domingo, 26 de outubro de 2014

62 pessoas já foram encaminhadas à PF por suspeita de crime eleitoral

Até o momento, 62 pessoas foram encaminhadas à Polícia Federal por suspeita de crime eleitoral, quase todos acusados de cometer boca de urna. Todas são ligados à candidatura de Camilo Santana.
Há pelo menos  uma suspeita de compra de voto. É o caso de um despachante que que estava com mais duas pessoas distribuindo material de campanha na Cidade dos Funcionários. Com ele, a Polícia encontrou vários documentos de veículos com dinheiro dentro.
O despachante alegou que o dinheiro era para a regularização da documentação junto ao Detran, mas os policiais que realizaram a operação decidiram apreendê-lo e encaminhar o caso à PF.
Por volta das 11h30min, um ônibus com 12 pessoas chegou à sede da PF. O grupo estava fazendo buzinaço e distribuindo material de campanha na Barra do Ceará até ser apreendido pelas tropas federais. Pouco depois, outro grupo – desta vez com nove pessoas – chegou à Polícia Federal também acusado de cometer boca de urna na Cidade dos Funcionários e Aldeota. O POVO

Camilo Santana também já votou

Camilo Santana também votou nesta manhã de domingo, 26 em Barbalha na imagem ao lado do Governador Cid Gomes e sua esposa.

Eunício votou em Fortaleza

Imagens de Eunício Oliveira que já votou no Clube Náutico em Fortaleza

31 urnas foram substituídas no Ceará

Até as 9 horas de hoje, 47 urnas apresentaram problemas no Ceará. Destas, 31 foram substituídas. Em Fortaleza, foram 23 ocorrências nas urnas e 20 equipamentos substituídos. De acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), as ocorrências registradas que não exigem substituição podem ser em falhas na conexão, no modo de impressão ou na regulação de contraste do visor, por exemplo.
O segundo turno ocorre no Ceará com o total de 19.921 urnas disponibilizadas. Não houve ocorrência nas urnas com sistema biométrico. No Ceará, são 1.450 equipamentos distribuídos em oito municípios: Alcântaras, Aquiraz, Crateús, Eusébio, Forquilha, Ipaporanga, Juazeiro do Norte e Sobral.

Veja o momento em que Dilma Rousseff votou

Recebido com fogos, Aécio vota em colégio de Belo Horizonte

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, votou às 10h24, num colégio da região central de Belo Horizonte. Acompanhado da esposa, Leticia, do senador eleito Antonio Anastasia e de outros correligionários, o presidenciável tucano distribuiu abraços, cumprimentou eleitores e posou para fotos.
Aécio dará entrevista coletiva em um hotel próximo ao colégio. Belo Horizonte amanheceu com chuva neste domingo, 26, mas o tempo não tirou o ânimo dos simpatizantes do candidato e o aguardavam no colégio. Quando chegou, houve queima de fogos na região.
O presidenciável tucano divulgou em seu grupo no WhatsApp nesta manhã uma mensagem de otimismo ao eleitorado, onde fala que a hora da mudança já chegou. Estadão

Dilma já votou, tomando chimarrão

Dilma Rousseff (PT) já votou em Porto Alegre (RS). Ela chegou ao local de votação por volta de 8h45min no horário brasileiro de verão, 7h45min em Fortaleza.
Ela estava acompanhada do governador gaúcho e candidato à reeleição Tarso Genro (PT), que vota no mesmo lugar. Dilma tomou chimarrão da cuia de mesário e posou para fotógrafos.
A votação de Aécio Neves (PSDB) está prevista para cerca de 10 horas em Belo Horizonte (MG), 9 horas em Fortaleza.

Brasileiros vão às urnas na eleição presidencial mais imprevisível desde 1989

Quase 143 milhões de brasileiros poderão votar neste domingo para escolher o próximo presidente da República na eleição mais imprevisível, sem que nem mesmo as últimas pesquisas dos dois principais institutos tenham conseguido apontar um favorito claro para a vitória.
A presidente Dilma Rousseff, que aparece em vantagem numérica nos levantamentos, torce para que o histórico de mais abstenções nas regiões onde seu partido, o PT, é mais bem votado não seja um fator determinante no resultado. Já Aécio Neves, do PSDB, diz confiar que vai conseguir uma virada como a que protagonizou no primeiro turno.
Aécio começou a disputa como o adversário forte que poderia impedir a reeleição de Dilma. Mas a entrada de Marina Silva (PSB) na corrida presidencial, em substituição ao candidato Eduardo Campos, morto num acidente aéreo em meados de agosto, derrubou o tucano para um distante terceiro lugar.
Impulsionado pelos ataques que as campanha petista e tucana faziam contra Marina, Aécio reassumiu o segundo lugar na última hora, garantindo uma vaga para a votação deste domingo.
Já na campanha do segundo turno, Aécio apareceu à frente de Dilma nas primeiras pesquisas Datafolha e Ibope, mas em situação de empate técnico, já que a diferença entre os dois estava dentro da margem de erro. Em meados da última semana a presidente ultrapassou o tucano e conseguiu abrir vantagem fora da margem de erro.
Neste sábado, O Datafolha voltou a mostrar os dois em empate técnico, com o placar favorável a Dilma em 52 a 48 por cento. Pelo Ibope, a vantagem da petista que era de 8 pontos percentuais recuou para 6, em 53 a 47 por cento.
Considerando a migração de votos de última hora que ocorreu no primeiro turno, segundo os institutos, é praticamente impossível fazer uma previsão para este domingo.
Na véspera do primeiro turno, o Datafolha mostrava Dilma com 44 por cento dos votos válidos, Aécio com 26 por cento e Marina com 24 por cento. Pelo Ibope, os números eram 46, 27 e 24 por cento, respectivamente.
Nas urnas, Dilma teve 41,6 por cento dos votos válidos, Aécio chegou a 33,6 por cento e Marina ficou com 21,3 por cento.
Desde 1989, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou Fernando Collor de Mello (PRN) no segundo turno, os brasileiros não iam às urnas com tantas incertezas sobre quem vencerá.
Nas cinco eleições presidenciais seguintes, a partir do momento que se estabeleceu um favorito, a dúvida maior foi se a disputa seria encerrada no primeiro turno, como aconteceu em 1994 e 1998 com o tucano Fernando Henrique Cardoso, ou teria que esperar a segunda rodada, como nas duas vitórias do petista Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002 e 2006, e na eleição de Dilma, em 2010.
Em 1989, Collor venceu no segundo turno conquistando 53,03 por cento dos votos válidos, contra 46,97 por cento de Lula.
A expectativa agora é de que pouco depois das 20h no horário de Brasília, quando fecham as últimas urnas no Acre, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já terá condições de anunciar quem governará o Brasil nos próximos quatro anos.

ATAQUES E RADICALIZAÇÃO

Além da imprevisibilidade com viradas dramáticas, a campanha eleitoral deste ano ficará marcada pelos incansáveis ataques entre os principais candidatos e pela crescente radicalização na polarização PT x PSDB, que domina as disputas presidenciais há 20 anos.
Se no primeiro turno Marina foi alvo tanto de Dilma como de Aécio por supostos riscos que suas propostas trariam às pessoas, por suas contradições ou por suas origens petistas, no segundo a artilharia foi concentrada sobre corrupção, contra Dilma, e na gestão em Minas Gerais e no suposto risco de perdas de conquistas sociais, contra Aécio.
As denúncias em torno de um suposto esquema de sobrepreços de contratos da Petrobras para alimentar partidos e políticos governistas, que ocupou grande espaço do noticiário e dos ataques durante a campanha, atingiu o ápice com a publicação da última edição da revista Veja antes do pleito.
A reportagem de capa trouxe o que seria declaração do doleiro Alberto Youssef dizendo que tanto Dilma como Lula saberiam do suposto esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. Na sua propaganda na TV, a presidente rebateu a acusação e disse que a revista "excedeu todos os limites da decência e da falta de ética".
A nova denúncia, como não poderia deixar de ser, foi trazida à tona por Aécio no último debate entre os dois na TV Globo, na sexta-feira.
No debate, o tucano bateu na tecla de que para acabar com a corrupção no governo é preciso trocar o governo, enquanto Dilma martelou que quando o PSDB comandou o país, nos dois mandatos de FHC, houve grande desemprego e arrocho salarial.
A petista atacou também pontos da gestão de Aécio como governador de Minas Gerais e ainda usou o fato de ter tido mais votos que ele no Estado o primeiro turno para mostrar que o governo do tucano não fora bem-sucedido, mesmo com a propaganda dele repetindo sempre o altíssimo nível de aprovação popular de sua administração.
Se a campanha de Aécio mostrava inúmeras obras paradas e inacabadas no país, a propaganda de Dilma apontava para o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, anunciado pelo tucano como seu futuro ministro da Fazenda se for eleito, como encarnação de todos os riscos para as conquistas sociais.

FRASES DE EFEITO

Mas a campanha não foi feita só de ataques. Os candidatos apresentaram inúmeras propostas.
Dilma falou em ampliar o programa Mais Médicos com o Mais Especialidades e prometeu que não mexerá nos direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa".
Aécio, por sua vez, repetiu inúmeras vezes a palavra previsibilidade, geralmente de forma bem pausada, quando tratava dos temas econômicos. E prometeu, com sua vitória, "libertar" o país do PT.
Mas talvez a frase mais marcante desta eleição seja aquela pronunciada por Campos na véspera do acidente que lhe tirou a vida. "Não vamos desistir do Brasil."

sábado, 25 de outubro de 2014

Aécio Neves e família são ameaçados de morte, Polícia Federal investiga o caso

O candidato do PSDB, Aécio Neves, denunciou a Polícia Federal, neste sábado, que ele e sua família estão sendo alvo de ameaças de morte nas redes sociais. Em nota divulgada agora à noite, a coligação do candidato informou que, durante a tarde, após confirmada a visita do senador a São João del Rei, pessoas do campo político contrário à sua candidatura presidencial passaram a divulgar as mensagens. Um dos autores que pregam “morte aos Neves”, segundo investigações preliminares, seria um professor da Universidade Federal de São João Del Rei.
“É lamentável o clima de intolerância estimulado pela campanha adversária, baseada em mentiras e calúnias, que levou a essa situação de agressividade jamais vista na democracia brasileira” diz a nota.
Informa ainda que a Polícia Federal, que já se encontrava na cidade para investigar o uso da estrutura física da Universidade Federal de São João Del Rei para divulgar material calunioso contra o senador, irá apurar também essas ameaças, a pedido da assessoria jurídica da coligação, que pleiteia a apuração da relação entre os autores das ameaças e os interesses políticos defendidos. O GLOBO

Camilo Santana tem 49% das intenções de voto; Eunício Oliveira, 44%; diz Ibope

A menos de 24 horas para o segundo turno das eleições 2014, os candidatados Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB) aparecem tecnicamente empatados na última pesquisa Ibope para governador do Estado.
De acordo com o levantamento divulgado neste sábado (25), o candidato petista aparece com 49% dos votos totais, e o candidato do PMDB, com 44%. Os brancos e nulos chegam a 5%, e os indecisos contabilizam 2%.
Votos válidos
No total de votos válidos, Camilo Santana aparece com 52%, e Eunício Oliveira, com 48%. 
A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Já o grau de confiança chega a 95%.
O levantamento foi encomendado pela TV Verdes Mares. O instituto ouviu 1.204 eleitores em 60 municípios cearenses, entre os dias 23 e 25 de outubro. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará sob o número 00035/2014. Diário do Nordeste

Fortaleza continua na série C

A agonia de 1.799 dias se prolongará por ao menos mais um ano. O Fortaleza tentou, pressionou e buscou a vitória, mas esbarrou no sistema defensivo do Macaé e teve o sonho de subir para a Série B do Campeonato Brasileiro mais uma vez adiado. Diante de mais de 60 mil pessoas no Castelão, o Tricolor empatou por 1 a 1 com o time carioca, neste sábado (25), pelo jogo de volta das quartas de final da Série C, e foi eliminado.
Com três atacantes e casa cheia, o time de Marcelo Chamusca teve maior posse de bola e mais presença no campo de ataque, mas poucas chances reais de gol - bastava uma vitória simples pelo acesso. No final do primeiro tempo, o volante Juba marcou para o Macaé e complicou a vida do Leão. Na etapa final, o Fortaleza pressionou ainda mais e conseguiu empatar comWaldison, mas não alcançou o placar necessário para se classificar.
Rebaixado em 2009, o Tricolor bateu na trave mais uma vez. Após as quedas ainda na primeira fase em 2010 e 2013 e o quase rebaixamento em 2011, o time do Pici volta a ser eliminado nas quartas de final - a fase decisiva para subir para a Série B -, assim como em 2012, diante do Oeste. Fora da Série C, o Leão só voltará a jogar no próximo ano.
O Macaé, por sua vez, consegue o acesso após também fracassar três vezes no mata-mata em quatro anos. O time carioca usou o empate sem gols no jogo de ida a seu favor no Castelão e se postou bem na defesa, contendo as investidas do Fortaleza. Classificado, a equipe do técnicoJosué Teixeira enfrentará CRB ou Madureira na semifinal da Terceira Divisão, nos dias 2 e 9 de novembro. 

Aécio abre quatro pontos de vantagem e consolida liderança a um dia da eleição

Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre os dias 24 e 25 de outubro mostra a consolidação da liderança do candidato do PSDB, Aécio Neves, a um dia das eleições. Segundo o levantamento que entrevistou dois mil eleitores de 24 Estados, Aécio soma 52,1% dos votos válidos, contra 47,9% da presidenta Dilma Rousseff. A diferença é de 4,2 pontos percentuais, o equivalente a 5,8 milhões de eleitores. Se for considerado o número total de votos, Aécio aparece com 45,7% e Dilma com 42%.  
Em se tratando da véspera do dia da eleição, é uma vantagem que praticamente decide a disputa em favor do tucano, que, em franca ascensão, tem atraído o maior número de eleitores indecisos nesta reta final. Esse movimento passou a ficar mais evidente na esteira das denúncias de corrupção que associam a presidenta Dilma ao escândalo da Petrobrás e depois do debate da TV Globo, realizado na sexta-feira.
A pesquisa realizada em cinco regiões do País e em 136 municípios ainda revela que o índice de rejeição à candidatura da petista Dilma Rousseff permanece bastante elevado – 42,5% dos eleitores afirmaram que não votariam na presidenta de forma alguma. A rejeição a Aécio é de 35,3%. A taxa de rejeição, segundo Ricardo Guedes, diretor do instituto, indica a capacidade de crescimento dos candidatos. Quanto maior a rejeição, menor a possibilidade de ascensão.   

PESQUISA ISTOÉ/SENSUS
Realização – Sensus
Registro na Justiça Eleitoral
BR-01193/2014
Entrevistas – 2000, em cinco regiões, 24 Estados e 136 municípios do País
Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural
Campo – Entre 24 e 25 de outubro
Margem de erro - +/- 2,2%, Confiança = 95%