segunda-feira, 28 de abril de 2014

ONU pede “investigação imediata” sobre a morte do coronel que admitiu torturas durante a Ditadura

A ONU pede uma “investigação imediata” sobre a morte do coronel da reserva do Exército, Paulo Malhães. Seu assassinato ocorreu na noite da quinta-feira, 24, em um suposto assalto no sítio em que morava na zona rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
A possibilidade da morte ter relação com o depoimento de Malhães na Comissão da Verdade é investigada. Em março deste ano, Malhães prestou à Comissão Estadual da Verdade do Rio depoimento em que relatava ter participado de prisões e torturas na ditadura. Disse também que foi encarregado pelo Exército de desenterrar e sumir com o corpo do ex-deputado Rubens Paiva, desaparecido em 1971.
Dias depois, à Comissão Nacional da Verdade, reafirmou ter tomado parte em torturas, mas mudou sua versão sobre o sumiço dos restos mortais de Paiva. O corpo desenterrado, segundo ele, não poderia ser identificado por estar em decomposição.
Agora, a ONU quer esclarecimentos sobre sua morte. “É necessário que haja uma investigação imediata para esclarecer os fatos em relação ao caso e aqueles responsáveis precisam ler levados à Justiça”, declarou ao Estado a porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, Ravina Shamdasani.

Renan desiste de ir contra o STF

Lideranças peemedebistas fecharam questão e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),deve desistir de recorrer ao plenário do STF contra uma CPI exclusiva da Petrobrás. Na avaliação do partido, o ônus do desgaste de questionar a decisão da ministra Rosa Weber ficaria para o PMDB, depois que o PT desistiu de apelar ao STF para tentar inviabilizar as investigações.

PR vai anunciar rompimento com Dilma

Parte da cúpula do PR anuncia na tarde de hoje que não pretende apoiar a reeleição de Dilma Rousseff. Dirigentes da sigla, capitaneados pelo líder na Câmara, Bernardo Santana (MG), dizem que a posição foi manifestada por 85% dos delegados do partido em reuniões durante o fim de semana. Outros integrantes do comando do PR, no entanto, discordam da decisão. Eles atribuem o movimento a pressões do ex-deputado Valdemar Costa Neto, preso por envolvimento no mensalão.

Dilma Rousseff convoca Cid Gomes para reunião de emergência em Brasília


A presidenta Dilma Roussef (PT) convocou para uma reunião em Brasília nesta semana o governador Cid GOmes. Segundo fontes ligadas ao Planalto, Dilma voltará a pedir que Cid apoie a candidatura do senador Eunício Oliveira (PMDB) na disputa ao Planalto. 


A conversa pode ser acompanhada por integrantes da cúpula do PT, incluindo o presidente da sigla, Rui Falcão. O objetivo da presidenta Dilma é manter todos os partidos da base unidos, e vai apresentar opções para que Cid atenda o pedido, não prejudicando sua campanha à reeleição. 
De acordo com reportagem da revista Época desta semana, o PROS está pressionando Dilma para que demita o ministro Francisco Teixeira (Integração), mas a presidenta já garantiu a vaga para o governador cearense.  Ceará News 7   

Lula diz que petistas presos no mensalão não são de sua confiança

O ex-presidente Lula afirmou que os petistas presos no mensalão não são da sua confiança. O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou por corrupção e outros crimes grandes figuras do PT como o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro Delúbio Soares e os ex-deputados José Genoino e João Paulo Cunha. Lula afirmou que o julgamento será “recontado” e que ele “teve praticamente 80% de decisão política e 20% jurídica”.
Em entrevista à rede de televisão portuguesa RTP, levada ao ar neste domingo (27), o ex-presidente interrompeu a jornalista Cristina Esteves quando ela questionou-o sobre pessoas de sua confiança que foram presas. “Não se trata de gente da minha confiança. Tem companheiros do PT presos, eu indiquei seis pessoas da Suprema Corte que julgaram e acho que cada um cumpre com seu papel”, afirmou Lula. “Não houve mensalão.”
O ex-presidente não foi acusado no processo do Supremo. “O que é importante é que quando uma pessoa é honesta e decente, elas enxergam é nos olhos. Não adianta dizer que o Lula pratica qualquer ato ilícito porque o povo me conhece”.

Chuvas em 27 cidades do Ceará

As chuvas caídas neste final de semana atingiram apenas 27 municípios. A maior precipitação aconteceu em Brejo Santo, onde choveu 86 milímetros. Também houve registro de chuvas em municípios como Miraíma (33.2mm), Santana do Acarau (32mm), Pentecoste (25mm), Coreaú (23mm), Tamboril (22mm).

Mais de R$300 milhões para os partidos políticos

Nesse nosso Brasil, além das despesas com a Copa do Mundo de 2014, a União destina, neste ano, R$ 313.494.822,00 como dotação orçamentária do Fundo Partidário. O valor será destinado e distribuído entre os 32 partidos políticos brasileiros. Um pequeno detalhe: o recurso terá livre destinação para seu uso, atendendo aos interesses internos partidários, e sem nenhuma fiscalização efetiva!

Dia 30 é o último dia para ficar em dia com o leão

Os contribuintes que ainda não acertaram as contas com o Fisco precisam correr. Termina nesta quarta-feira, 30, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Segundo o balanço mais recente da Receita Federal, cerca de 16,2 milhões de contribuintes haviam entregado o documento até as 17h da última sexta-feira, 25, o que equivale a 60% dos 27 milhões de declarações esperadas neste ano.A entrega vai até as 23h59 do dia 30. Se o contribuinte não entregar a declaração até o fim do prazo, será multado em R$ 165,74 ou 20% sobre o imposto devido, prevalecendo o maior valor.O programa gerador está disponível na página da Receita Federal na internet desde 26 de fevereiro, mas a transmissão dos formulários começou em 6 de março, assim como a liberação do aplicativo que permite o preenchimento da declaração em tablets e smartphones.

O fim da paz entre Aécio Neves e Eduardo Campos

BRASÍLIA - A lua de mel entre os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) pode estar próxima do fim. Há entre os dois adversários da presidente Dilma Rousseff um pacto de boa convivência e um acerto informal de apoio mútuo a quem chegar em um eventual segundo turno das eleições de outubro. Ambos lançaram suas pré-candidaturas nas últimas semanas, e a expectativa de lideranças dos dois partidos é que as divergências entre o pernambucano e o mineiro comecem a aparecer ao longo da campanha. As críticas, no entanto, devem ter um tom moderado, menos agressivo do que Campos e Aécio têm adotado em relação à presidente Dilma.

Apesar de dizerem, em tom de brincadeira, que podem ir os dois para o segundo turno, deixando Dilma de fora da decisão, tanto Campos quanto Aécio trabalham com a hipótese mais provável de que um deles seja eliminado na primeira etapa da corrida presidencial. Por isso, a intenção é manter um clima de "amizade moderada", com uma calculada distância para se sobressaírem com suas propostas, mas unindo forças para enfraquecer a principal rival.

- Há uma política de respeito, mas claro que ao longo da campanha os candidatos apresentarão suas diferenças nas propostas. Durante o debate, as críticas vão aflorar, mas os dois são amigos, se respeitam e investem muito no diálogo. Será uma campanha de alto nível entre os dois. A postura é mais dura com Dilma porque é natural que quem está no governo seja mais criticado - afirma o senador Rodrigo Rollemberg (DF), líder do PSB.

Do lado de Campos, haverá uma preferência por centrar as críticas aos governos tucanos passados, ao invés de personalizar ataques contra Aécio. No discurso do socialista deverão estar presentes ressalvas a processos conduzidos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como a emenda da reeleição, a forma como foram feitas as privatizações e a política energética. Para essa postura, aliados de Aécio devem responder à altura:

- Nossas diferenças são em relação ao governo Dilma. Até pouco tempo atrás Eduardo Campos participava desse governo. Já estamos fora do poder há 12 anos, não adianta levar as críticas para esse lado - adverte o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-MG), que destaca, porém, que será mantido o nível do debate. O Globo

domingo, 27 de abril de 2014

Lula volta a afirmar que não será candidato

Em entrevista à emissora portuguesa RTP veiculada neste domingo (27), o ex-presidente Lula reafirmou que não vai concorrer a cargo eletivo em 2014. "Em política, a gente nunca pode dizer não. Mas eu acho que eu já cumpri com a minha tarefa no Brasil. Eu sonhava em ser presidente porque eu queria provar que eu tinha mais competência pra governar que a elite brasileira, e provei. A Dilma é uma mulher de extrema competência. Ela vai ganhar as eleições", disse.

"Mas o Lula não é candidato, eu não vou ser candidato, querida, eu não vou ser." Questionado sobre seu futuro, o ex-presidente respondeu que continuará fazendo política mesmo sem um cargo. "Eu vou pra rua fazer campanha pra Dilma. Eu não quero cargo político. Quando meu partido queria que eu fosse candidato [para a Câmara dos Deputados] para ter 1,5 milhão de votos, eu disse: "eu não vou ser candidato, eu vou provar pro PT que eu não preciso de cargo pra ser importante'", disse Lula. "Eu quero ser importante pela minha capacidade de trabalho. Eu não preciso de cargo. Eu vou fazer política". 

Além de trabalhar como cabo eleitoral da atual presidente, Lula disse quetambém quer atuar no exterior. "Eu tenho compromisso com a minha consciência de levar para a África e a América Latina as experiências bem sucedidas do meu governo." Em relação à política econômica de sua sucessora, Lula rebateu as críticas: "Eu acho engraçado algumas revistas estrangeiras publicarem que o Brasil não está bem. Você pode comparar o Brasil com o G20. Qual país conseguiu manter a inflação na meta durante dez anos consecutivos, aumentando a renda dos trabalhadores e com pleno emprego? Em se tratando de responsabilidade fiscal e de macroeconomia não tem nenhum país melhor que o Brasil. [O milagre econômico] vai se manter e o Brasil vai continuar crescendo". 

Governo pagará passagem e hotel para servidores assistirem à Copa

Após editar decreto em Junho passado que bancava viagens para servidores para a Copa das Confederações (aqui), o Palácio do Planalto reeditou a ‘Bolsa Copa’ para funcionários do alto escalão que vão a trabalho ou em assistência de organização aos jogos da Copa da FIFA nas 12 cidades sedes. O Decreto nº 8.228 de 22 de Abril foi assinado pela presidente Dilma e pela ministra Miriam Belchior (Planejamento).
Apesar de propalar, desde a gestão do ex-presidente Lula, que evitaria gastos com o evento privado, o governo vai pagar para servidores passagens e hospedagens em hotéis nas cidades-sedes  - com majoração (aumento) de até 100% na tabela de valores estipulada pela União.
O benefício é para oficiais militares e policiais que vão atuar na segurança, mas se estende também para secretários-executivos dos ministérios e equipe escolhida por eles – é a 'Patota Futebol Clube'.
Segundo o decreto do Planalto, ‘Poderá haver subdelegação’ para 'dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas' e para os funcionários da Secretaria de Administração (que vão acompanhar a presidente em eventuais visitas aos jogos) e para os da Secretaria-Geral da Presidência, chefiada pelo ministro Gilberto Carvalho.
É fato que o governo se envolve diretamente na segurança no entorno e dentro das arenas em dias de jogos, mas nada impede que ministros e equipes beneficiados com as passagens/diárias se esbaldem em camarotes nos estádios.
Os benefícios de passagem mais hospedagem para os servidores da Copa se estenderão até dia 15 de agosto, um mês depois do término do torneio internacional.
Parágrafo único do Decreto avisa que os benefícios não se aplicam a ‘deslocamentos para os quais a administração pública disponibilize hospedagem’ ou não haja pernoite. Pelo menos oito cidades-sedes têm bases militares com alojamentos. Resta saber se a turma vai trocar os hotéis pelos Quartéis.
A majoração (aumento do valor pago) para diárias e passagens se dará em 50% para quem for para São Paulo, Curitiba e Salvador; em 75% para Belo Horizonte, Natal e Porto Alegre; e em 100% para Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Manaus, Recife e Rio. Coluna Esplanada

Neymar defende Daniel Alves após caso de racismo: "Somos todos macacos"

O atacante Neymar saiu em defesa de Daniel Alves, alvo de insulto racista durante a vitória por 3 a 2 sobre o Villarreal, neste domingo, pelo Campeonato Espanhol. Um torcedor do Submarino Amarelo atirou uma banana na direção do lateral, que comeu a fruta e cobrou o escanteio em seguida.
- Toma, bando de racistas. Somos todos macacos, e daí? - publicou o camisa 11 nas redes sociais.
Veja o vídeo do momento que Daniel come a banana jogada no campo:


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