segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PMDB já acena para composição na Câmara com Aécio

Integrante da chapa da presidente Dilma Rousseff (PT) e considerado como fiel da balança para a composição de uma maioria no Congresso, o PMDB já sinaliza para uma composição na Câmara com o PSDB, num eventual governo do candidato Aécio Neves. "Não vejo dificuldade nenhuma de se posicionar em apoio a um futuro governo Aécio", afirmou ao Estado o líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), reeleito no último dia 5 de outubro. O primeiro sinal nesse sentido será dado nesta segunda-feira, 13, quando a bancada deve se reunir em Brasília para discutir se tomará alguma posição oficial neste segundo turno da corrida presidencial, entre Aécio e a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT). Ao contrário da direção nacional da legenda, presidida por Michel Temer, vice da petista, a opção que deve prevalecer é a da neutralidade. "A bancada está literalmente dividida e por isso não tenho que me posicionar. Eu almejo continuar como líder e, se eu quero isso, tenho que satisfazer a bancada", ressaltou o deputado.

 Segundo ele, a divisão da bancada reflete a divisão do PMDB nacional. Cotado para a disputa pela presidência da Câmara em 2015, posto cuja posição do presidente eleito no dia 26 deverá ser determinante, Cunha evita se posicionar individualmente sobre a corrida presidencial. Mas afirma que Aécio representa mais o desejo de mudança da população. "O que vai decidir é que existe um desejo de mudança e esse desejo tem sido expressado pelos números do Aécio, que representa a rejeição a ela. Tem que levar em conta que quem é Dilma, já votou na Dilma, ou seja, ela agrega muito pouco para o segundo turno. Agora, qualquer mudança se dará no debate". Segundo Cunha, se Dilma for reeleita, a posição do partido terá de ser avaliada. "Não deixamos de integrar a base do governo, mas optamos pela independência. Tanto que não indicamos nomes para substituir ministros. Essa nossa postura vai ter que ser conversada porque é uma decisão inclusive de quem vota na Dilma", ressaltou. Um eventual apoio do PMDB ampliaria a base parlamentar de Aécio, que vem crescendo com os apoios que tem recebido nos últimos dias. Somando-se a coligação de Aécio com os peemedebistas e os partidos que declararam apoio ao tucano nos últimos dias, como os da coligação presidencial da candidata derrotada Marina Silva (PSB, PPS, PPL, PRP, PHS e PLS), o PV de Eduardo Jorge e o PSC de Pastor Everaldo, ela chegaria a 232 dos 513 deputados. Sua coligação elegeu 138 deputados.

domingo, 12 de outubro de 2014

Dilma minimiza apoio de Marina a Aécio

Silva (PSB) à campanha do seu adversário Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial.“Vários seguidores da outra candidatura, da Marina, vieram para a minha campanha. Por exemplo, o governador Ricardo Coutinho [governador da Paraíba], que no primeiro turno estava com a Marina. Várias outras pessoas de outros partidos".

Dilma comentou ainda que não acredita na tese da transferência automática de votos porque cada eleitor tem o seu voto e é preciso respeitar sua autonomia.“Eu acho que essa proximidade é compreensível. Ela tem proximidade maior com o programa econômico do Aécio e tem menos proximidade, de fato, com o programa social do meu governo e do governo do presidente Lula. Eu não credito que haja uma transferência automática de votos pra ninguém. Por que eu não acredito nisso? Porque eu acredito na democracia. A democracia é um regime que está baseado em vários pilares, mas tem dois que ela está baseada: todos nós somos iguais perante a lei. Uma pessoa um voto. O voto não é de ninguém. É de quem vai lá na urna e registra o voto. O voto não é de propriedade e nem minha nem de qualquer candidato”.

Leia na íntegra o discurso de Marina Silva


Ao ler o documento de apoio, Marina comparou Aécio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). "Ao final da presidência de Fernando Henrique Cardoso [1995-2002], a sociedade brasileira demonstrou que queria a alternância de poder, mas não a perda da estabilidade econômica. E isso foi inequivocamente acatado pelo então candidato da oposição, Lula, num reconhecimento do mérito de seu antecessor", leu a ex-senadora, que foi ministra do Meio-Ambiente no governo petista.
"Agora, novamente, temos um momento em que a alternância de poder fará bem ao Brasil (...) Aécio retoma o fio da meada virtuoso e corretamente manifesta-se na forma de um compromisso forte, a exemplo de Lula em 2002, que assumiu compromissos com a manutenção do Plano Real, abrindo diálogo com os setores produtivos", declarou.

Leia a íntegra do documento lido por Marina:
'Ontem, em Recife, o candidato Aécio Neves apresentou o documento 'Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável'.
Quero, de início, deixar claro que entendo esse documento como uma carta compromisso com os brasileiros, com a nação.
Rejeito qualquer interpretação de que seja dirigida a mim, em busca de apoio.
Seria um amesquinhamento dos propósitos manifestados por Aécio  imaginar que eles se dirigem a uma pessoa e não aos cidadãos e cidadãs brasileiros.
E seria um equívoco absoluto e uma ofensa imaginar que me tomo por detentora de poderes que são do povo ou que poderia vir a ser individualmente  destinatária de  promessas ou compromissos.
Os compromissos explicitados e assinados por Aécio têm como única destinatária a nação e a ela deve ser dada satisfação sobre seu cumprimento.
E é apenas nessa condição que os avaliei para orientar minha posição neste segundo turno das eleições presidenciais.
Estamos vivendo nestas eleições uma experiência intensa dos desafios da política.
Para mim eles começaram há um ano, quando fiz com Eduardo Campos a aliança que nos trouxe até aqui.
Pela primeira vez, a coligação de partidos se dava exclusivamente por meio de um programa, colocando as soluções para o país acima dos interesses específicos de cada um.
Em curto espaço de tempo, e sofrendo os ataques destrutivos de uma política patrimonialista, atrasada e movida por projetos de poder pelo poder, mantivemos nosso rumo, amadurecemos, fizemos a nova política na prática.
Os partidos de nossa aliança tomaram suas decisões e as anunciaram.
Hoje estou diante de minha decisão como cidadã e como parte do debate que está estabelecido na sociedade brasileira.
Me posicionarei.
Prefiro ser criticada lutando por aquilo que acredito ser o melhor para o Brasil, do que me tornar prisioneira do labirinto da defesa do meu interesse próprio, onde todos os caminhos e portas que percorresse e passasse, só me levariam ao abismo de meus interesses pessoais.
A política para mim não pode ser apenas, como diz Bauman, a arte de prometer as mesmas coisas.
Parodiando-o, eu digo que não pode ser a arte de fazer as mesmas coisas.
Ou seja, as velhas alianças pragmáticas, desqualificadas, sem o suporte de um programa a partir do qual dialogar com a nação.
Vejo no documento assinado por Aécio mais um elo no encadeamento de momentos históricos que fizeram bem ao Brasil e construíram a plataforma sobre a qual nos erguemos nas últimas décadas.
Ao final da presidência de Fernando Henrique Cardoso, a sociedade brasileira demonstrou que queria a alternância de poder, mas não a perda da estabilidade econômica.
E isso foi inequivocamente acatado pelo então candidato da oposição, Lula, num reconhecimento do mérito de seu antecessor e  de que precisaria dessas conquistas para levar adiante o seu projeto de governo.
Agora, novamente, temos um momento em que a alternância de poder fará bem ao Brasil, e o que precisa ser reafirmado é o caminho dos avanços sociais, mas com gestão competente do Estado e com estabilidade econômica, agora abalada com a volta da inflação e a insegurança trazida pelo desmantelamento de importantes instituições públicas.
Aécio retoma o fio da meada virtuoso e corretamente manifesta-se na forma de um compromisso forte, a exemplo de Lula em 2002, que assumiu compromissos com a manutenção do Plano Real, abrindo diálogo com os setores produtivos.
Doze anos depois, temos um passo adiante, uma segunda carta aos brasileiros, intitulada: 'Juntos pela democracia, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável'.
Destaco os compromissos que me parecem cruciais na carta de Aécio:
  • O respeito aos valores democráticos, a ampliação dos espaços de exercício da democracia e o resgate das instituições de Estado.
  • A valorização da diversidade sociocultural brasileira e o combate a toda forma de discriminação.
  • A reforma política, a começar pelo fim da reeleição para cargos executivos, que tem sido fonte de corrupção e mau uso das instituições de Estado.
  • Sermos capazes de entender que, no mundo atual, a ampliação da participação popular no processo deliberativo, através da utilização das redes sociais, de conselhos e das audiências públicas sobre temas importantes, não se choca com os princípios da democracia representativa, que têm que ser preservados.
  • Compromissos sociais avançados com a Educação, a Saúde, a Reforma Agrária.
  • Prevenção frente a vulnerabilidade da juventude, rejeitando a prevalência da ótica da punição.
  • Lei para o Bolsa Família, transformando-o em programa de Estado.
  • Compromissos socioambientais de desmatamento zero, políticas corretas de Unidades de Conservação, trato adequado da questão energética, com diversificação de fontes e geração distribuída.
  • Inédita determinação de preparar o país para enfrentar as mudanças climáticas e fazer a transição para uma economia de baixo carbono, assumindo protagonismo global nessa área.
  • Manutenção das conquistas e compromisso de assegurar os direitos indígenas, de comunidades quilombolas e outras populações tradicionais. Manutenção da prerrogativa do Poder Executivo na demarcação de Terras indígenas.
  • Compromissos com as bases constitucionais da federação, fortalecendo estados e municípios e colocando o desenvolvimento regional como eixo central da discussão do Pacto Federativo.
Finalmente, destaco e apoio o apelo à união do Brasil e à busca de consenso para construir uma sociedade mais justa, democrática, decente e sustentável.
Entendo que os compromissos assumidos por Aécio são a base sobre a qual o pais pode dialogar de maneira saudável sobre seu presente e seu futuro.
É preciso, e faço um apelo enfático nesse sentido, que saiamos do território da política destrutiva para conseguir ver com clareza os temas estratégicos para o desenvolvimento do país e com tranquilidade para debatê-los tendo como horizonte o bem comum.
Não podemos mais continuar apostando no ódio, na calúnia e na desconstrução de pessoas e propostas apenas pela disputa de poder que dividem o Brasil.
O preço a pagar por isso é muito caro: é a estagnação do Brasil, com a retirada da ética das relações políticas.
É a substituição da diversidade pelo estigma, é a substituição da identidade nacional pela identidade partidária raivosa e vingativa.
É ferir de morte a democracia.
Chegou  o momento de interromper esse caminho suicida e apostar, mais uma vez, na alternância de poder sob a batuta da sociedade, dos interesses do país e do bem comum.
É com esse sentimento que, tendo em vista os compromissos assumidos por Aécio Neves,  declaro meu voto e meu apoio neste segundo turno.
Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos.
Faço esta declaração como cidadã brasileira independente que continuará livre e coerentemente, suas lutas e batalhas no caminho que escolheu.
Não estou com isso fazendo nenhum acordo ou aliança para governar.
O que me move é minha consciência e assumo a responsabilidade pelas minhas escolhas.

Marina oficializa apoio ao candidato Aécio Neves no segundo turno

Em coletiva realizada na manhã deste domingo (12), a ex-candidata Marina Silva anunciou o seu apoio à candidatura do tucano Aécio Neves. O pronunciamento acontece um dia após o mineiro ter acatado, em parte, em carta publicada às exigências que Marina ditava. 


A ex-candidata afirmou que as gestões de Fernando Henrique e de Lula trouxeram benefícios para o País, com o primeiro trazendo a estabilidade econômica e o segundo a inclusão social. Para Marina, isso se deve à gestões diferentes. "Vivemos em um momento em que a alternância de poder vai fazer bem ao Brasil", disse ao anunciar seu apoio à candidatura de Aécio Neves.  "Votarei ao Aécio e o apoarei", pontuou Marina.

Entre as promessas do tucano para obter o apoio de Marina, está a adoção de uma política ambiental sustentável, a priorização do ensino integral no país e a criação de um fundo para tentar solucionar os conflitos entre índios e produtores rurais. O tucano também reiterou o compromisso de que irá trabalhar para que o Congresso Nacional aprove o fim da reeleição para cargos executivos, uma "fonte de corrupção", segundo Marina Silva em seu pronunciamento deste domingo. Aécio, entretanto, não acatou a exigência de Marina quanto à redução da maioridade penal
Marina Silva foi derrotada nas eleições do primeiro turno deste ano, tendo 22% dos votos.
Em seu pronunciamento, Marina elogiou os efeitos do Bolsa Família e defendeu que o programa de governo petista fosse transformado em lei para ser assegurado a garantia do benefício nas sucessões presidenciais.


A ex-candidata também fez um apelo para que a discussão acerca da sucessão presidencial aconteça de forma pacífica, não em "território da política destrutiva". "Precisamos ver com clareza os tema estratégicos para do país para o bem comum", disse.

Assista o pronunciamento:

Veja qual foi o candidato a deputado federal mais votado em cada cidade do Ceará


Abaiara: Genecias Noronha (SD) 48,24%
Acarape: Domingos Neto (Pros) 29,07%
Acaraú: Aníbal Gomes (PMDB) 47,97%
Acopiara: Paulo Henrique Lustosa (PP) 31,15%
Aiuaba: Genecias Noronha (SD) 47,22%
Alcântaras: Moses Rodrigues (PPS) 45,61%
Altaneira: Genecias Noronha (SD) 42,96%
Alto Santo: Genecias Noronha (SD) 36,65%
Amontada: José Airton (PT) 39,45%
Antonina do Norte: André Figueiredo (PDT) 46,93%
Apuiarés: André Figueiredo (PDT) 31,52%
Aquiraz: Aníbal Gomes (PMDB) 29,66%
Aracati: André Figueiredo (PDT) 23,36%
Aracoiaba: Danilo Forte (PMDB) 27,76%
Ararendá: Nenem do Cazuza (Pros) 35,07%
Araripe: José Airton (PT) 32,63%
Aratuba: André Figueiredo (PDT) 24,54%
Arneiroz: Genecias Noronha (SD) 45,71%
Assaré: Raimundo Matos (PSDB) 29,54%
Aurora: Odorico Monteiro (PT) 19,66%
Baixio: André Figueiredo (PDT) 27,94%
Banabuiú: Danilo Forte (PMDB) 29,38%
Barbalha: José Guimarães (PT) 28,70%
Barreira: Mauro Benevides (PMDB): 33,73%
Barro: André Figueiredo (PDT) 21,90%
Barroquinha: José Airton (PT) 42,64%
Baturité: Eudes Xavier (PT) 21,81%
Beberibe: Balman (Pros) 16,99%
Bela Cruz: Aníbal (PMDB) 32,32%
Boa Viagem: Domingos Neto (Pros) 25,98%
Brejo Santo: Balman (Pros) 49,93%
Camocim: Leônidas Cristino (Pros) 27,54%
Campos Sales: Moses Rodrigues (PPS) 54,78%
Canindé: Gorete Pereira (PR) 14,11%
Capistrano: André Figueiredo (PDT) 45,92%
Caridade: Genecias Noronha (SD) 27,81%
Cariré: Aníbal (PMDB) 59,06%
Caririaçu: José Guimarães (PT) 26,07%
Cariús: Gorete Pereira (PR) 38,55%
Carnaubal: José Guimarães (PT) 41,54%
Cascavel: Macedo (PSL) 24,85%
Catarina: Odorico Monteiro (PT) 44,15%
Catunda: Leônidas Cristino (Pros) 32,93%
Caucaia: Danilo Forte (PMDB) 13,90%
Cedro: Aníbal (PMDB) 30,52%
Chaval: Vicente Arruda (Pros) 41,55%
Choró: José Guimarães (PT) 18,17%
Chorozinho: Genecias Noronha (SD) 25,47%
Coreaú: Leônidas Cristino (Pros) 24%
Crateús: Gorete Pereira (PR) 16,77%
Crato: Arnon Bezerra (PTB) 24,88%
Croatá: Genecias Noronha (SD) 37,52%
Cruz: Aníbal (PMDB) 42,39%
Deputado Irapuan Pinheiro: Raimundo Matos (PSDB) 51,49%
Ererê: José Guimarães (PT) 30,35%
Eusébio: Balman (Pros) 25,09%
Farias Brito: Chico Lopes (PCdoB) 41,50%
Forquilha: Leônidas Cristino (Pros) 29,35%
Fortim: José Guimarães (PT) 34,97%
Frecheirinha: Arnon Bezerra (PTB) 41,12%
General Sampaio: Balman (Pros) 37,98%
Graça: Nenem do Cazuza (Pros) 42,49%
Granja: Vicente Arruda (Pros) 54,43%
Granjeiro: Gorete Pereira (PR) 39,55%
Groaíras: Moses Rodrigues (PPS) 33,23%
Guaiúba: Mauro Benevides (PMDB) 22,65%
Guaraciaba do Norte: Aníbal (PMDB) 27,97%
Guaramiranga: Gorete Pereira (PR) 35,82%
Hidrolândia: Genecias Noronha (SD) 28,32%
Horizonte: Gorete Pereira (PR) 16,24%
Ibaretama: Genecias Noronha (SD) 25,38%
Ibiapina: Gorete Pereira (PR) 20,75%
Ibicuitinga: Adail Carneiro (PHS) 32,91%
Icapuí: José Airton (PT) 47,62%
Icó: Domingos Neto (Pros) 35,24%
Iguatu: Aníbal (PMDB) 34,35%
Independência: Domingos Neto (Pros) 25,13%
Ipaporanga: José Guimarães (PT) 47,89%
Ipaumirim: Genecias Noronha (SD) 31,47%
Ipu: Domingos Neto (Pros) 24,78%
Ipueiras: Nenem do Cazuza (Pros) 50,89%
Iracema: Mauro Benevides (PMDB) 39,62%
Irauçuba: Danilo Forte (PMDB) 49,74%
Itaiçaba: André Figueiredo (PDT) 25,39%
Itaitinga: Gorete Pereira (PR) 20,64%
Itapajé: Danilo Forte (PMDB) 49,94%
Itapipoca: José Guimarães (PT) 18,99%
Itapiúna: André Figueiredo (PDT) 26,65%
Itarema: Aníbal (PMDB) 28,60%
Itatira: Nenem do Cazuza (Pros) 43,24%
Jaguaretama: Danilo Forte (PMDB) 23,32%
Jaguaribara: Paulo Henrique Lustosa (PP) 33,84%
Jaguaribe: Danilo Forte (PMDB) 23,71%
Jaguaruana: José Guimarães (PT) 26,73%
Jardim: José Guimarães (PT) 30,22%
Jati: Balman (Pros) 56,02%
Jijoca de Jericoacoara: Aníbal (PMDB) 29,22%
Juazeiro do Norte: Normando (PSL) 24,67%
Jucás: Balman (Pros) 37,32%
Lavras da Mangabeira: Balman (Pros) 23,99%
Limoeiro do Norte: Ariosto Holanda (Pros) 37,42%
Madalena: Gorete Pereira (PR) 16,61%
Maracanaú: Gorete Pereira (PR) 15,23%
Maranguape: Raimundo Matos (PSDB) 22,09%
Marco: Aníbal (PMDB) 41,78%
Martinópole: Danilo Forte (PMDB) 38,24%
Massapê: Leônidas Cristino (Pros) 26,63%
Mauriti: José Guimarães (PT) 50,88%
Meruoca: Leônidas Cristino (Pros) 27,51%
Milagres: Mário Feitoza (PMDB) 37,95%
Milhã: Danilo Forte (PMDB) 21,32%
Miraíma: Aníbal (PMDB) 27,76%
Missão Velha: José Guimarães (PT) 34,90%
Mombaça: Genecias Noronha (SD) 43,15%
Monsenhor Tabosa: Genecias Noronha (SD) 39,33%
Morada Nova: Adail Carneiro (PHS) 24,68%
Moraújo: Leonidas Cristino (Pros) 34,59%
Morrinhos: Domingos Neto (Pros) 26,52%
Mucambo: Moses Rodrigues (PPS) 42,34%
Mulungu: Gorete Pereira (PR) 32,84%
Nova Olinda: Arnon Bezerra (PTB) 27,75%
Nova Russas: Nenem do Cazuza (Pros) 36,67%
Novo Oriente: Domingos Neto (Pros) 32,37%
Ocara: José Guimarães (PT) 40,90%
Orós: Domingos Neto (Pros) 41,61%
Pacajus: José Guimarães (PT) 13,40%
Pacatuba: Domingos Neto (Pros) 10,96%
Pacoti: Odorico (PT) 19,67%
Pacujá: Arnon Bezerra (PTB) 38,44%
Palhano: José Guimarães (PT) 24,91%
Palmácia: Odorico Monteiro (PT) 18,30%
Paracuru: Inácio Arruda (PCdoB) 19,34%
Paraipaba: Macedo (PSL) 20,96%
Parambu: Genecias Noronha (SD) 76,32%
Paramoti: José Guimarães (PT) 21,49%
Pedra Branca: Domingos Neto (Pros) 37,45%
Penaforte: Arnon Bezerra (PTB) 57,76%
Pentecoste: José Airton (PT) 22,73%
Pereiro: Mauro Benevides (PMDB) 45,16%
Pindoretama: José Airton (PT) 23,14%
Piquet Carneiro: Danilo Forte (PMDB) 54,59%
Pires Ferreira: Leônidas Cristino (Pros) 57,29%
Poranga: Nenem do Cazuza (Pros) 47,83%
Porteiras: Arnon Bezerra (PTB) 43,03%
Potengi: Chico Lopes (PCdoB) 34,78%
Potiretama: Aníbal (PMDB) 40,43%
Quiterianópolis: Genecias Noronha (SD) 49,32%
Quixadá: Odorico Monteiro (PT) 29,84%
Quixelô: José Airton (PT) 27,25%
Quixeramobim: Genecias Noronha (SD) 31,23%
Quixeré: Danilo Forte (PMDB) 32,58%
Redenção: Domingos Neto (Pros) 16,21%
Reriutaba: Odorico Monteiro (PT) 40,30%
Russas: Adail Carneiro (PHS) 35,25%
Saboeiro: Aníbal (PMDB) 34,41%
Salitre: José Airton (PT) 51,60%
Santa Quitéria: José Guimarães (PT) 23,24%
Santana do Acaraú: Aníbal (PMDB) 26,69%
Santana do Cariri: Domingos Neto (Pros) 33,32%
São Benedito: Aníbal (PMDB) 27,85%
São Gonçalo do Amarante: Almircy Pinto (PSD) 26,65%
São João do Jaguaribe: Ariosto Holanda (Pros) 63,41%
São Luís do Curu: Danilo Forte (PMDB) 16,65%
Senador Pompeu: José Guimarães (PT) 33,58%
Senador Sá: Aníbal (PMDB) 37,63%
Sobral: Moses Rodrigues (PPS) 32,21%
Solonópole: Danilo Forte (PMDB) 34,14%
Tabuleiro do Norte: Ariosto Holanda (Pros) 28,19%
Tamboril: Nenem do Cazuza (Pros) 32,44%
Tarrafas: José Guimarães (PT) 34,76%
Tauá: Domingos Neto (Pros) 52,50%
Tejuçuoca: Danilo Forte (PMDB) 49,50%
Tianguá: Balman (Pros) 25,58%
Trairi: Aníbal (PMDB) 12,93%
Tururu: Anibal (PMDB) 28,80%
Ubajara: Anibal (PMDB) 18,12%
Umari: José Guimarães (PT) 42,16%
Umirim: Danilo Forte (PMDB) 38,60%
Uruburetama: Domingos Neto (Pros) 23,36%
Uruoca: Gorete Pereira (PR) 40,29%
Varjota: Danilo Forte (PMDB) 58,53%
Várzea Alegre: Domingos Neto (Pros) 31,48%
Viçosa do Ceará: Anibal (PMDB) 34,72%

Veja qual foi o candidato a deputado estadual mais votado em cada cidade do Ceará


Abaiara: Aderlania Noronha (SD) 35,79%
Acarape: Tin Gomes (PHS) 44,14%
Acaraú: Duquinha (Pros) 40,74%
Acopiara: Dr. Sarto (Pros) 32,08%
Aiuaba: Audic Mota (PMDB) 32,12%
Alcântaras: Sergio Aguiar (Pros) 30,72%
Altaneira: Julio Cesar (PTN) 27,36%
Alto Santo: Antonio Granja (Pros): 43,44%
Amontada: Dr. Sarto (Pros) 34,90%
Antonina do Norte: Sineval Roque (Pros) 32,85%
Apuiarés: Roberto Mesquita (PV) 25,32%
Aquiraz: Fernando Hugo (Pros) 18,16%
Aracati: Evandro Leitão (PDT) 13,10%
Aracoiaba: Thiago Campelo (SD) 35,52%
Ararendá: Moises Braz (PT) 40,47%
Araripe: Agenor Ribeiro (PSDC) 34,87%
Aratuba: Agenor Neto (PMDB) 22,72%
Arneiroz: Aderlania Noronha (SD) 49,84%
Assaré: Julio Cesar (PTN) 20,33%
Aurora: Danniel Oliveira (PMDB) 27,39%
Baixio: Lais Nunes (Pros) 43,30%
Banabuiú: Waltinho de Banaduiu (PHS) 18,47%
Barbalha: Sineval Roque (Pros) 12,52%
Barreira: Bruno Gonçalves (PEN) 32,93%
Barro: Joaquim Noronha (PP) 29,76%
Barroquinha: Gony Arruda (PSD) 41,55%
Baturité: Elmano (PT) 14,41%
Beberibe: Bruno Gonçalves (PEN) 16,40%
Bela Cruz: Duquinha (Pros) 26,42%
Boa Viagem: Aderlania Noronha (SD) 17,99%
Brejo Santo: Welington Landim (Pros) 63,65%
Camocim: Sergio Aguiar (Pros) 45,09%
Campos Sales: Sineval Roque (Pros) 8,80%
Canindé: Alemão (PP) 23,45%
Capistrano: Evandro Leitão (PDT) 21,24%
Caridade: João Jaime (DEM) 23,18%
Cariré: Ivo Gomes (Pros) 54,33%
Caririaçu: Welington Landim (Pros) 24,08%
Cariús: Nizo Costa (PSDC) 31,89%
Carnaubal: Duquinha (Pros) 38,20%
Cascavel: Zezinho Albuquerque (Pros) 17,25%
Catarina: Danniel Oliveira (PMDB) 33,40%
Catunda: Carlomano Marques (PMDB) 23,46%
Caucaia: Naumi Amorim (PSL) 17,65%
Cedro: Odilon Aguiar (Pros) 28,44%
Chaval: Roberio Monteiro (Pros) 45,72%
Choró: Rachel Marques (PT) 22,13%
Chorozinho: Bruno Gonçalves (PEN) 24,48%
Coreaú: Ivo Gomes (Pros) 22,34%
Crateús: Carlos Felipe (PCdoB) 43,92%
Crato: Zé Ailton Brasil (PP) 19,01%
Croatá: Gony Arruda (PSD) 41,62%
Cruz: Sergio Aguiar (Pros) 24,77%
Deputado Irapuan Pinheiro: Antonio Granja (Pros) 43,16%
Ererê: Antonio Granja (Pros) 37,50%
Eusébio: Bruno Gonçalves (PEN) 52,06%
Farias Brito: Sineval Roque (Pros) 30,66%
Forquilha: Moises Braz (PT) 34,36%
Fortim: Zezinho Albuquerque (Pros) 36,09%
Frecheirinha: Gony Arruda (PSD) 42,91%
General Sampaio: Eliene Brasileiro (Pros) 51,29%
Graça: Zezinho Albuquerque (Pros) 45,11%
Granja: Gony Arruda (PSD) 28,72%
Granjeiro: Fernanda Pessoa (PR) 28,72%
Groaíras: Professor Teodoro (PSD) 23,96%
Guaiúba: Gony Arruda (PSD): 16,41%
Guaraciaba do Norte: Tin Gomes (PHS) 26,83%
Guaramiranga: Sergio Aguiar (Pros) 30,22%
Hidrolândia: Felipe Mota (PPS) 29,92%
Horizonte: Bruno Gonçalves (PEN) 20,87%
Ibaretama: Osmar Baquit (PSD) 24,05%
Ibiapina: Fernanda Pessoa (PR) 20,30%
Ibicuitinga: Audic Mota (PMDB) 28,84%
Icapuí: Dedé Teixeira (PT) 32,66%
Icó: Lais Nunes (Pros) 48,79%
Iguatu: Agenor Neto (PMDB) 42,69%
Independência: Odilon Aguiar (Pros) 17,53%
Ipaporanga: Jeová Mota (Pros) 45,45%
Ipaumirim: Lais Nunes (Pros) 31,20%
Ipu: Augusta Brito (PCdoB) 28,75%
Ipueiras: Jeová Mota (Pros) 39,13%
Iracema: Elmano (PT) 30,79%
Irauçuba: Osmar Baquit (PSD) 44,33%
Itaiçaba: Osmar Baquit (PSD) 24,77%
Itaitinga: Zezinho Albuquerque (Pros) 12,43%
Itapajé: Joaquim Noronha (PP) 18,08%
Itapipoca: Geraldinho Azevedo (PDT) 18,73%
Itapiúna: Thiago Campelo (SD) 11,76%
Itarema: Roberio Monteiro (Pros) 50,78%
Itatira: Zezinho Albuquerque (Pros) 44,72%
Jaguaretama: Antonio Granja (Pros) 24,18%
Jaguaribara: Antonio Granja (Pros) 55,28%
Jaguaribe: Antonio Granja (Pros) 39,10%
Jaguaruana: Antonio Granja (Pros) 19,83%
Jardim: Welington Landim (Pros) 31,14%
Jati: Welington Landim (Pros) 60,75%
Jijoca de Jericoacoara: Roberio Monteiro (Pros) 27,60%
Juazeiro do Norte: Dr. Santana (PT) 21,63%
Jucás: Agenor Neto (PMDB) 33,60%
Lavras da Mangabeira: Danniel Oliveira (PMDB) 26,36%
Limoeiro do Norte: Dilmar (SD) 35,70%
Madalena: Leonardo Araújo (PMDB) 11,18%
Maracanaú: Fernanda Pessoa (PR) 26,06%
Maranguape: George Valentim (PCdoB) 35,91%
Marco: Duquinha (Pros) 38,59%
Martinópole: Sergio Aguiar (Pros) 41,75%
Massapê: Zezinho Albuquerque (Pros) 28,41%
Mauriti: Welington Landim (Pros) 37,26%
Meruoca: Moises Braz (PT) 31,15%
Milagres: Danniel Oliveira (PMDB) 36,13%
Milhã: Leonardo Pinheiro (PSD) 37,64%
Miraíma: Roberio Monteiro (Pros) 37,91%
Missão Velha: Rachel Marques (PT) 31,42%
Mombaça: Osmar Baquit (PSD) 41,36%
Monsenhor Tabosa: Jeova Mota (Pros) 45,24%
Morada Nova: Agenor Neto (PMDB) 19,16%
Moraújo: Gony Arruda (PSD) 32,41%
Morrinhos: Roberio Monteiro (Pros) 39,13%
Mucambo: Zezinho Albuquerque (Pros) 38,42%
Mulungu: Odilon Aguiar (Pros) 25,24%
Nova Olinda: Zezinho Albuquerque (Pros) 19,29%
Nova Russas: Jeova Mota (Pros) 41,07%
Novo Oriente: Odilon Aguiar (Pros) 25,38%
Ocara: Amália (PP) 37,60%
Orós: Agenor Neto (PMDB) 32,26%
Pacajus: Leonardo Araújo (PMDB) 8,48%
Pacatuba: Carlomano Marques (PMDB) 20,33%
Pacoti: Eliene Brasileiro (Pros) 23,55%
Pacujá: Zezinho Albuquerque (Pros) 40,14%
Palhano: Moises Braz (PT) 21,77%
Palmácia: Roberto Mesquita (PV) 13,92%
Paracuru: Augusta Brito (PCdoB) 21%
Paraipaba: Dr. Sarto (Pros) 27,79%
Parambu: Aderlania Noronha (SD) 61,21%
Paramoti: Dr. Sarto (Pros) 31,48%
Pedra Branca: Danniel Oliveira (PMDB) 37,78%
Penaforte: Welington Landim (Pros) 61,21%
Pentecoste: Joaquim Noronha (PP) 20,21%
Pereiro: Lais Nunes (Pros) 42,01%
Pindoretama: Joaquim Noronha (PP) 25,36%
Piquet Carneiro: Aderlania Noronha (SD) 42,58%
Pires Ferreira: Ivo Gomes (Pros) 55,78%
Poranga: Jeova Mota (Pros) 41,89%
Porteiras: Welington Landim (Pros) 45,65%
Potengi: Dr. Sarto (Pros) 32%
Potiretama: Danniel Oliveira (PMDB) 36,69%
Quiterianópolis: Aderlania Noronha (SD) 42%
Quixadá: Rachel Marques (PT) 24,57%
Quixelô: Mirian Sobreira (Pros) 39,88%
Quixeramobim: Osmar Baquit (PSD) 16,37%
Quixeré: Aderlania Noronha (SD) 43,95%
Redenção: Joaquim Noronha (PP) 19,97%
Reriutaba: Professor Teodoro (PSD) 26,54%
Russas: Aderlania Noronha (SD) 23,42%
Saboeiro: Duquinha (Pros) 29,38%
Salitre: Agenor Ribeiro (PSDC) 59,82%
Santa Quitéria: Tomas Figueiredo (PSDB) 36,70%
Santana do Acaraú: Augusta Brito (PCdoB) 24,60%
Santana do Cariri: Danniel Oliveira (PMDB) 24,02%
São Benedito: Augusta Brito (PCdoB) 45,78%
São Gonçalo do Amarante: Bethrose (PRP) 24,96%
São João do Jaguaribe: Leonardo Pinheiro (PSD) 25,24%
São Luís do Curu: Dr. Sarto (Pros) 20,71%
Senador Pompeu: Dedé Teixeira (PT) 24,34%
Senador Sá: Sergio Aguiar (Pros) 37,88%
Sobral: Ivo Gomes (Pros) 23,90%
Solonópole: Agenor Neto (PMDB) 34,36%
Tabuleiro do Norte: Dedé Teixeira (PT) 16,40%
Tamboril: Jeova Mota (Pros) 49,69%
Tarrafas: Zé Ailton Brasil (PP) 31,85%
Tauá: Odilon Aguiar (Pros) 28,40%
Tejuçuoca: João Jaime (DEM) 31,40%
Tianguá: Gony Arruda (PSD) 13,85%
Trairi: Dr. Sarto (Pros) 11,35%
Tururu: Duquinha (Pros) 23,62%
Ubajara: Zezinho Albuquerque (Pros) 14,24%
Umari: Dr. Sarto (Pros) 34,99%
Umirim: João Jaime (DEM) 27,55%
Uruburetama: Duquinha (Pros) 15,79%
Uruoca: Sergio Aguiar (Pros) 40,27%
Varjota: Carlomano Marques (PMDB) 46,94%
Várzea Alegre: Dr. Sarto (Pros) 22,23%
Viçosa do Ceará: Zezinho Albuquerque (Pros) 32,21%

Dilmistas x Aecistas: as redes sociais da discórdia eleitoral

Ajá difícil convivência nas redes “sociais” tem beirado o insuportável para um bom número de usuários do Facebook e Whatsapp desde que o segundo turno das eleições foi anunciado. Difícil encontrar quem não tenha se intrigado, bloqueado, excluído contatos ou se decepcionado com amigos por causa de divergências na opção de voto. O pano de fundo da discórdia? A polarização entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) e o acirramento da disputa nesta fase de “tudo ou nada”. A eleição se encerra no dia 26 – a radicalização do debate, no entanto, pode até piorar.

O farmacêutico Raony Milet, 28, já perdeu dois amigos por causa de postagens no Facebook com teor político “cego”, conforme classifica. “Não estou só bloqueando, estou excluindo mesmo, e excluindo da vida”, conta. “Alguns amigos são bem petistas e eu já deixei de seguir nas redes sociais há muito tempo, mas ainda tenho contato, converso. Com os peessedebistas é que eu estou tendo aversão. É muita paixão e pouca razão”, critica Raony.

No grupo de Whatsapp do qual faz parte o dentista Ítalo Costa Montenegro, 37, o bate-papo descontraído deu lugar a embates de “torcidas” adversárias de Dilma e Aécio. Na turma de cerca de 20 eleitores majoritariamente pró-tucano, a convivência com o único “dilmista” se tornou incômoda – ao ponto de a administradora do grupo promover uma enquete para decidir se o colega deveria ser excluído da lista.

Duas pessoas saíram do grupo depois que as brigas e o festival de vídeos, fotos e notícias provocativas começaram a piorar. “Eu conheço gente que deixou de se falar nessa eleição. As pessoas estão misturando as coisas”, constata Ítalo.

A guerrilha política e a exasperação dos ânimos diante do temas que mexem com paixões existem desde que o mundo é mundo, mas, nas redes sociais, alguns ingredientes contribuem para o esgarçamento das relações. “A gente se sente mais livre pra dizer coisas on-line e emitir opiniões quando não estamos fisicamente perto do interlocutor. É mais fácil escrever e dar um clique do que se engajar em uma discussão”, observa o psicólogo Paulo Lopes, do Núcleo de Pesquisas em Psicologia e Informática, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Facebook, Whatsapp e outras redes de relacionamento expõem, ainda, outro fenômeno humano: “Quando a gente se junta em grandes grupos, tende a ficar mais hostil, a ser mais assertivos diante de quem se opõe diretamente a nós. Você polariza mais, já que está respaldado pelo apoio dos seus”, explica.

O POVO foi em busca de casos de parentes e amigos que conseguiram estabelecer regras para “evitar a fadiga” no ambiente virtual. A leitura continua na próxima página – ou clique.

Política X namoro
Não foi traição, indiferença ou falta de amor. O namoro de um estudante universitário de 22 anos, que pediu ao O POVO para não ter a identidade revelada, chegou ao fim após três anos e meio por causa de diferenças políticas. Três semanas antes do primeiro turno da eleição, eles resolveram, romper. Em parte, pelo engajamento do jovem na militância, mas também pelos atritos ideológicos entre os dois. “Além das brigas que todo relacionamento tem, passamos a brigar também por política. O desgaste foi quase total. Fiquei muito dedicado à campanha proporcional e, nas poucas conversas que tínhamos, sempre discutíamos por conta das divergências politicas”, conta o estudante. “Defendo um plano voltado para o social e ele não percebe isso como prioritário num governo. Além disso, teve a polarização PT x PSDB, que desta vez pesou. Acho absurdo uma pessoa votar em alguém que é a favor da redução da maioridade penal, e ele votou”.

O POVO

Charge do dia


Delação de doleiros não está sob sigilo, diz Justiça

O conteúdo dos interrogatórios do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, que abriram o jogo em relação ao funcionamento do esquema de propina na estatal para abastecer os caixas de PT, PMDB e PP, não está legalmente protegido por sigilo. A divulgação das informações foi classificada por Dilma Rousseff (PT) como “estranha” e “estarrecedora” e afirmou que houve vazamento para uso eleitoral.
Sem citar Dilma nominalmente, a Justiça Federal do Paraná rebateu a presidente por meio de nota oficial dizendo que as ações penais não tramitam em segredo de Justiça e por isso estão sujeitas ao princípio da publicidade. As informações são do Correio Braziliense.

Renan reeleito presidente do Senado? Pode desistir

Senadores do PMDB avaliam que a notória ligação com o presidente da Transpetro pode ameaçar Renan Calheiros na disputa pela presidência da Casa em 2015.
A informação é de Bernardo Mello Franco, na sua coluna deste domingo, na Folha de S.Paulo.
O presidente da estatal Sérgio Machado nega envolvimento em desvios.
Diz ainda o colunista que adversários esperam que Renan seja emparedado pela "ala ética" da sigla, principalmente se Aécio Neves (PSDB) for eleito.

Pedido de seguro-desemprego será requerido pela internet em 2015

A partir de abril do próximo ano, os donos de empresas terão de usar um aplicativo chamado "Empregador Web" no Portal Mais Emprego para fazer o pedido de seguro-desemprego e de comunicação de dispensa de seus funcionários. Segundo o governo, os empregadores terão acesso ao Empregador Web no Portal Mais Emprego no endereço eletrônico http://maisemprego.mte.gov.br. A mudança havia sido acordada durante reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) na quarta-feira (8). "O uso do Empregador Web no Portal Mais Emprego permite o preenchimento do Requerimento de Seguro-Desemprego/Comunicação de Dispensa, de forma individual ou coletiva, mediante arquivo de dados. Os formulários Requerimento de Seguro-Desemprego/Comunicação de Dispensa (guias verde e marrom) impressos em gráficas serão aceitos na rede de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego até o dia 31 de março de 2015", diz o ministério. A obrigatoriedade foi publicada no "Diário Oficial" da União desta sexta-feira (10). Informações do G1.