A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, começa nesta quarta-feira (8) um roteiro por pelo menos quatro capitais do Nordeste na campanha para o segundo turno das eleições. Dilma teve quase 60% dos votos da Região Nordeste no primeiro turno, com vitória em todos os estados, à exceção de Pernambuco, onde ficou atrás da candidata do PSB, Marina Silva. O estado é o berço político do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto, durante a campanha presidencial. A candidata petista inicia a viagem por João Pessoa, onde se reunirá na quarta (8) à noite, em ato político, com prefeitos e líderes políticos paraibanos. Na quinta-feira (9), Dilma tem agenda em Salvador, onde também se reunirá com prefeitos, líderes políticos e apoiadores de sua campanha, entre eles, o atual governador, Jaques Wagner, e o governador eleito, Rui Costa, ambos do PT. Após o encontro, a candidata participará de uma caminhada que terminará na Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, tradicional ponto turístico da capital baiana. De Salvador, Dilma seguirá para Aracaju, onde participará de ato político com apoiadores. Da capital sergipana, Dilma irá a Maceió para encontros com líderes e prefeitos que apoiam sua reeleição. Além do Nordeste, a agenda de viagens de Dilma na primeira semana de campanha do segundo turno ainda inclui idas a Belo Horizonte, na sexta-feira (10), e ao Rio Grande do Sul e a Santa Catarina no sábado (11). Informações da Agência Brasil.
“O mais grave nesse processo é a forma como as eleições são financiadas. É preciso repensar. Não tive êxito nas eleições, mas quero agradecer a todos os conterrâneos que confiaram em mim. Creio que no meu mandato consegui honrar os que estiveram conosco, defendendo as ideias que nos foram confiadas e isso me deixa muito honrado”, afirmou.
No entanto, segundo Pinheiro, é necessário haver fortalecimento dos partidos políticos. O parlamentar considera inaceitável que pessoas que não prestaram nenhum serviço ao Estado são eleitas de forma misteriosa.
As pesquisas eleitorais também foram criticadas por Pinheiro. O deputado citou o exemplo do candidato ao Senado, deputado Mauro Filho (Pros), que aparecia nas pesquisas com pouco mais de 20% das intenções e obteve 39,14% dos votos válidos. “É algo que preocupa porque isso pode mudar o rumo das eleições. É preciso ter cuidado. Se tivéssemos tido um conjunto de pesquisas que retratasse a realidade, o resultado poderia ser outro. Qual é o interesse desses institutos?”, indagou.
O deputado disse que é preciso criar mecanismo para fiscalizar o resultado das pesquisas. “Há situações como o caso da Bahia, que dava vitória ao candidato no primeiro turno e o resultado foi outro”, assinalou. De acordo com Professor Pinheiro, os institutos de pesquisa têm cometido erros seguidamente. “Isso merece uma fiscalização segura”, pontuou.







