sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Veja as datas e emissoras que farão debates com Aécio Neves e Dilma Rousseff


O bom desempenho de Aécio Neves (PSBD) na corrida presidencial fez com que o tucano desbancasse Marina Silva (PSB) e chegasse ao segundo turno, ao lado de Dilma Rousseff (PT), com votação bem mais expressiva do que a apontada pelos institutos de pesquisa durante todo o primeiro turno.

O cenário de acirramento que se delineou neste segundo momento, com as pesquisas de intenções de voto apontando empate técnico e apresentando o peessedebista na dianteira da concorrência pelo Palácio do Planalto, faz com que os debates entre os presidenciáveis desempenhem papel ainda mais decisivo na escolha do eleitor. 

A rodada de debates televisivos já está definida. O  primeiro embate acontece na próxima terça-feira (14) e, como de costume, será promovido pela Band. O segundo, marcado para a quinta, 16, sairá da parceria entre  SBT, UOL, Folha  de S. Paulo e rádio Jovem Pan.
Na contagem regressiva para o segundo turno acontecem os dois últimos confrontos diretos entre Aécio e Dilma. No dia 19, faltando uma semana para as eleições, acontece o encontro realizado pela Record; e na quinta-feira, 23, ou na sexta, 24, a rede Globo encerrará, novamente, o ciclo de debates. 
Vale ressaltar que na segunda, 21, e na terça, 22, Dilma Rousseff e Aécio Neves irão participar das tradicionais sabatinas no Jornal Nacional, também da TV Globo.

 AGENDA
14/10 (ter): Band;
16/10 (qui): SBT, UOL, Folha de S. Paulo e rádio Jovem Pan;
19/10 (dom): Record;
23 ou 24/10 (qui ou sex): Globo;
21 e 22/10 (ter e qua): sabatina no Jornal Nacional (Rede Globo).


* Com informações do jornal Diário de S. Paulo.

Dilma e Aécio sem planos de governo para o Brasil ?

A política brasileira alcançou a tal nível de desfaçatez que os dois candidatos que chegaram ao segundo turno não se preocuparam, até aqui, em apresentar um programa de Governo. No âmbito nacional, deu-se o mesmo comportamento. Sob pressão das circunstâncias, Aécio Neves ainda chegou a apresentar um arremedo de programa no apagar das luzes do primeiro turno. Dilma Rousseff, nem isso. 
Entre os concorrentes mais relevantes, a candidata Marina Silva foi a única que apresentou um programa de Governo com começo, meio e fim. Ironicamente, foi abatida em pleno voo com a munição cedida pelo que estava escrito em seu projeto. Com o texto mal finalizado, a candidata acabou tendo que mudar algumas das ideias expostas. Fato que foi explorado pelos rivais.
Dessa forma, ficou fortalecido o argumento cínico daqueles que defendem não apresentar nenhum plano de Governo para não cair em contradições ou gerar polêmicas. Ou seja, o melhor é não ter nenhum plano e não ficar preso a nenhuma ideia escrita. É a lógica do absurdo: evita-se ter qualquer projeto para se evitar as críticas dos adversários.
Em vez dos partidos, do pensamento vanguardista e corajoso que estimula as mudanças profundas, prevalece a mediocridade. A primeira atitude de um candidato costuma ser contratar uma pesquisa para saber “o que o povo quer” ouvir. É evidente que o pensamento médio é dotado de obviedades. Então, na campanha, os candidatos, com suas falas inodoras, só emitem platitudes e lugares comuns.
Os marqueteiros substituíram os partidos, as ideias, os projetos de futuro. Tudo é ensaiado somente para as câmeras das TVs. Não há pensamentos originais. Estes estão proibidos, se é que algum dos candidatos os têm. Afinal, podem gerar insatisfação em um ou outro grupo de eleitores mesmo que sejam capazes de conquistar outro tanto.
Sem um programa de Governo bem elaborado e detalhado, o vencedor chega ao poder sem estar amarrado a nenhum compromisso. Tudo o que falou na campanha fica para trás. As falas eleitorais são como gases que rapidamente se dissipam. Essa má educação cívica precisa ser duramente combatida pelos cidadãos.
Editorial/O Povo

"Chegou a hora da verdade", avisa Eunício Oliveira

O candidato da coligação "Ceará de Todos" ao Governo, Eunício 15, reuniu-se, na noite desta quinta-feira, 9, com lideranças políticas e militantes de todas as regiões do Estado. Cerca de cinco mil pessoas lotaram a Tenda da Democracia do Comitê Central em Fortaleza nessa que foi a primeira edição do movimento "Vamos Juntos Ceará" no segundo turno eleitoral.
 
Eunício conclamou os militantes a colorir novamente as ruas do Ceará de verde, conseguirem mais um voto e a ficarem vigilantes para impedir o que aconteceu no primeiro turno, quando o Ceará foi o Estado brasileiro com mais casos de crimes eleitorais no dia do pleito.
 
Eunício 15 pediu a seus aliados e eleitores para não terem medo nem cederem às pressões da candidatura governista. E para que a população avalie bem os dois candidatos. 
 
"Chegou a hora da verdade. Chegou a hora do cara a cara. Vamos ver quem tem as mãos limpas. Vamos ver quem é gestor e quem é impostor. Vamos saber quem é quem. Eu não tenho chefe. O lado de lá tem um preposto que vai obedecer ordem. O lado de cá tem administradores experientes", comparou.
 
O fato de 52% do eleitorado cearense ter votado em candidatos de oposição ao atual Governo foi lembrado por Eunício 15 como um sinal claro de que a população defende a mudança, e não a continuidade de uma administração onde uma pessoa é assassinada a cada duas horas.
 
"Imaginaram que iam tomar as eleições na compra descarada de voto. Ameaçaram as pessoas, montaram festa, contrataram banda. Mas não venceram. Eu tinha 16 anos e ia pras ruas combater a ditadura. Hoje, na democracia, quem insulta os estudantes é a ditadura de uma família (os Ferreira Gomes). Mas essa arrogância vai receber o troco nas urnas de novo. A nossa candidatura é a candidatura dos cearenses livres e libertários."
 
Roberto Pessoa, candidato a vice-governador, destacou que os cearenses mostraram nas urnas o desejo por mudança principalmente nas áreas da segurança, saúde, educação e convivência com a seca. Ele destacou que Eunício é um homem vitorioso na família, nos negócios e na política. “Eunício tem tudo nas mãos para dar um salto de qualidade no Governo, como Tasso deu na década de 80.”
 
Capitão Wagner (PR), eleito este ano o deputado estadual mais votado da história do Ceará, convocou todos a fazerem de Eunício o próximo governador. “O povo quer projetos, planejamento e um Estado mais seguro. Dia 26 vamos celebrar a vitória e em 2015 teremos um Ceará melhor”, ressaltou.
 
O cantor Wesley Safadão também participou do encontro. O artista explicou que fez questão de afirmar seu voto porque é cearense e acredita em Eunício, destacando que está mais motivado em defender o candidato do 15 neste segundo turno. “Estamos juntos nessa caminhada. Contem com a minha força e a minha disposição.”
 
Deputado federal eleito pelo PR, Cabo Sabino lembrou que é só o povo querer para mudar o Ceará. Na opinião dele, o Estado necessita de um governador que olhe para as pessoas, sente e dialogue. “Quem escolhe é o povo. Temos a consciência que o melhor para o Ceará é Eunício.”
 
Para o deputado estadual Danniel Oliveira (PMDB), neste segundo turno é importante continuar levantando a bandeira de um Ceará mais justo e mais humano, onde as pessoas são valorizadas e não apenas as grandes obras.
 
O ex-governador Lúcio Alcântara (PR) avaliou ser esse o momento de união em defesa da eleição de Eunício ao Governo do Estado, entendendo que a reação de todos é de luta, trabalho e entusiasmo. “Temos no coração a esperança de fazermos um novo Ceará e o povo quer Eunício governador.”
 
O evento uniu representantes de várias regiões do Estado, através de municípios como Sobral, Mombaça, Juazeiro do Norte, Alto Santo, Milhã, Solonópole, Chorozinho, Pindoretama, Pereiro, Pacajus, Pacoti, Itarema, Maranguape e Mauriti.
 
O "Vamos Juntos" é um movimento da coligação "Ceará de Todos" para colher da sociedade civil sugestões ao Plano de Governo de Eunício. Vários segmentos já foram ouvidos pelo candidato e membros da coordenação de campanha do peemedebista.

Senado tem até dia 28 para votar MP que reestrutura carreira de policiais


A Medida Provisória (MP) 650/2014, que concede reajustes de 15,8% a agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal foi aprovada pela Câmara dos Deputados na terça-feira (7) e chegou nesta quarta-feira (8) ao Senado. Para que a MP não perca a validade, deverá ser votada pelos senadores até o dia 28 de outubro.

A medida aumentou também os salários de peritos federais agrários, reajustando a tabela da gratificação de desempenho de atividade (Gdapa). Para isso alterou as leis que tratam dessas carreiras (9.266/1996, 10.550/2002 e 11.358/2006).

Pelo texto aprovado pelos deputados, o subsídio para esses cargos, reajustado em junho deste ano, passa, no início da carreira (3ª classe), de R$ 7.514,33 para R$ 8.416,05 e, no fim da carreira, para R$ 13.304,57. A partir de janeiro de 2015, a remuneração inicial passará a ser de R$ 8.702,20 e, ao final da carreira, de R$ 13.753,93.

Os reajustes, entretanto, estão condicionados à aprovação de projeto de créditos adicionais (PLN 5/2014), que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em vigor (Lei 12.919/2013).
Reestruturação

Além de alterar as remunerações, a MP atualiza a legislação, passando a classificar os cargos de agente, escrivão e papiloscopista como categorias de nível superior. Na prática, os concursos públicos para as três carreiras já exigem nível superior desde 1996.

Por fim, a MP elimina as idades mínima, de 21 anos, e máxima, de 30 (nível médio) e de 35 anos (superior), para prestar concurso para a Polícia Federal, que será realizado nas modalidades de provas ou de provas e título.

* Com informações da Agência Câmara

Áudio traz íntegra do depoimento de Paulo Roberto Costa à justiça


O ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso em regime domiciliar no Rio, afirmou na quarta-feira (8), em depoimento à Justiça Federal do Paraná, que parte da propina cobrada de fornecedores da estatal era direcionada para atender a PT, PMDB e PP e foi usada na campanha eleitoral de 2010. Já é público o áudio no qual Costa diz ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, que as diretorias comandadas pelos três partidos recolhiam propinas de 3% de todos os contratos. O ex-dirigente explicou como funcionava a divisão da propina entre as legendas partidárias.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou nota na qual diz repudiar "com veemência e indignação" as declarações "caluniosas" de Paulo Roberto Costa. Na nota, Falcão diz que o PT "desmente a totalidade das ilações de que o partido teria recebido repasses financeiros originados de contratos com a Petrobras". Segundo Falcão, o partido estuda a adoção de medidas judiciais.

As assessorias de PP e PMDB informaram que os partidos não vão se manifestar enquanto não tiverem acesso aos autos do processo judicial. O doleiro Alberto Youssef, que foi detido pela Operação Lava Jato, da PF, também deu depoimento à Justiça quarta-feira (8). Ele disse que o ex-presidente Lula teve de ceder à pressão de agentes políticos para nomear Paulo Roberto Costa. A assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente da República não comentará o conteúdo do áudio de Alberto Youssef, em razão de o processo estar na Justiça. A Petrobras afirmou em nota que é reconhecida pelas autoridades como "vítima" no caso.



PROPINA

Segundo o ex-diretor, o PT recolhia para o seu caixa 100% da propina obtida em contratos das diretorias que a sigla administrava, como, por exemplo, as de Serviços, Gás e Energia e Exploração e Produção. No depoimento desta quarta, Costa contou que, se o contrato era de uma diretoria que pertencia ao PP, o PT ficava com dois terços do valor e o restante era repassado para a legenda aliada.

"Olha, em relação à Diretoria de Serviços [comandada por Renato Duque], todos sabiam que 2%, dos 3% [cobrados de propina], eram para atender ao PT, através da Diretoria de Serviços. Outras diretorias, como Gás e Energia e Exploração e Produção, também eram PT. [...] O comentário é que, neste caso, os 3% ficavam diretamente para o PT porque eram diretorias indicadas PT com PT", declarou Costa à Justiça Federal.

Costa também afirmou ao juiz federal que o PMDB, que costumava indicar o diretor da área internacional da Petrobras, também obtinha uma parte do rateio da propina. Ele, no entanto, não detalhou qual o percentual que ficava com os peemedebistas. "A diretoria internacional tinha indicação do PMDB. Então, tinha recursos que eram repassados para o PMDB, na Diretoria Internacional", afirmou.

Paulo Roberto Costa integrou a diretoria da Petrobras entre 2004 e 2012, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ele foi preso em março pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sob a acusação de integrar a quadrilha comandada pelo doleiro Alberto Youssef. Após fazer acordo de delação premiada com a Justiça, Costa foi autorizado a ficar em prisão domiciliar.



Durante o relato à Justiça Federal, Costa disse que foi indicado para a Diretoria de Refino e Abastecimento pelo Partido Progressista (PP). Segundo ele, o antigo líder da bancada do PP na Câmara José Janene – um dos réus do processo do mensalão –, teve influência na sua escolha para o cargo. Janene morreu, em 2010, antes de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. Paulo Roberto Costa explicou ao juiz federal que, até 2008, era Janene quem operava a fatia da propina que cabia ao PP. Segundo ele, a legenda ficava com um terço do valor dos contratos fechados pela diretoria de Refino e Abastecimento, que ele comandava. Os outros dois terços, relatou o ex-dirigente, eram repassados ao PT. Após a morte de Janene, Youssef passou a operar a propina do PP, informou Costa.


Da cota do PP, detalhou o ex-diretor, 60% eram repassados para a direção do partido, 20% eram usados para emitir notas fiscais e outros 20% eram divididos entre ele e Janene. "Eu recebia em espécie, no shopping ou no escritório, depois que eu abri a consultoria."

COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA
Ao longo do depoimento de uma hora e meia, Paulo Roberto Costa explicou com detalhes como funcionava o esquema de corrupção instalado na Petrobras. Segundo o ex-diretor, a operação teve início em 2006, quando, segundo ele, se formou um cartel entre grandes empreiteiras para prestação de serviços à Petrobras e para obras de infraestrutura, como a construção de hidrelétricas e aeroportos. Em seu relato à Justiça, Paulo Roberto Costa citou o nome de 13 construtoras, entre as quais Odebrecht, Camargo Côrrea, OAS, Mendes Júnior, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez. De acordo com o ex-diretor, a propina paga aos políticos e funcionários da Petrobras era bancada pela empreiteiras.

Segundo ele, PT, PMDB e PP faziam indicações para cinco cadeiras da diretoria da Petrobras: Serviços, Exploração e Produção, Gás e Energia, Refino e Abastecimento e Internacional. Os diretores apadrinhados pelos partidos, observou Costa, eram os responsáveis por negociar o percentual das propinas nos contratos assinados pela estatal com os dirigentes das construtoras. Em contrapartida, disse, as empresas asseguravam participação em contratos bilionários com a Petrobras, como a construção da Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Diante da suspeita de superfaturamento na obra, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União passaram a investigar o empreendimento.
O doleiro Alberto Youssef, operador da propina pelo PP informou ao juiz federal que quem não pagava propina, não fechava contratos. "Ela [a empreiteira] ganhava a obra. Se ela não pagasse, tinha a ingerência política e do próprio diretor, que ela não fazia a obra se ela não pagasse", disse. Do valor total do contrato assinado com as empreiteiras, segundo o relato de Costa, 3% eram superfaturados pelas próprias empresas para, posteriormente, pagar a propina aos partidos políticos.

Paulo Roberto Costa afirmou à Justiça que o dinheiro desviado da estatal chegou a abastecer campanhas eleitorais em 2010. "Na minha agenda, que foi apreendida, tem uma tabela que foi detalhada junto ao MP [Ministério Público]. E esta tabela revela valores de agentes políticos de vários partidos que foram relativos à eleição de 2010", disse o ex-diretor. O doleiro e o ex-dirigente garantiram que o esquema de corrupção se estendeu ao longo de seis ano, sendo desmontado somente no momento em que Paulo Roberto Costa foi demitido, em 2012, no segundo ano de mandato da presidente Dilma Rousseff. Conforme os relatos dos dois, após a saída de Costa da estatal, ocorreram apenas pagamentos de saldos de contratos antigos.

Os dois réus da Lava Jato não puderam citar nomes de pessoas com foro privilegiado durante os depoimentos desta quarta à Justiça de primeira instância. Eles só poderão mencionar o papel que autoridades tiveram no esquema ao Supremo Tribunal Federal.



Fonte: Com informações do G1
Publicado Por: Fábio Carvalho

E tome notícias ruins para a campanha de Dilma Rousseff

As novas revelações sobre o escândalo na Petrobras foram recebidas como "péssima notícia" na campanha de Dilma Rousseff, revela Bernardo Mello Franco, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta sexta-feira. Segundo o colunista, dirigentes admitem que o desgaste é inevitável, mas farão o possível para tentar blindar a presidente até a eleição. A ordem é reforçar o discurso de que ela não tolera a corrupção e dá autonomia à Polícia Federal para investigar. O PT também sustentará que seu tesoureiro João Vaccari Neto, citado pelos delatores, não tem ligação com a campanha e o governo.
''Ontem à noite, um ministro se dizia preparado para um cenário ainda mais adverso, com Aécio Neves (PSDB) isolado na liderança das pesquisas. Ele ainda estava pronto para ver o tucano com Marina Silva, que voltou a adiar sua adesão.''

Apoiando ou não, Marina sabe que vai apanhar muito

Ainda que decida declarar voto em Aécio Neves, Marina Silva não subirá em palanques com o candidato tucano. Nem pretende aparecer na televisão. As exigências de Marina a Aécio para apoiá-lo -- a mais drástica delas, a de que ele recue da proposta de reduzir a maioridade penal -- são vistas como forma de amenizar o desgaste que ela sofrerá por apoiar o PSDB, partido do qual foi adversária por três décadas. As informações são de Mônica Bergamo, hoje na Folha de S.Paulo. De acordo com interlocutor pessoal da candidata, -- diz a colunista -- ela sabe que não tem como sair ilesa no segundo turno: tanto apoiar o tucano quanto ficar neutra têm custo alto para a sua imagem.
Uma das péssimas recordações sobre Aécio na campanha eleitoral, para o grupo de Marina, são as declarações dele sobre conflitos rurais feitas na CNA (Confederação Nacional da Agricultura) no primeiro turno. Por isso, a candidata quer arrancar do tucano a promessa de que não modificará as regras atuais de demarcação de terras indígenas. Por escrito. "Ou algo equivalente", diz o mesmo interlocutor.

Aécio Neves estará em Pernambuco, neste sábado (11)

Os aliados do candidato do PSDB, Aécio Neves, cruzaram o mapa de votação da presidente Dilma Rousseff com o da localização dos beneficiados pelo Programa Bolsa Família. No universo de 13 milhões de famílias, que os aecistas calculam representar 26 milhões de eleitores, Dilma obteve 85% dos votos. Ou seja, quase a metade dos 43 milhões que a presidente amealhou no primeiro turno. A ordem dos tucanos é evitar que ela pegue os 15% restantes. Daí, todo o esforço dos apoiadores de Aécio em Pernambuco, onde Marina Silva ficou com um bom percentual desses eleitores.
Aécio estará sábado no Recife, ao lado da família do ex-governador Eduardo Campos e dos eleitos, o futuro governador, Paulo Câmara, o senador, Fernando Bezerra Coelho, além do senador Jarbas Vasconcelos, e do prefeito da cidade, Geraldo Julio.  (Denise Rothenburg - Correio Braziliense)

Lula e as denúncias de corrupção: 'Estou de saco cheio'

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que não aguenta mais ver o PT envolvido em denúncias de corrupção e fez um chamado à militância para “não abaixar a cabeça” diante das acusações de que o partido recebeu dinheiro ilícito da Petrobras. “Todo o ano é a mesma coisa. É sempre o mesmo cenário: eles começam a levantar as denúncias, que não precisam ser provadas.
É só insinuar que a imprensa já dá destaque. Eu quero dizer para vocês que eu já estou de saco cheio', disse em discurso. 'Daqui a pouco eles estarão investigando como nós nos portávamos dentro do ventre da nossa mãe”, prosseguiu Lula, voltando a disparar contra a imprensa, na primeira plenária do partido após o primeiro turno da eleição presidencial, no sindicato dos bancários, no Centro de São Paulo. VEJA

Sem surpresa, partido de Eymael anuncia que vai apoiar Aécio Neves no segundo turno

O PSDC confirmará, em reunião extraordinária na próxima terça-feira (14), o apoio oficial ao candidato pelo PSDB à Presidência da Republica, Aécio Neves. O partido de Eymael, eterno presidenciável nanico, elegeu dois deputados federais e nove deputados estaduais, alcançando 1.119.000 votos no Brasil. No estado de Rondônia, o candidato a governador, Expedito Junior (PSDB), tem como vice Neodi Carlos, do PSDC, na disputa para o segundo turno.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Datafolha diz que Aécio tem 46% e Dilma 44%

O candidato Aécio Neves (PSDB) aparece com 46% das intenções de voto, enquanto Dilma Rousseff (PT) tem 44% das intenções, segundo a primeira pesquisa Datafolha para a disputa presidencial do 2º turno destas eleições. Assim, os candidatos estão em empate técnico, tendo em vista que a margem de erro é de 2% para mais ou para menos. A pesquisa Ibope também mostra que os dois candidatos à Presidência estão tecnicamente empatados. 
Considerando-se apenas os votos válidos, o tucano possui 51% das intenções de voto, e a petista tem 49%. Votos nulos e branco representam 4%, enquanto 6% ainda não sabem em quem votar.  O Datafolha ouviu 2.879 eleitores em 178 municípios nesta quarta (8) e quinta-feira (9). A pesquisa tem 95% de confiança. Isso significa que de cada 100 levantamentos, 95 representam a realidade, considerando-se a margem de erro. O levantamento do Datafolha foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-01068/2014.

Segundo turno: Primeira pesquisa aponta Aécio com 54% e Dilma com 46%

A primeira pesquisa eleitoral sobre o segundo turno foi divulgada no dia 8, pela revista “Época”. De acordo com o instituto Paraná Pesquisas, contratado pela revista, Aécio Neves (PSDB) largou na frente, com 54% da intenções de votos. Se a eleição fosse hoje, Dilma receberia 41% dos votos. Não sabem ou não responderam somam 10%.Em votos válidos, Aécio tem 54%, e Dilma, 46%. Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados os candidatos, Aécio tem 45%, e Dilma, 39%.No quesito escolaridade, Dilma é a preferida dos eleitores com apenas o ensino fundamental. Ela tem 46% das intenções, ante 45% de Aécio. Entre os eleitores com ensino superior completo, Aécio lidera com 55% das intenções, e Dilma apresenta 34%. Aécio também está na frente no eleitorado feminino, com 50% das intenções de voto, ante 40% de Dilma. Entre os homens, Aécio tem 47% das preferências, para 43% de Dilma.RejeiçãoA pesquisa também avaliou a rejeição dos candidatos. Dilma Rousseff é rejeitada por 41%. Outros 32% afirmaram que não votariam em Aécio “de jeito nenhum”. Apenas 16% disseram que não rejeitam nenhum dos candidatos, e 8% não souberam ou não quiseram responder.O instituto Paraná Pesquisas entrevistou, entre os dias 6 e 8, 2.080 eleitores em 19 estados e 152 municípios. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro de 2,2% para mais ou para menos.