Foram oito reuniões desde o início dos trabalhos da comissão da Câmara que analisa o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Até a reunião desta quarta (6), apenas um deputado do grupo havia faltado a todas elas, segundo consta no site da Câmara: o ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (PP-SP). Os registros também mostram que, até terça-feira (5), ele não justificou nenhuma de suas ausências. A comissão do impeachment é a única de que Maluf participa neste ano, até agora. Nesta quarta, ele enfim compareceu ao colegiado.
Segundo o deputado, momentos de impasse exigem gestos de grandeza. “Apelo para que a presidente renuncie e sejam convocadas novas eleições, porque não merecemos ficar neste impasse e nesta luta fratricida pelo poder, que não leva a nada, e buscar um caminho inteligente para o futuro do Brasil”, salientou.
Carlos Matos comentou ainda o conteúdo do editorial do jornal Diário do Nordeste de hoje, que questiona os cortes para a área de educação, por conta do ajuste fiscal, promovidos pelo Governo Federal.
De acordo com a publicação, do novo conjunto de gastos eliminados em prol do ajuste fiscal, o Ministério da Educação (MEC) teve retirado, de seu orçamento para 2016, R$ 4,2 bilhões. “É um valor contundente, atestando que, ao contrário do que o Governo propagandeia, a educação não é uma prioridade para ele.”
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) destacou que “todos estão testemunhando a degradação da política brasileira”. “Se não tiver o impeachment, como vai ficar o Governo sem o apoio de sua base? E se tiver o impeachment, será que os movimentos sindicais não vão sair às ruas com armas para defender o PT?”, questionou João Jaime.
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