temer, que abraçou integralmente a proposta do plebiscito. Temer se posicionou contrariamente ao projeto de constituinte exclusiva (que nunca chegou a ser proposta nesses termos por Dilma), mas considera adequados tanto o plebiscito quanto o referendo sobre a reforma.
Temer: "Democracia não combina com demofobia"
Particularmente, prefere o plebiscito, pois assim "você ouve preliminarmente a voz das ruas". Ou seja, bastaria ao Congresso transformar em letra da lei o que a população decidir no voto. "Sem desfazer o referendo, o mais democrático é o plebiscito", diz o vice-presidente da República, ex-presidente da Câmara, presidente do PMDB, professor de Direito Constitucional da USP e autor de obra considerada referência sobre o assunto.
Na opinião do vice-presidente, a Constituição brasileira tem vários dispositivos de consulta popular que poderiam ser mais exercitados: o plebiscito e o referendo estão na ordem do dia. Mas há também os projetos de iniciativa popular como aquele que instituiu a lei da Ficha Limpa no país. "Democracia não combina com demofobia", diz Michel Temer.
O Congresso, sem dúvida, precisa de um empurrão para fazer a reforma política, muitas vezes pautada mas sempre adiada. Nem que seja para valer a partir de 2016 ou de 2018. Dilma pode mesmo ter ficado com a bandeira mais popular, quando se observa o rescaldo dos protestos, e mais adiante receber dividendos eleitorais, como acreditam colaboradores mais próximos. Ninguém sabe. Nem a presidente.
A oposição vê com reservas a imposição de uma pauta que até dias atrás não estava na agenda de ninguém. Ou que o governo aproveite o pretexto dos protestos para impor ao Congresso uma proposta de reforma política que o PT sempre tentou mas também nunca conseguiu aprovar.
Nos últimos dias, a oposição manteve-se em estado de alerta máximo, junto ao telefone ou observando cada mensagem de e-mail: não queria correr o risco de receber e não ver um convite da presidente para uma reunião sobre a proposta de convocação do plebiscito. À esta altura da disputa presidencial, que já está nas ruas, ninguém quer ser apanhado desprevenido. Talvez não seja realmente o melhor ambiente para uma reforma complexa.
Câmara e Senado, por seu turno, gostariam de inverter a mão do processo: em vez de a população dizer o que precisa ser mudado no sistema político (plebiscito, conforme sugeriu Dilma), deputados e senadores prefeririam primeiro votar a Proposta de Emenda à Constituição e submeter o texto aprovado (referendo), segundo líderes de bancada. Isso deixa nas mãos da classe política fazer a pauta dos assuntos sobre os quais a população deve deliberar. Algo assim: o eleitor gostaria de sugerir o fim do voto obrigatório, mas na relação do referendo só vai encontrar a pergunta sobre se o voto deve ou não ser em lista. Aberta ou fechada.
O que talvez não queria dizer muita coisa, como prova o referendo que rejeitou a parte do Estatuto de Desarmamento que proibia a comercialização de armas de fogo e munição, em 2005. No início, as pesquisas diziam que a população era a favor; depois, a permissão acabou mantida por folgada maioria.
Há um outro aspecto que também reuniria a maioria do Congresso, segundo os líderes de bancadas: a rejeição à proposta de que as mudanças devem valer já para as eleições de 2014. Candidatos a deputado estadual, deputado federal, senador e a governador já estariam em campanha no pressuposto de que as regras, para as eleições do próximo ano, serão as mesmas de 2010. Com um ou outro retoque, como sempre acontece, na lei eleitoral, o que já está sendo analisado na Câmara.
Para o Palácio do Planalto, o risco é o Congresso acabar com a reeleição já para a disputa de 2014. Isso, em tese, impediria que a presidente da República disputasse a reeleição. Mas o governo disporia de pesquisas segundo as quais a reeleição tem o apoio da maioria da população, que vê nessa possibilidade uma oportunidade de reiterar ou não o seu voto no governante. Uma espécie de "recall", como existe nos Estados Unidos e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, sugeriu em recente entrevista.
Apesar da queda de 27% na aprovação de seu governo, segundo medição do Datafolha, a presidente Dilma Rousseff, de fato, não foi a única a derreter nas pesquisas. Mas assumiu um risco calculado ao propor o plebiscito ainda na crista da onda dos protestos. Não havia nas faixas exibidas nas ruas pedidos eloquentes de reforma política. Mas é disso o que fala o grito de "abaixo a corrupção". Este sim, ouvido em alto e bom som.
Dilma pautou, e agora a palavra está com o Congresso. De acordo com os líderes, deputados e senadores prefeririam não mudar nada agora, mas, sendo inevitável, o ideal seria fazer a reforma para as eleições depois de 2014. Para já poderia se instituir a cláusula de barreira e a proibição de coligação nas eleições proporcionais, o que dificultaria a disseminação de partidos pequenos e sem representatividade, como atualmente. Valor Econômico

Manchetes dos principais jornais do Brasil e do mundo

Folha de S. Paulo
Caminhoneiros travam rodovias em nove Estados
Agora S. Paulo
Supremo dá correção maior para os atrasados do INSS
O Estado de S. Paulo
‘Não farei demagogia no corte de gastos’, diz Dilma
O Globo
Resistência a plebiscito de Dilma cresce no Congresso
Valor Econômico
OGX fracassa na Bacia de Campos e ação cai a R$ 0,56
Correio Braziliense
Dilma tem pressa para o plebiscito. E o Brasil?
Estado de Minas
De carona com os caminhoneiros
Diario de Pernambuco
E a greve continua…
Jornal do Commercio
Motorista mantém greve
Zero Hora
Ele voltou
Brasil Econômico
Petroleiras levam choque de realidade
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Militares egípcios dão ultimato a Mursi, cujos aliados veem “golpe”
The Washington Post (EUA)
Militares egípcios entram novamente na disputa política
The Guardian (Reino Unido)
Obama luta para limitar crise em meio a escândalo de espionagem na Europa
Le Figaro (França)
Espionagem americana: a cólera de Hollande
El País (Espanha)
Snowden agrava crise de espionagem ao pedir asilo à Rússia
Clarín (Argentina)
Afip admite que investiga filhos de Lorenzetti

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sistema político do Brasil é um dos piores do mundo, afirma relator do projeto da reforma política na Câmara

O relator da reforma política na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS), disse hoje (1º) que o Congresso Nacional tem de se empenhar para que o plebiscito sobre a reforma política seja feito o mais rápido possível. Fontana defendeu que os temas aprovados na consulta sejam deliberados o quanto antes pelo Parlamento para que sejam adotados nas eleições do ano que vem. Para ele, o sistema político brasileiro é um dos piores do mundo.
“O importante agora é acelerar a análise da reforma política do plebiscito, quais as perguntas. O grande consenso nacional é que o atual sistema político está exaurido, principalmente no quesito do financiamento de campanhas. Ele é um dos piores do mundo. A mudança é urgente", disse Fontana. Nas atuais circunstâncias, ressaltou o deputado, é possível que, por meio de uma emenda à Constituição, essa mudança valha já para 2014. 
Fontana informou que, no projeto de decreto legislativo da consulta popular, apresentará três perguntas referentes ao financiamento de campanhas: 'Você concorda que empresas façam doações para campanhas eleitorais? Você concorda que pessoas físicas façam doações para campanhas eleitorais? Você concorda que a lei estabeleça limite de gastos igual para todos os candidatos que disputam o mesmo cargo?"
Para o deputado, na consulta popular não devem ser incluídos mais do que dez perguntas aos eleitores. Devem constar da consulta os temas mais difíceis de obter consenso entre os congressistas para que a opinião pública se posicione sobre eles, acrescentou Fontana.
O deputado, que está há quase três anos como relator da reforma política, ressaltou que a votação da proposta o Parlamento tem sido muito difícil e, por isso, é preciso estabelecer um clima de diálogo entre os congressistas para que se possa aprová-la o quanto antes. Ele informou que pedirá ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para relatar o projeto de decreto legislativo sobre o plebiscito.
Em seu parecer sobre a reforma política, que não chegou a ser discutido no plenário, Fontana propôs a instituição do financiamento público exclusivo, a coincidência das eleições em 2022 e o fim das coligações proporcionais, entre outros temas. Agência Brasil
 

Marina está à frente de Dilma no Sudeste e entre jovens

Quando se faz um recorte na taxa de intenção de voto de Dilma Rousseff para presidente (29% a 30%, segundo o Datafolha), nota-se que a presidente se sustenta com base em eleitores do Nordeste, mais velhos, menos instruídos e os que vivem no interior.

O cenário ainda mais provável para a sucessão de 2014 inclui Dilma, Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Eles pontuam 30%, 23%, 17% e 7%, respectivamente.

Mas veja o que acontece com os 30% Dilma Rousseff quando se estratifica o resultado:

- Região: a presidente tem 45% no Nordeste contra apenas 22% no Sudeste, 27% no Sul e 28% no Norte/Centro-Oeste;

- Natureza do município: Dilma tem 24% em capitais e regiões metropolitanas e 34% em cidades do interior;

- Idade: a petista tem 33% entre os eleitores de 60 anos ou mais e 27% na faixa de 16 a 24 anos;

- Escolaridade: Dilma tem 38% dos votos dos eleitores com ensino fundamental, mas só 19% daqueles que têm curso superior;

- Renda familiar mensal: a presidente recebe o apoio de 36% da faixa até 2 salários mínimos e 19% no grupo que ganha mais de 10 salários mínimos.

O que tudo isso significa? Que o voto de Dilma Rousseff é bem menos homogêneo do que foi em levantamentos passados. E que os apoios estão no estrato do eleitorado que até hoje mais se beneficiou das políticas sociais petistas.

Nesse cenário (a petista contra Marina, Aécio e Campos), Dilma Rousseff já perde numericamente para Marina Silva no Sudeste (24% a 22%) e no Norte/Centro-Oeste (30% a 28%). A diferença percentual nesses casos está dentro da margem de erro, mas ainda assim é um sinal inédito para a presidente no atual ciclo eleitoral.

Entre os jovens de 16 a 24 anos, Marina Silva tem 31% contra 27% de Dilma.

No caso dos eleitores com nível superior, a diferença é grande: Marina vaia 33% contra apenas 19% de Dilma. Fonte: blog de Fernando Rodrigues

Em nota, Dilma Rousseff parabeniza a seleção brasileira


"Neste dia histórico para o futebol brasileiro, envio meus parabéns a todos os jogadores e à equipe técnica da nossa Seleção pela conquista do tetracampeonato da Copa das Confederações. Nesta campanha memorável, nossos atletas mostraram alegria, criatividade, espírito de equipe e união que conquistaram todos os brasileiros e proporcionaram ao mundo um grande espetáculo. Me somo hoje a todos os brasileiros na comemoração dessa grande vitória".

Dilma Rouseff 

Copas do Mundo: Globo nega dívida com a Receita

As Organizações Globo divulgaram nota oficial nesta segunda-feira (1º) em que desmentem de forma categórica notícias falsas que vêm sendo divulgadas na internet sobre dívida que teriam com a Receita Federal pela compra de direitos para a transmissão de Copas do Mundo. A nota informa que as cobranças relativas à aquisição desses direitos já foram pagas.
A íntegra da nota é a seguinte:
"Ao contrário do que vem sendo divulgado por alguns sites, as Organizações Globo não têm qualquer dívida em aberto com a Receita Federal ou outros entes arrecadadores de tributos. Como ocorre com qualquer grande empresa, há cobranças de tributos sendo discutidas nos Conselhos de Contribuintes (via administrativa) ou na Justiça (sempre seguindo os procedimentos previstos em lei). No entanto, podemos afirmar que nenhuma dessas cobranças refere-se à aquisição de direitos de Copas do Mundo. Como já informado, os valores relativos a tal cobrança já foram pagos.

Quanto à publicação de documentos confidenciais, protegidos por sigilo legal, acreditamos que o assunto será apurado pelos órgãos competentes.

Organizações Globo"

Eduardo Campos reúne cúpula do PSB

De olho no impacto das manifestações que tomam as ruas do País, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, reúne o comando nacional da legenda nesta segunda-feira (1º). O encontro, que será realizado no hotel Golden Tulip, às 18h, deverá definir uma posição oficial do partido em relação ao movimento popular.
O diretório nacional do PSB conta com nomes como Cid e Ciro Gomes (CE), Luiza Erundina,Antônio Carlos Valadares (SE), Lídice da Mata (BA) e Rodrigo Rollemberg (DF).
Apesar de não compor a direção partidária, o governador de Espírito Santo, Renato Casagrande, também marcará presença na reunião.

Cinco municípios e um estado se antecipam e investem royalties na educação

Pelo menos cinco municípios brasileiros e o governo de Pernambuco se anteciparam ao Congresso Nacional e sancionaram, no primeiro semestre, leis que destinam 100% dos royalties do petróleo para a educação. A proposta apresentada pelo governo federal, com texto de teor semelhante, foi modificada na Câmara dos Deputados e, depois de um acordo de líderes, os parlamentares aprovaram a matéria que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação, e 25% para saúde. O projeto deverá ser apreciado pelo Senado esta semana.
O primeiro estado a destinar o dinheiro proveniente das empresas que exploram recursos naturais para a educação foi Pernambuco. Pressionado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), o governador Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência nas eleições do ano que vem, sancionou a lei em abril. No entanto, a norma só passa a valer a partir do ano que vem, com o orçamento de 2014. Pernambuco recebe, anualmente, R$ 15 milhões em royalties. O valor pode aumentar para R$ 345 milhões, de acordo com cálculos do governo, caso a nova lei de partilha dos recursos, suspensa pelo Supremo Tribunal Federal, entre em vigor. Correio Braziliense

MP firma TAC sobre situação dos professores de Juazeiro do Norte

A Prefeitura prometeu que não haverá descontos salariais referentes aos dias de paralisação da greve iniciada no dia 12 de junho; e que será encaminhada à Câmara Municipal proposta alterando a Lei nº 4201, de 14 de junho de 2013, que trata sobre o salário-base dos professores e a carreira do magistério. Além disso, ficou acertado também que será convocada na primeira semana de julho sessão extraordinária na Câmara Municipal para discussão da proposta de lei.

Já o sindicato se comprometeu com a suspensão da greve, com retorno às aulas no primeiro dia letivo do segundo semestre. Em caso de descumprimento do TAC, a secretária municipal de Educação e a presidente do SISEMJUN, no âmbito de suas obrigações, se sujeitarão ao pagamento de multa diária no valor de R$ 10 mil. Vale ressaltar que o compromisso terá efeito de título executivo extrajudicial.

    Projeto de Lei

O projeto de Lei que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério da Educação Básica de Juazeiro do Norte diz que “fica o chefe do Poder Executivo autorizado a conceder o percentual de 7,97% para atualização do valor do salário-base dos profissionais do magistério a partir de janeiro de 2013. O novo texto diz ainda que “o ingresso na carreira do magistério público de Juazeiro do Norte dar-se-á exclusivamente por concurso público de provas e títulos, ingressando na referência inicial de cada classe e respectivo cargo” e que “o Município realizará obrigatoriamente concurso público sempre que as contratações temporárias de professor atingirem o percentual de 15% do número de efetivos”. MPCE

Governo do Estado inaugura Delegacia Municipal de Solonópole

O Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, entrega nesta terça-feira (2), a Delegacia Municipal de Solonópole, no Sertão Central. O novo equipamento irá beneficiar um total de 17.665 habitantes do município. A delegacia recebeu o investimentos de R$ 1.352.781,15, incluindo a construção do prédio, a aquisição de duas viaturas tipo SRV, dentre outros equipamentos necessários para atender à população.

O equipamento irá entregar, no mesmo espaço, forças da Polícia Civil e Militar, seguindo a estrutura de Segurança do Governo. O delegado Hélio Silvério responderá pela unidade, enquanto o Sargento da Polícia Militar, Antônio Margungel da Silva de Almeida, estará à frente do comando de destacamento da PM. Ao todo, o Governo do Estado já inaugurou 45 delegacias municipais no Interior do Estado.

Record garante a vice em junho e deixa SBT para trás

O mês de despedida de Honorilton Gonçalves do comando da Record (leia mais em Mudanças na Record)  foi menos severo com ele do que os últimos dois anos: a emissora garantiu, pelo menos em junho, um segundo lugar tranquilo na Grande São Paulo.

De acordo com o Ibope, entre 7h e meia noite, a Record registrou 6,1 pontos (contra 5,8 pontos do mês anterior) e o SBT obteve 5,4 pontos (a mesma marca alcançada em maio).

Na liderança, nenhuma novidade, está a Globo com 14,8 pontos (contra 14,6 pontos registrados em maio).  Por Lauro Jardim

Joaquim Barbosa se diz lisonjeado com pesquisa que o coloca em 3º na disputa da Presidência em 2014

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, disse nesta segunda-feira que está lisonjeado com os números da pesquisa Datafolha, divulgados no domingo. No levantamento, o ministro tem 13% das intenções de voto, no cenário em que o candidato do PT é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e passa para 15%, quando a candidata é a presidente Dilma Rousseff. Na pesquisa feita no início de junho, ele tinha 8% nos dois cenários.
- Estou lisonjeado - disse Joaquim Barbosa na manhã desta segunda-feira.

Título da Copa das Confederações fará o Brasil voltar a ser top 10 do ranking da Fifa

A conquista do tricampeonato consecutivo da Copa das Confederações, com a vitória por 3 a 0 sobre a Espanha, domingo, vai recolocar o Brasil no top 10 do ranking da Fifa depois de um ano.
A seleção, atualmente é a 22ª do mundo, sua pior posição na história, deve aparecer em nono lugar na próxima edição da lista da entidade que dirige o futebol mundial, que será divulgada na quinta-feira.
Segundo simulação feita no site da Fifa, o Brasil vai saltar de 872 para 1.095 pontos. Assim, deixará para trás três campeões do mundo batidos no último mês pelo time de Luiz Felipe Scolari: Uruguai, França e Inglaterra.
O ranking ainda será liderado pela Espanha, vice na Copa das Confederações, seguida por Alemanha e Argentina. A decadência brasileira no ranking começou na Copa-2010. A eliminação nas quartas de final derrubou a seleção da liderança para o terceiro lugar. A maior queda aconteceu de junho para julho de 2012, quando a equipe saiu da quinta para a 11ª posição.
Criado em 1993, o ranking da Fifa desfavorece quem tem o calendário vazio de partidas oficiais, caso do Brasil, afastado das eliminatórias por ser o país-sede da Copa de 2014.
A pontuação de uma partida é definida por quatro fatores: o resultado (vitória, empate ou derrota), a relevância (amistoso, torneio continental, Mundial), a posição do adversário no ranking da Fifa e a confederação a que o rival é filiado (europeus e sul-americanos têm peso maior).
A lista leva em consideração os resultados dos quatro últimos anos e prevê uma gradativa redução anual no valor de cada partida.

No Café com a Presidenta, Dilma defende maior participação popular nas decisões políticas

A presidenta Dilma Rousseff quer unir prefeitos, governadores, Congresso Nacional e toda a sociedade em torno de cinco pactos em favor do Brasil. No Café com a Presidenta desta segunda-feira (1/7), Dilma explicou cada um dos pactos e defendeu o aumento da participação popular nas decisões políticas do país. Os temas definidos pela presidenta nos cinco pactos foram: equilíbrio fiscal, transporte público, saúde, educação e reforma política.
“Como há uma distância enorme entre o querer e o fazer, as coisas só andam se a gente se unir em torno de pontos concretos, específicos e urgentes. Por isso, propus cinco pactos aos governadores, aos prefeitos, ao Congresso e a toda sociedade. Primeiro, um pacto em torno do equilíbrio fiscal. O que isso significa? Significa defender nossa economia e combater, com todas as armas, a inflação (…). Propus também um pacto para melhorar o transporte público nas grandes cidades. Propus um pacto para melhorar a saúde em todos os pontos do Brasil. Propus um pacto para melhorar ainda mais a educação, em todos os níveis. E propus um pacto, para se começar a grande reforma política que o Brasil precisa e para aperfeiçoar nossas armas de combate à corrupção”, detalhou Dilma.
A presidenta ainda destacou o compromisso do governo federal no combate à corrupção, e parabenizou o Senado por ter aprovado, com rapidez, um dos pontos propostos por ela, que é o projeto de lei que torna a corrupção um crime hediondo. Assim, quem for condenado não terá direito à fiança e não poderá ser anistiado. Dilma também ressaltou a importância do plebiscito para reforma política e afirmou que é preciso repensar o financiamento das campanhas políticas, uma fonte permanente de conflitos entre os interesses públicos e privados.
“Um país não pode andar bem se sua política não estiver bem, porque o papel da política é harmonizar a sociedade. E a política só pode estar bem se houver participação popular, se o povo participar das decisões, acompanhando de perto e fiscalizando a ação dos governantes. Por isso, estou apresentando uma proposta ao Congresso Nacional de convocar um plebiscito popular para que os cidadãos opinem sobre os temas mais urgentes que o Legislativo deve discutir em uma reforma política. Para que os cidadãos opinem, por exemplo, o que querem mudar na forma de eleger seus representantes e o que querem mudar no financiamento das campanhas, e outras coisas mais”, explicou.

Ninguém vai mais subestimar Neymar, diz New York Times

O jornal americano "New York Times" destacou a exibição do atacante Neymar na vitória por 3 a 0 sobre a Espanha que valeu o título da Copa das Confederações para o Brasil, no domingo, no Rio. "Seu companheiro Fred fez dois gols no triunfo. Mas a noite foi de Neymar. Ninguém vai mais subestimá-lo", publicou o "NYT" nesta segunda-feira (1º).
O diário lembra que a habilidade do atacante do Barcelona ainda era questionável antes do torneio, mas o jogador "liderou o Brasil na vitória por 3 a 0 e foi, indiscutivelmente, a estrela do seu time na Copa das Confederações".
Na Espanha, o jornal esportivo "Mundo Deportivo", de Barcelona, também destaca o novo reforço do clube catalão: "Neymar se coroa", diz a manchete do jornal. Fala ainda em um "Neymar deslumbrante".
O "Sport", também de Barcelona, foi outro que exaltou o ex-atacante do Santos. "Campeão Neymar", destaca o jornal, que lembrou ainda que o jogador foi eleito o melhor atleta da Copa das Confederações.

Plano Real completa 19 anos

O Plano Real completa nesta segunda-feira seu 19º aniversário de implantação. A nova moeda do País entrou em circulação no dia 1º de julho de 1994, época em que Itamar Franco era o presidente e FHC ministro da Fazenda. O senador Alvaro Dias, em diversos pronunciamentos no Plenário, destacou o legado e o patrimônio que o Real construiu para o Brasil, principalmente em relação à estabilidade monetária, a sustentabilidade financeira, a responsabilidade fiscal e a competitividade da economia. Alvaro Dias também tem salientado repetidamente que o governo do PT vem perdendo oportunidades preciosas de dar um passo adiante ao legado deixado pelo Real. “Num regime presidencialista forte, aqueles que assumiram o poder valeram-se de benefícios acumulados pela execução de um plano bem-sucedido que foi o Plano Real, e não aproveitaram as oportunidades que o tempo de bonança na economia mundial propiciava ao nosso País. O Real foi a preparação para um grande salto de desenvolvimento econômico sustentado, com justiça social, melhor distribuição de renda. Ocorre que as grandes reformas, imprescindíveis, não foram realizadas por este governo. O discurso ufanista do PT precisa ceder lugar e espaço a uma postura de responsabilidade, para a adoção de reformas que possam possibilitar uma melhor distribuição de renda, para reduzir as imensas desigualdades que nos afetam e infelicitam milhões de brasileiros”, afirmou. (Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa)

Lideres da oposição apontam desgaste do PT e renegam Lula

O presidente do DEM, José Agripino (RN), se mostrou cauteloso em relação ao resultado positivo para o PT em cenário com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa de 2014 -o petista é capaz de vencer no primeiro turno, segundo pesquisa Datafolha. “Em qualquer circunstância, o desgaste da presidente Dilma é com o governo do PT e inevitavelmente chegará ao Lula”, avalia.
O senador afirmou ser um “perigo” o crescimento de eleitores indecisos, mas afirmou que o eleitor brasileiro está “vacinado” diante de candidaturas de aventureiros. “Em experiências anteriores, ele já viu no que deu. Na hora do voto, vai fazer a reflexão: não vale a pena aventurar”, disse. Para Agripino, o crescimento do percentual de indecisos, de 12% no início do mês para 24% é sinal de “descrédito da classe política” de uma forma geral.
Agripino minimizou a pequena variação no desempenho do colega Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato a presidente. “O fato de se manter e até crescer é sinal de resistência. Ele está no jogo há bastante tempo, exposto, e é a própria classe política”, disse, se referindo à família do senador, neto de Tancredo Neves. Para o presidente do MD (Mobilização Democrática, fusão do PPS com o PMN), Roberto Freire, ainda é cedo para projetar cenários para o próximo ano. “O que 2014 pode nos dizer é que não tem nada resolvido. Ainda estamos no calor das manifestações, não sabemos o que vai acontecer.” Freire também minimizou o desempenho do presidente do STF cujas intenções dobraram durante os protestos. Para ele, o desempenho de Barbosa “é uma tendência por alternativas”. O Povo

Justiça 'está sempre preparada', diz presidente do TSE sobre plebiscito

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta segunda-feira (1º) que a Justiça Eleitoral está pronta para realizar um plebiscito sobre reforma política.
Perguntada se era viável a realização da consulta em tão pouco tempo, uma vez que, para valer em 2014, as regras precisam ser aprovadas pelo Congresso até o começo de outubro, Cármen Lúcia respondeu: "A Justiça Eleitoral está sempre preparada".
A ministra respondeu a pergunta a jornalistas enquanto deixava a última sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) antes do recesso de julho. A sessão foi encerrada sem a análise de nenhum processo porque apenas cinco ministros compareceram: Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Rosa Weber e Cármen Lúcia.
Ainda não há informações sobre o envio, pela ministra Cármen Lúcia, de respostas solicitadas pela presidente Dilma Rousseff em relação às necessidades do TSE para a realização de um plebiscito.
O governo deve enviar nesta semana uma mensagem ao Congresso propondo o plebiscito. A expectativa é que a realização do plebiscito seja aprovada por meio de decreto legislativo, que exige maioria simples de votos dos parlamentares – embora uma corrente de juristas considere que, para um plebiscito que tratará de itens da Constituição, seja necessária a aprovação de uma proposta de emenda constitucional (PEC).
Nessa hipótese, em vez de maioria simples, seriam necessárias duas votações em cada uma das casas do Congresso, com aprovação por três quintos dos parlamentares. O grupo que vai elaborar a proposta de plebiscito será coordenado pelo vice-presidente da República, Michel TemerDeverão ser feitas cinco perguntas objetivas. Um dos temas deve ser o financiamento de campanha. Os eleitores poderão ter de escolher, por exemplo, entre o financiamento público, financiamento privado, ou financiamento público com contribuições de pessoas físicas com valor limitado. Outro tema possível é sobre o voto proporcional ou distrital. Pelo voto distrital, as regiões são divididas em distritos e os candidatos eleitos conforme os distritos que representam. O sistema funcionaria em oposição ao atual modelo a de voto proporcional, em que o candidato é eleito com base no voto do partido ou da coligação. G1

Professora Suely Chacon é nomeada reitora da Universidade Federal do Cariri

Saiu no Diário Oficial da União portaria nomeando a professora Suely Chacon como reitora pró-tempore da Universidade Federal do Cariri, cuja sede será em Juazeiro do Norte. A posse dela, que saiu de lista tríplice, será definida numa conversa, nesta quarta-feira, do reitor da Universidade Federal do Ceará, Jesualdo Farias, com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Jesualdo está em Brasília tratado de pleitos do interesse da UFCA, pois a UFC vai tutelar o processo de implantação da nova universidade.

A presidente Dilma Rousseff sancionou, no ultimo dia 5, a lei que criou a Universidade Federal do Cariri (UFCA). A instituição funcionará nos campi da UFC localizados em Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato. Serão construídas também instalações nos municípios de Icó e Brejo Santo. A expectativa é que a UFCA atenda 6.490 estudantes da região.

QUEM É

Suely Salgueiro Chacon possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará (1990), Mestrado em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará (1994) e Doutorado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (2005). Atualmente é professora e pesquisadora da Universidade Federal do Ceará e Avaliadora Institucional do MEC/INEP. Tem experiência nas áreas de Economia, Socioeconômica, Meio Ambiente e Políticas Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: Semi-árido, desenvolvimento regional, desenvolvimento sustentável, políticas públicas, organização social de pequenas comunidades, recursos hídricos, energia alternativa, gestão ambiental e economia. Blog do Eliomar

Senado aprova liberação de recursos do Exterior para Aeroporto de Jericoacoara e outras 16 obras

Projetos como a duplicação da CE-085, oAeroporto Internacional de Jericoacoara e osaneamento básico nas praias de Taíba e Flecheiras, entre outros, vão receber cerca de R$ 350 milhões em recursos.

No total, estão previstas 17 intervenções urbanísticas e ambientais em municípios de relevância turística da região. São elas: urbanização da faixa de praia com calçadão, ciclovia, jardins paisagísticos e iluminação cênica; mobiliário urbano; criação de espaços para a prática esportiva, e construção e/ou duplicação de acesso a praias. Somado a estes itens, serão promovidas ações de qualificação profissional e empresarial proteção de recursos naturais.

Ao todo, doze municípios do Litoral Oeste do Ceará vão receber recursos para financiar obras de infraestrutura turística, dos quais, cerca de R$ 250 milhões virão do Exterior, mais precisamente da Corporação Andina de Fomento (CAF), um banco de desenvolvimento sul-americano com sede na Venezuela.

Os outros R$ 100 milhões terão como origem contrapartidas do governo do Estado, dentro do Programa de Valorização da Infraestrutura Turística do Litoral Oeste (ProinfTur), já iniciado pela Secretaria do Turismo (Setur). 
  
Quais são os projetos contemplados

- Projetos de melhoria urbana local e restauração de acessos a áreas de uso público;
- Construção de áreas para a prática esportiva;
- Construção e expansão dos sistemas de água potável de Flecheiras e Taíba; 
- Estudos Ambientais; 
- Apoio à Unidade de Conservação e Área de Proteção Ambiental do Estuário do Rio Mundaú; 
- Aeroporto Internacional de Jericoacoara (pista e Terminal de Passageiros e Serviços – TPS); 
- Duplicação de 62,26 quilômetros da CE 085 entre Fortaleza e Paracuru nos trechos: Cauípe/Variante do Pecém, Variante do Pecém (contorno do Complexo Industrial e Portuário do Pecém – CIPP), e CIPP/CE 341, na entrada de Paracuru
- Auditorias externa e de segurança.

Lista dos municípios  e distritos beneficiados
 
Jijoca de Jericoacoara: Jericoacoara

São Gonçalo do Amarante: Taíba
 
Trairi: Flecheiras e Mundaú 

Paraipaba: Lagoinha

Itapipoca: Praia da Baleia

Amontada: Icaraí de Amontada

Itarema: Praia da Barra e Guajirú
 
Acaraú: Arpoeiras 

Cruz: Praia do Preá

Camocim: Maceió
 
Barroquinha:  Bitupitá

Paracuru: sede do município

Diário do Nordeste


Governo tem máquina cara e pesada

É como se um paquiderme tentasse voar ou correr e seu peso o impedisse de avançar. Assim é o governo federal e sua gigantesca máquina administrativa. Nos últimos anos, com crescimento econômico fraco, o consumo dessa máquina é cada vez maior. Por conta disso, os manifestantes entoam nas ruas coros que cobram eficiência, e, agora, até mesmo quem pega carona nessa estrutura, como os partidos aliados, já defende o corte na carne. Especialistas avaliam que a União gasta muito e mal, e defendem uma reforma administrativa que reduza gastos, aumente a eficiência da gestão e enxugue o número de ministérios. Os números impressionam. A máquina administrativa do governo federal utiliza a mão de obra de 984.330 servidores para fazer seus 39 ministérios funcionarem - eram 24, no final do governo Fernando Henrique Cardoso; e 35, no último ano da gestão Lula. Hoje, o custo anual chega a R$ 192,8 bilhões só com o gasto de pessoal.
Somando o custeio de todas as pastas do Executivo - sem considerar investimentos -, o valor é astronômico: R$ 611.053.640.813. Somente secretarias vinculadas diretamente à Presidência da República são 14 - a mais recente, a da Micro e Pequena Empresa, foi criada para dar lugar ao aliado PSD, que nomeou o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, crítico contumaz do PT.
Na discussão emergencial que surgiu depois que as manifestações mostraram força nas ruas, o governo fez várias sugestões, ainda objetos de discussão. O PMDB, que ficou irritado por não ter sido consultado, embora tenha Michel Temer na Vice-Presidência, andou espalhando que uma das boas medidas seria a reforma administrativa, cortando, inclusive, nos ministérios do partido.
Professor da Escola de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fernando Holanda Barbosa disse que o governo federal deveria pensar em fazer a reforma em até três anos:
- A reforma administrativa deveria cortar metade destes ministérios. Não faz sentido ter os vários que temos aqui. Ela começaria dando exemplo de que estas pastas não deveriam ser usadas para a troca de apoios - sugeriu o professor.
Enxugar a estrutura ministerial também é uma medida apontada por Ruy Quintans, professor de Finanças, Economia e Gestão do Ibmec:
- Os Estados Unidos governam o mundo com cerca de 15 ministérios. A gente tem 39. Será que precisamos de tantos?


Boletim Estatístico de Pessoal, feito pelo Ministério do Planejamento, mostra que o número de pessoas que tinham, em janeiro, cargo comissionado na administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo federal bateu recorde. Chegou a 22.417, o maior desde 1997, quando teve início a série histórica. O GLOBO

Bancos vão oferecer novos pacotes de tarifas a partir de hoje

A partir desta segunda-feira (1º), os bancos são obrigados a oferecer três novos pacotes padronizados de serviços prioritários aos clientes, para atender à resolução nº 4.196 do Banco Central. O objetivo é dar mais transparência às tarifas e aos serviços gratuitos aos quais o consumidor tem direito.
Ele poderá, dessa forma, comparar as tarifas cobradas nos diferentes bancos e optar pelos pacotes que mais se adequem a suas necessidades. As informações também deverão ficar mais claras e visíveis ao público, seja nas agências físicas ou nas páginas virtuais dos bancos.
“As instituições financeiras deverão deixar bem claro que a contratação dos pacotes é opcional, além de oferecer um rol de serviços gratuitos em vigor desde 2010”, explica a assessora técnica do Procon-SP, Marta Aur.
Ao abrir uma conta depósito, o cliente não será obrigado a contratar pacotes que ofereçam serviços adicionais aos que ele já tem direito gratuitamente, estabelecidos pelo Banco Central. O banco também deverá destacar no contrato de abertura da conta a opção do cliente pelos pacotes oferecidos.
Outra regra será disponibilizar para consulta as informações sobre o pacote de serviços contratado, seja pela internet ou por outro meio de comunicação com o cliente, como a correspondência por correio. Também deverá esclarecer sobre a existência de outros pacotes disponíveis.
A resolução estabelece, ainda, total transparência no momento da contratação dos serviços padronizados. “Os bancos deverão discriminar os valores dos reajustes das tarifas, se houver, e fornecer o descritivo dos pacotes bancários”, aponta Marta. Além disso, as nomenclaturas de cada serviço serão padronizadas para facilitar o entendimento do consumidor quanto aos seus direitos.
Pela resolução anterior (nº 3.919), de 2010, os bancos já eram obrigados a oferecer serviços gratuitos como cadastro, segunda via do cartão de débito, quatro saques mensais, dois extrato por mês e transferência de recursos, e agora as opções serão ampliadas.
Se o cliente perceber que alguma instituição bancária descumpriu as regras do Banco Central, pode fazer a denúncia diretamente ao órgão – que é responsável pela fiscalização das normas – ou registrar a reclamação junto a entidades de defesa do consumidor. IG

PMDB debate eleições de 2014

O PMDB realiza, amanhã, o seminário “Para onde a cidadania quer levar o Brasil?”, em Brasília, onde discutirá o cenário político e as alianças para as eleições de 2014. Além disso, o encontro debaterá com especialistas e lideranças partidárias, no Congresso Nacional, os acontecimentos sociais, políticos e econômicos, principalmente os protestos que tomaram as ruas de todo o Brasil. O seminário é promovido pela Fundação Ulysses Guimarães e acontecerá no Plenário da Câmara dos Deputados, de 10h às 13h. Entre os expositores estarão Renato Meirelles, Paulo Baía e Thiago de Aragão.

Ministra convoca reunião para discutir medidas de proteção a estrangeiros

Titular da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a ministra Maria do Rosário convocou para esta terça-feira (2) uma reunião extraordinária para debater medidas de proteção aos estrangeiros residentes no Brasil, após o assassinato do menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos. O menino foi morto por chorar demais durante um assalto à residência de sua família, em São Paulo. Membros da Comissão para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) e do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) avaliarão formas de fornecer maior proteção e garantia de direitos aos estrangeiros. “O assassinato do Brayan foi o ato de mais completa desumanidade que eu vi recentemente. Não vou mais me perguntar o que move um ato desses, que é a total desvalorização da vida, mas sim o que podemos fazer para aumentar a segurança e as garantias das pessoas que vêm procurar oportunidades no Brasil”, declarou a ministra. Maria do Rosário anunciou que a Conatrae e o CDDPH discutirão em João Pessoa, na Paraíba, o acordo de direito à residência em vigor no Mercosul, firmado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai – suspenso temporariamente do bloco – além da Bolívia e Chile. Informações da Agência Brasil.

Após pesquisa, base endurece com Dilma e faz cobranças

A queda da popularidade e das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff, em pesquisas após as manifestações de rua, apontam para uma mudança na correlação de forças do governo federal com os aliados no Congresso Nacional. Em vez de meros carimbadores de propostas do Executivo, governistas já admitem que a "cartilha da presidente" não será rezada cegamente pelo Legislativo. Ainda que reservadamente, aliados também cobram trocas na articulação política e na equipe econômica.
Manifestações e pesquisas também mexeram com a rotina de Dilma. Hoje, a presidente faz uma rara reunião ministerial para "colocar todos os ministros a par das resoluções do governo, dos encaminhamentos e também fazer recomendações de como conduzi-los", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que se reuniu ontem com Dilma e outros sete colegas de Esplanada. A reunião, segundo Bernardo, é para "não deixar os projetos pararem, todos saberem de que forma estão sendo encaminhadas as reivindicações e. também garantir que não haja paralisia ou retrocesso dos programas sociais".
Se no Executivo o momento parece ser de freio de arrumação, as quedas de 27 pontos na avaliação positiva de Dilma e de 21 pontos de intenção de voto na presidente captada pelo Datafolha levou aliados a afirmar que são contrários a propostas de interesse do Planalto no Legislativo. Defendem, também, mudanças na equipe econômica e na articulação política, caso essa última não seja fortalecida.
"Muda a relação do Congresso com a presidente, ela vai ter que dialogar mais para aprovar os projetos propostos, inclusive vai ter que abrir um canal com a oposição", adverte o deputado Lúcio Vieira Lima, cacique do PMDB baiano, "A pesquisa foi um desastre. Agora vamos ter que remar tudo de novo. Vai ser uma eleição dura, acabou a brincadeira. Jogaram uma eleição fora em 30 dias, vai ter que recompor o governo. A Dilma vai ter que, realmente, ter um governo de coalizão, senão vai ficar sozinha", disse um senador líder de partido aliado.
Ministros* Surpreso com a dimensão da queda, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), defende que o governo tenha. um interlocutor nos moldes de José Dirceu e Antonio Palocci, que chefiaram a Casa Civil.
"Com isso facilitaria muitas coisas", disse Nogueira. Perguntado se defendia a saída das ministras das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e da Casa Civil, Gleisi Hoflman, o senador respondeu: "Ou (devem) sair ou ganhar autoridade, porque quem faz o ministro é a própria presidente". Outro senador próximo a Dilma defende reservadamente: "A Ideli e a Gleisi vão precisar sair".
A pressão pela troca da equipe econômica também cresce entre aliados. Persiste a preocupação com a inflação, que não foi debelada. "O Guido Mantega não tem como se manter, porque ele não inspira mais confiança", disse outro líder dabase aliada, referindo-se ao ministro da Fazenda.
Projeto» No Congresso, a primeira vítima da "cartilha da presidente" será o projeto que inibe criação de partidos. Patrocinada pelo Palácio do Planalto, a proposta prejudicaria a eventual candidatura da ex-ministra Marina Silva. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não deve colocar mais o projeto em pauta. "Se aprovar agora, é casuísmo, ainda mais no momento em que a Marina está bem nas pesquisas", afirmou o líder do PMDB no Senado, Eunícío Oliveira (CE) , outrora defensor da aprovação do texto.
Também acuados pelas manifestações, os parlamentares começaram a aprovar um "pacote positivo" de medidas, algumas das quais sem combinar com o governo. Entre as propostas, está a que estabelece o repasse de recursos do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), atualmente retidos pela União, para Estados e municípios.
O líder do PT no Senado, Wellington Dias, afirmou que ainda não é possível prever mudanças na relação de aliados do Congresso frente ao novo cenário de popularidade da presidente. Para o petista, entretanto, já existia uma tensão no ar. "Antes das mobilizações, já havia uma alteração na relação de quem era base e oposição. O tensionamento já existia", destacou. Estadão

Jornais do mundo falam sobre vitória do Brasil contra a Espanha

A vitória do Brasil sobre a Espanha na final da Copa das Confederações foi destaque no notíciário internacional, sobretudo na Espanha. Jornais espanhóis ressaltavam a atuação de Neymar - que acaba de ser contratado pelo Barcelona - e classificaram como pesadelo a partida que aconteceu no Maracanã na note deste domingo.

Confirma abaixo algumas manchetes:
Marca.com: Maracantazo. O site especializado apontou o Brasil como superior desde o início da partida e destacou a proximidade da Copa do Mundo de 2014.

El Mundo: Pesadelo no Maracanã. O jornal apontou o Maracanã como "Terra Santa" dos brasileiros, lembrando que ele segue inviolável para os europeus. De acordo com matéria publicada no site, a atuação dos comandados de Felipão foi digna de sonho.

El País: O sonho do Maracanã foi um pesadelo. O principal jornal espanhol também fala em sonho/pesadelo. A matéria lembra que o time de del bosque pegou bem menos na bola do que o de costume.

As: Maracanã devorou a Seleção (Espanhola). Para este portal de notícias espanhol, a final da Copa das Confederações contou com o melhor do Brasil e o pior da Espanha.

Gazzetta dello Sport: Show de Neymar e Fred. Brasil afunda a Espanha. Esse jornal italiano exalta o ataque do Brasil e também lembra que o Mundial está cada vez mais próximo.