quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Eunício rebate crítica de Camilo

O candidato do PMDB ao Governo, Eunício Oliveira, rebateu a acusação do adversário Camilo Santana (PT) de que o senador “mente covardemente”, dita domingo pelo petista em carreata por Fortaleza. 

“Não ataquei covardemente. Eu não fiz com que os bens dele (Camilo) ficassem indisponíveis. Ataque covarde eles que estão fazendo, com montagem de revista, montagem de jornais, dizendo que não acredito em Deus, dizendo que eu humilhei as pessoas do Interior. Eu sou do Interior, sou filho de agricultor, tenho muito orgulho de ser interiorano”, disse Eunício.

“Eu quero olhar no olho dele e quero que ele (Camilo) diga na televisão, no debate, onde ele quiser, se ele não tem os bens indisponíveis e se ele não responde a processo”, desafiou Eunício.

Ebola mata em 70% dos casos, anuncia OMS

O índice de mortalidade do ebola chega a ser de 70% dos casos, conforme anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS) desta terça-feira (14). "Considerando o grupo de pessoas que sabemos que estão doentes e cujo estado conhecemos, encontramos 70% de mortalidade" na Libéria, Serra Leoa e Guiné, afirmou o subdiretor-geral da OMS, Bruce Aylward. Com base em hipóteses, Aylward prevê que o número de novos casos de pessoas infectadas pode ultrapassar dos mil por semana atuais para entre 5 mil e 10 mil semanais no início de dezembro. "Há três ou quatro semanas estamos tendo mil casos semanais", disse. Os últimos levantamentos relacionados à epidemia registraram 8.914 pessoas infectadas com o vírus, com 4.447 mortes. Informações da AFP.

Governo regulamenta adicional de periculosidade para motoboys

O Diário Oficial da União traz nesta terça-feira (14) portaria que regulamenta atividades perigosas em motocicleta e gera o direito a 30% de adicional. O Ministério do Trabalho e Emprego lembra que o adicional de periculosidade corresponde a 30% do salário do empregado, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. O direito passa a ser garantido a partir desta data. De acordo com a portaria, são consideradas perigosas as atividades laborais com o uso de motocicleta ou motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas. A norma esclarece ainda as situações em que não são consideradas perigosas: a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no percurso da residência para o local de trabalho, as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam Carteira Nacional de Habilitação para conduzi-los, as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados. Informações da Agência Brasil.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

MPE quer tropas federais na segurança do 2º turno da eleição no Ceará

A Procuradoria Regional Eleitoral do Ceará (PRE-CE) pediu ontem envio de tropas da Força Nacional de Segurança para garantir a normalidade do 2º turno das eleições na Região Metropolitana de Fortaleza. Segundo a PRE-CE, a medida é necessária diante de denúncias de Cid Gomes (Pros) da existência de “milícias” na Polícia Militar do Estado e do acirramento entre o grupo do governador e aliados do vereador Capitão Wagner (PR) na corporação.Segundo a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), a decisão foi tomada pela PRE-CE em diálogo com a presidente da Corte, Iracema do Vale. O pedido será protocolado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo TRE-CE, que irá notificar o Governo do Estado questionando sobre a real necessidade de ajuda federal. Caso o governador concorde, a Corte deve reforçar o pedido de tropas.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Pesquisa eleitoral para o Ceará

A empresa IBOPE Inteligência Pesquisa e Consultoria LTDA registrou, neste sábado, 11, seu contrato junto à TV Verdes Mares para a realização de mais uma pesquisa eleitoral no Ceará. Os questionários, que registram a preferência dos eleitores para o governo, serão aplicados entre este sábado (11) e a próxima quinta-feira (16). A previsão é a de que o resultado seja divulgado já no último dia do levantamento.

Ibope e Datafolha registram novas pesquisas

Ibope e Datafolha registraram novas pesquisas sobre a corrida presidencial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A data prevista para a divulgação pelos dois institutos é o dia 15 de outubro.
O Ibope já está nas ruas para novo levantamento encomendado pela TV Globo. Além de avaliar as intenções de voto para a Presidência da República no segundo turno, a pesquisa também trará informações sobre a rejeição dos candidatos e a avaliação do atual governo. Serão entrevistados 3.010 eleitores. O protocolo do levantamento é BR-01097/2014.
O Datafolha vai às ruas nesta terça-feira, 14, e na quarta-feira 15, para um levantamento nacional encomendado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo. Segundo o registro no TSE, serão entrevistados 9.260 eleitores. O protocolo do levantamento é BR-01098/2014.

Saiba como foi a propaganda de Dilma e Aécio no rádio nesta segunda-feira,13

A propaganda do PT no rádio na manhã desta segunda-feira (13) usou a construção do aeroporto de Cláudio (MG) para atacar a gestão do candidato Aécio Neves (PSDB) no Estado, governado por ele entre 2003 e 2010. A campanha da presidente Dilma Rousseff vem destacando nos horários eleitorais a vitória petista em Minas como tentativa de desqualificar o tucano. Já Aécio destacou a declaração de apoio de Marina Silva (PSB) à sua candidatura.
A propaganda petista desta segunda começou com os locutores enumerando dados negativos sobre a gestão de Aécio que explicariam a derrota tucana no primeiro turno. Entre os dados narrados, a campanha diz que o tucano prometeu 14 aeroportos mas só construiu dois. "Um deles o Brasil já sabe. Foi construído em uma fazenda particular, em terras da família dele. Tá explicado porque Aécio perdeu o jogo em casa", diz o locutor.
De acordo com a apuração do primeiro turno, Dilma recebeu 43,4% dos votos válidos em Minas e Aécio, 39,7%. O candidato tucano ao governo, Pimenta da Veiga, perdeu para o petista Fernando Pimentel. "Dilma venceu até em Minas Gerais. Aécio perdeu e não conseguiu eleger seu candidato a governador. Por que o povo de lá não votou nele?", questionavam os locutores no programa de Dilma.
Na sexta-feira (10) a pedido da coligação tucana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu uma inserção usada pela campanha petista que dizia que o tucano gastou "milhões do dinheiro do mineiro" para "caçar e pescar". O trecho não foi repetido nesta manhã.
A pista, que custou quase R$ 14 milhões ao governo estadual, fica em uma área que pertenceu ao tio-avô de Aécio, Múcio Tolentino. O local foi desapropriado, mas Tolentino questiona o valor na Justiça e a pista não foi homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). 
O caso foi revelado em julho pela Folha de S.Paulo. Na ocasião, Aécio defendeu a legalidade da obra e disse que a pista fazia parte de um programa estadual. Ele não falou se havia ou não usado o aeroporto em viagens próprias.
Na série de ataques ao tucano, o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga, escolhido pelo tucano para ser ministro da Fazenda caso seja eleito, também voltou a ser alvo. "Quando ele foi presidente do Banco Central o Brasil quebrou três vezes", afirmaram os locutores. 
O horário eleitoral petista dedicou ainda os 30 segundos finais para veicular uma paródia do hino de Minas: "Oh Minas Gerais, oh Minas Gerais, quem conhece Aécio não vota jamais, oh Minas Gerais".
AÉCIO NEVES - Já o programa do PSDB repetiu trechos apresentados no horário eleitoral exibido na TV, desse domingo, 12. Depois de destacar pesquisas de intenção de voto, o tucano dedicou praticamente todo o programa para falar sobre o apoio recebido da família do ex-governador Eduardo Campos e da ex-ministra Marina Silva, candidata derrotada do PSB. Marina anunciou o apoio nesse domingo, 12.
Na propaganda, Aécio diz ao eleitor que ela não pediu cargos nem ministérios, mas sim que ele levasse adiante propostas em comum de ambas as candidaturas, como o fim da reeleição e a escola em tempo integral. "Olha a Marina chegando, olha o Brasil se unindo você também é bem vindo", diz o jingle apresentado na propaganda. Ao fim do programa, o comentarista político Cesar Reis critica o PT por separar a população "entre Norte, Sul, Nordeste, Sudeste, ricos, pobres". Estadão

Renata Campos a toda poderosa

Tão logo Aécio saiu da visita a Renata Campos, sábado passado, a viúva do ex-governador Eduardo Campos ligou para Marina. Ontem, 24 horas depois, veio o anúncio oficial do engajamento da ex-senadora à campanha do tucano. Renata tem um grande poder de convencimento, mas não se envolve efetivamente na campanha.

Agenda dos candidatos à Presidência da República

Dilma Rousseff (PT)Agenda não divulgada
Aécio Neves (PSDB)Curitiba
12h15 – Ato político na Expo Unimed – Universidade Positivo (Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Sousa 5.300, Campo Comprido). Haverá entrevista coletiva na chegada ao local.
13h45 – Visita à sede nacional da Pastoral da Criança (Rua Jacarezinho, 1.691, Mercês)

PMDB já acena para composição na Câmara com Aécio

Integrante da chapa da presidente Dilma Rousseff (PT) e considerado como fiel da balança para a composição de uma maioria no Congresso, o PMDB já sinaliza para uma composição na Câmara com o PSDB, num eventual governo do candidato Aécio Neves. "Não vejo dificuldade nenhuma de se posicionar em apoio a um futuro governo Aécio", afirmou ao Estado o líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), reeleito no último dia 5 de outubro. O primeiro sinal nesse sentido será dado nesta segunda-feira, 13, quando a bancada deve se reunir em Brasília para discutir se tomará alguma posição oficial neste segundo turno da corrida presidencial, entre Aécio e a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT). Ao contrário da direção nacional da legenda, presidida por Michel Temer, vice da petista, a opção que deve prevalecer é a da neutralidade. "A bancada está literalmente dividida e por isso não tenho que me posicionar. Eu almejo continuar como líder e, se eu quero isso, tenho que satisfazer a bancada", ressaltou o deputado.

 Segundo ele, a divisão da bancada reflete a divisão do PMDB nacional. Cotado para a disputa pela presidência da Câmara em 2015, posto cuja posição do presidente eleito no dia 26 deverá ser determinante, Cunha evita se posicionar individualmente sobre a corrida presidencial. Mas afirma que Aécio representa mais o desejo de mudança da população. "O que vai decidir é que existe um desejo de mudança e esse desejo tem sido expressado pelos números do Aécio, que representa a rejeição a ela. Tem que levar em conta que quem é Dilma, já votou na Dilma, ou seja, ela agrega muito pouco para o segundo turno. Agora, qualquer mudança se dará no debate". Segundo Cunha, se Dilma for reeleita, a posição do partido terá de ser avaliada. "Não deixamos de integrar a base do governo, mas optamos pela independência. Tanto que não indicamos nomes para substituir ministros. Essa nossa postura vai ter que ser conversada porque é uma decisão inclusive de quem vota na Dilma", ressaltou. Um eventual apoio do PMDB ampliaria a base parlamentar de Aécio, que vem crescendo com os apoios que tem recebido nos últimos dias. Somando-se a coligação de Aécio com os peemedebistas e os partidos que declararam apoio ao tucano nos últimos dias, como os da coligação presidencial da candidata derrotada Marina Silva (PSB, PPS, PPL, PRP, PHS e PLS), o PV de Eduardo Jorge e o PSC de Pastor Everaldo, ela chegaria a 232 dos 513 deputados. Sua coligação elegeu 138 deputados.

domingo, 12 de outubro de 2014

Dilma minimiza apoio de Marina a Aécio

Silva (PSB) à campanha do seu adversário Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial.“Vários seguidores da outra candidatura, da Marina, vieram para a minha campanha. Por exemplo, o governador Ricardo Coutinho [governador da Paraíba], que no primeiro turno estava com a Marina. Várias outras pessoas de outros partidos".

Dilma comentou ainda que não acredita na tese da transferência automática de votos porque cada eleitor tem o seu voto e é preciso respeitar sua autonomia.“Eu acho que essa proximidade é compreensível. Ela tem proximidade maior com o programa econômico do Aécio e tem menos proximidade, de fato, com o programa social do meu governo e do governo do presidente Lula. Eu não credito que haja uma transferência automática de votos pra ninguém. Por que eu não acredito nisso? Porque eu acredito na democracia. A democracia é um regime que está baseado em vários pilares, mas tem dois que ela está baseada: todos nós somos iguais perante a lei. Uma pessoa um voto. O voto não é de ninguém. É de quem vai lá na urna e registra o voto. O voto não é de propriedade e nem minha nem de qualquer candidato”.

Leia na íntegra o discurso de Marina Silva


Ao ler o documento de apoio, Marina comparou Aécio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). "Ao final da presidência de Fernando Henrique Cardoso [1995-2002], a sociedade brasileira demonstrou que queria a alternância de poder, mas não a perda da estabilidade econômica. E isso foi inequivocamente acatado pelo então candidato da oposição, Lula, num reconhecimento do mérito de seu antecessor", leu a ex-senadora, que foi ministra do Meio-Ambiente no governo petista.
"Agora, novamente, temos um momento em que a alternância de poder fará bem ao Brasil (...) Aécio retoma o fio da meada virtuoso e corretamente manifesta-se na forma de um compromisso forte, a exemplo de Lula em 2002, que assumiu compromissos com a manutenção do Plano Real, abrindo diálogo com os setores produtivos", declarou.

Leia a íntegra do documento lido por Marina:
'Ontem, em Recife, o candidato Aécio Neves apresentou o documento 'Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável'.
Quero, de início, deixar claro que entendo esse documento como uma carta compromisso com os brasileiros, com a nação.
Rejeito qualquer interpretação de que seja dirigida a mim, em busca de apoio.
Seria um amesquinhamento dos propósitos manifestados por Aécio  imaginar que eles se dirigem a uma pessoa e não aos cidadãos e cidadãs brasileiros.
E seria um equívoco absoluto e uma ofensa imaginar que me tomo por detentora de poderes que são do povo ou que poderia vir a ser individualmente  destinatária de  promessas ou compromissos.
Os compromissos explicitados e assinados por Aécio têm como única destinatária a nação e a ela deve ser dada satisfação sobre seu cumprimento.
E é apenas nessa condição que os avaliei para orientar minha posição neste segundo turno das eleições presidenciais.
Estamos vivendo nestas eleições uma experiência intensa dos desafios da política.
Para mim eles começaram há um ano, quando fiz com Eduardo Campos a aliança que nos trouxe até aqui.
Pela primeira vez, a coligação de partidos se dava exclusivamente por meio de um programa, colocando as soluções para o país acima dos interesses específicos de cada um.
Em curto espaço de tempo, e sofrendo os ataques destrutivos de uma política patrimonialista, atrasada e movida por projetos de poder pelo poder, mantivemos nosso rumo, amadurecemos, fizemos a nova política na prática.
Os partidos de nossa aliança tomaram suas decisões e as anunciaram.
Hoje estou diante de minha decisão como cidadã e como parte do debate que está estabelecido na sociedade brasileira.
Me posicionarei.
Prefiro ser criticada lutando por aquilo que acredito ser o melhor para o Brasil, do que me tornar prisioneira do labirinto da defesa do meu interesse próprio, onde todos os caminhos e portas que percorresse e passasse, só me levariam ao abismo de meus interesses pessoais.
A política para mim não pode ser apenas, como diz Bauman, a arte de prometer as mesmas coisas.
Parodiando-o, eu digo que não pode ser a arte de fazer as mesmas coisas.
Ou seja, as velhas alianças pragmáticas, desqualificadas, sem o suporte de um programa a partir do qual dialogar com a nação.
Vejo no documento assinado por Aécio mais um elo no encadeamento de momentos históricos que fizeram bem ao Brasil e construíram a plataforma sobre a qual nos erguemos nas últimas décadas.
Ao final da presidência de Fernando Henrique Cardoso, a sociedade brasileira demonstrou que queria a alternância de poder, mas não a perda da estabilidade econômica.
E isso foi inequivocamente acatado pelo então candidato da oposição, Lula, num reconhecimento do mérito de seu antecessor e  de que precisaria dessas conquistas para levar adiante o seu projeto de governo.
Agora, novamente, temos um momento em que a alternância de poder fará bem ao Brasil, e o que precisa ser reafirmado é o caminho dos avanços sociais, mas com gestão competente do Estado e com estabilidade econômica, agora abalada com a volta da inflação e a insegurança trazida pelo desmantelamento de importantes instituições públicas.
Aécio retoma o fio da meada virtuoso e corretamente manifesta-se na forma de um compromisso forte, a exemplo de Lula em 2002, que assumiu compromissos com a manutenção do Plano Real, abrindo diálogo com os setores produtivos.
Doze anos depois, temos um passo adiante, uma segunda carta aos brasileiros, intitulada: 'Juntos pela democracia, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável'.
Destaco os compromissos que me parecem cruciais na carta de Aécio:
  • O respeito aos valores democráticos, a ampliação dos espaços de exercício da democracia e o resgate das instituições de Estado.
  • A valorização da diversidade sociocultural brasileira e o combate a toda forma de discriminação.
  • A reforma política, a começar pelo fim da reeleição para cargos executivos, que tem sido fonte de corrupção e mau uso das instituições de Estado.
  • Sermos capazes de entender que, no mundo atual, a ampliação da participação popular no processo deliberativo, através da utilização das redes sociais, de conselhos e das audiências públicas sobre temas importantes, não se choca com os princípios da democracia representativa, que têm que ser preservados.
  • Compromissos sociais avançados com a Educação, a Saúde, a Reforma Agrária.
  • Prevenção frente a vulnerabilidade da juventude, rejeitando a prevalência da ótica da punição.
  • Lei para o Bolsa Família, transformando-o em programa de Estado.
  • Compromissos socioambientais de desmatamento zero, políticas corretas de Unidades de Conservação, trato adequado da questão energética, com diversificação de fontes e geração distribuída.
  • Inédita determinação de preparar o país para enfrentar as mudanças climáticas e fazer a transição para uma economia de baixo carbono, assumindo protagonismo global nessa área.
  • Manutenção das conquistas e compromisso de assegurar os direitos indígenas, de comunidades quilombolas e outras populações tradicionais. Manutenção da prerrogativa do Poder Executivo na demarcação de Terras indígenas.
  • Compromissos com as bases constitucionais da federação, fortalecendo estados e municípios e colocando o desenvolvimento regional como eixo central da discussão do Pacto Federativo.
Finalmente, destaco e apoio o apelo à união do Brasil e à busca de consenso para construir uma sociedade mais justa, democrática, decente e sustentável.
Entendo que os compromissos assumidos por Aécio são a base sobre a qual o pais pode dialogar de maneira saudável sobre seu presente e seu futuro.
É preciso, e faço um apelo enfático nesse sentido, que saiamos do território da política destrutiva para conseguir ver com clareza os temas estratégicos para o desenvolvimento do país e com tranquilidade para debatê-los tendo como horizonte o bem comum.
Não podemos mais continuar apostando no ódio, na calúnia e na desconstrução de pessoas e propostas apenas pela disputa de poder que dividem o Brasil.
O preço a pagar por isso é muito caro: é a estagnação do Brasil, com a retirada da ética das relações políticas.
É a substituição da diversidade pelo estigma, é a substituição da identidade nacional pela identidade partidária raivosa e vingativa.
É ferir de morte a democracia.
Chegou  o momento de interromper esse caminho suicida e apostar, mais uma vez, na alternância de poder sob a batuta da sociedade, dos interesses do país e do bem comum.
É com esse sentimento que, tendo em vista os compromissos assumidos por Aécio Neves,  declaro meu voto e meu apoio neste segundo turno.
Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos.
Faço esta declaração como cidadã brasileira independente que continuará livre e coerentemente, suas lutas e batalhas no caminho que escolheu.
Não estou com isso fazendo nenhum acordo ou aliança para governar.
O que me move é minha consciência e assumo a responsabilidade pelas minhas escolhas.